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Aula 01 Visão histórica e perspectiva atual da adolescência - Jamine

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VISÃO HISTÓRICA E PERSPECTIVA 
ATUAL DA ADOLESCÊNCIA
O QUE É 
“ADOLESCÊNCIA”?
Confissões de Adolescente (2013)
• A passagem da infância para a adolescência, nas sociedades urbanas
contemporâneas, conduz o adolescente a grandes mudanças comportamentais,
relacionais e de valores.
• As transformações dessa fase da vida fazem com que os adolescentes, muitas
vezes, sejam vistos como um grupo estranho ou incompreensível, quando
observados sob a perspectiva dos adultos.
• Isso contribui para os conflitos entre as gerações, e para a prevalência de
estereótipos e preconceitos.
• O contexto socioeconômico influencia comportamentos, expectativas de
futuro, exigências sociais e formas de participação cultural, seja na área
urbana, seja na rural.
• Também influencia experiências familiares, segundo diferentes
configurações sociais e econômicas, em zonas de violência, no seio de
minorias religiosas e étnicas (como entre indígenas e migrantes
estrangeiros) etc.
O que é “adolescência”?
• A adolescência é um período de transição entre a infância e a fase adulta.
• Significa “crescer para a maturidade” e é considerado o processo psicológico,
social e maturacional iniciado pelas mudanças púberes.
• O crescimento somático e o desenvolvimento de habilidades psicomotoras se
intensificam e os hormônios atuam intensamente levando a mudanças relevantes
de forma e expressão, tais como as mudanças biológicas, psicossociais,
cognitivas, morais e, até mesmo espirituais.
ONU
• 15 a 24 
anos
OMS
• 10 a 19 
anos
ECA
•12 a 18 
anos
Idade Antiga
Os vínculos familiares eram estabelecidos NÃO por vínculos consanguíneos, 
nem tampouco afetivos, mas em decorrência de vínculos religiosos.
Período datado entre a invenção da escrita (4000 a. C. a 3500 a. C.) até a 
queda do Império Romano do Ocidente e do início da Idade Média, que 
ocorreu no século V d. C. 
Idade Antiga - Roma
• A mãe era responsável pelo crescimento físico e moral da criança. Entretanto, a educação da
criança caberia à mãe até os 7 anos de idade, após, a educação seria exclusiva do pai, por ele
ser considerado o verdadeiro educador.
• os meninos romanos da elite, aos 12 anos, deixavam o ensino elementar e passavam a
estudar os autores clássicos e a mitologia, com o objetivo de adornar o espírito. Aos 14 anos,
abandonavam as vestes infantis, tendo o direito de fazer tudo o que um jovem gostasse de
fazer. Aos 16 ou 17 anos, podiam optar pela carreira pública ou entrar para o exército.
• Não existia “maioridade” legal: o indivíduo era considerado impúbere até que o pai ou o tutor
considerasse que estava na idade de tomar as vestes de homem e cortar o primeiro bigode.
Idade Antiga - Roma
• No período entre a puberdade e o casamento, a indulgência dos pais era admissível, devia-se conceder
algum privilégio ao calor da juventude. Por outro lado as meninas, aos 12 anos, eram consideradas em
idade de casar. O casamento se consumava, no máximo, aos 14 anos, quando então eram
consideradas adultas.
• Ao longo do século II, difundiu-se uma nova moral que confinava a prática sexual ao casamento.
Época em que os médicos prescreviam a ginástica e os estudos filosóficos para tirar dos jovens a
“energia venérea”, que podia englobar tanto o sexo, quanto o consumo do álcool.
• Nesse período, acrescentaram-se mudanças na concepção de maioridade. A passagem à idade de
homem adulto já não era um fato físico reconhecido por um direito habitual, e sim uma ficção jurídica:
de impúbere passava-se a menor legal (Grossman, 1998).
• Crianças e aos adolescentes, NÃO eram considerados como merecedores de proteção especial.
Idade Antiga - Roma
Nívea Barros assinala que:
“No Oriente Antigo, o Código de Hamurábi (1728/1686 a.C.) previa o corte da língua do
filho que ousasse dizer aos pais adotivos que eles não eram seus pais, assim como a
extração dos olhos do filho adotivo que aspirasse voltar à casa dos pais biológicos
(art. 193). Caso um filho batesse no pai, sua mão era decepada (art. 195). Em
contrapartida, se um homem livre tivesse relações sexuais com a filha, a pena
aplicada ao pai limitava-se a sua expulsão da cidade” (art. 154).
BARROS, 2005
Idade Antiga - Roma
Nos ensinamento de Maria Regina de Azambuja:
“Em Roma (449 a.C), a Lei das XII Tábuas permitia ao pai matar o filho que nascesse
disforme mediante julgamento de cinco vizinhos (Tábua Quarta, nº 1), sendo que o pai
tinha sobre os filhos nascidos de casamento legítimo o direito de vida e de morte e o
poder de vendê-los (Tábua Quarta nº2). Em Roma e na Grécia Antiga, a mulher e os
filhos não possuíam qualquer direito. O pai, o chefe da família, podia castigá-los,
condená-los e até excluí-los da família.”
