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Aula 6 - Nematoides Fitopatogênicos

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
CAMPUS ROLIM DE MOURA
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA
FITOPATOLOGIA I
Nematóides Fitopatogênicos
Profª.: Dra Dalza Gomes da Silva
1. Introdução
Epistemologia
Habitat
Importância econômica dos fitonematóides
2. Características gerais dos fitonematóides
Taxonomia: Sub-reino Metazoa e filo Nemata.
Dimensões: 0,5 a 2,0 mm de comprimento; 50 a 250 µm de largura.
Coloração: transparentes
Revestimento: cutícula lisa, estriada ou anelada
Movimento: serpentiforme
Aparelho circulatório ou respiratório: ausente
Aparelho digestivo: abertura oral, cavidade bucal ou estilete, esôfago, intestino, reto e ânus.
Reprodução: sexual, hermafrodita ou partenogênese
Sistema nervoso: anel nervoso rodeando o esôfago
Órgãos sensoriais: anfídios, papilas cefálicas, fasmídeos, deiridios, hemizonídios. 
Sistema excretor: excretar ou eliminar os resíduos do metabolismo.
papilas labiais (setas brancas) - sensoriais 
 e abertura dos anfídios (setas negras) - quimiosensorial; 
(B) fasmídio caudal (seta branca bem evidente), tipo escutelo. 
Fonte: Society of Nematologists e N. Vovlas. 
Órgãos Sensoriais
Estilete
Intestino
Ovário
Ânus 
Vulva
Esôfago
3. Morfologia e tamanho relativo de alguns dos mais importantes gêneros de fitonematóides
Estiletes de várias espécies de Meloidogyne
Região da cabeça de Meloidogyne incognita
Bursaphelenchus xilophylus (nematóide da murcha do Pinus)
Espícula 
Região posterior de Radopholus similis
Bursa (auxílio na cópula)
Espícula (órgão copulador do macho)
Belonolaimus longicaudatus
Bulbo mediano
Helicotylenchus sp. (nematóide espiralado)
Vulva
4. Ciclo de vida típico de um fitonematóide 
Estágio infeccioso
J2
1º ecdise
J1
Ovo 
J4
4º ecdise
2º ecdise
J3
3º ecdise
Fêmea adulta
Macho adulto
Até a fase adulta os nematóides sofrem 4 ecdises
Ecdise (troca de cutícula) 
Nematóides fitopatogênicos
 
Ovos de nematóides
Ovo com 2 células
Ovo com 4 células
Juvenil dentro do ovo
 
Juvenil dentro do ovo
Juvenis eclodem
Atração dos juvenis pelas raízes
Juvenis penetram nas raízes
Gênero/Espécie Estádios
 
