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Pontuação
● O uso da vírgula aparece em, basicamente, dez situações:
○ 1) para separar, numa enumeração, os termos com a mesma função
sintática:
■ Ex: O rapaz comprou malas, cobertores, roupas, sapatos e
(conjunção aditiva) óculos. (E entre o último elemento e o
penúltimo, utilizamos o “e”. Ou seja, apontar/enumerar os
elementos que estão envolvidos na oração)
○ 2) para isolar determinados elementos, como aposto, vocativo, termos
repetidos:
■ Ex: Conheci a Fernanda, moça simpática e educada (usou-se o
aposto, ou seja, as características do sujeito da frase, a
Fernanda)
■ Ex: Maria, venha para a aula! (aqui utilizou-se o vocativo que
tem a função de chamamento. Ou seja, alguém está chamando
Maria para a aula. Além disso, o vocativo não tem relação
sintático com os outros termos da oração)
■ Ex: Nada, nada vai nos separar (termos repetidos que tem a
função de dar ênfase à oração, ao que se quer dizer)
○ 3) para separar nomes de lugar, em datas e endereços:
■ Ex: Brasília (lugar/local), 12 de junho de 2020 (data). É bastante
comum/utilizado em cartas ou documentos que necessitam de
um local e data para assinatura
○ 4) para indicar a supressão (ação ou resultado de cancelar) do verbo
(zeugma). Apresenta possibilidades de construção textual:
■ a zeugman representa uma figura de linguagem sintática
■ Ex: Na mensagem, um convite: venha para a festa. (inseriu-se a
vírgula no lugar do verbo. Ou seja, houve a supressão/omissão
do verbo. Neste caso, o verbo seria o “havia”. A frase, então,
ficaria: “Na mensagem havia um convite: venha para a festa)
○ 5) para separar palavras ou expressões explicativas:
■ Ex: Decidi ter mais qualidade de vida, ou seja, vou parar de
fumar. (expressão que explica o que você quer dizer ou fazer.
Neste caso o sujeito quer ter mais qualidade de vida e, para
isso, resolveu parar de fumar)
○ 6) para separar orações coordenadas assindéticas e orações
coordenadas sindéticas não ligadas pela conjunção aditiva (e, mas
também, etc):
■ Ex: A Lola pagou a conta, levantou-se, dirigiu-se ao
estacionamento. (não necessariamente possuem uma ligação
entre uma e outra. O uso do levantou-se não precisaria estar na
frase para ela fazer sentido)
○ 7) para separar orações coordenadas sindéticas ligadas pela
conjunção aditiva (introduz sequências inúmeras orações ou termos) e
quando apresenta sujeitos diferentes. Há também o uso da vírgula
quando se tem o “e sim”:
■ Ex: Minha irmã (um sujeito) desfez suas malas, e meu irmão
(outro sujeito) arrumou as dele. (ou seja, ligadas por “e”
(conjunção aditiva) ou sujeito diferentes, como no exemplo. No
exemplo, temos duas orações e elas são independentes e cada
uma tem o seu sujeito próprio)
■ Ex: A prova não era hoje, e sim amanhã
○ 8) para separar orações subordinadas adjetivas explicativas:
■ Ex: O primo de Fernanda, que vive no exterior, vai voltar para
Brasília. (o qual vive no exterior. Estamos explicando que o
primo de Fernanda vive no exterior. Ou seja, é uma oração
subordinada adjetiva explicativa. Também não se faz
necessárias essa informação entre vírgulas, se torna apenas
um complemento)
○ 9) para separar orações subordinada adverbiais, desenvolvidas ou
reduzidas, quando vêm antes da principal:
■ Ex: Como recebeu uma boa grana de indenização (oração
subordinada adverbial), Leonardo pode refazer a vida (oração
principal). Aqui há uma ordem inversa, o período está na ordem
indireta. O sujeito só pôde refazer a vida, porque recebeu uma
boa grana
○ 10) para separar orações intercaladas ou interferentes:
■ Ex: Estes dados, disse ele, não são verdadeiros. (o entre
vírgulas, neste caso, não possui uma ligação direta entre as
orações, mas que interfere na estrutura da oração e no seu
sentido e adiciona uma informação. Como não foi no começo da
frase, faze-se necessário isolar entre vírgulas)
● Ponto e vírgula aparece em, basicamente, dois casos
○ 1) para separar, em um período extenso, as partes que já tenham
orações separar por vírgulas:
■ Ex: Por anos (separação de período), desejei comprar um
guarda-chuva e um chapéu, pois me (explicação) pareciam
objetos elegantes; ao possuí-los, porém, não me senti mais
feliz. (Usamos no sentido de não querer quebrar o parágrafo
com ponto final e também para não usar mais vírgulas, caso a
oração já tenha muitas. Com isso, usamos o ponto e vírgula,
que é uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto final.