AZAMBUJA, 2006
Idade Antiga – Grécia
• Na Grécia Antiga, as crianças nascidas com alguma deformidade eram sacrificadas;
• Em Atenas, o tipo de educação regulamentada pelo Estado determinava que a criança deveria
receber a educação no seio da família e nas escolas particulares.
• Em Atenas, a educação tinha por base a ideia de que sua cidade-Estado se fortaleceria à medida que
cada menino viesse a desenvolver, de forma integral, as suas melhores aptidões individuais.
• Em Esparta, crianças eram tidas como objeto estatal, servindo aos interesses políticos na
preparação de seus contingentes guerreiros, o espartano vivia, permanentemente, com a espada
em punho.
• Às meninas eram atribuídos apenas serviços domésticos, enquanto que, aos homens, era atribuído
um objetivo maior, pois, deveriam ser preparados para exercerem a cidadania.
Idade Antiga – Grécia
• Na Grécia Antiga, os jovens eram submetidos a um verdadeiro adestramento, cujo fim seria
inculcar-lhes as virtudes cívicas e militares;
• Aos 16 anos, podiam falar nas assembleias;
• . A maioridade civil era atingida aos 18 anos, ocasião em que eram inscritos nos registros públicos
da cidade ;
• A ginástica era bastante utilizada para o desenvolvimento físico e moral das crianças e jovens. As
moças faziam exercícios esportivos a fim de adquirir saúde e vigor para seu futuro de mães de
família. Casavam-se aos 15 ou 16 anos;
• Via-se a fase da puberdade como um período de preparação para os afazeres da vida adulta: no
caso do sexo masculino, a guerra ou a política; no caso do sexo feminino, a maternidade.
Idade Antiga – Grécia
• Assis e cols. (2003), analisando Platão (séc. IV a.C.), observaram que ele enfatizou
características negativas dos jovens, advertindo-os quanto ao uso de bebida alcoólica antes
dos 18 anos, achando que era o mesmo que “colocar fogo no fogo”. Mas, segundo a análise de
Santrock (2003), Platão também considerou que o raciocínio seria uma característica do
homem que só apareceria na adolescência. Por isso, as crianças deveriam passar mais tempo
brincando e os jovens estudando.
• Sprinthall e Collins (2009), Assis e cols. (2003) e Cole e Cole (2004) ressaltam que Aristóteles
(séc. IV a.C.) descreveu os jovens, no século IV a.C., como apaixonados, irascíveis e capazes de
serem levados por seus impulsos.
Idade Média
• Marcada pelo crescimento da religião cristã;
• Deus falava, a Igreja traduzia e o monarca cumpria a determinação divina;
• O homem não era um ser racional, mas um pecador e, portanto, precisava seguir 
as determinações da autoridade religiosa;
Período datado entre a Queda do Império Romano Ocidental (476 d.C) até a 
Queda de Constantinopla (1453 d.C).
Idade Média
• As crianças e adolescentes eram considerados adultos em miniatura necessitando
apenas de crescer em termos quantitativos em todos os aspectos físicos e mentais da
espécie humana.
• Através dos concílios a igreja outorgou proteção aos menores, prevendo e aplicando
penas corporais e espirituais para os pais que abandonavam ou expunham seus filhos;
• Os filhos nascidos fora do matrimônio eram discriminados, já que indiretamente
atentavam contra a instituição sagrada (prova viva da violação do modelo moral
determinado à época)
Idade Média
• Corporaçõesde Ofício: forma de seguir uma profissão (mestres, aprendizes e
jornaleiros).
• Entre os nobres, para os mais jovens havia o treinamento para se tornar cavaleiro.
• O casamento costumava ser realizado entre 12 ou 15 anos, com a noiva mais nova que o
noivo.
• A partir do séc. XII, a Igreja Católica passou a exigir o consentimento mútuo dos noivos
para a união.
Idade Média
• Surge a ideia de fases, ou idades da vida.
• Sob a influência de Aristóteles, as fases correspondiam a períodos de sete anos.
• A segunda idade era chamada de pueritia e ia dos sete aos 14 anos.
• A terceira idade (dos 14 aos 21 anos) era chamada de adolescência, porque a pessoa
estaria pronta para procriar.
• Para alguns, a adolescência terminava no vigésimo primeiro ano, mas, para outros,
durava até os 28 anos, podendo ser estendida até os 30-35 anos
Idade Média
• Santo Agostinho (séc. V), abordou questões que considerava relevantes em
relação aos jovens, inclusive certa aversão à escola, sugerindo uma educação mais
jovial, alegre, tranquila e com brincadeiras
Idade Moderna
• O colégio tornou-se, então, uma instituição essencial da sociedade, local de 
instrução e educação.
• As práticas escolares se destinavam à faixa etária dos 10 aos 25 anos, não 
havendo a preocupação da separação da população escolar em classes 
determinadas por faixas etárias. 
Período datado entre a Queda de Constantinopla (1453) até a revolução 
Francesa (1789).
Idade Moderna
Rosseau (séc. XVIII) – tratado sobre a natureza humana e a educação:
• Adolescência: período de maior instabilidade e conflito emocional, os quais eram provocados
pela maturação biológica. Tanto as mudanças biológicas quanto as sociais eram acompanhadas
por uma mudança nos processos psicológicos, incluindo o desenvolvimento da capacidade de
pensar com lógica.
