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Autorretrato como alegoria da pintura Artemisia Gentileschi COLEÇÃO GRANDES ARTISTAS ATIVIDADE MAPA PRÁTICA DE ENSINO: MATRIZES CULTURAIS PROF. ME. LUCAS BENATTI ACADÊMICO(A): R.A.: Angela Maria Lupepsa 19679995 ARTISTAS MULHERES Neusa Rodrigues Moraes Neusa Rodrigues Moraes - Nasceu na Cidade de Goiás-GO em 1932. Estudou na Escola de Belas Artes de São Paulo e retornou à sua terra natal, onde se tornou professora da Universidade Federal de Goiás. Membro da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás. A artista utilizou de grande diversidade de materiais como: pedra sabão, bronze, pau-brasil, ferro, cerâmica e mogno com temáticas figurativa e abstrata. Em suas obras explora com equilíbrio os opostos das superfícies planas e relevo, criando diferentes texturas. Neusa Moraes foi uma escultora com atração pelas grandes dimensões e autora de vários monumentos em locais públicos de Goiânia. Grande parte de suas obras é uma alusão às potencialidades naturais e culturais do Brasil. Seus trabalhos ultrapassaram as fronteiras brasileiras para serem admirados em outros locais do mundo, Recebeu inúmeros prêmios nacionais, e participou de Bienais em São Paulo (1974/1976). Trabalhava na execução do monumento ao fundador de Goiânia Pedro Ludovico Teixeira o qual foi interrompido com a sua morte no dia 28 de fevereiro de 2004. REFERÊNCIAS: Neusa Moraes. Disponível em: <https://www.opopular.com.br/noticias/80-anos/neusa- moraes-1.1491197> Acesso em 11 de jul. 2021 https://www.opopular.com.br/noticias/80-anos/neusa-moraes-1.1491197 ARTISTAS MULHERES Título: O monumento ás três raças (1968) escultura em bronze e granito (significado a miscigenação das três raças que deram origem ao povo goiano). 700 x 310 x 470 cm Título: Aquarela Brasileira em madeira com técnica de baixo relevo, de 1989. Título: Monumento a Pedro Ludovico. (estátua de aproximadamente oito metros de altura) ARTISTAS MULHERES Tomie Ohtake Tomie Ohtake nasceu em 21 de novembro de 1913 em Kyoto- Aos 23 anos veio para o Brasil, não podendo mais retornar ao Japão devido a Segunda Guerra Mundial então fixou residência em São Paulo. Foi uma artista visual Nipo-Brasileira seu trabalho inclui pinturas, gravuras e esculturas, uma das principais representantes do abstracionismo informal no Brasil. Criou dezenas de esculturas para espaços públicos do final dos anos oitenta; seu trabalho já foi apresentado em várias cidades do Brasil, mas principalmente no estado de São Paulo. Teve sua primeira exposição em 1957, no Salão Nacional de Arte Moderna e em 1961 participou da Paulo. Em 1988, Ohtake foi agraciada pela escultura pública em comemoração aos 80 anos da imigração japonesa em São Paulo e em 2006 recebeu a Ordem do Mérito Faleceu em 12 de fevereiro de 2015, aos 101 anos. REFERÊNCIAS: TOMIE Ohtake: In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento250430/tomie-ohtake-gravura-em-metal-1987- florianopolis-sc>. Acesso em: 11 de Jul. 2021. @institutotomieohtake ARTISTAS MULHERES Título: Monumento Tomie Ohtake (2008) em Santos. Escultura de aço pintada de vermelho, 15 m x 20 m e 2 m de largura Título: Escultura Ultramarinho, MAC-USP, 1999, escultura em tubo de aço- Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP) Título: Monumento Tomie Ohtake (2004) em Ipatinga, MG. A escultura que simboliza 40 anos da Usiminas. ARTISTAS MULHERES Janete Costa Janete Ferreira da Costa nasceu em 3 de junho de 1932, em Garanhuns (PE), e faleceu em 28 de novembro de 2008, em Olinda (PE), foi uma artista que trabalhou em prol da valorização da arte popular e do artesanato, utilizou as áreas de arquitetura de interiores, design de objetos, restauração e conservação de bens históricos e expografia como plataformas para a causa. Atuou como artista, promotora, curadora, projetista das exposições e produtora desde a década de 1980, foi responsável pela