Fica no meio termo. Bom para períodos muito longos)
○ 2) para separar, em enunciados enumerativos, os diversos itens:
● Ex: Entre as normas do condomínio em relação ao uso
da garagem, vigoram as seguintes: utilizar somente a
vaga do apartamento; fechar a porta da garagem; não
deixar objetos nas vagas. (Não se utiliza a vírgula, pois
são muitos itens e necessitam serem enumerados e,
geralmente, esses itens virão depois de dois pontos)
● Dois pontos aparece em, geralmente, quatro situações:
○ 1) para introduzir uma fala que não seja a minha:
■ Ex: A menina exclamou: “Falta-me coragem para segui-lo”.
○ 2) para introduzir uma citação:
■ Ex: Na placa constava o seguinte: “se for dirigir, não beba”.
○ 3) para introduzir uma enumeração (assim como em ponto e vírgula):
■ Ex: No cardápio havia muitas opções: carnes, peixes, frango e
ovos
○ 4) para introduzir uma explicação, um resumo ou consequência do que
foi dito antes:
■ Ex: Na semana seguinte aconteceu algo inesperado (neste
caso, para explicar o que foi isso, de tão inesperado, utilizamos
os dois pontos): ele conseguiu um trabalho muito bom.
● Reticências aparece em, basicamente, três casos:
○ 1) para indicar suspensão de pensamento:
■ Ex: Essa capacidade de atingir, de entender, é que faz com que
eu, por instinto de… de quê? Procure um modo de falar que me
leve mais depressa ao entendimento. (uma pequena pausa do
pensamento)
○ 2) para indicar dúvida, surpresa ou hesitação:
■ Ex: E as obras de Taboquinha? A igreja… Já haverá igreja
nova? (aqui aparecem as três questões)
○ 3) para indicar ironia (figura semântica/pensamento):
■ Ex: O Dário virá mesmo desta vez? Até parece…
● Ponto de interrogação
○ 1) em frases interrogativas diretas:
■ Ex: Você já é inscrito no canal do professor Laércio?
● Ponto de Exclamação
○ 1) após uma interjeição ou frase exclamativa:
■ Ex: Nossa! (aqui se dá via interjeição, ou seja, uma classe de
palavras que apresenta emoção, sentimentos, etc)
■ Ex: Saia do meu carro! (aqui se dá via frase exclamativa)
● Ponto Final
○ 1) No final de um período (vai da letra maiúscula até o ponto final),
para encerrá-lo. Temos o período simples (uma oração) e o período
composto (duas ou mais orações):
■ Ex: Laércio é professor de Língua Portuguesa. (período
simples)
● Aspas aparece em, basicamente, quatro casos:
○ 1) para indicar o início e o fim de uma citação:
■ Ex: “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido
é ser o opressor.” FREIRE, Paulo. (introduzir uma fala que não
seja a sua)
○ 2) para destacar uma palavra ou expressão:
■ Ex: O verbo “ficar” vem adquirindo novos significados. (bom
para quando não queremos utilizar negrito ou itálico
○ 3) para dar outra conotação (que não seja o sentido original da
palavra) a determinada palavra ou expressão:
■ Ex: Os “anjinhos” da nossa turma já estão prontos. (frase que
expressa um pouco de ironia)
○ 4) para marcar diálogo, em substituição ao travessão:
■ Ex: “aquela pessoa mora com você?” Perguntou Leidiana.
● Parênteses aparece em, basicamente, três casos:
○ 1) para intercalar uma ideia ou uma oração acessória em um texto:
■ Ex: Houve um discurso (ponto e vírgula para expressar um
período não muito longo nem muito curto); o prefeito (que
naquele mesmo ano seria derrubado e preso) (exemplo de
oração acessória/uma informação a mais, ou seja, que
podemos tirar que a frase ainda terá sentido) disse algumas
palavras.
○ 2) nas referências bibliográficas (aí nesse caso não precisa utilizar as
aspas, já que estamos indicando o autor da frase ou texto)
■ Ex:A sabedoria começa na reflexão (Sócrates). (ponto final
após o fechamento da frase depois dos parênteses)
○ 3) nas indicações cênicas (rubricas) das peças de teatro:
■ Ex: TOMÁS - É meu, tenho dito.
SAMPAIO - Pois não é, não senhor (agarram ambos no
leitão e puxam cada um para seu lado). (indica aos atores o
que eles devem fazer/agir naquela cena. Não vão falar, mas vão
agir)
● Travessão aparece em, basicamente, dois casos:
○ 1) para indicar a fala (começo ou fim) e a mudança de interlocutor nos
diálogos:
■ Ex: - Você está bem? - Estou bem, e você? (“e” e uso da
vírgula, pois introduzir outro sujeito a frase)
○ 2) para enfatizar expressões ou frases:
■ Ex: Ele foi alegre - sonhador - e amava o que fazia.

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