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Semiologia urogenital

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ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Semiologia médica II 
SISTEMA URINÁRIO 
INTRODUÇÃO 
A função dos rins é manter o volume e a 
composição química dos líquidos do 
organismo dentro de limites adequados ao 
funcionamento das células. Em outras 
palavras, a sua função é garantir a 
homeostasia do organismo. Eles 
participam da excreção de fármacos e 
seus metabólitos, secretam hormônios, 
entre outras funções. 
ANATOMIA 
Normalmente, o ser humano contém 2 rins 
que se localizam de cada lado da coluna 
vertebral, no espaço retroperitoneal. 
 
EXAME CLÍNICO 
Anamnese 
Uma boa história clínica é a chave para 
o diagnóstico das doenças do sistema 
urinário. 
Sinais e sintomas 
Alterações da micção e do volume 
urinário 
 Oligúria: excreção de um volume de 
urina inferior ao normal. 
 Anúria: ausência de excreção de 
urina. Normalmente por obstrução 
bilateral das artérias renais ou 
dos ureteres. 
 Poliúria: aumento na quantidade de 
excreção da urina (maior que 2.500 
ml/dia). 
 Disúria: dor, queimação ou 
desconforto ao urinar. 
 Polaciúria: aumento da frequência 
de micção, sem que necessariamente 
haja aumento no volume miccional. 
 Nictúria: quando o ritmo de micção 
se altera. O paciente deixa de 
urinar de dia para urinar muitas 
vezes durante a noite. 
 Estrangúria: desejo frequente de 
urinar. 
Alterações da cor e do aspecto da urina 
A urina normal é transparente e 
tem uma tonalidade que varia de 
amarelo claro ao amarelo escuro. 
As principais alterações são a 
ocorrência de urina avermelhada 
(hematúria, hemoglobinúria, 
mioglobinúria e porfirinúria) e 
urina turva. 
 Hematúria: presença de sangue 
na urina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hemoglobinúria: presença de 
hemoglobina livre na urina. 
Presente em crises de hemólise 
intravascular (malária, 
leptospirose, transfusão 
incompatível, icterícia 
hemolítica). 
 Mioglobinúria: decorre da 
destruição muscular maciça por 
traumatismo e queimadura, e 
após exercícios intensos e 
demorados como maratonas e nas 
crises convulsivas. 
 
ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Semiologia médica II 
 Porfirinúria: consequência da 
eliminação de porfirinas, os 
quais produzem coloração 
vermelho-vinhosa da urina, 
algumas horas depois da micção. 
 Urina turva: formando depósito 
esbranquiçado e quase sempre de 
odor desagradável, está 
associando à infecção urinária 
como cistite, pielonefrite, 
abcesso renal, perirrenal... 
 Piúria: quantidade anormal de 
leucócitos na urina, que pode 
conferir aspecto turvo a esta. 
Dor 
 Dor lombar ou no flanco: 
A dor ocorre quando há uma 
distensão da capsula renal. Ela 
normalmente ocorre na região 
lombar e no flanco, por ser comum 
a inervação com esta parte do 
tronco. Ela é descrita como uma 
sensação profunda, pesada, de 
intensidade variável, fixa e 
persistente, que piora com a 
posição ereta e se agrava no fim 
do dia. Geralmente não se associa 
a náuseas e vômitos. 
Presente na síndrome nefrótica, 
glomerulonefrite aguda, nefrite 
intersticial, pielonefrite aguda, 
obstrução urinária aguda 
decorrente de cálculo renal. 
A ocorrência de aumento da dor 
quando o paciente se movimenta é 
característico da inflamação 
perinefrética. 
 Cólica renal e cólica uretral: 
Decorrente de obstrução do trato 
urinário, com dilatação súbita da 
pelve renal ou do ureter, que é 
acompanhada de contração da 
musculatura lisa destas 
estruturas. Dor lancinante, de 
grande intensidade, acompanhada de 
mal-estar geral, inquietude, 
sudorese, náuseas e vômito. 
Essa dor começa no ângulo conto-
vertebral, atinge a região lombar 
e o flanco, irradiando-se para a 
fossa ilíaca e região inguinal, 
alcançando o testículo e o pênis, 
nos homens, e os grandes lábios, 
nas mulheres. 
Dor tipicamente em cólica, com 
espasmos. 
Febre ou calafrios 
 Característicos de infecções 
agudas acometendo o trato 
urinário. 
 As principais causas são a 
pielonefrite e prostatite. 
 O adenocarcinoma renal costuma 
acompanhar-se de febre, que até 
mesmo pode ser a única 
manifestação clínica da doença. 
EXAME FÍSICO 
Exame dos rins 
Deve-se começar pela inspeção do abdome, 
dos flancos e das costas, com o paciente 
sentado. 
Em seguida, faz-se a palpação e a 
compressão dos ângulos costovertebrais. 
Posteriormente, efetua-se a percussão 
com a face interna da mão fechada, 
chamada punho-percussão. 
Por fim, faz-se a ausculta abdominal 
para verificação de sopros abdominais 
como ocorre na estenose de artérias 
renais. 
Rins facilmente palpáveis denotam, em 
geral, aumento de volume (hidronefrose, 
neoplasia ou cistos) ou porque são 
anormalmente moveis ou ainda por estarem 
deslocados por conta de neoplasias 
retroperitoneais. O aumento de ambos os 
rins decorre geralmente de doença 
policística ou de hidronefrose 
bilateral. 
SÍNDROME NEFRÍTICA 
Processo inflamatório do capilar 
glomerular. Caracteriza-se por disfunção 
renal e normalmente é acompanhada de 
hematúria, proteinúria moderada, 
hipertensão e edema moderado (membros 
inferiores e periorbital). 
SÍNDROME NEFRÓTICA 
Proteinúria maciça (por conta da 
alteração da permeabilidade da membrana 
basal glomerular), hipoalbuminemia, 
hipercolesterolemia e edema 
generalizado. 
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA 
Caracteriza-se pelo rápido declínio da 
taxa de filtração glomerular, resultando 
em acúmulo no sangue de produtos do 
metabolismo nitrogenado, como a ureia e 
a creatinina, e incapacidade de manter o 
equilíbrio hidroeletrolítico e 
acidobásico, acompanhada ou não de 
redução da diurese. 
Fatores de risco: idade avançada, 
presença de doença renal crônica, sepse 
e cirurgia cardíaca. 
DOENÇA RENAL CRÔNICA 
Lesão do parênquima renal, com ou sem 
diminuição da filtração glomerular, 
evidenciada por anormalidades 
 
ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Semiologia médica II 
histopatológicas ou por marcadores de 
lesão renal, incluindo anormalidades na 
composição da urina e alterações nos 
exames de imagem. 
Sinais e sintomas: Proteinúria, 
fraqueza, fadiga, edema e pele seca, 
anoxeria, náuseas e vômito, nictúria, 
dor, dormência nas pernas, hálito com 
odor de urina (pela alta concentração de 
amônia)... 
As causas mais frequentes são diabetes 
mellitus, hipertensão arterial, 
glomerulonefrite crônica, nefrite 
intersticial e uropatia obstrutiva. 
INFECÇÃO URINÁRIA 
Pielonefrite aguda: infecção bacteriana 
do sistema urinário alto, ocasionando 
uma síndrome clínica caracterizada por 
febre alta de aparecimento súbito, 
calafrios e dor no flanco. Sintomas: 
disúria, polaciúria, urgência e 
eliminação de urina turva. Dor e 
contração muscular no ângulo 
costovertebral e região lombar. 
Pielonefrite crônica: recorrentes 
ataques de infecção, geralmente 
associados a diminuição da função renal. 
Fraqueza, apatia, perda de peso... 
As infecções do sistema urinário baixo 
(cistite, uretrite e prostatite) 
caracterizam-se por disúria, polaciúria 
e urgência. 
DOENÇA CÍSTICA DOS RINS 
O diagnóstico normalmente é feito por 
ultrassonografia e tomografia. 
O paciente pode apresentar sensação de 
dor ou desconforto nos flancos, ou 
apresentar hematúria maciça que pode, 
inclusive, ocasionar cólica renal devido 
à passagem de coágulos. 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
ANATOMIA 
Os órgãos genitais masculinos 
compreendem o pênis, a bolsa escrotal, 
os testículos, os epidídimos, os cordões 
espermáticos e os canais deferentes.
 
EXAME CLÍNICO 
Anamnese 
Na identificação, focar na idade 
(algumas doenças são comuns em cada 
idade) e profissão. 
Sinais e sintomas 
 Dor: pode ter origem no próprio 
órgão ou em suas adjacências. Dor 
testicular (orquite traumática ou 
infecciosa), disúria, dor na bolsa 
escrotal (cálculo do terço distal 
do ureter), dor lombossacra 
(câncer de próstata) 
 Hematúria: presença de hemácias na 
urina. Tem origem prostática ou 
uretral. 
 Alteraçõesmiccionais 
 Retenção urinária 
 Priapismo: ereção persistente, 
prolongada e dolorosa, sem desejo 
sexual. 
 Hemospermia: presença de sangue no 
esperma 
 Corrimento uretral 
 Distúrbios sexuais: disfunção 
erétil, ejaculação precoce, 
ausência de ejaculação, anorgasmia 
e dispareunia (dor ou desconforto 
durante ou após o ato sexual). 
EXAME FÍSICO 
O exame físico é feito por inspeção e 
palpação, devendo o paciente ficar em 
decúbito dorsal ou em pé. Os órgãos 
genitais internos são examinados pelo 
toque retal. 
Importante examinar as regiões 
inguinais, porque é lá que ficam 
localizados os linfonodos que drenam os 
vasos linfáticos das redes pélvica e 
perineal. 
Exame do pênis 
É indispensável retrair completamente o 
prepúcio para melhor visualização da 
glande e do sulco balanoprepucial. 
O tamanho do pênis também é importante. 
Quando possuem um tamanho maior que o 
habitual para a idade, pensar em 
hiperplasia da glândula suprarrenal ou 
hiperplasia das células de Leydig. 
Áreas de endurecimento podem ocorrer por 
inflamação periuretral ou calculo na 
uretra. 
Exame da bolsa escrotal 
Investiga-se o formato, o tamanho, as 
características da pele e os aspectos 
vasculares. 
A pele é lisa apenas em crianças e 
adultos com insuficiência hormonal. 
 
ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Semiologia médica II 
As massas escrotais podem ser duras ou 
moles por múltiplas causas: epididimite, 
orquite, torção do testículo, 
hematocele, hidrocele, hérnias 
inguinais... 
Os processos inflamatórios, neoplásicos 
ou traumáticos alteram a configuração e 
o tamanho da bolsa escrotal. 
Exame dos testículos 
Em condições normais o testículo 
esquerdo está mais abaixo do que o 
direito. 
A palpação é o método de maior valor na 
análise dos testículos. Deve ser feita 
com extrema delicadeza, não apenas por 
despertar dor intensa nos processos 
inflamatórios agudos, como também pelo 
risco de disseminação venosa nos casos 
de neoplasia maligna. 
Palpa-se um testículo e em seguida o 
outro, como método comparativo, 
avaliando a consistência, formato, 
contorno e tamanho. 
Para avaliar a presença de hérnia 
inguinal, pede-se para o paciente para 
contrair a musculatura abdominal 
soprando contra o dorso da mão (manobra 
de Valsalva) ou que tussa várias vezes. 
Avaliar se há aderência dos testículos 
se está na região anterior (goma 
sifilítica) ou na região posterior 
(tuberculose). 
Manobras importantes 
De kunstadter: criptoquirdia 
De ORR: criptorquidia 
De chevassu: epidídimo 
De picker: vesículas seminais. 
Palpar também artérias, fibroses, 
cistos... 
Ausculta 
Doppler para verificar torção de cordão, 
impotência sexual... 
ESTENOSE DO MEATO URETRAL EXTERNO 
Altera as condições hidrodinâmicas ao 
longo de todo o sistema urinário, 
levando a dilatação da uretra, bexiga de 
esforço, trabeculação vesical, 
divertículos vesicais, culminando com 
hidronefrose (acumulo de urina na 
bexiga). 
Sinais e sintomas: presença de sangue 
e/ou formação de uma crosta 
sanguinolenta no meato, dificuldade para 
iniciar a micção e um jato urinário 
fraco e fino. Eventualmente, distensão 
vesical e história de infecções 
urinárias recidivas fazem parte do 
quadro clínico. 
FIMOSE, PREPÚCIO EXUBERANTE E 
PARAFIMOSE 
Fimose: é uma anormalidade muito 
frequente, cuja característica principal 
é a impossibilidade de se retrair o 
prepúcio para trás da glande pelo fato 
de ser o anel de abertura do prepúcio 
menor que ela. Essas aderências se 
desfazem espontaneamente da idade pré-
escolar. 
Prepúcio exuberante: nessa condição o 
anel é amplo, permitindo a livre 
passagem da glande. O retorno do 
prepúcio à posição anterior também se 
faz com facilidade. O que chama a 
atenção do paciente é o excesso de 
prepúcio, facilmente constatável à 
inspeção. 
Parafimose: quando o anel fimótico 
permite com dificuldade a exteriorização 
da glande, pode formar uma constrição no 
nível do sulco balanoprepucial, 
dificultando a circulação linfática de 
retorno que leva a um intenso edema da 
glande e do prepúcio situado 
anteriormente. Deixando-se evoluir 
espontaneamente pode levar a uma necrose 
destes tecidos, mas raramente ocorre 
gangrena neles. 
BALANITE 
Inflamação aguda ou crônica da glande. 
OBS.: Inflamação do prepúcio se chama 
postite. 
As principais causas são reações 
alérgicas, irritação química, infecções 
fúngicas ou bacterianas, afecções 
mucocutâneas, condições de higiene 
precárias ou reação medicamentosa. 
HIPOSPADIA 
O meato uretral externo encontra-se na 
face ventral ou inferior do pênis, ou 
mesmo no períneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Semiologia médica II 
ELEFANTÍASE ESCROTAL 
A bolsa apresenta-se aumentada, em 
consequência da obstrução dos condutos 
linfáticos. 
POLIORQUIA 
Presença de mais de 2 testículos em um 
homem. Não há alterações funcionais. 
 
