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Parasitoses intestinais

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Parasitoses intestinais 
AMEBÍASE 
 A única patogênica é a E. histolytica 
CICLO EVOLUTIVO E TRANSMISSÃO 
 Cisto: arredondado e tetranucleado 
Forma infectante – adquirido por ingestão 
de água ou alimentos contaminados por 
fezes; sexual (oral-anal) 
 Trofozoíta: pseudopodes, mononucleado, 
pode conter hemácias fagocitadas em seu 
interior. 
 
1. Ingestão do cisto 
2. Resistencia ao suco gástrico, eclosão no 
intestino delgado 
3. Eclosão libera trofozoítas que amadurecerão 
no colon 
4. Pode viver como comensão ou invadir parede 
do cólon (colite amebiana) através de citólise 
5. Formação de úlceras amebianas profundas 
(botão de camisa) 
6. Podem atingir corrente sanguínea causando 
infecções a distancia (abcessos amebianos em 
fígado, pulmão ou cérebro) 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 Desconhecida 
 Forma de abcessos a distancia mais frequente 
em homens (7:1) 
 Maior em condições de saneamento básico 
ruim ou inexistente e aglomerações humanas. 
QUADRO CLÍNICO 
 2-6 semanas após a ingestão de cistos 
 Formas: aguda, crônica ou ameboma ou 
extraintestinal (abcessos) 
 Geral: dor abdominal baixa, diarreia de 
pequeno volume e múltiplos episódios, 
apresentando sangue, muco e/ou pus nas 
fezes 
Forma aguda/disenteria amebiana: 
 Diarreia mucossanguinolenta 
 10-12 dejeções/dia 
 Náuseas, vômitos 
 Cefaleia 
 Febre 
 Tenesmo 
 Cólicas abdominais intensas 
 Colite amebiana fulminantes: febre alta, 
leucocitose, perfuração intestinal 
 
Alguns pacientes desenvolvem megacólon tóxico: 
dilatação colônica intensa, com ou sem pneumatose 
intestinal (gás na parede do cólon). 
 
Forma crônica: 
 Incomum 
 Desconforto abdominal e irrregulararidade do 
hábito intestinal 
Ameboma: 
 Raro 
 Formação de granuloma na parede instestinal 
– estreitamento do lúmun  semioclusão 
 Pode ser palpável 
 
Forma extraintestinal: 
 Abcessos hepáticos, pulmonares ou cerebrais 
 Hepáticos: manifestam em menos de 10 dias, 
com dor em hipocôndrio direito, 
hepatomegalia, febre, sudorese noturna e 
sinal de torres-homen (dor a percussão do 
hipocôndrio direito). 
 Raramente crônico com perda ponderal e 
anorexia 
 Hemorragia para dentro do abcesso que 
confere aspecto “achocolatado” ou “pasta de 
anchova”. 
 Maioria das vezes a lesão é no lobo superior 
direito 
 Geralmente ocorre na ausência da doença 
intestinal, com exceção da colite amebiana 
fulminante em que pode haver coexistência. 
DIAGNÓSTICO 
 Pesquisa de trofozoitos ou cistos nas fezes – 
não diferencia as espécies 
 Sorologia 
 Pesquisa de antígenos fecais de ameba 
Mais sensível que o parasitológico de fezes 
 PCR, padrão ouro, porém não realizado 
devido ao custo. 
 Abecesso: imagem + sorologia 
TRATAMENTO 
 Deve ser tratada em qualquer forma de 
apresentação clínica, sintomática ou não 
 IMIDAZÓLICOS + AÇÃO ANTIAMEBA 
INTRALUMINAL 
Não grave 
 
Grave: 
 
Erradicação intraluminal: 
 
 
 Abcesso: drenagem percutânea só em caso de 
dúvida sobre outro tipo de abcesso, risco de 
ruptura 
RESUMO: 
Não grave: Secnidazol 30mg/kg/dia (máx 2g) – dose 
única + teclozan 100mg, 3x/dia, durante 5 dias. 
Grave: Metronidazol, 50mg/kg/dia por 10 dias + 
teclozan 100mg, 3x/dia, durante 5 dias 
 