• O raciocínio era desenvolvido na adolescência, motivo pelo qual, aconselhava que a educação 
prosseguisse depois dos 12 anos. 
• Adolescência como um renascimento.
• Tanto a criança quanto o adolescente não eram iguais ao adulto.
Idade Moderna
• A infância passa a ser encarada como um momento privilegiado da vida, e a criança é
identificada como uma pessoa.
• Nesse momento, a figura do adolescente é delineada com precisão. Alguns marcos
indicam o início e o fim dessa etapa: esse período é delimitado, no menino, como o que
se estende entre a primeira comunhão e o bacharelado, e na menina, da primeira
comunhão ao casamento
Idade Moderna
• As teorias de Freud começaram a ter mais vulto e a sexualidade, que até então
focava apenas a reprodução, começou a ser vista como parte integrante do
desenvolvimento do ser humano.
Idade Contemporânea
• O século XX foi um período em que as guerras marcaram o desenvolvimento da 
adolescência. 
• Para Hall (1925) a adolescência era basicamente biológica. A adolescência era 
entendida como zona de turbulência e contestação.
• Stanley Hall, descreveu esse período como uma época de emotividade e estresse
aumentados. Legitimou a adolescência como uma etapa que requer estudo e 
atenção, inaugurando, assim, o estudo científico da adolescência.
Período datado desde a Revolução Francesa (1789) até os dias atuais.
Idade Contemporânea
• As modificações ocorridas no interior das famílias trouxeram novas posições para seus
membros, inclusive o adolescente, pois NÃO era mais o gênero que definia os papéis.
• Até o final do século XIX [...], a criança foi vista como um instrumento de poder e de domínio
exclusivo da Igreja. Somente no início do século XX, a medicina, a psiquiatria, o direito e a
pedagogia contribuem para a formação de uma nova mentalidade de atendimento à criança,
abrindo espaços para uma concepção de reeducação, baseada NÃO somente nas concepções
religiosas, mas também científicas.
Idade Contemporânea
• Em 1919, foi criado o Comitê de Proteção da Infância, quando de fato houve a
efetivação no direito internacional sobre as obrigações coletivas em relação às
crianças.
• 1946: O Conselho Econômico e Social das Nações Unidas recomenda a adoção da
Declaração de Genebra. Logo após a II Guerra Mundial, um movimento internacional se
manifesta a favor da criação do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas
para a Infância – UNICEF
• 1948: A Assembleia das Nações Unidas proclamam em dezembro de 1948 a Declaração
Universal dos Direitos Humanos. Nela, os direitos e liberdades das crianças e
adolescentes estão implicitamente incluídos.
Idade Contemporânea
• 1959: Adota-se por unanimidade a Declaração dos Direitos da Criança, embora este texto não
seja de cumprimento obrigatório para os Estados-membros.
• 1969: É adotada e aberta à assinatura na Conferência Especializada Interamericana sobre
Direitos Humanos, em San José de Costa Rica, em 22/11/1969, estabelecido que, todas as
crianças têm direito às medidas de proteção que a sua condição de menor requer, tanto por
parte de sua família, como da sociedade e do Estado.
Idade Contemporânea
A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (1989) foi um marco
bastante significativo, pois foi a partir dela que estabeleceram-se bases para a
implantação de uma doutrina de proteção integral. Seus efeitos foram tão
significativos que, logo em seguida, outras medidas visando à proteção à infância
foram tomadas, tais como a Cúpula Mundial de Presidentes (estabelecendo o plano
de ação de 10 anos em favor da infância) e a instituição do Estatuto da Criança e do
Adolescente no Brasil, por meio da Lei nº 8.069/90.
E NO BRASIL?
Colônia e Império 
• Não havia qualquer proteção destinada à criança e ao adolescente.
• As crianças, chamadas de “grumetes”, tinham expectativa de vida muito
baixa, até por volta dos 14 anos.
• Os “soldados de Cristo” e a “Companhia de Jesus”.
NO BRASIL A 
PRIMEIRA “RODA
DOS ENJEITADOS” 
FOI INSTALADA EM
SALVADOR-BA EM
1726
República
• Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, em 24 de fevereiro de 1891,
que NÃO mencionava garantias de proteção à criança e ao adolescente.
• Código de Menores de 1927: modificou o entendimento quanto à culpabilidade, à
responsabilidade e ao discernimento das crianças e adolescentes. Foi nesse Código
que o termo “menor”, foi utilizado para designar aqueles que se encontravam em
situações de carência material ou moral, além das infratoras”.
VISÃO DO 
CÓDIGO 
DE 
MENORES
República
• A Constituição de 1934, no Título IV que se refere “Da Ordem Econômica e
Social”, no art. 138, fez, pela primeira vez faz menção quanto aos direitos da
criança e do adolescente.
• A promulgação da Constituição de 1934 levantou questões pertinentes à
proteção ao trabalho de crianças e adolescentes, com repressão ao trabalho
noturno de menores com idade inferior 16 anos e proibição de trabalho em
indústrias insalubres aos menores de 18 anos, além da previsão de amparo à
maternidade e à infância.
República
• O advento do Código Penal de 1940 alterou o Código de Menores de 1927, determinando a
responsabilidade penal aos 18 anos.