expografia de inúmeras mostras, sua trajetória profissional abrangeu diversas áreas como design de objetos, restauro, intervenção no patrimônio histórico, consultoria ao trabalho de artesãos e expografia. Janete Costa conhecida por propor misturas incomuns, construiu ao longo de sua vida um senso estético e um olhar peculiar. Tomando como missão a valorização da cultura e identidade brasileiras por meio da arte popular. “A ousadia de justapor elementos modernos com elementos antigos, arte erudita e arte popular, sofisticação e simplicidade influenciou designers, artistas e arquitetos, chegando a formar entre estes últimos, uma escola Janete Costa de projetos de interiores em Recife (GÁTI, 2014, p. 90, GUIMARAENS, 2009, p.160). Janete Costa alcançou prestigio nacional e internacional. Foram inúmeros os projetos para residências, teatros, cinemas, auditórios, clubes, bibliotecas, galerias e edifícios públicos, faleceu em 2008. REFERÊNCIAS: Janete Costa - Arquitetura, Design e Arte Popular, lançado pela Cepe - Companhia Editora de Pernambuco ,2021 Janete Costa. In Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Janete_Costa > Acesso em: 12 de jul. 2021 https://pt.wikipedia.org/wiki/Janete_Costa ARTISTAS MULHERES Mostra montada em 2002 no Rio Design Barra. Potes de água estavam em seu DNA. A iluminação dramática valoriza os objetos. Ambiente de Janete Costa em exposição Design brasileiro contemporâneo no San Francisco Design Center, Estados Unidos, em 2005. Título: Lobby do Hotel Pergamonum projeto moderno e sofisticado, cores fortes, madeiras e fibras compõem a identidade visual do espaço ARTISTAS MULHERES Eli Heil Eli Malvina Diniz Heil nasceu em 1929 em Palhoça, Santa Catarina. Foi Pintora, desenhista, ceramista, escultora, tapeceira, poeta. Na década de 50 atuou como professora de educação física. Autodidata, inicia sua produção artística em 1962. Desenho de animais, pinta paisagens de morros com casas, utilizando camadas espessas de tinta e cores saturadas. Nos anos 1960, começa a desenvolver objetos tridimensionais, costurando e bordando, aplica bonecos de pano na superfície da tela, cria seres imaginários com materiais diversos como cerâmica, cimento, madeira, argamassa e plásticos derretidos. As obra de Eli Heil chamam atenção pela variedade de materiais e métodos empregados pela artista. Expõe individualmente no USP e anos depois passa a expor em países europeus. O Museu de Arte de Santa Catarina - Masc realiza uma mostra retrospectiva de sua obra em 1982. A artista cria, em 1987, O Mundo Ovo de Eli Heil, na capital catarinense, onde monta seu ateliê e um espaço para exibição permanente de sua produção. Em 1994, é inaugurado oficialmente a Fundação O Mundo Ovo de Eli Heil. É autora do livro de poemas e desenhos Vomitando Sentimentos, 2000. Faleceu aos 88 anos em agosto de 2020. REFERÊNCIAS: Heil., Eli. In Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Eli_Heil >. Acesso em: 16 de jul. de2021 ARTISTAS MULHERES Título: Mulher no espaço - lã, tela e acrílica, 116x144cm, 1973 Título: O Parto- Escultura em argila, 18x25cm 1980 Título: Um domingo no morro - técnica mista, 70x90cm, 1966 ARTISTAS MULHERES Denise Romam Denise Roman nasceu no ano de 1957, em Curitiba- Paraná, estudou na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em Curitiba. Frequentou cursos de gravura sobre diversas técnicas, na Casa de Gravura entre 1981 e 1990. É uma artista especialista em técnicas de gravura, também é conhecida como ilustradora e orientadora de litografia, também executa gravuras em metal utilizando as técnicas da Água-forte, Água-tinta, Ponta-seca, Buril e Chine Collè. O contexto das suas obras são muito lúdicos é como se fosse um mundo imaginário da artista porem utilizando muito seu cotidiano ou os lugares onde mora, em suas obras sempre aparecem imagens de crianças, ursos de pelúcia, bailarinas, bicicletas, e brinquedos. E suas obras