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Avaliação de Pesquisa I (2) IGOR PEREIRA DE OLIVEIRA

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Estratégia Logística
Aluno (a): IGOR PEREIRA DE OLIVEIRA
Data: 06/09/2021
Atividade de Pesquisa I
NOTA:
ORIENTAÇÕES:
· Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da avaliação.
· Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos, manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca.
· Preencha todos os dados referente a sua identificação como: nome completo, data de entrega.
· As respostas poderão ser de escritas forma manual e/ou digitadas abaixo de cada pergunta. 
· Ao terminar a avaliação o arquivo deverá ser salvo com o nome: "Avaliação de Pesquisa" (nome do aluno).
· Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em pdf ou word.
Bons Estudos!
1. Faça uma aplicação prática utilizando uma empresa real com base nas descobertas feitas por Lewis, Culliton e Steele em 1956.
Em 1956, Lewis, Culliton e Steele apresentam uma monografia acerca da economia do transporte aéreo, na qual defendem uma nova perspectiva do custo logístico. Introduzem uma visão integrada da logística e o conceito de custo total logístico. Segundo aqueles autores, o custo total logístico deve incluir todos custos necessários para responder aos requisitos de um sistema logístico. As empresas devem concentrar-se na redução do custo total logístico, mesmo que isso implique que alguns componentes do custo não tenham o menor valor possível. Segundo Coyle et al. (2003, p. 13), a diminuição do custo total de um sistema pode fazer-se através de uma avaliação de combinações alternativas de meios de transporte, número e dimensão de armazéns, localização de fábricas e armazéns e níveis das existências, entre outros. O conceito de custo total desencadeou o estudo acerca da inter-relação dos custos funcionais. Esta nova visão veio revolucionar a logística, já que, até à data, as empresas procuravam atingir o menor valor possível em cada componente do custo logístico, sem dar grande relevância ao custo total. Os gestores frequentemente procuravam reduzir os custos funcionais, tal como o de transporte, esperando que dessa forma fosse alcançado o menor custo total (Bowersox et al., 1996, p. 10-12 e 643 e Coyle et al., 2003, p. 13).
De um modo geral, o conceito de análise do custo total defende a afectação dos custos com base nas actividades, contestando a prática comum de usar a contabilidade tradicional por esta dificultar a identificação das actividades do sistema logístico que correspondem ao maior custo. A afectação dos custos segundo a contabilidade tradicional agrupa os custos em contas tais como salários, rendas e serviços públicos, não identificando a responsabilidade pelos custos, das diversas operações da empresa. Por seu lado, a afectação dos custos com base nas actividades procura relacionar os custos relevantes com as actividades desenvolvidas de valor acrescentado. O conceito fundamental do agrupamento dos custos com base nas actividades defende que as despesas devem estar associadas à actividade que consome um recurso, em vez de estar associadas a determinada organização ou centro de custos, de forma a que o gestor logístico tenha a informação necessária para determinar se determinado cliente, encomenda, produto ou serviço é rentável. É importante referir que, além da identificação dos custos de cada actividade, devem também ser afectados aos factores que influenciam os respectivos custos, de forma a facilitar a avaliação de alternativas (Bowersox et al., 1996, p. 643 e 645-646).
2. Qual foi a importância da logística nas descobertas do novo mundo ocorridas na Idade Média?
Durante a Idade Média, as estradas e armazéns começaram a ser usados para abastecer o exército durante todo o trajeto até o campo de batalha. Os fortes e castelos eram armazéns estratégicos supridos pela agricultura e pecuária do entorno deles — por isso, conquistar um castelo era importante não só para marcar um território, mas também para estocar a produção e expandir a conquista para territórios vizinhos. No oriente, um dos sistemas de logística mais avançados eram as cavalarias dos Mongóis no século XIII. A base do exército era a austeridade, disciplina, planejamento e organização. Eram conhecidos por separar o exército em várias frentes, todas acompanhadas de suprimentos carregados pelos cavalos e levavam inclusive rebanhos. Rotas e campos de batalha eram escolhidos criteriosamente em relação à disponibilidade de pastos para o rebanho e para a agricultura. O alimento do rebanho e a comida eram estocados ao longo de todo o caminho do exército. Ao entrar no território inimigo, o exército abandonava a bagagem e o rebanho, partindo para o ataque em diferentes frentes, cercando o inimigo desprevenido. Em apenas uma investida, o exército mongol conseguia “cobrir” cerca de 290 quilômetros em três dias. A estratégia para conseguir caminhar tanto era manter o mínimo na bagagem — além dos equipamentos de guerra, que eram padronizados e enxutos.