• Em 1941, foi criado o Serviço de Assistência ao Menor (SAM) - menores carentes abandonados e
infratores – punição, prisão.
• Em 1964, Fundação Nacional do Bem Estar do Menor (FUNABEM) – integração a família e a
comunidade.
• Em 1979, surge o Código de Menores, com estrutura principal em conformidade com aquele
instituído em 1927, ou seja, com o mesmo cunho assistencialista e repressivo. Essa nova forma
levou ao surgimento da expressão “menor em situação irregular”
SAM - Dormitório - Pavilhão Anchieta - Quintino, RJ, 1964 (data provável)
Revista Funabem Espaço - vol I, nº 42 - dez/1983, p.17.
A formatura era um recurso empregado 
pelos inspetores dos internatos, visando 
o disciplinamento 
das crianças. Instituição sediada no Rio 
de Janeiro, em convênio com a extinta 
FUNABEM.
República
• Com o advento da Constituição de 1988, que deu maior ênfase no que diz respeito à proteção
e à garantia dos direitos da criança e do adolescente,tirando a responsabilidade plena do
Estado e atribuindo-a também à família e à sociedade, conforme disposto no art. 227 do
Diploma Jurídico de 1988:
“Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao 
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e 
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão.”
República
• No seguimento, o § 4º do mesmo dispositivo estabelece normas punitivas na forma da lei
sobre o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente, causando
claramente o rompimento com a Doutrina da Situação Irregular existente e abraçando a
Doutrina da Proteção Integral Consubstanciada em nossa Carta Magna.
• A população infanto-juvenil deixa de ser tutoria/discriminatória para tornar-se sujeito de
direitos.
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90)
• Doutrina de Proteção Integral.
• Os Direitos da Criança e do Adolescente encontram fundamento jurídico essencial na Convenção
Internacional sobre os Direitos da Criança, na Constituição da República Federativa do Brasil, no
Estatuto da Criança e do Adolescente e nas Convenções Internacionais de Proteção aos Direitos
Humanos.
• Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) teve seu surgimento a partir da experiência de indignação
nacional e pressões internacionais a favor das crianças e dos adolescentes, que prima por mudanças
na política de tratamento às crianças e dos adolescentes enquanto sujeitos de direito.
• Foi no Estatuto da Criança e do Adolescente que crianças e adolescentes passaram a ser
reconhecidos como “sujeitos de direitos” de “prioridade absoluta”.
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90)
• Assim sendo, os direitos da criança e do adolescente encontram-se espalhados em um sistema
de direitos fundamentais. O ECA traz consubstanciado no art. 4º, 7º e no caput do art. 19 o
direito à vida, à saúde e à convivência familiar e comunitária.
• Estabelece, ainda, em seu art. 5º, que “nenhuma criança ou adolescente será objeto de
qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão,
sendo punido na forma de lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais”
• No art. 15 do ECA, que afirma ser tanto crianças quanto adolescentes pessoas em 
desenvolvimento e sujeitos de direitos civis, humanos e sociais como garante-lhes a 
Constituição Federal de 1988.
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90)
• Há também previsão legal quanto aos Conselhos Tutelares (art. 131), que,
relacionada à essa política, visam à proteção e à defesa dos direitos da criança e
do adolescente.
• Nesse sentido, o ECA, no caput do art. 13, dispõe que, nos casos em que haja
suspeita ou confirmação de maus-tratos, deve-se obrigatoriamente “[...]
comunicar ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras
providências”
Total
0 a 5
 anos
6 a 14
 anos
15 a 17
 anos
18 a 24
 anos
 Brasil 191 796 41,6 8,4 15,8 5,4 12,0
 Nordeste 54 020 45,9 9,6 17,5 6,1 12,8
Maranhão 6 469 50,0 11,2 19,5 6,4 12,9
Piauí 3 193 45,4 8,7 18,5 5,9 12,3
Ceará 8 569 46,4 9,4 17,7 6,2 13,1
Região Metropolitana de Fortaleza 3 580 44,5 9,1 16,3 5,8 13,3
Rio Grande do Norte 3 188 44,4 9,1 15,3 6,1 13,8
Paraíba 3 826 44,9 9,5 16,9 5,9 12,6
Pernambuco 8 820 44,5 9,3 17,1 5,8 12,3
Região Metropolitana de Recife 3 774 39,6 7,9 14,5 5,1 12,0
Alagoas 3 206 48,6 9,8 18,9 7,2 12,8
Sergipe 2 052 46,6 10,3 16,2 6,2 13,9
Bahia 14 697 44,8 9,3 17,1 5,8 12,5
Região Metropolitana de Salvador 3 781 40,7 7,8 14,9 5,2 12,8
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009. 
Tabela 6.1 - Crianças, adolescentes e jovens de 0 a 24 anos, total e respectiva proporção, 
por grupos de idade, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e 
Grandes Regiões,
Unidades da Federação e
Regiões Metropolitanas
Crianças, adolescentes e jovens de 0 a 24 anos
Proporção, por grupos de idade (%)
Total
(1 000
pessoas)
as Regiões Metropolitanas - 2009
7 a 14 anos 15 a 24 anos 7 a 14 anos 15 a 24 anos
Brasil 1 866 647 6,8 1,9
Norte 272 67 10,1 2,2
Nordeste 1 005 398 11,8 3,9
Sudeste 402 120 3,9 0,9
Sul 107 43 3,0 0,9
Centro-Oeste 79 18 4,0 0,7
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009. 