quase sempre tem a natureza com um plano de fundo sendo com árvores, flores,montanhas e etc. Em 1999, fez uma exposição no Museu da Gravura, localizado no Solar do Barão, Foi ai que surgiu a intenção de lançar um livro que registrasse essa dedicação profissional. A obra O Mundo Imaginário10, com textos de Araújo e Bargueño (2003). Atualmente, Denise Roman ministra aulas de gravura no Centro Cultural Solar do Barão, casarão que é referência no ensino e na exposição de gravura em Curitiba. REFERÊNCIAS: ARAÚJO, A; BARGUEÑO, N. O mundo imaginário. Curitiba: Noris, 2003. @denise__roman__ denise__roman__ ARTISTAS MULHERES Título: Intervalo no ensaio do Coral Curumin, Denise Roman, Técnica: litografia, 1993. Título: Os quatro filhos de um casal de artistas 45 cm x 46 cm Técnica: Litografia Título: Re sonho 50x63 cm Litografia aquarelada, 1983 ARTISTAS NEGROS(AS) Benedito José Tobias Nasceu em São Paulo em 1894 foi um dos primeiros pintores negros a ter destaque no cenário das artes plásticas de São Paulo. Seu período de maior atividade deu-se entre de 1930 e 1940. Existem poucas fontes sobre sua trajetória, o pouco que se sabe é que Benedito José Tobias participou do Salão Paulista de Belas Artes nos anos de 1934, 1935, 1958, 1961 e 1962, e sua obra tem voltado a chamar a atenção especialmente depois de sua inclusão na Exposição Negros Pintores do Museu Afro- Brasil em 2008. Através de suas obras é possível refletir sobre a presença do negro artista no Brasil e a representação da negritude por mãos negras. Pintou paisagens, naturezas-mortas e concentrou sua obra quase exclusivamente na representação de negros. teve maior destaque na execução de retratos em óleo sobre madeira ou guache sobre papel, Sua obra "se aproximava daquilo que o retratado tinha de mais humano, captando com delicadeza suas expressões, seus traços físicos, suas marcas pessoais, seu corpo e sua alma”. Faleceu em 1963, sua obra permaneceu desconhecida por muito tempo, grande parte delas encontram-se em coleções particulares. REFERÊNCIAS: MUSEU AFRO BRASIL. A Mão Afro-brasileira nas Artes Visuais 2. São Paulo, 2017. 16 p. Núcleo de Educação Museu Afro Brasil. Catálogo exposição permanente. ARTISTAS NEGROS(AS) Título: Porta da Policlínica, cerca 1930 e 1940. Óleo sobre tela, 95 x 74,5 Título: desconhecido, cerca 1930 e 1960. Óleo sobre madeira maciça, 35 x 30 cm. Título: Retrato de Mulher cerca 1930 e 1940. Aquarela sobre papel, 58,2 x 48 cm. ARTISTAS NEGROS(AS) Januário Garcia Nasceu em 16 de novembro de 1943 em Belo Horizonte se formou em Comunicação Visual pela International Cameraman School, atuou como presidente do IPCN – Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, e é membro do Conselho Memorial Zumbi. Foram mais de 40 anos dedicados a olhar para populações negras no Brasil. Entre as obras, imagens dos aspectos culturais, sociais, políticos e econômico dos afrodescendentes. documentando brasileiros afrodescendentes nos mais diversos aspectos da vida: social, político, cultural e econômico, criando um monumental acervo fotográfico que relata a história contemporânea dos negros do Brasil demonstrada em belíssimas imagens, capturadas por sua lente. Suas fotografias retratam a luta diária do negro para conseguir se inserir nessa sociedade, seu cotidiano, sua cultura, a alegria durante o carnaval entre tantos outros momentos. São registros que nos permitem adentrar suas casas e transitar pela história de lutas e conquistas do movimento negro no Brasil. Através destas imagens é possível serem encontradas, ainda nos dias de hoje, marcas e reflexos de um passado não superado. Januário Garcia morreu em junho de 2021 vitima de Covid-19. REFERÊNCIAS: Januário Garcia in Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Janu%C3%A1rio_Garcia Acesso 15 de JUL. 2021 @januariogarciaoficial https://pt.wikipedia.org/wiki/Janu%C3%A1rio_Garcia ARTISTAS NEGROS(AS) Moça no portão. Morro