3. Faça uma aplicação prática do modelo apresentado por Lambert, de canais de distribuição nos EUA, para a realidade brasileira.
Este estudo aborda a gestão estratégica dos canais de distribuição da uma indústria de bebidas no mercado brasileiro. O objetivo foi avaliar a importância e identificar e analisar as estratégias de distribuição que mais influenciaram os resultados nos primeiros anos de operação desta indústria, que fabrica e comercializa sucos prontos para beber. Para aprofundar e gerar reflexões sobre o tema, foi realizado um estudo de caso da empresa Sucos Mais, de caráter descritivo, com abordagem qualitativa, cujos dados foram obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas com os ex-proprietários e ex-executivos da empresa e com alguns dos seus parceiros comerciais. Após avaliação de diversos modelos disponíveis na literatura, este estudo optou por embasar-se na metodologia proposta por Rosenbloom (2002), a qual privilegia elementos do planejamento de canais, o que refletia melhor a realidade de fundação e estruturação da empresa estudada. Esta metodologia busca responder às seguintes questões: o papel da distribuição nos objetivos e estratégias gerais da empresa e no marketing mix; o desenho dos canais de marketing; a seleção dos participantes, a gestão do canal e a avaliação dos membros do canal de marketing. Inicialmente, o trabalho apresentou o histórico de concepção e lançamento dos produtos, com ênfase nas estratégias globais da empresa e nas estratégias das demais variáveis do composto de marketing, complementando a variável concernente aos canais de distribuição. A pesquisa constatou os excelentes resultados comerciais e de conquista de mercado da empresa ao longo do período que compreendeu o seu início de operação, em 2002, até a sua venda para a Coca-Cola Company, em 2005. Nesse contexto, o canal de distribuição exerceu papel importante para a conquista de tais objetivos, o qual alcançou abrangência nacional e presença em 130.000 (cento e trinta mil) pontos de vendas do varejo. Os resultados indicaram, ainda, que existe uma proximidade entre a gestão estratégica dos canais de distribuição no lançamento de novos produtos e o modelo proposto pela literatura. Porém, não foi constatada na variável praça, do marketing mix, a diferenciação sobrepujante que garantisse uma vantagem competitiva sustentável à empresa, esta vantagem foi calcada em todo o composto do marketing mix. O estudo concluiu que o alinhamento dos objetivos de canais de distribuição com os objetivos da empresa e do marketing mix, o desenho estrutural do canal, a seleção, gerenciamento e avaliação dos membros do canal, que são as atividades propostas na literatura, constituem fatores decisivos no sucesso do empreendimento. Sugere-se, ainda, que sejam realizados outros estudos envolvendo as outras variáveis do marketing mix (preço, promoção e produto), bem como uma avaliação dos canais de distribuição em alguns dos quinze países nos quais a empresa se lançou.
4. Identifique umaempresa que atende o mercado de consumo final (B2C) e uma empresa que atua no mercado empresarial (B2B) e faça a comparação entre as suas logísticas destacando suas principais diferenças.
De forma resumida, uma empresa B2B (Business-to-business) vende para uma empresa e uma empresa B2C (Business-to-consumer) para um consumidor individual. Uma empresa B2B atua num mercado de nicho e tem como Cliente outra empresa. O tipo de compra é mais racional, envolvendo tipicamente diversos intervenientes e um maior valor ticket médio. Neste sentido, temos um ciclo de venda mais longo, com compras de maior envolvimento – que designamos de processo de vendas complexo. Um exemplo de uma empresa B2B, é uma tecnológica que vende software/serviços de gestão para pequenas e médias empresas. Por sua vez, uma empresa B2C trabalha para um mercado massificado em que o Cliente é um consumidor individual. Aqui, o tipo de compra é mais emotivo e impulsivo, com poucos ou nenhum interveniente. Por ser uma compra tipicamente de baixo envolvimento, o ciclo de vida é mais curto, mas o valor médio por ticket também é menor. Um exemplo de uma empresa B2C, é uma marca de hardware que vende portáteis para o público em geral
5. Discorra sobre o papel da logística na estratégia empresarial.
A Logística Empresarial é responsável por quatro atividades essenciais: aquisição, movimentação, armazenamento e entrega de produtos. A logística empresarial nasceu da necessidade corporativa de eliminar falhas no fornecimento de produtos e otimizar toda a operação logística, até a entrega ao consumidor final. E para isso, uma visão de administrador facilita a visão de novos caminhos para organizar o fornecimento, estocagem e distribuição dos seus produtos. Com tanta competitividade no mercado, a aplicação adequada de uma estratégia de logística empresarial pode ser uma vantagem competitiva da sua empresa em relação à concorrência.