Tabela 6.19 - Crianças, adolescentes e jovens de 7 a 24 anos de idade, total e proporção,
 por grupos de idade, que não sabem ler e nem escrever, segundo as Grandes Regiões - 2009
Proporção (%)
Crianças, adolescentes e jovens de 7 a 24 anos de idade, que não sabem ler
 e nem escrever, por grupos de idade
Grandes Regiões Total (1 000 pessoas)
0 a 5
 anos
6 a 14
 anos
15 a 17
 anos
18 a 24
 anos
0 a 5
 anos
6 a 14
 anos
15 a 17
 anos
18 a 24
 anos
 Brasil 38,1 97,4 84,1 28,5 38,0 97,8 86,3 32,2
 Norte 26,8 95,5 83,9 32,3 29,6 96,8 83,6 35,4
 Nordeste 37,8 97,2 83,2 29,4 39,0 97,7 84,8 31,8
 Sudeste 42,9 97,9 86,4 27,5 42,3 98,3 89,3 30,8
 Sul 38,2 97,5 81,3 26,9 35,4 97,6 84,6 33,6
 Centro-Oeste 33,6 97,3 82,8 28,8 30,3 97,9 83,9 34,7
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009. 
Tabela 6.17 - Taxa de frequência escolar das crianças, adolescentes e jovens de 
as Unidades da Federação e as Regiões Metropolitanas - 2009
 0 a 24 anos de idade, por sexo e grupos de idade , segundo as Grandes Regiões, 
Grandes Regiões,
Unidades da Federação e 
Regiões Metropolitanas
Homem Mulher
Taxa de frequência escolar das crianças, adolescentes e jovens de 0 a 24 anos de idade,
por sexo e grupos de idade (%)
0 a 5
 anos
6 a 14
 anos
15 a 17
 anos
18 a 24
 anos
0 a 5
 anos
6 a 14
 anos
15 a 17
 anos
18 a 24
 anos
 Brasil 38,1 97,4 84,1 28,5 38,0 97,8 86,3 32,2
 Nordeste 37,8 97,2 83,2 29,4 39,0 97,7 84,8 31,8
Maranhão 35,7 98,1 86,0 26,3 34,8 98,8 88,9 30,1
Piauí 42,5 98,0 79,1 39,0 40,9 98,5 84,3 42,2
Ceará 44,0 98,2 83,2 24,5 42,3 98,5 85,0 26,8
Região Metropolitana de Fortaleza 43,2 97,7 87,9 27,8 43,8 98,1 83,0 28,9
Rio Grande do Norte 47,6 95,5 83,6 26,6 39,2 96,9 80,2 30,1
Paraíba 32,4 97,0 81,4 30,3 39,7 97,9 84,8 35,9
Pernambuco 36,9 96,6 79,3 29,1 40,2 96,5 83,7 29,9
Região Metropolitana de Recife 42,8 97,3 83,7 34,9 46,8 97,1 87,6 30,0
Alagoas 29,6 93,9 83,9 29,6 38,0 95,2 77,2 39,4
Sergipe 35,3 97,3 87,9 32,7 35,6 97,2 83,1 37,5
Bahia 36,5 97,6 84,4 31,8 38,7 97,8 87,1 31,1
Região Metropolitana de Salvador 44,7 97,2 86,2 30,8 44,9 97,7 86,2 35,0
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009. 
Tabela 6.17 - Taxa de frequência escolar das crianças, adolescentes e jovens de 
as Unidades da Federação e as Regiões Metropolitanas - 2009
 0 a 24 anos de idade, por sexo e grupos de idade , segundo as Grandes Regiões, 
Grandes Regiões,
Unidades da Federação e 
Regiões Metropolitanas
Homem Mulher
Taxa de frequência escolar das crianças, adolescentes e jovens de 0 a 24 anos de idade,
por sexo e grupos de idade (%)
10 a 15
 anos
16 e 17
 anos
18 a 24 
anos
10 a 15
 anos
16 e 17
 anos
18 a 24 
anos
 Brasil 1 938 2 190 14 358 9,2 32,0 62,3
 Norte 215 178 1 125 10,7 28,6 55,3
 Nordeste 844 688 3 914 12,9 31,8 56,7
 Sudeste 463 753 5 972 5,8 29,6 64,4
 Sul 270 399 2 247 9,4 40,5 72
 Centro-Oeste 145 172 1 099 9,6 33,1 64,7
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009. 