do Salgueiro. Anos 80 morro do salgueiro Fotografias feitas nos anos 83 e 84 no projeto Quilombo- Hoje Morro do Salgueiro. Senhora- faz parte de um ensaio sobre velhos em Macuco /RJ. ARTISTAS NEGROS(AS) Raquel Trindade Raquel Trindade, a Kambinda, nasceu no ano de 1937 em Recife, Pernambuco, aos oito anos se mudou para o Rio de Janeiro. Aos 25 anos foi para Embu das Artes onde fundou o Teatro Popular Solano Trindade, a Nação Kambinda de Maracatu e trilhou sua carreira artística, tornando-se uma importante referência no âmbito das artes e da cultura afro-brasileira, era uma apaixonada pelas artes em geral. Foi escritora, artista plástica, folclorista, dançarina, coreógrafa atriz e ativista lutava pela valorização das diversas manifestações artísticas, a arte era sua grande bandeira de luta e resistência sociocultural. Como pintora, realizou sua primeira exposição em 1966. em são Paulo ao lado dos escultores Ranulfo Lira e Chico Rosa fundou o movimento de Artes da Praça da República. expos nos anos seguintes, participou de diversos eventos e debates sobre a Cultura Negra que levaram ao convite para criar um curso de extensão sobre folclore, teatro negro e Sincretismo Religioso na em 1985 na UNICAMP. Faleceu em 15 de abril 2018 aos 81 anos, nos deixou seu legado de fibra, autenticidade, perseverança, fé, orgulho racial e ativismo cultural. Viveu, reviveu, criou, interpretou e divulgou a cultura negra e as raízes do Brasil para as novas gerações. REFERÊNCIAS: Raquel Trindade in Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Raquel_Trindade> Acesso: 16 de JUL. 2021 https://pt.wikipedia.org/wiki/Raquel_Trindade ARTISTAS NEGROS(AS) Título: Danças Natalinas no Embu. Acrílica sobre tela, 55×100 cm. Rio de Janeiro, RJ, 1936 Título: "Congada de São Benedito". Assinado, datado e localizado 1966, Minas Gerais. 60 x 81. Título: Bumba meu boi de Pernambuco, 2014. Embu das Artes, ARTISTAS NEGROS(AS) Rosana Paulino Rosana Paulino nasceu em 1967 em São Paulo, é artista visual, educadora e curadora brasileira. Cursou artes plásticas na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) Doutorado em Artes Visuais e especialização em gravura pelo London Print Studio. Professora das disciplinas de desenho e gravura, trabalha como assistente de restauração e participa de exposições no Brasil e no exterior. Desde os anos 90 explora a historicidade da imagem e os efeitos de sua memória nas construções psicossociais e investiga questões que eram pouco discutidas no cenário artístico brasileiro como: gênero, identidade e representação negra. Destaca-se por fazer da imagem impressa um meio estruturador de seu pensamento visual, desdobrando-a em diferentes linguagens, em muitos de seus trabalhos, a fotografia é pensada em diálogo com o desenho e a gravura. Ganhou visibilidade com a instalação Parede da Memória (1994), a construção iconográfica do Brasil colonial é também apresentada na série de tecidos impressos com imagens de azulejos portugueses, mulheres sem rosto e cachos de banana com o nome científico da banana da terra, Musa Paradisíaca. REFERÊNCIAS: Rosana Paulino in: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. . Disponível em: <https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa216153/rosana-paulino> acesso: 16 de JUL 2021 https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa216153/rosana-paulino ARTISTAS NEGROS(AS) Instalação: impressão digital sobre tecido, desenho, linóleo, costura, bordado. Tecidos: 180 x 68 cm cada. 2013. Sem título- Atlântico vermelho, 2016 Impressão sobre tecido, ponta seca e costura 58 x 89.5 cm Título: Soldado, 2006, terracota, tecido e materiais diversos, 36x15x9,5 cm ARTISTAS NEGROS(AS) Evelyn Cardoso Queiroz dos Santos Nasceu em 1989 em São Paulo, Grafiteira e Artista. Seu interesse pela arte teve início na infância, estudou design gráfico e design de interiores. Em 2009 iniciou no Grafite com uma