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ANEMIA APLÁSTICA Curso: Biomedicina Disciplina: P. I. VI Período: 6° Docente: Carola Hurtado Discentes: Alexandra F. Bruna S. Elisandra M. Iamiles O. Liandra D. Matheus D. Nathalia C. Quelita B. Patrícia L. Tonica SUMÁRIO Definição da Anemia Aspectos epidemiológicos Sintomatologia Diagnóstico ( ponto principal) Tratamento Prevenção ANEMIA APLÁSTICA AA É uma falha da medula óssea caracterizada pela Pancitopenia no sangue periférico. Resultado: diminuição da produção de células sanguíneas na medula óssea pela substituição de gordura https://image.slidesharecdn.com/anemiaaplstica-141111085611-conversion-gate01/95/anemia-aplstica-10-638.jpg?cb=1415696259 https://revista.abrale.org.br/anemia-aplasica-nao-e-cancer-mas-e-igualmente-grave/ ETIOLOGIA ANEMIA APLÁSTICA HEREDITÁRIA ANEMIA DE FANCONI; DISCERATOSE CONGÊNITA; OUTRAS ETIOLOGIAS ANEMIA APLÁSTICA ADQUIRIDA Idiopática: corresponde a 70 a 80% dos casos; Infecção viral: Hepatite não A, não B e não C, outros herpes vírus; Reação Idiosincrática: cloranfenicol, sais de ouro, sulfonamidas, químicos (pesticidas), drogas anticonvulsionantes, etc. https://pt.slideshare.net/SumayaChristina/anemia-aplstica https://image.slidesharecdn.com/anemiaaplstica-141111085611-conversion-gate01/95/anemia-aplstica-16-638.jpg?cb=1415696259 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Incidência 1 – 4 casos milhão hab/ano. Europa e América do Norte 5-9 Casos Ásia milhão hab/ano. Anemia Adquirida 60 a 75% não há agente causal, caracterizando a anemia aplásica idiopática Os fatores epidemiológicos podem variar: fatores ambientais são mais importantes que os genéticos . fatores geográficos Anemia Congênita o pico de incidência parece situar-se entre 2-5 anos de idade. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS 1.000.000 habitantes ao ano no Brasil https://docplayer.com.br/68231507-No-mundo-dos-graficos-ii.html A. A Adquirida no Brasil PICO DE INCIDÊNCIA Série 2 1º Pico 2º Pico 0 0 Série 3 1º Pico 2º Pico 2 2 SINTOMATOLOGIA Os sintomas são consequência da queda das plaquetas, hemoglobinas e leucócitos. SINTOMAS: quadros de sangramento; roxos pelo corpo e/ou sangramento na gengiva, olho e, às vezes, nas fezes; Anemia; fraqueza; Desânimo; cansaço; falta de ar. https://revista.abrale.org.br/anemia-aplasica-nao-e-cancer-mas-e-igualmente-grave/ https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/anemias-causadas-por-eritropoese-deficiente/anemia-apl%C3%A1sica DIAGNÓSTICO Pancitopenia; Hemograma completo e contagem de reticulócitos; Exame da medula óssea; Biópsia de medula. https://www.hospifer.com.br/?produto=107 https://www.tuasaude.com/mielograma/ https://cerpe.com.br/saude/exame-hemograma http://www.julianasalvador.med.br/procedimentos/ https://www.biomedicaplicada.com.br/2021/02/reticulocitos-x-hemacias-policromaticas.html https://www.sanarmed.com/anemia-aplasica-uma-abordagem-geral-colunistas DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Objetivo: visa aumentar o número de células sanguíneas saudáveis. Tratamento paliativo: Transfusão de sangue ; Alguns pacientes podem não precisar de tratamento paliativo. ANEMIA APLÁSTICA NÃO SEVERA https://fundatal.wordpress.com/2012/09/10/fundatal-siempre-abriendo-el-camino/ https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/legislacao-farmaceutica/2204-anvisa-aprova-registro-do-medicamento-generico-deferasirox.html https://www.eehealth.org/blog/2019/07/injectable-cholesterol-medication/ ANEMIA APLÁSTICA SEVERA Tratamento definitivo: TI – Tratamento com imunossupressores Globulina anti-timócitos (ATG); Ciclosporina e Prednisona; Terapia de apoio. TCTH – Transplante de células tronco hematopoiéticas a)Transplante alogênico; b) Doador 100% compatível; c) Realizado principalmente em crianças e adultos jovens. Passo 1: Células-tronco são coletadas do doador Segundo passo: O paciente recebe tratamento quimioterápico para destruir as células doentes Conclusão: E, em seguida o paciente recebe as células-tronco do