Meloidogyne 2o 
Rotylenchulus reniformis adulto fêmea
Tylenchulus semipenetrans 2º
Radopholus similis 2º, 3º, 4º adulto fêmea
Ditylenchus dipsaci 4º
Aphelenchoides besseyi 2º, 3º, 4º e adultos
Heterodera 2º
Bursaphelenchus cocophillus 3º
Pratylenchus 2º, 3º, 4º adultos
5. Estádios infectivos de alguns fitonematóides de importância agrícola
Gênero/Espécie duração do ciclo em dias
Meloidogyne 28
Rotylenchulus reniformis 24 a 29
Tylenchulus semipenetrans 42 a 56
Radopholus similis 20 a 25
Ditylenchus dipsaci 19 a 25
Aphelenchoides besseyi 8 a 10
Heterodera glycines 21a 24
Bursaphelenchus cocophillus 9 a 10
Pratylenchus 45 a 65 
6. Duração do ciclo de vida de alguns fitonematóides de importância agrícola
Gênero/Espécie ovos por fêmeas
Meloidogyne 800 - 2850
Rotylenchulus reniformis 50-120
Tylenchulus semipenetrans 150 - 300
Radopholus similis 150-400
Ditylenchus dipsaci 200-500
Aphelenchoides besseyi 150-400
Heterodera glycines 400-700
Bursaphelenchus cocophillus 200-400
Pratylenchus 100-200 
7. Produção de ovos por fêmea de alguns fitonematóides de importância agrícola
Secernentea
Adenophorea
8. Classes de fitonematóides
Ordem
Tylenchida
Esôfago Tilenchoide
Subordem 
Tylenchina
Subordem 
Aphelenchina
Estilete estomatostílio
Esôfago Afelencoide
Ordem
Dorylaimida
Estilete odontostilio 
e esôfago dorilaimoide
Família 
Longidoridae
Família 
Trichoderidae
Longidorus spp.
Xiphinema spp.
Trichodorus spp
Paratrichodorus
Estoma (boca)
8.1 Tipos de estilete
Odontostílio
estomatostílio
8.2 Tipos de esôfago
a) Afelencóide b) Dorilaimóide c) Tilencóide 
a
b
c
9.1. Endoparasitos migradores
9. Modos de parasitismo
9.1. Endoparasitos migradores
Pratylenchus spp. (nematóide das lesões)
Radopholus similis (nematóide cavernícola)
9.2. Endoparasitos sedentários
9. Modos de parasitismo
O nematóide das galhas (Meloidogyne spp.) 
Os nematóides dos cistos (Globodera spp.) 
Fêmeas
cistos
Globodera rostochiensis (nematóide das raízes da batata)
Globodera tabacum solanacearum (a- cistos b-fêmea) 
a
b
Os nematóides dos cistos da soja (Heterodera glycines) I) fêmeas, II) fêmea parasitando raiz de soja e III) cisto 
I
III
II
9.3. Ectoparasita migrador
9. Modos de parasitismo
Xiphinema spp.
Belonolaimus spp.
Helicotylenchus spp. 
(O nematóide espiralado)
Outros exemplos:
Trichodorus spp.
Paratrichodorus spp.
9.4. Ectoparasita sedentário
9. Modos de parasitismo
Discocriconemella spp.
Ogma spp.
9.5. Semi-endoparasitos
9. Modos de parasitismo
Rotylenchulus reniformis (Nematóide reniforme)
Tylenchulus semipenetrans (O nematóide dos citros)
10. Ação dos nematóides sobre as plantas hospedeiras
 a) Tamanho desigual de plantas
b) Murcha nas horas mais quentes do dia
Folhas e frutos de menor tamanho
Declínio vagaroso
Nanismo ou entouceramento
Exibição exagerada de deficiências nutricionais
Redução de produção
 Amendoim infectado por Meloidogyne hapla
Sintomas causados por Bursaphelenchus cocophilus em coqueiro
Rhynchophorus palmarum
(vetor)
Armadilha para captura de 
Rhynchophorus palmarum
Fonte: Ferreira et al, 2014
Sintomas de Anguina tritici em trigo
Radopholus similis (bananeira)
rizoma
Raízes necrosadas 
Tombamento de plantas
Ditylenchus destructor (apodrecimento da batata)
 Tubérculos saudáveis e atacados por M. incognita
saudáveis
Infectados por
M. incognita
 Beterraba atacada por Meloidogyne sp.
 Campo de beterraba com sintoma de Heterodera schachtii
 campo de fumo com sintoma de Heterodera viginiae tabacum
 Campo de soja atacado por Heterodera glycines
 Plantas de cana atacadas por nematóides
 Galhas em Cenoura (Meloidogyne spp.)
 Alho atacado por Ditylenchus dipsaci 
 Fasciação causada por Meloidogyne hapla em raízes de alface 
Folha infectada por Aphelenchoides sp.
Gengibre infectado por Meloidogyne incognita
Sintomas em plantas causados por Globodera tabacum solanacearum
Indução de células gigantes por Meloidogyne spp.
Murcha em plantas (horas mais quentes do dia) induzida por nematóides
Ponta branca do arroz (Aphelenchoides besseyi)
Sintomas em amendoim pelo ataque de Pratylenchus brachyurus 
Paratrichodorus minor (Paralisação do crescimento apical)
Raízes de café com sintomas de Pratylenchus coffeae
Raiz de tomateiro atacada por Meloidogyne spp. e saudável
Raízes de repolho atacadas por Heterodera schachtii 
Uva oriunda de parreira infectada por vírus transmitido por Xiphinema sp.
Sintoma conhecido como carijó em soja Heterodera glycines
Área cultivada com algodão apresentando sintomas do Rotylenchulus reniformis 
Declínio do pessegueiroassociado ao ataque de Mesocriconema xenoplax
Globodera rostochiensis em campo de batata
 
 11. Disseminação dos fitonematóides
12. Táticas de controle 
12.1 Nematicidas
a) fumigantes do solo - brometo de metila, Telone (EUA) e Vapam (EUA)
a) Não fumigantes – Contato (Mocap) e sistêmico (fenamifós, carbofuran, aldicarb e oxamyl)
 
12. Táticas de controle de nematóides 
12.2 Rotação de culturas 
 
Meloidogyne spp.
 Crotalaria spectabilis (4-8 meses)
 Tagetes spp. (cravo de defunto)
O algodão é resistente a Meloidogyne incognita raças 1 e 2 (mais comuns em hortaliças), M. arenaria, M. javanica e M. hapla 
O amendoim é resistente a todas as raças de Meloidogyne incognita, M. javanica e raça 2 de M. arenaria
12. Táticas de controle de nematóides 
12.3 Consórcio de plantas 
 
Milho + mucuna (redução de Meloidogyne spp.)
 Plantio de crotalária entre as linha do milho
 
 Crotalaria sp.
 
 - Alqueive ou pousio (4-6 meses)
 - Revolvimento do solo e irrigação 
 - Destruição de plantas atacadas
 - Alteração da época de plantio
 - Inundação do solo
 - Ressecamento do solo
 - Aquecimento do solo
12.4. Outras táticas de controle
 - Plantio em local isento de nematóides de 
 importância econômica
 - Uso de material de propagação isento de 
 nematóides
 - Emprego de métodos para diminuir a 
 disseminação
 - Evitar a recontaminação de áreas ou viveiros
 - Localização da lavoura
 - Uso de porta-enxertos resistentes
 - Controle biológico
Até a próxima aula!

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