produção denominada “Negahamburguer” - homenagem a sua boneca favorita que ganhou quando nasceu e que vem a ser personagem recorrente em seus trabalhos.Questões como o direito das mulheres na sociedade, a liberdade do corpo e a negritude são apresentadas em sua produção por meio do grafite, também explora suportes como adesivos e lambe-lambe na street art, e utiliza tinta acrílica, aquarela e canetas marcadoras em sua pintura. Em seus trabalhos Evelyn expressa sua reflexão crítica e propõe debates sobre temas que possam promover mudanças sociais. Evelyn Queiróz é conhecida no mundo da arte urbana, faz parte de um grupo de mulheres artistas de rua que tem suas obras espalhadas nos muros, de bairros, de cidades, retratando suas visualidades dos feminismos, principalmente o feminismo negro. REFERÊNCIAS: EVELYN Queiroz. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa641404/evelyn-queiroz>. Acesso em: 10 de Jul. 2021. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7 ARTISTAS NEGROS(AS) Título: Negahamburguer- tem figura curvilínea, cabelos crespos coloridos e simboliza a mulher livre, que não submete seu corpo à imposição de padrões de beleza. Técnica: Graffiti Título: mulher-maravilha Técnica: grafiti-800x566 faz parte do Projeto Beleza Real que é composto por uma série de intervenções urbanas. Título: Aceite seu corpo Técnica: Graffiti grafiti faz parte do Projeto Beleza Real que é composto por uma série de intervenções urbanas. ARTISTAS INDÍGENAS We’e’ena TIKUNA A artista We’e’ena Tikuna nasceu na terra indígena Tikuna Umariaçu no Amazonas-Alto do Rio Solimoes. É formada em Artes plásticas pelo IDC- Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura do Amazonas, influenciadora digital, artista plástica e faz bonecas de pano inspiradas na etnia Tikuna, é a Primeira indígena a atuar profissionalmente na moda com grife. A artista We’e’ena Tikuna lançou a primeira grife de moda indígena, as peça são produzidas individualmente, uma por uma, por We’e’ena em tecido de algodão, tingimentos naturais como jenipapo e urucum, os grafismos são pintados à mão com características e materiais regionais (sementes de açaí, palha de tucumã, tururi (fibra de madeira) a marca ganhou destaque em desfiles nacionais, nas passarelas do Eco Fashion Week de São Paulo e foi convidada para um evento em Milão, na Itália em 2020. 1 2 de suas obras compõem o acervo permanente de exposição no Museu Histórico de Manaus. We’e’ena dedica-se ao trabalho da inclusão social dos povos indígenas, através da difusão da sua arte e parte da renda obtida com a venda das bonecas vai para comunidades indígenas. A arte é uma forma de manter vivas as tradições e costumes originais do seu povo. We’e’ena Tikuna foi a primeira indígena que levou a própria coleção ao mundo da moda, exibindo ao lado de grandes estilistas suas peças autorais. “Foi um momento histórico, muito importante para mim e para meu povo’. REFERÊNCIAS: We'e'ena Tikuna Disponível em: https://d.emtempo.com.br/cultura/204233/weeena-tikuna- lanca-grife-exaltando-os-povos-indigenas-e-a-amazonia > Acesso em: 12 de JUL.2021 https://d.emtempo.com.br/cultura/204233/weeena-tikuna-lanca-grife-exaltando-os-povos-indigenas-e-a-amazonia ARTISTAS INDÍGENAS Título: Mini We'e'ena Tikuna, primeira boneca criada Feita a Mão, 30 cm Tecido 100% algodão, fibra antialérgica Título: Tikuna sagrada do Pajé, Feito por anciões Tikuna de fibras de Tururi original, Pintura orgânica indígena e Madeira especial amazónica Desfile We'e'ena Tikuna na Brasil eco fashion week, 2019,Rio de Janeiro ARTISTAS INDÍGENAS Ibã Sales Huni Kuin Isaias Sales (Ibã) é da aldeia Xiku Kurumim, Rio Jordão (Acre), um reconhecido txana, especialista de cantos na tradição Huni Kuin, pesquisador e importante liderança Huni Kuin, atua como professor indígena a mais de 30 anos. Ibã é pioneiro na pesquisa de processos criativos multimídia a partir dos cantos e mitos de seu povo. autor de filmes e dos livros "Nixi Pae - o espírito da floresta" e " Huni Meka - cantos do cipó”. Ao longo de sua vida resguardou os saberes musicais e rituais que corriam o risco de desaparecer na sociedade seringalista. Ibã aliou essa formação tradicional com os instrumentos da escrita e da pesquisa ao se formar professor, passando a registrar e publicar esses cantos.