 Maior visibilidade de processos
Uma logística empresarial eficiente também permite que todos os processos, desde a armazenagem até a entrega, sejam acompanhados de perto. Com isso, a empresa consegue encontrar com maior facilidade quais são as suas falhas, para que possa agir e realizar seus serviços da melhor forma possível.
Maior eficiência e agilidade
A eficiência e a rapidez de toda a operação logística são outra consequência de uma gestão de qualidade. Com o processo otimizado, cargas podem ser remanejadas com menor tempo de parada e aumentando a qualidade e a precisão das entregas.
Aumento da lucratividade
A aplicação correta da logística e a redução de custos, principalmente os operacionais, possibilita o aumento da lucratividade do seu negócio. Com a ajuda das tecnologias e a utilização de um software de gestão, o trabalho das diversas áreas que envolvem a logística é otimizado e cada uma das atividades é exercida de maneira estratégica de forma a oferecer as melhores condições para o caixa da empresa.
6. Apresente as cinco maneiras de ampliar a competitividade por meio da logística:
1. Contratação de funcionários com alinhamento de valores e objetivos da empresa
Um dos maiores segredos de quem consegue acertar em cheio como aumentar a competitividade de uma empresa, sabe que ao invés de buscar por funcionários que tenham somente a experiência, vale contratar aqueles que tenham o perfil alinhado com o que se deseja alcançar. Afinal, técnicas e práticas podem ser ensinadas em treinamentos e workshops, mas o perfil de uma pessoa, raramente vai mudar com o passar do tempo. Fique atento à forma como seleciona os candidatos.
2. Fornecer treinamento e investir no desenvolvimento do funcionário
O bom funcionamento da logística demanda alto conhecimento nos processos e nas atividades ligadas ao trabalho. Por isso, invista constantemente no treinamento e no desenvolvimento destes profissionais. Assim, você contará com uma equipe sempre bem preparada e o melhor, motivada a entregar sempre mais, já que os funcionários se sentirão reconhecidos pela empresa.
3. Controle financeiro (fluxo de caixa)
Esta dica não é segredo para ninguém, mas não custa nada repetir. O cuidado atento e sempre presente com o controle financeiro é primordial para garantir o sucesso e a competitividade empresarial. Fique de olho nas entradas de valores, nos pagamentos feitos a prazo e nos descontos entregues para seus clientes. Não perca a mão com as datas de entradas de valores e sempre verifique se as negociações feitas com fornecedores e clientes estão garantindo uma boa lucratividade.
4. Redução de custos operacionais
Tente diminuir os custos ao máximo, encontrando formas de otimizar o uso de insumos e o uso de recursos, seja na hora de produzir, estocar e enviar as mercadorias. Opte sempre por equipamentos modernos e que priorizam pela economia e treine seus funcionários para atuarem sempre com desperdício zero. Procure por gargalos nos processos operacionais que podem estar causando custos desnecessários, como o uso de embalagens, armazenamento incorreto e muito mais.
5. Terceirização de áreas que não sejam estratégicas e inovar através da economia colaborativa
Um dos fatores de sucesso de gestores modernos que descobriram como aumentar a competitividade de uma empresa está na terceirização de áreas e no uso da economia colaborativa. Nem tudo precisa ser organizado e coordenado dentro de sua empresa e muitas vezes, contar com um parceiro pode ser uma excelente pedida. Neste sentido, têm se destacado o uso de condomínios logísticos, que permitem o armazenamento mais inteligente e eficiente. Além de um controle mais profissional do estoque, os condomínios logísticos ainda garantem uma grande diminuição de custos, já que a empresa não precisará se preocupar com a locação de grandes espaços, compra ou aluguel de equipamentos e contratação de muitos profissionais. Agora que você já sabe um pouco mais sobre como aumentar a competitividade de uma empresa, chegou a hora de colocar tudo isso em prática. 