Tabela 6.20 - Crianças, adolescentes e jovens de 10 a 24 anos de idade ocupados, total e
 taxa de ocupação, por grupos de idade, segundo as Grandes Regiões, 
as Unidades da Federação e as Regiões Metropolitanas- 2009
Taxa de ocupação (%)
Crianças, adolescentes e jovens de 10 a 24 anos de idade ocupados, por grupos de idade
Grandes Regiões,
Unidades da Federação e 
Regiões Metropolitanas
Total (1 000 pessoas)
10 a 15
 anos
16 e 17
 anos
18 a 24 
anos
10 a 15
 anos
16 e 17
 anos
18 a 24 
anos
 Brasil 1 938 2 190 14 358 9,2 32,0 62,3
 Nordeste 844 688 3 914 12,9 31,8 56,7
Maranhão 106 87 459 12,5 32,0 54,9
Piauí 66 52 246 15,8 42,4 62,5
Ceará 161 123 704 14,9 35,0 62,7
Região Metropolitana de Fortaleza 25 35 277 6,2 25,6 58
Rio Grande do Norte 44 36 237 12,3 29,0 53,9
Paraíba 34 34 238 7,8 23,3 49,4
Pernambuco 105 88 553 10,6 25,6 51
Região Metropolitana de Recife 10 20 210 2,8 14,8 46,5
Alagoas 44 42 202 10,3 26,3 49,2
Sergipe 21 22 154 9,2 26,2 54
Bahia 263 205 1 120 14,8 36,5 60,8
Região Metropolitana de Salvador 35 34 276 8,8 27,1 57
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009. 
Tabela 6.20 - Crianças, adolescentes e jovens de 10 a 24 anos de idade ocupados, total e
 taxa de ocupação, por grupos de idade, segundo as Grandes Regiões, 
as Unidades da Federação e as Regiões Metropolitanas - 2009
Taxa de ocupação (%)
Crianças, adolescentes e jovens de 10 a 24 anos de idade ocupados, por grupos de idade
Grandes Regiões,
Unidades da Federação e 
Regiões Metropolitanas
Total (1 000 pessoas)
Só
estuda
Trabalha
e estuda
Só 
trabalha
Cuida de
afazeres
domésticos
Não realiza
nenhuma
atividade
 Brasil 23 034 14,7 15,6 46,7 17,8 5,2
 Norte 2 037 18,4 15,5 39,7 21,2 5,1
 Nordeste 6 899 16,3 14,3 42,4 20,8 6,2
 Sudeste 9 279 14,0 15,1 49,2 16,4 5,3
 Sul 3 120 10,7 19,5 52,5 14,1 3,2
 Centro-Oeste 1 699 15,2 16,6 48,1 15,7 4,4
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009.
Tabela 6.21 - Jovens de 18 a 24 anos de idade, total e respectiva distribuição percentual, 
por condição de atividade na semana de referência, segundo as Grandes
Regiões, as Unidades da Federação e as Regiões Metropolitanas - 2009
Grandes Regiões,
Unidades da Federação e
Regiões Metropolitanas
Jovens de 18 a 24 anos de idade
Total
(1 000
pessoas)
Distribuição percentual, por condição de atividade 
na semana de referência (%)
Reti-
rada
de 
crian-
ças e
adoles-
centes
em si-
tuação
de rua
Lazer
Desa-
briga-
mento
Com-
bate
ao tra-
balho
infantil
Com-
bate
à
explo-
ração
sexual
Com-
bate
ao
turismo 
sexual
com 
explora-
ção de 
crianças
e
adoles-
centes
Atendi-
mento
à
criança
e ado-
lescente
com defi-
ciência
Atendi-
mento
ao
adoles-
cente
em
conflito
com a lei
Outros
 Brasil 5 565 88,2 42,8 63,4 18,3 66,5 44,8 16,1 55,2 46,3 12,9
 Norte 449 92,0 39,2 55,2 10,4 87,4 57,9 20,8 46,7 40,7 11,4
 Nordeste 1 794 89,5 35,9 61,4 5,9 81,4 46,7 16,9 50,6 37,8 9,9
 Sudeste 1 668 85,4 46,9 67,6 24,1 48,1 36,9 14,0 54,9 49,9 14,8
 Sul 1 188 90,0 43,4 54,8 29,2 50,4 40,1 10,7 59,2 50,0 15,7
 Centro-Oeste 466 85,2 38,4 60,7 15,2 66,5 45,1 23,2 47,2 42,1 6,7
Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2009. 
Total
Tabela 6.31 - Municípios, total e com política para crianças e adolescentes, por tipo,
segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2009
Grandes Regiões
e
Unidades da Federação
Municípios
Com política para crianças e adolescentes (%)
Total
A política inclui programas, ações ou medidas de
Reti-
rada
de 
crian-
ças e
adoles-
centes
em si-
tuação
de rua
Lazer
Desa-
briga-
mento
Com-
bate
ao tra-
balho
infantil
Com-
bate
à
explo-
ração
sexual
Com-
bate
ao
turismo 
sexual
com 
explora-
ção de 
crianças
e
adoles-
centes
Atendi-
mento
à
criança
e ado-
lescente
com defi-
ciência
Atendi-
mento
ao
adoles-
cente
em
conflito
com a lei
Outros
 Brasil 5 565 88,2 42,8 63,4 18,3 66,5 44,8 16,1 55,2 46,3 12,9
 Nordeste 1 794 89,5 35,9 61,4 5,9 81,4 46,7 16,9 50,6 37,8 9,9
Maranhão 217 82,0 31,5 49,4 6,7 87,6 40,4 12,9 49,4 32,6 18,0
Piauí 224 96,4 28,7 64,4 0,9 92,1 44,0 17,1 48,1 33,3 6,9
Ceará 184 100,0 39,1 74,5 8,7 85,9 37,0 20,1 58,2 52,7 10,9
Rio Grande do Norte 167 91,0 21,7 56,6 2,6 86,2 28,9 14,5 38,8 23,0 7,2
Paraíba 223 89,2 31,7 51,8 1,5 93,0 39,2 7,0 44,7 30,2 3,0
Pernambuco 185 97,3 47,2 64,4 11,7 93,9 81,1 31,1 61,1 47,8 6,7
Alagoas 102 83,3 31,8 57,6 7,1 95,3 64,7 17,6 49,4 35,3 9,4
Sergipe 75 94,7 42,3 54,9 21,1 88,7 67,6 18,3 46,5 39,4 15,5
Bahia 417 81,8 43,4 67,2 4,4 48,7 42,2 15,8 52,8 41,3 12,9
Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2009. 