GIARDÍASE 
 Giardia lamblia 
 Está sob a forma de cisto (infectante) ou 
trofozoíta (não infectante) 
 Trofozoita – binucleado, 8 flagelos, formato 
achatado, disco suctorial em ventre capaz de 
prendê-la na parede intestinal. 
CICLO EVOLUTIVO 
 Reproduz assexuadamente por divião binaria 
 Encistamento sempre que há mudanças no pH 
ou na concentração de sais biliares. 
 Cisto é eliminado nas fezes – sobrevive por 
semanas a meses. 
 Cloração não elimina – apenas ferver ou filtrar 
elimina 
 Eliminação pode ser contínua ou intermitente 
 Pode ocorrer infecção anal oral 
EPIDEMIOLOGIA 
 Alta em países subdesenvolvidos 
QUADRO CLÍNICO 
 Adere-se ao epitélio do duodeno 
 Maioria é assintomática 
 Aguda: enterite aguda 
 Crônica: enterite crînuca 
 Incubação 1-4 semanas – 7-10 dias 
 Diarreia, dor abdominal tipo cólica. 
 Pode ser crônica, recidivante, caracterizado 
por fezes amolecidas com aspecto gorduroso 
 fadiga, anorexia, flatulência e distensão 
abdominal 
 Não há invasão tecidual 
 Atepetamento: quando em grande 
quantidade, prejudicando absorçãoo de 
vitaminas lipossolúveis, cobalamina e folato. 
 Disco é capaz de causar irritação na mucosa e 
perda de atividade enzimática  intolerância 
a lactose 
 Grave se acomente portadores de 
hipogamaglobulinemia  erradicação difícil 
DIAGNÓSTICO 
 Parasitológico de fezes – faust 
 Identificção de trofozoito no fluido do 
aspirado duodenal 
 Precisam de pelo menos 3 amostras 
 Pesquisa de antígenos de girdia nas fezes 
 Raramente biópsia 
TRATAMENTO 
 
 
ASCARIDÍASE 
 Ascaris lumbricoides 
 “lombriga” – 12-20cm (macho); 20-35cm 
(femea) 
 Geralmente jejuno-ileo 
CICLO EVOLUTIVO 
 Ciclo pulmonar de loss 
 Femeas fecundadas produzem 200.000 ovos 
por dia 
 Verme adulto dura 12 meses. 
 Ovo em condição favorável pode durar anos. 
 Após 10-15 dias desenvolve um embrião no 
interior do ovo  momento que se torna 
infectante 
 Ingerido através de agua ou alimentos 
contaminados 
 Estomago --> eclodem no lumem intestinal  
penetram mucosa e vão pela corrente 
sanguínea ou linfática para os pulmões (5 dias 
após a ingestão) 
 São atraídas por )2  rompem capilares 
pulmonares alcançando alvéolos  maturam 
durante 10 dias 
 Sobrem a arvore brônquica e são deglutidas 
 resistem ao suco gástrico e permanecem 
no intestino delgado onde ficam na fase 
adulta. 
 Não se multiplica no organismo humano  
numero de vermes tem a ver com a 
quantidade de vezes que se infectou. 
EPIDEMIOLOGIA 
 Verminose mais frequente 
QUADRO CLÍNICO 
 Assintomática 
 Dor abdominal, dirreia, náuseas e anorexia 
 Prejudica estado nutricional 
 Obstrução intestinal 
 Pode atingir orifícios hepáticos/biliares  
cólica biliar. 
 Sindrome de loeffler: tosse seca, 
broncoespasmo, infiltrados intersticiais 
múltiplos e migratórios, eosinofilia 
DIAGNÓSTICO 
 Ovos nas fezes (lutz ou Hoffman) ou 
suspensão como faust 
 Exame radiológico podem revelar “falha no 
enchimento”  bolo de áscaris 
TRATAMENTO 
 Evitar benzimidazólicos – irritação do verme + 
migração 
 Se houver obstrução biliar e pancreática  
retirada endoscópica 
 
 
 
ANCILOSTOMÍASE 
 Necatur americanos e Ancylostoma 
duodenalis 
 N.americanus: macho 7-9mm e femea 9-
11mm 
 A. duodenalis macho: 7-11mm e femea 10-
14mm 
 Parasitas de jejujo proximal 
CICLO EVOLUTIVO 
 Penetração de larvas pela pele do seu 
humano 
 Ovos no lúmen intestinal 
 Lançados para fora com as vezes 
 Ovo ecolde e da origem a larva (larva 
rabditoide) 
 Larva se movimento e alimenta no solo e no 
final do terceiro dia chega ao segundo estágio 
 Larva estagio 2  larva filariode (move-se 
com movimentos serpetiformes e penetra 
pele do hospedeiro 
 Penetração em pés descalçs, espaços 
interdigitais ou folículos pilosos 
 Atingem vênulas e linfáticos  coração  
vasos pulmonares Sofrem muda e migram 
pela arvore traquiobronquica  deglutição 
Duodeno 
EPIDEMIOLOGIA 
 Amarelção  muito prevalente 
QUADRO CLÍNICO 
 Lesões inflamatórias em mucosa duodenal 
devido a dentes cortantes do verme  
enterite catarral 
 Possuem ação espoliadora  produzem 
hemorragias, sugam sangue  anemia 
ferropriva 
 Pode causar gastroenterite 
 Erupções maculopapulares eritematosas e 
pruriginosas pode aparecer no local de 
penetração; pode aparentar larva migrans 
 Sindrome de Loeffler. 
DIAGNÓSTICO 
 Achado de ovos no exame parasitológico de 
fezes 
TRATAMENTO 
 Deve ser feito controle de cura no 7, 14 e 21 
dia de tratamento. 
 