É Criador do MAHKU - Consiste num coletivo de pesquisadores do povo Huni Kuin. Movimento dos Artistas Huni Kuin O MAHKU tem sua gênese no processo tradicional de formação de Ibã Huni Kuin (Isaias Sales) com seu pai Tuin Huni Kuin (Romão Sales). com diversas pinturas e exposições artísticas. Ibã Sales Huni Kuin Disponível em: <https://www.premiopipa.com/pag/isaias-sales/ > Acesso em: 14 de JUL. 2021 ARTISTAS INDÍGENAS Título: “Nai Panu”, 2014, giz e caneta sobre papel A3, autoria de MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin Arte Mahku independente, Escultura em tronco,2018. Obra: “Nai Basa Masheri”, 2014, giz e caneta sobre papel A3, autoria de MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin ARTISTAS INDÍGENAS Jaider Esbell Jaider Esbell é artista visual, escritor e curador independente, nasceu em 1979 no município de Normandia, onde fica hoje a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, do povo Makuxi, em Roraima. coloca a arte indígena como prática decolonial que denuncia a opressão não superada e reivindica a pluralidade de vozes. compõem a poética de seu trabalho, em desenhos, pinturas, vídeos, performances e textos. Em suas obras cria uma reflexão potente e interativa sobre inerência, autonomia e a relação da cultura Makuxi com a sociedade ocidental. REFERÊNCIAS: Arissana Pataxó e Jaider Esbell, na revista online Arte dos Encontros. Disponível em: https://www.mpumalanga.com.br/post/arissana-patax%C3%B3-e-jaider-esbell-na- revista-online-arte-dos-encontros?Acesso > Acesso em: 14 de JUL.2021 https://www.mpumalanga.com.br/post/arissana-patax%C3%B3-e-jaider-esbell-na-revista-online-arte-dos-encontros?Acesso ARTISTAS INDÍGENAS Título: “Pata Ewa’n – O coração do mundo”, 2016, acrílica sobre tela, 230 x 250 cm Título: “Arikba, a mulher de Makunaimî”, 2020, Acrílica e fosca sobre tela, 72 x 75 cm Título: “Maldita e desejada”, 2013, acrílica sobre tela, 400 x 400 cm ARTISTAS INDÍGENAS Arissana Pataxó Nasceu em Porto Seguro- Bahia pertence a etnia Pataxó, cursou artes plásticas na Bahia é mestre em estudos étnicos e africanos, nas sua obras a escolha da temática é proposital. A artista busca despertar nos não indígenas o interesse pela cultura dos povos originais. Acredita que suas obras são como janelas para que as pessoas possam chegar e olhar e queiram saber mais sobre a riqueza cultural e o forte elo das populações indígenas com a natureza. Utiliza diversas técnicas artísticas, da pintura à fotografia, e sua poética trata de diferentes povos e sua relação com o mundo contemporâneo. REFERÊNCIAS: Arissana Pataxó e Jaider Esbell, na revista online Arte dos Encontros. Disponível em: https://www.mpumalanga.com.br/post/arissana-patax%C3%B3-e-jaider-esbell-na- revista-online-arte-dos-encontros?Acesso > Acesso em: 14 de JUL.2021 https://www.mpumalanga.com.br/post/arissana-patax%C3%B3-e-jaider-esbell-na-revista-online-arte-dos-encontros?Acesso ARTISTAS INDÍGENAS Sem título, 2019 acrílica sobre tela 80x80cm Título: TAKAP , 2018 técnica mista sobre parede- Intervenção feita na Caixa Cultural - Salvador-BA Título: Nioktoyná Koxuk, 2019. Pintura Mural , Sesc Santo André- SP ARTISTAS INDÍGENAS Denilson Baniwa Artista indígena brasileiro, nasceu na aldeia Darí, no Amazonas. Trabalha com gravuras, pinturas e principalmente releituras referentes ao 'ser indígena‘ e ao seu povo Baniwa. Suas obras questionam o eurocentrismo nelas ficam visíveis as críticas que o artista faz quando desloca os personagens de lugar. Mistura elementos da cosmologia Baniwa