 
SISTEMA GENITAL FEMININO 
EXAME CLÍNICO 
Anamnese 
Deve-se registrar a idade da menarca, o 
ritmo e a duração das menstruações 
subsequentes. Também é importante a data 
da última menstruação e o início da 
atividade sexual. 
Da idade reprodutiva é importante saber 
o número de gestações, o número de 
partos e de abortamentos, seus tipos, 
idades e complicações. 
Perguntar sobre doenças 
infectocontagiosas, diabetes, ISTs, 
doenças ginecológicas anteriores, 
radioterapia, hormonioterapia, 
curetagens... 
Sinais e sintomas 
 Hemorragias 
 Distúrbios menstruais: intervalo 
entre os fluxos, duração e 
intensidades. 
 Dor: dismenorreia (menstruação 
dolorosa) 
 Tumoração 
 Corrimento 
 Prurido vulvar 
 Distúrbios sexuais: 
Dispareunia: distúrbios dolorosos 
do coito, que incluem vaginismo e 
contratura dolorosa da musculatura 
vaginal. 
 Alterações dos pelos: crescimento 
excessivo de pelos pode ser 
encontrado na SOP. 
EXAME FÍSICO 
Primeiro realiza-se o exame das mamas 
(será visto posteriormente), depois do 
abdome (outro resumo) para a verificação 
de dor, presença de massa, etc. Por fim, 
faz-se o exame da genitália. 
A paciente tem que estar em posição 
ginecológica. 
Na inspeção em repouso verifica-se a 
vulva, o períneo e o ânus. 
O examinador entreabre os grandes lábios 
para observar o clitóris, o óstio 
uretral, o hímen e o introito vaginal. 
Terminada a inspeção em repouso, o 
examinador solicita à paciente fazer 
esforço semelhante ao de evacuar ou de 
urinar para ver se há protusão das 
paredes vaginais ou do colo que denuncie 
a presença de distopia. 
Exame especular 
Finalidade inicial a coleta de material 
para exame citológico, bacteriológico, 
cristalização e filância do muco 
cervical. 
Avaliar: presença e aspecto de 
secreções, coloração, epitelização e 
superfície do colo, forma do orifício 
externo, lacerações, neoplasias, 
pólipos, ulcerações, aspecto do muco 
cervical e das paredes vaginais. 
INFECÇÕES 
Vulvites 
Presença de eritrema, bolhas, pústulas, 
flictenas, furúnculos e abcessos 
sebáceos. 
Sintomas: dor, sangramento, odor 
desagradável e prurido. 
Entre as vulvites destacam-se as micoses 
superficiais. 
 
 
 
ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Semiologia médica II 
Skenites e bartholinites 
No vestíbulo, servem como porta de 
entrada de microrganismos a uretra e os 
orifícios excretores das glândulas de 
Skene e Bartholin. 
Em sua forma aguda causam dor e febre, 
podendo formar abcessos. 
Na forma crônica causam pseudocistos que 
são assintomáticos. 
Vaginites e cervicites 
Sintoma principal: corrimento. 
As principais vulvovaginites são 
candidíase, vaginose bacteriana e 
tricomoníase. 
 
 
Neoplasia da vulva, da vagina útero e 
anexos 
Endometriose 
Prolapsos 
Deslocamento para baixo do útero e da 
vagina, geralmente acompanhados da 
bexiga e do reto. 
Ocorre incontinência urinária de 
esforço. 
Isso ocorre em grande parte por conta demúltiplos partos vaginais, queda a 
cavaleiro, coito violento... pois causam 
rupturas do períneo. 
MAMAS 
EXAME CLÍNICO 
Anamnese 
Obter informações sobre ciclo menstrual 
e fatores de risco para o câncer de 
mama. 
Sinais e sintomas 
 Dor mamária 
 Nódulos mamários: pode ser benigno 
ou maligno. Fibroadenomas, cistos, 
lipomas, adenomas, tumor filodes e 
o carcinomas são os mais comuns. 
 Derrame papilar: secreção 
 Politelia: presença de mamilos 
supranumerários. 
 Atelia: ausência do complexo 
areopapilar 
 Amasia: ausência da glândula 
mamária na presença do mamilo. 
EXAME FÍSICO 
O exame físico é constituído pela 
inspeção estática e dinâmica, palpação 
dos linfonodos axilares, supra e 
infraclaviculares, palpação mamária e 
expressão papilar. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 Mamografia 
 Ultrassonografia 
 PAAF 
 Biopsia 
 Ressonância magnética 
MASTITES 
Inflamação aguda dos tecidos da mama, 
que pode ser ou não por conta de uma 
infecção bacteriana.

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