 
ESTRONGILOIDÍASE 
 Strongyloides stercoralis 
 Nematodo de tamanhopequeno 
 1,7-2,5 mm 
 Mucosa duodenal e jejunal 
 Forma de vida libre (solo) – verme 
dimorfobiótico 
 
CICLO EVOLUTIVO 
 Infestação por larvar filarioides que penetram 
a pele são 
 Femea partenogenica que elimina ovos 
embrionados que logo originam larvas no 
primeiro estágio (rabditoides) 
 Rabditoides são lançadas com as fezes e no 
meio externo originam larvas filarioides. 
 Corrente sanguínea/linfática  pulmões  
arvore respiratória  deglutição 
 OU as larvas rabditoides originam vermes 
adultos diretamente que podem aparecer nas 
fezes. Macho fecunda a femea que poe os 
ovos no solo e que vão dar origem a larvas 
rabditoides 
Autoinfestação: Larvas penetram a mucosa intestinal 
e completam o ciclo (interno); larvas penetram a pele 
da região perianal (externo). 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Maioria das vezes é assintoma 
 Dor epigástrica que piora com a ingestão de 
alimentos 
 Diarreia 
 Mal estar, pirose, sonolência, náuseas e 
enventualmente vômitos 
 Eosinofilia 
 Sindrome disabsortiva  esteatorreia, 
hipoalbuminemia e ansarca 
 Sindrome de Loeffler 
 Lesão pruriginonosa na região de entrada da 
larva (larva currens) 
 Pode ser disseminada para outros órgãos que 
não fazem parte do ciclo, carreando 
microorgnismo da mucosa intestinal para 
outras rediões 
DIAGNÓSTICO 
 Parasitológico de fezes 
 Aspirado duodenal 
TRATAMENTO 
 Controle de cura no dia 7, 14 e 21 após o 
inicio do tratamento 
 
ENTEROBÍASE (oxiuríase) 
 Enterobius vermicularis 
 Parasita do intestino grosso 
CICLO EVOLUTIVO 
 Não tem ciclo pulmonar 
 Vivem no intestino grosso aderidos a mucosa 
 Femeas grávidas tem maior pressão e a boca 
desprende da mucosa, dessa formam acabam 
parando na região perianal onde liberam seus 
ovos 
 Ovos precisam entrar em contato com o O2 e 
temperatura extracorpórea – ciclo de vida 
livre essencial. 
 Não precisa de contato com o solo 
 Transmissão fecal-oral: coçar a região 
perianal, contaminam alimentos, lençóis etc 
QUADRO CLÍNICO 
 Prurido anal 
 Aumenta a noite 
 Escoriações pelo ato de coçar podem resultar 
em infecções secundárias 
 Vomitos, dores abdominais, tenesmo, 
raramente fezes sanguinolentas 
 Pode invadir aparelho genital feminino 
 Pode elevar a excitação sexual feminia e 
onanismo (compulsão por masturbação) 
DIAGNÓSTICO 
 Suspeita clinica 
 Metodo de hall  swab anal 
 Metodo de Graham  fita gomada 
TRATAMENTO 
 Todas as pessoas da famia ou membros de 
grupos comunitários 
 Controle de cura após a finalização do 
tratamento, por meio de swab por 7 dias 
consecutivos 
 
TRICURÍASE 
 Trichuris trichiura 
 Ponta afilada na porção anterior 
 Parasita do intestino grosso, especialmente 
ceco 
 
 
CICLO EVOLUTIVO 
 
 Femea ancorada na mucosa do intestino 
grosso eleimina ovos 
 Vão para o meio exterior atrave´s das fezes 
 Ovos com formato de barril 
 Evolução para ovos embrionados infestantes 
 Transmissão através de ingestão de água ou 
alimentos contaminados, mãos não lavadas, 
moscas e baratas 
 Ovos liberam larvas no intestino delgado 
 Larvas penetram vilosidades e permanecem 
por 3-10 dias 
 Vão para ceco e colon 
 Ovoposição após 1-3 meses da infestação 
(vivem 15- 20 anos) 
QUADRO CLÍNICO 
 Maioria assintomática 
 Lesão intestinal: parte afilada permanece 
incrustada na mocosa intestinal 
 Perda de sangue oculto nas fezes 
 Tenesmo, enterorragia 
 Prolapso retal: infestação da mucosa _ 
hipotonia muscular e relaxamento do 
esfíncter anal 
 Pode haver dermatite tóxica-alérgica  
placas cutâneas urticariformes que 
desaparecem com o tratamento. 
DIANGÓSTICO 
 Parasitológico de fezes 
TRATAMENTO 
 Controle no dia 7, 14 e 21 
 
TENÍASE 
 Taenia Solium e saginata 
 
 
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