Total
Tabela 6.31 - Municípios, total e com política para crianças e adolescentes, por tipo,
segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2009
Grandes Regiões
e
Unidades da Federação
Municípios
Com política para crianças e adolescentes (%)
Total
A política inclui programas, ações ou medidas de
No
trajeto 
casa-
escola
Na
escola 
privada
Na
escola 
pública
 Total 6,4 5,5 9,7 5,4 6,1 4,0 9,5
Porto Velho 4,4 3,4 6,5 4,1 4,1 3,4 7,2
Rio Branco 6,3 5,4 9,2 5,8 7,9 3,7 8,5
Manaus 6,1 6,2 9,3 4,8 8,4 4,7 11,0
Boa Vista 5,7 5,7 8,4 6,5 9,5 6,4 9,0
Belém 7,8 5,6 10,1 4,2 7,0 4,3 10,5
Macapá 6,6 7,3 10,7 4,5 8,5 4,8 11,6
Palmas 5,2 5,4 8,6 3,5 5,8 3,6 7,4
São Luis 7,6 5,9 11,2 4,8 6,3 3,1 8,4
Teresina 6,1 4,9 9,9 4,8 5,3 2,5 9,1
Fortaleza 7,4 5,2 11,4 4,8 5,4 3,8 9,1
Natal 5,4 3,9 8,1 4,2 5,2 3,1 9,2
João Pessoa 5,0 3,8 6,7 5,5 4,8 2,8 9,0
Recife 6,8 6,1 10,7 5,7 5,6 3,8 11,7
Maceió 7,7 4,7 10,5 5,3 4,9 2,8 8,7
Aracaju 5,3 5,2 9,0 4,6 6,2 3,3 10,1
Salvador 7,0 5,2 9,9 4,2 5,8 3,1 11,0
Belo Horizonte 6,0 5,6 9,9 6,9 5,7 4,4 9,3
Vitória 5,3 4,3 9,5 5,6 5,5 4,4 9,6
Rio de Janeiro 6,8 5,3 10,0 5,6 6,5 4,0 11,0
São Paulo 6,5 6,2 9,9 5,6 5,3 3,8 8,9
Curitiba 5,2 4,8 8,5 5,7 8,3 5,9 10,3
Florianópolis 4,3 3,6 6,4 4,5 5,1 4,3 6,6
Porto Alegre 5,2 4,1 8,2 4,7 5,5 4,9 8,3
Campo Grande 4,5 4,3 7,1 5,4 7,0 5,1 8,2
Cuiabá 7,0 6,4 10,6 4,4 7,0 5,7 8,1
Goiânia 6,6 5,2 10,5 5,6 7,7 4,6 9,1
Distrito Federal 5,3 4,5 7,8 6,5 5,4 4,0 8,4
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2009.
Tabela 6.25 - Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental expostos
 a diferentes tipos de violência, segundo os municípios das capitais e o Distrito Federal - 2009
Municípios das capitais
e
Distrito Federal
Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental
expostos a diferentes tipos de violência (%)
Não compareceram à escola
por falta de segurança, 
nos últimos 30 dias
Que quase
sempre ou
sempre se
sentiram
humilhados
por provo-
cações de
colegas da
escola
Nos últimos
30 dias,
estiveram
envolvidos
em alguma
briga na
qual alguma
pessoa
usou arma
branca
Nos últimos
30 dias,
estiveram
envolvidos
em alguma
briga na
qual alguma
pessoa
usou arma
de fogo
Nos últimos
30 dias,
foram agre-
didos fisi-
camente
por um
adulto da 
família
Tabela 1 - População projetada total e de 0 a 24 anos de idade, 
por sexo, segundo os grupos de idade
Brasil - 2000/2020
(conclusão)
População projetada total e de 0 a 24 anos de idade
2000 2005 2010 2020
Mulheres
 População total 85 331 678 91 561 063 97 583 299 108 091 059
0 a 17 anos 29 783 994 29 694 272 29 999 021 30 335 737
 0 a 6 anos 11 440 730 11 806 953 11 954 202 11 686 852
 Menos de 1 ano 1 681 079 1 722 462 1 711 370 1 681 526
 1 a 4 anos 6 547 617 6 772 971 6 834 969 6 669 446
 5 e 6 anos 3 212 034 3 311 520 3 407 863 3 335 880
 7 a 14 anos 13 217 203 12 877 458 13 236 403 13 552 221
 7 a 9 anos 4 793 032 4 876 888 5 051 485 5 044 886
 10 e 11 anos 3 319 443 3 209 443 3 309 281 3 393 604
 12 anos 1 693 726 1 600 897 1 636 109 1 702 496
 13 e 14 anos3 411 002 3 190 230 3 239 528 3 411 235
 15 a 17 anos 5 126 061 5 009 861 4 808 416 5 096 664
 15 anos 1 707 805 1 643 664 1 606 600 1 704 775
 16 anos 1 708 054 1 674 136 1 601 988 1 699 940
 17 anos 1 710 202 1 692 061 1 599 828 1 691 949
18 anos 1 713 809 1 701 392 1 600 163 1 682 507
19 anos 1 715 948 1 704 617 1 586 600 1 671 679
20 a 24 anos 8 262 113 8 527 311 8 392 514 8 163 158
Fonte: Projeto IBGE/Fundo de População das Nações Unidas - UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08), Sistema Integra-
do de Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sociodemográficos.