7. Qual é o papel e a função da Gestão da Informação?
Gestão da Informação é um conjunto de processos que englobam atividades de planejamento, organização, direção, disponibilização e controle dos recursos informacionais da organização. O principal objetivo da gestão da informação é identificar e potencializar recursos informacionais de uma organização.
8. Elabore, utilizando a tabela 1, um plano para utilizar a intermodalidade para reduzir os custos elevados de transportes no Brasil.
O custo de transporte representa a maior parcela dos custos logísticos na maioria das empresas. Ele pode variar entre 4% e 25% do faturamento bruto, e em muitos casos, supera o lucro operacional. Em 1998, o custo total de transporte nos Estados Unidos foi de US$ 529 bilhões representando 59% de todos os custos logísticos e  6,2% do PIB. No Brasil estima-se que estes custos estão na ordem de R$ 60 bilhões.
O sistema de transporte no Brasil, que ficou vários anos sem receber investi-mentos significativos, está passando por um momento de transição no que diz respeito as possibilidades de utilização de mais de um modal na movimentação de cargas por toda a cadeia de suprimentos. Isto ocorre principalmente pelo processo de privatização de ferrovias e portos, execução de obras infra-estruturais e também pela iniciativa de vários embarcadores e prestadores de serviços logísticos.
Os tipos de produtos predominantemente transportados por mais de um modal são commodities, como minério de ferro, grãos e cimento, todos caracterizados como produtos de baixo valor agregado. Portanto, para que estes produtos sejam competiti-vos é indispensável um sistema de transporte eficiente, pois o custo de transporte é uma parcela considerável do valor destes produtos.
Para produtos de maior valor agregado, o fluxo de transporte por mais de um modal é bastante insipiente no Brasil. Nos Estados Unidos, o transporte rodo-ferroviário apresentou crescimento acumulado de 50% nos últimos 10 anos, tendo transportado em 1998, cerca de 9 milhões de conteineres e carretas.
Como cada vez mais busca-seredução nos custos logísticos e maior confiabili-dade no serviço prestado, o uso de mais de um modal no Brasil surge como grande oportunidade para as empresas tornarem-se mais competitivas, visto que o modal ro-doviário predomina na matriz de transporte do Brasil, mesmo para produtos/trechos onde não é o mais competititivo.
Embora se possa observar alguns exemplos de soluções logísticas que contem-plem a utilização de mais de um modal, estas iniciativas ainda esbarram em questões infra-estruturais e de regulamentação, tais como: eficiência dos portos, terminais para integração entre os modais e regulamentação da operação de transporte por mais de um modal. A infra-estrutura do sistema de transportes no Brasil comparada a outros países ainda deixa muito a desejar, como pode ser visto na figura 1.
	
Considerando-se os índices de extensão da malha/área territorial, pode-se per-ceber que o Brasil apresenta-se em situação bastante inferior à diversos países. Em relação à Argentina, por exemplo, a diferença relativa da malha ferroviária chega a ser de um terço, e em relação aos Estados Unidos é de pouco mais que um quinto.
DEFINIÇÃO
Ao analisar o conceito de transporte por mais de um modal encontramos na lite-ratura um conjunto de definições que não convergem necessariamente. A grande di-vergência está relacionada à diferença entre os termos intermodalidade e multimoda-lidade.
Como realmente não se trata apenas de uma questão semântica, foram identifi-cadas características bem definidas dentro da evolução do uso de mais um modal para o transporte de carga.
Fase 1 – Movimentação caracterizada apenas pelo uso de mais de um modal.
Fase 2 – Melhoria da eficiência na integração entre modais. A utilização de con-teineres, de equipamentos de movimentação em terminais e de outros instru-mentos  especializados na transferência de carga de um modal para outro, possi-bilita a melhoria do desempenho no transbordo da carga.
Fase 3 – Integração total da cadeia de transporte, de modo a permitir um geren-ciamento integrado de todos os modais utilizados, bem como das operações de transferência, caracterizando uma movimentação porta-a-porta com a aplicação de um único documento.