e da estética contemporânea para criar pinturas, fotografias e performances que denunciam a violência contra os povos indígenas brasileiros, tudo isso de forma consciente do pontode vista sustentável. REFERÊNCIAS: Denilson Baniwa, premiado artista indígena, pinta mural na Faculdade. Disponível em: <https://www.fca.unicamp.br/portal/pt-br/comunic-2/comunicacao-noticias/comunicacao-not- sociedade/1331-denilson-baniwa-premiado-artista-indigena-pinta-mural-na-faculdade.html Acesso em: 14 de JUL 2021 https://www.fca.unicamp.br/portal/pt-br/comunic-2/comunicacao-noticias/comunicacao-not-sociedade/1331-denilson-baniwa-premiado-artista-indigena-pinta-mural-na-faculdade.html ARTISTAS INDÍGENAS Instalação- uma metáfora sobre a violência contra os indígenas no Brasil, 2019 Título: Gioconda-Kunhã, 2019 Releitura Título: Petroglifos para um antigo-futuro Projeção, 2021 ARTISTAS DEFICIÊNTES Arthur Bispo Do Rosário Arthur Bispo do Rosário Paes possivelmente nasceu em 1909 em Sergipe, negro e pobre foi um dos mais expoentes artistas brasileiros do século XX e o mais famoso paciente da Colônia Juliano Moreira. Sua história de vida é bastante complexa, em 1938 teve suas primeiras crises alucinatórias quando foi enviado para o Hospício da Praia Vermelha e depois Colônia Juliano Moreira instituição localizada no Rio de Janeiro, no subúrbio de Jacarepaguá. Sob o diagnóstico de "esquizofrênico-paranoico", permaneceu por mais de 50 anos vindo a falecer na no fim da década de 1980. A figura do artista sempre promoveu debates importantíssimos sobre o pensamento eugênico e os limites entre a "loucura" e a arte no Brasil, de modo que alguns caracterizam sua trajetória artística como genial e outros acreditam que os trabalhos de Bispo beiram a insanidade. Suas obras eram produzidas com itens vindos da sucata, os objetos recolhidos do lixo eram reutilizados como forma de registrar o cotidiano dos indivíduos. Suas obras e sua importância deram espaço à criação de um museu dedicado à arte contemporânea dentro da Colônia, o Museu Bispo do Rosário - Arte Contemporânea. Referências: DANTAS, Marta. Arthur Bispo do Rosário: A poética do delírio. São Paulo Editora: Editora Unesp; 1ª edição (12 março 2010) Rosário, Arthur Bispo In: Wikipédia. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Arthur_Bispo_do_Ros%C3%A1rio >. Acesso em: 10 de Jul. 2021. ARTISTAS DEFICIÊNTES Título atribuído: Manto da apresentação Dimensões: 118,5×141,2×7 cm Técnica: Costura, bordado, escrita Título atribuído: Grande veleiro Dimensões: 118x158x65 cm Técnica: Montagem, carpintaria, escrita, revestimento, bordado, costura, pintura, perfuração Título atribuído: Eu preciso destas palavras escrita Dimensões: 126x208x10 cm Técnica: Costura, revestimento, bordado, escrita ARTISTAS DEFICIÊNTES Arlindo Oliveira da Silva Arlindo Oliveira nasceu no Rio de Janeiro em 1951, aos 15 anos foi internado na colônia Juliano Moreira, encaminhado para o pavilhão Adib Jabour diagnosticado com deficiência intelectual motivo pelo qual está internado há mais de 4 décadas. Arlindo é um dos artistas que integram o Atelier Gaia e através da Arte pode recriar sua própria vida. O artista utiliza materiais do cotidiano que foram descartados, dando vida a objetos lúdicos e repletos de cores. Voz e expressão firmes mostram um senhor de meia idade com uma história excepcional de superação, permeada de adversidades. ” Minha loucura é ser artista” - Arlindo Oliveira Referências: Minha loucura é ser artista. Disponível em: <https://www.cieds.org.br/noticias/detalhe/minha-loucura-e-ser- artista >. Acesso em: 10 de Jul. 2021. https://www.cieds.org.br/noticias/detalhe/minha-loucura-e-ser-artista ARTISTAS DEFICIÊNTES Exposição: Museu Contemporâneo Bispo do Rosário- Atelier Gaia instalações feitas a partir de elementos como madeira, luzes, objetos utilitários e brinquedos Exposição: : Museu Contemporâneo Bispo do Rosário- Atelier Gaia