doador. https://www.abrale.org.br/doencas/anemia-aplasica/tratamento/#1583784596395-b9472e71-4d772a90-98ea PREVENÇÃO Uma alimentação rica em ferro, ácido fólico e vitamina B12 e C é de fundamental importância para manter o bom funcionamento do corpo, e principalmente garantir a produção de hemoglobinas. CASO CLÍNICO Relato de caso Feminino, 24 anos, advogada, procurou atendimento médico na emergência do Hospital São Vicente de Paulo – HSVP devido a lesões orais sangrantes iniciadas há 48 horas, progressivas. No momento da consulta, com sufusões petequiais. Acompanhado de hematúria e epistaxe, dores articulares e astenia. Sem febre. Relatava quadro de Paralisa do VII par Craniano precedido por dor auricular (Paralisia de Bell) sendo que fez uso de aciclovir e prednisona. Paciente previamente hígida. Ao Exame físico com mucosas hipocoradas 2/4, petéquias generalizadas e equimoses, sem linfonodomegalia ou hepatoesplenomegalia. Exames Bioquímicos: ureia 17; creatinina 0,6; aminotransferase de aspartato 69; aminotransferase de alanina 74; Desidrogenase lática 407; Bilirrubina total 2,45; Bilirrubina direta 0,7; Bilirrubina indireta 1,74. Radiografia de tórax normal. Medulograma: hipocelular, alguns linfócitos esparsos, sem eritro ou megacariócitos presentes e Imunofenotipagem: linfócitos ativados, sem blastos. Patologia da Biópsia Medular: Aplasia. Sem irmãos para possível Transplante de Medula Aparentado. Indicado Protocolo para AA com Corticoide, Ciclosporina enquanto aguarda Imunoglobulina Antitimócitos (coelho). Intercorrências infecciosas e necessidade transfusional frequentes. Atualmente aguardando HLA classe II para Transplante não Aparentado ou mesmo Hapótiplo (mãe). Fez uso de inúmeros antibióticos. Arpergilose pulmonar invasiva em tratamento com voriconazol. DISCUSSÃO Na suspeita clínica de AA é necessário para diagnóstico hemograma completo com contagem de reticulócitos, onde haverá diferentes graus de pancitopenia e reticulocitopenia; um mieolograma com hipocelularidade global e biópsia de medula com hipoplasia intensa. Em vigência do diagnóstico pode-se classificar a AA em grave, moderada ou leve. A AA grave encaixa-se quando há 2 itens dos 3 a seguir : Neutrófilos < 0,5 x 109 /l; Plaquetas < 20 x 109 /l Reticulócitos < 20 x 109 /l ou Medula óssea com celularidade < 25%, ou 25% a 50% com < 30% de células hematopoiéticas residuais mais neutrófilos < 0,2 x 109 /l. A AA moderada enquadra- se com o quadro de medula óssea com celularidade < 25%, ou 25% a 50% com < 30% de células hematopoiéticas residuais. E a AA leve são os pacientes que não preenchem os critérios acima. CONCLUSÃO Na vigência do diagnóstico de AA necessitamos começar imediatamente o tratamento, em vista que os pacientes raramente evoluem para uma remissão completa da doença, portanto o diagnóstico precoce seguido de tratamento auxiliam no melhor prognóstico dos casos. Na possibilidade da realização de TMO com doador HLA idêntico há 80% de possibilidade de cura. Os resultados com transplantes não consanguíneos porém, são limitados e a sobrevida é, em geral, inferior a 40% em 3 anos. A paciente segue acompanhamento ambulatorial, com pesquisa constante por possíveis infecções, no controle dos níveis de plaqueta e hemácias, mantendo uma rotina de vida voltada a prevenção de exacerbações e quadros agravantes, ao passo que aguarda por TMO que lhe trará possível cura. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://www.abrale.org.br/doencas/anemia-aplasica/tratamento/#1583784596395-b9472e71-4d772a90-98ea https://revista.abrale.org.br/anemia-aplasica-nao-e-cancer-mas-e-igualmente-grave/ https://pt.slideshare.net/SumayaChristina/anemia-aplstica https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/anemias-causadas-por-eritropoese-deficiente/anemia-apl%C3%A1sica Manual de Hematologia - Propedêutica e Clínica, 4ª edição. LORENZI, Therezinha Ferreira https://www.alert-online.com/br/medical-guide/anemia-aplastica http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca-digital/hematologia/serie_vermelha/anemia_aplastica/5.pdf
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