Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MEDICINA ingrid marques Semiologia – Nariz e ouvido Subtítulo Nariz externo ● Inspeção: desvios, tamanho, cor, corrimento e dilatação ● A pele deve ser lisa, sem edema e obedecer a coloração do rosto ● A columela deve ser diretamente mediana, e sua largura não deve exceder o diâmetro da narina ● As narinas são normalmente de forma oval e posicionadas simetricamente ● Corrimento: aquoso, mucóide, purulento ou sanguinolento Forma Rinoscopia anterior ● Introduza o espéculo gentilmente no vestíbulo nasal ● Observe a região do assoalho da fossa nasal, parede lateral (com corneto inferior) e parede septal ● A seguir observe o andar superior da fossa nasal (corneto médio) ● Coloração da mucosa, rinorréia, sangramento e lesões ● mucosa em condições normais, é de cor vermelho-opaca, úmida, com superfície lisa e limpa ● Visualiza-se: ○ Posição ortostática: Para baixo soalho; Para dentro septo; Para fora cabeça do corneto inferior e entrada do meato inferior ○ Posição extensão: Para fora cabeça do corneto médico e entrada do meato médio; Para dentro porção alta do septo nasal, que tem um ligeiro espessamento - tubérculo do septo; Fenda olfatória (entre a cabeça do corneto médio e o septo) MEDICINA ingrid marques Rinoscopia posterior ● Observamos então: ○ cauda dos cornetos, a borda posterior do septo nasal, o teto do cavum com o tecido linfóide adenoideano, a tuba auditiva na parede lateral, ○ presença de pólipo, exsudatos ou degeneração da cauda dos cornetos, massas ou outras lesões. Seios paranasais Seios da face: são cavidade situadas ao lado das fossas nasais e comunicam-se com estas através de orifícios e óstios. São eles: seios frontais, maxilares, etmoidas e esfenoidais Seios nasais Exame por meio de palpação, verificando a hipersensibilidade nos seios. 1. Seios Frontais: Pressionar o osso frontal com os polegares sobre os supercílios 2. Seios maxilares: Pressionar os seios maxilares com os polegares, fazendo movimento para cima. Manobra para avaliar permeabilidade da narina: Permeabilidade de cada narina: Ocluir uma narina e pedir para o paciente inspirar. Terminologias ● Cacosmia: perversão do olfato, só o paciente sente o mau cheiro. ● Anosmia: quando o paciente não sente cheiro de nada ● Hiposmia: diminuição do olfato, as vezes devido a um resfriado. ● Hiperosmia: é quando o paciente tem o aumento do olfato, geralmente ocorre em gestantes. MEDICINA ingrid marques Cuidados pré exame ● Conduto cartilaginoso é tortuoso. Conduto ósseo é doloroso ● Pacientes com , dificulta o exame ● Criança, além de ser mais difícil a membrana timpânica é mais verticalizada, conduto mais estreito ● Inspeção do pavilhão e da mastoide são muito importantes. Meios de avaliar . Microscopia - Otoscópio Particularidade em criança: - Mais curto - Mais horizontal Membrana timpânica translúcida é o normal Teste de Weber ● Normal não ocorre direcionamento do som ● Direciona para o lado surdo, onde temos a perda auditiva de condução ● Perfuração de membrana timpânica, cerume, desarticulação da cadeia ossícular Teste de Rinne ● Em uma orelha normal a condução aérea (CA) é melhor que a condução óssea (CO) - Rinne positivo ● Rinne negativo CO<CA (Perda auditiva de condução) ● Perda auditiva neurossensorial as 2 (CA e CO) estão diminuídas Conclusão A percepção sonora é de 20 segundos para a condução óssea e de 40 para a aérea MEDICINA ingrid marques - Resultados: - Positivo: tempo de percepção de VA> VO → Audição normal - Negativo: tempo de percepção de VA<VO → perda condutiva - Positivo patológico ou encurtado: tempo de percepção de VA>VO, mas com tempo diminuído → perda neurossensorial Conduto auditivo externo O cerume e o corpo estranho podem ser retirados com lavagem ou com o uso de instrumentos especiais. Necessário matar o inseto antes com álcool 90% Otite média aguda Tem muita dor, febre, mal estar corporal Otite média serosa Sem dor, mas sensação de ouvido tapado Perfuração da membrana timpânica Importante avaliar o tamanho da perfusão em quadrantes Retração de membrana timpânica A membrana timpânica pode ficar mais flácida e perder a sua elasticidade, após várias infecções.
Compartilhar