assemblages e instalações feitas a partir de elementos como madeira, luzes, objetos utilitários e brinquedos Título atribuído: Bonecos Vitais faz parte de um conj. de 4 palhaços. ARTISTAS DEFICIÊNTES Togu Bertrami Com uma obra de diversas influências da história da arte, o incrível pintor brasileiro com Síndrome de Down nasceu na cidade de Tatuí, compunha incríveis pinturas que misturam imagens profundamente coloridas, com influências modernas, assim como características da arte contemporânea. Entre o clássico e o moderno, Togu produziu uma série de obras que ficaram conhecidas em nosso país e que inspiram uma geração de artistas sobre a possibilidade de diversidade e inclusão! Faleceu em 15 de novembro de 2015. Referências: 12 obras de Togu Bertrami, o pintor brasileiro com Síndrome de Down. Disponível em:< https://notaterapia.com.br/2018/11/27/12-obras-de-togu-bertrami-o-pintor-brasileiro-com- sindrome-de/ >. Acesso em 11 de jul. 2021. ARTISTAS DEFICIÊNTES Título: Aurora Hindu Técnica: Pintura Tamanho da imagem: 249 × 354 Ano: 2012 Título: Homenagem a São Paulo Técnica: Pintura Tamanho da imagem: 354 × 318 Ano: 2012 Título: Sol Nascente Técnica: Pintura Tamanho da imagem: 354 × 310 Ano: 2012 ARTISTAS DEFICIÊNTES Fatemeh Hammami Nasrabadi É uma artista Iraniana de 31 anos que usa o pé para criar retratos incrivelmente detalhados, usando apenas lápis de cor, o que começou com um hobby agora é sua profissão. A artista tem 85% do corpo paralisado, devido a uma falta de oxigenação que causou sua deficiência, convive com esta condição desde o nascimento. Fatemeh Hammami apesar de todos os obstáculos nunca deixou de sonhar, sempre trabalhou duro e encontrou uma maneira de criar arte inspirando milhares de pessoas que tem algum tipo de deficiência. Reconhecida em seu país, recentemente teve todas as suas obras foram exibidas em Teerã também é autora de três livros. Referências: Artista Iraniana consegue criar belas artes com o pé apesar de suas limitações. Disponível em:< https://www.oversodoinverso.com.br/artista-iraniana-consegue-criar-belas-artes-com-o- pe-apesar-de-suas-limitacoes/>. Acesso em 09 de jul.2021. ARTISTAS DEFICIÊNTES Título: jogador de futebol português Cristiano Ronaldo. Técnica: desenho lápis de cor Título: jogador de futebol Messi. Técnica: desenho lápis de cor Título: Charles Chaplin Técnica: desenho lápis de cor ARTISTAS DEFICIÊNTES Ronaldo Cupertino da Silva Nasceu em 09/08/1968 em Jaboticatubas-MG, começou a escrever e pintar com a boca alguns anos após ficar tetraplégico após um mergulho em um riacho. Autodidata, adora observar a natureza, as cores, sombras e sentir a energia das plantas, faz parte da Associação pintores com a boca e os pés que atualmente conta com 55 artistas no Brasil onde todos os integrantes aprenderam a pintar com a boca ou com os dedos dos pés, por não possuírem o uso das mãos. Não importa se as mãos, inertes, não respondem aos comandos do cérebro. A arte nasce do corpo do artista e não de um membro específico. Prova disso é a exposição Pintura Sem Limites, todas as obras são de integrantes da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés (APBP) entre os destaques da mostra está a obra Mulher Golfinho de Ronaldo Cupertino. Referências: Pintura Sem Limites’ apresenta obras de artistas com deficiência. Disponível em: <https://www.redebrasilatual.com.br/cultura/2014/07/pintura-sem-limites-apresenta-obras-de- artistas-com-deficiencia-5763/>. Acesso 12 de jul. 2021 https://www.redebrasilatual.com.br/cultura/2014/07/pintura-sem-limites-apresenta-obras-de-artistas-com-deficiencia-5763/ ARTISTAS DEFICIÊNTES Título: A lavadeira- feito com a boca Técnica: Óleo sobre Tela 35x40cm Título: Mulher Golfinho, feito com a boca técnicas: desenho e pintura em óleo sobre tela Título: O Pescador Preguiçoso- feito com a boca Técnica: Óleo sobre Tela 35x40 cm
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