A primeira fase, caracteriza-se por um transporte combinado, ou seja, na utilização de mais de um modal com baixa eficiência na transferência. Na segunda fase, observa-se que, inicialmente, o termo intermodalidade era tratado basicamente do ponto de vista operacional, simplesmente como uma junção de diferentes modais de transporte. Este conceito foi apresentado por alguns autores durante a década de 80. Em 1993, na European Conference of Ministers of Transport, o conceito de intermodalidade foi definido como: “O movimento de bens em uma única unidade de carregamento, que usa sucessivos modais de transporte sem manuseio dos bens na mudança de um modal para outro”. No livro americano Intermodal Freight Transportation (1995) encontra-se a seguinte definição para transporte intermodal:   “Transporte realizado por mais de um modal, caracterizando um serviço porta-a-porta com uma série de operações de transbordo realizadas de forma eficiente e com a responsabilidade de um único prestador de serviços através de documento único. Para o transporte intermodal que utiliza contêiner, a carga permanece no mesmo contêiner por toda viagem”. Esta definição representa a terceira fase. Entretanto, o Ministério dos Transportes do Brasil definiu a terceira fase como transporte multimodal, seguindo a linha européia.
Daqui em diante, será utilizada a nomenclatura intermodalidade para indicar a ter-ceira fase, visto que no nosso entender este termo é mais apropriado para definir as características desta fase. Com isso, o conceito de multimodalidade fica representado pela segunda fase. Cabe ressaltar que ao longo do texto, o termo multimodalidade será usado para evidenciar o atual cenário no Brasil.
9. Você foi contratado por um grande comprador global de soja in natura e farelo de soja, recentemente descobriu uma área de produção no oeste da Bahia com 355 Km2 e no norte do Mato Grosso com 432 km2. Na primeira há uma ferrovia com uma estação ferroviária e área de carga, que passa na fronteira ocidental da área e na segunda há uma hidrovia que margeia a fronteira sul da área, com um porto no centro da fronteira: que tipo de unidades armazenadoras você construiria e aonde?
10. Desenvolva um modelo de logística que automatiza a relação entre indústria e varejo.
Desenvolvendo uma estratégia de distribuição
A importância de uma estratégia de distribuição para o varejo vai além da venda de produtos em canais previamente escolhidos, pois envolve a abrangência do negócio em uma região, a otimização de custos e o bom relacionamento com o público. Veja mais sobre isso adiante.
Maior atuação em uma área geográfica
No primeiro caso, é preciso ressaltar que a disposição de pontos de vendas (PDVs), de representantes comerciais, de importadores etc. em um mercado permite que a empresa consiga atendê-lo parcialmente ou de maneira ampla.
Se cada bairro de uma cidade tem uma loja de um varejista, então podemos dizer que a cobertura da empresa nesse município é quase total — dependendo da situação geográfica. Por outro lado, quando há poucos PDV’s, pode haver regiões não atendidas que ficarão à mercê de concorrentes.
Porém, isso é apenas uma das formas de atender diferentes localidades. Outro exemplo é a presença online do negócio, cujas estratégias virtuais podem ser direcionadas para consumidores que habitam regiões nas quais não há PDVs da organização.
Quando não for possível enviar as mercadorias adquiridas via web por correios ou trasportadora, dá para empregar a estratégia em que o cliente compra pela Internet e retira o bem em uma loja física ou ponto de entrega mais próximo ao local em que mora. Dessa forma, a empresa consegue atender públicos em regiões remotas.
Otimização de custos
A escolha dos canais de distribuição pode gerar maiores ou menores custos, dependendo da tática adotada. Por exemplo, um PDV ou um Centro de Distribuição (CD) instalado perto de um grande fornecedor diminui os custos com transporte da mercadoria até a empresa, permitindo a ela economizar e oferecer preços melhores aos seus clientes.
Uma organização que atende exclusivamente o consumidor final pelos meios virtuais consegue reduzir custos operacionais com lojas físicas, porém poderá ter maiores gastos com processos de envio e de troca de produtos.
No entanto, se o saldo for positivo, a estratégia tende a funcionar melhor. Mas isso precisa ser feito avaliando o tipo de público, uma vez que determinados negócios conseguem bons resultados com uma distribuição física ou, até mesmo, com os dois modelos.
Boa relação com o cliente e fidelização
Os canais de venda e de distribuição contribuem para um bom relacionamento com o consumidor. Isso porque, caso tenha dúvidas ou deseje trocar um bem, basta ir até um deles. O vendedor ou um atendente também conseguem interagir com ele diretamente, o que possibilita solucionar problemas de maneira rápida e com maior eficiência.