Grupos de idade
Tabela 7 - População residente total e de 0 a 24 anos de idade, 
absoluta e relativa, por Grandes Regiões, segundo os grupos de idade
Brasil - 1997
(continua)
População residente total e de 0 a 24 anos de idade
Brasil (1) Norte (2) Nordeste Sudeste Sul
Centro-
Oeste
Números absolutos
 População total 156 128 003 7 357 494 45 448 490 68 280 153 23 932 379 10 823 207
0 a 6 anos 21 231 045 1 225 453 6 916 618 8 275 035 3 261 034 1 494 550
 Menos de 1 ano 2 931 013 188 407 929 311 1 123 247 466 983 213 206
 1 ano 2 931 514 169 480 941 453 1 169 735 425 941 217 148
 2 anos 3 092 860 165 833 1 007 981 1 223 639 466 560 219 860
 3 anos 2 990 574 179 965 961 863 1 167 410 473 130 202 338
 4 anos 3 172 197 178 686 1 039 222 1 249 791 478 332 214 867
 5 anos 3 083 345 173 816 1 037 413 1 167 372 481 242 217 341
 6 anos 3 029 542 169 266 999 375 1 173 841 468 846 209 790
7 a 14 anos 26 863 331 1 460 186 8 950 253 10 631 164 3 852 073 1 907 095
 7 anos 3 190 255 166 217 1 009 152 1 284 083 485 858 237 281
 8 anos 3 242 917 177 455 1 081 598 1 275 013 454 065 244 422
 9 anos 3 381 862 173 320 1 144 756 1 325 560 486 304 243 556
 10 anos 3 380 308 184 950 1 148 044 1 337 778 463 266 237 894
 11 anos 3 332 069 190 689 1 136 266 1 256 545 498 464 244 798
 12 anos 3 430 693 178 667 1 141 363 1 380 944 493 026 227 388
 13 anos 3 352 675 190 993 1 111 622 1 346 938 462 527 234 254
 14 anos 3 552 552 197 895 1 177 452 1 424 303 508 563 237 502
15 a 17 anos 10 399 484 566 329 3 317 745 4 283 720 1 483 371 732 209
 15 anos 3 617 469 203 219 1 151 237 1 486 564 510 759 259 783
 16 anos 3 443 485 179 685 1 122 358 1 412 975 487 117 236 408
 17 anos 3 338 530 183 425 1 044 150 1 384 181 485 495 236 018
18 anos 3 205 499 181 931 1 022 578 1 333 719 427 116 235 458
19 anos 2 975 400 165 102 878 516 1 303 702 407 893 216 353
20 a 24 anos 13 454 058 714 267 3 924 961 5 800 848 1 960 999 1 029 430
Grupos de idade
Tabela 8 - Proporção de pessoas com rendimento de até 1/2 salário mínimo, per capita,
 por Grandes Regiões, segundo os grupos de idade
Brasil e Grandes Regiões - 1997
Proporção de pessoas com rendimento de até 1/2
salário mínimo, per capita (%)
Brasil (1) Norte (2) Nordeste Sudeste Sul
Centro-
Oeste
 Total 25,0 30,1 47,5 13,1 16,2 19,4
0 a 6 anos 37,7 41,1 61,0 23,1 27,2 29,5
7 a 14 anos 35,4 39,3 60,0 19,6 23,6 27,2
15 a 17 anos 27,3 29,8 51,0 14,0 16,2 18,0
18 a 24 anos 21,6 24,6 43,1 10,6 12,3 14,8
Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios 1997 [CD-ROM]. Microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 1998.
(1) Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. (2) Exclusive a popu-
lação rural.
Grupos de idade
REFERÊNCIAS
• SCHOEN-FERREIRA, Teresa Helena et al. Adolescência através dos séculos. 
Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 26, n. 2, p. 227-234, 2010.
• DE OLIVEIRA, Thalissa Corrêa. Evolução histórica dos direitos da criança e do 
adolescente com ênfase no ordenamento jurídico brasileiro. Revista 
Interdisciplinar de Direito, v. 10, n. 2, 2017.
• DE LIMA, Renata Mantovani; POLI, Leonardo Macedo; SÃO JOSÉ, Fernanda. A 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: DA 
INSIGNIFICÂNCIA JURÍDICA E SOCIAL AO RECONHECIMENTO DE DIREITOS E 
GARANTIAS FUNDAMENTAIS. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 7, n. 2, 
2017.
OBRIGADO!
Bons Estudos!

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