Isso contribui, inclusive, para a fidelização, especialmente entre consumidores que preferem ser atendidos pessoalmente. Contudo, também é possível fornecer um bom atendimento em outros canais, como no e-commerce. Nesse caso, é importante disponibilizar e-mail, chat e uma opção de enviar mensagem na área de Fale Conosco.
Maior alcance da marca
Ter muitos locais de venda ou de exposição da empresa, tanto fisicamente quanto digitalmente, aumenta o alcance da marca. Logo, ela tende a se tornar mais conhecida e lembrada pelos consumidores, principalmente se aplicar uma estratégia multicanal.
Aliás, esse tipo de ação também ajuda a impactar o potencial cliente (lead) mais vezes. Por exemplo, ele pode passar em frente a uma loja e ver uma promoção de uma mercadoria. Depois, ao navegar em blogs/sites, presencia um anúncio virtual do mesmo produto.
Se for cadastrado na newsletter do negócio, dá para impactá-lo uma terceira vez com a oferta em seue-mail. Isso ajuda a despertar interesse sobre a mercadoria, permitindo a aplicação de uma estratégia de funil de vendas baseada na jornada do cliente.
Aumento na credibilidade
Uma marca que busca elevar sua presença por meio de canais de distribuição pode transmitir maior credibilidade ao público devido a vários fatores.
Por exemplo, ao se expandir, ela se torna mais conhecida. Sendo mais conhecida, passa a atender a um número maior de clientes. Se consegue lidar com uma quantidade grande de consumidores — e que continua comprando com ela —, transmite a sensação de que atendeu bem a eles. Por isso, consegue se manter atrativa e com boa credibilidade.
Também há a idoneidade de sua marca, conceito que necessita ser mantido e fomentado. Quanto maior é uma empresa, mais ela necessita preservar sua imagem e reputação. Para tanto, precisa ser respeitosa com o público e atendê-lo bem. Isso passa uma sensação de maior segurança ao comprar com o negócio, o que também contribui para que se confie nele.
Os principais intermediários
Uma estratégia de distribuição e venda de produtos pode se valer de diferentes tipos de intermediários até que as mercadorias cheguem aos consumidores finais. Adiante, separamos alguns dos principais elementos que podem atuar nessa posição. Confira!
Varejista
A própria forma de atuar como varejista está inclusa nisso, pois esse negócio funciona como intermediário entre a indústria, que fabrica os produtos, e o cliente final. Nesse caso, a mercadoria é vendida de maneira unitária, diferente do modelo atacadista.
Atacadista
Aqui, os produtos são comercializados em quantidades maiores, especialmente para outras empresas que atuam como revendedoras ou varejistas. Quanto maior o número de bens adquiridos, maior tende a ser o desconto obtido no valor final de cada item.
Há modelos de negócios atacadistas que vendem diretamente ao consumidor final que busca preços melhores e está disposto a comprar em grandes volumes. Isso ocorre normalmente no setor de roupas e acessórios e na área de supermercados.
“Atacarejo”
O “atacarejo” é uma forma de distribuição de produtos por meio de pontos de venda que utilizam uma mistura entre varejo e atacado. Dessa maneira, o cliente pode comprar produtos de modo unitário ou em grande quantidade, obtendo bons descontos por isso.
Distribuidor
O distribuidor é um intermediário que armazena e comercializa produtos em uma região específica, normalmente se especializando em um tipo de bem. Por exemplo, distribuidor de doces, de livros, de itens de informática, entre outros.
Agente revendedor ou representante de vendas
Esse tipo de intermediário atua representando uma ou mais marcas em uma região. Ele trabalha de maneira independente e pode adquirir produtos da empresa a um preço melhor, a fim de revendê-los. Corretores também atuam de modo semelhante a revendedores.
Franqueado
Esse agente passa a representar a empresa (franqueador) em determinada região, desenvolvendo sua marca nela. O sistema de franquia ajuda o negócio a se expandir com a ajuda de parceiros locais, que podem adotar uma das maneiras anteriores para distribuir o produto e ainda dividem custos.
Contudo, há modelos em que eles mesmos produzem as mercadorias ou as adquirem de fornecedores específicos, seguindo instruções do franqueador, e comercializam os produtos. Para tanto, seguem padrões definidos pela marca, relacionados à qualidade, à operacionalização, ao visual do estabelecimento etc.
Avaliação de Pesquisa I: Estratégia Logística

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