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Educação, sexualidade e gênero
Aula 5: O lugar do professor nas discussões sobre gênero na
escola
Apresentação
Nesta aula, abordaremos a construção social e histórica das relações de gênero no mundo do trabalho, mais
especi�camente sobre os processos de feminização da pro�ssão docente. Você verá que o processo de feminização do
magistério tem uma relação direta com o lugar de inferioridade que a mulher, ainda hoje, ocupa no mundo do trabalho,
com consequências desvalorização da classe docente.
Veremos que, na maioria dos cursos que formam docentes para o ensino básico, a condução da matriz curricular preserva
a relação docência/cuidado como algo próprio do feminino. Nesse lugar, a abordagem de temas como gênero e
sexualidade permanecem como tabus, temas impróprios ao discurso feminino das tias, mães, avós, professoras. Será que
se houvesse uma maioria masculina no exercício da docência seria diferente? Vamos re�etir sobre isso nesta aula.
Objetivo
Esclarecer como se constrói o processo de feminização do magistério e a sua relação com a desvalorização da
classe;
Discutir tabus e preconceitos sobre a abordagem da temática de gênero e sexualidade na escola;
Examinar a complexidade de uma abordagem de gênero, sexualidade na formação docente e prática escolar.
O que signi�ca feminização?
Nesta aula, anunciamos que seria abordada a feminização do magistério. Porém, antes disso é importante que você entenda o
que estamos chamando de feminização. Pode parecer óbvio, mas o assunto é complexo e diz respeito diretamente às
questões de gênero.
Se você procurar pelo termo no Google ou no dicionário verá seguinte de�nição:
Feminização se refere à ação ou efeito de atribuir um aspecto de gênero ou de caráter feminino. Refere-se, ainda,
ao processo de feminização de pro�ssões anteriormente exercidas por homens. Ou seja, pro�ssões que eram
majoritariamente masculinas passam a ter a presença de mulheres ou aumentar esse número, feminizando-se.
 Fonte: BemParaná.com.br
Outra questão que precisamos ter muito claramente explicada é se o termo correto é feminização ou feminilização, a partir de
uma perspectiva de gênero. Ainda que no dicionário os termos apareçam como sinônimos, nos estudos de gênero eles são
diferenciados. Se você compreendeu o que signi�ca feminização, não será difícil compreender a diferença.
Vamos lá, o termo feminilização deriva de feminilidade, no sentido de destacar o sexo ou características anatomo�siológicas
das pessoas contabilizadas na análise quantitativa da composição de uma pro�ssão ou ocupação. Ou seja, põe em foco o
biológico.
O termo feminização amplia essa perspectiva, direcionando o foco para além do biológico, para a construção cultural do que
se entende como feminino, a partir de uma abordagem qualitativa. Esta é a abordagem que será utilizada nesta aula.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Feminização aplicada ao magistério
Como a feminização se aplica ao magistério?
A feminização não é um privilégio da pro�ssão docente na escola de ensino fundamental. Existem outras pro�ssões que
também se feminizaram, porém é incontestável que o magistério no Brasil se destaca tanto pelo ponto de vista simbólico
quanto político. Vamos entender esse processo.
No Brasil e na América Latina, coube ao corpo docente feminino a tarefa de
reproduzir os fundamentos da nova identidade nacional. Era preciso
educar/moldar nossas crianças e a escola era o melhor lugar para que essa
tarefa fosse executada, principalmente pelas mãos cuidadosas e maternais
das professoras.
Esse papel social da mulher, ainda que camu�ado de um princípio de igualdade e valorização, ajudava a consolidar a
constituição de uma identidade feminina diferente da masculina. Uma diferença que vinha sendo desenhada a partir do século
XIX, nas sociedades ocidentais nos discursos envolvendo identidades sexuadas.
"A construção discursiva dessas identidades sexuadas
permitiu, em um contexto de igualdade formal, discriminar os
seres humanos em virtude do sexo. "
- YANNOULAS, 2011
Vamos lembrar que, em aulas anteriores, você viu que a diferença entre masculino e feminino põe em destaque uma
hierarquização que privilegia o masculino em detrimento do feminino e de tudo que a ele se assemelhe. Viu também que, para
manter as desigualdades em contextos de suposta igualdade, durante o processo de industrialização e urbanização,
ressigni�caram a divisão sexual do trabalho. Essa ressigni�cação se utilizou de novos sentidos atribuídos ao conceito de
trabalho (trabalho produtivo) em oposição ao de não trabalho (o trabalho reprodutivo), de público e privado.
 Fonte: BemParaná.com.br
Como representado na imagem, o trabalho da mulher aparece materializado como não trabalho, vinculado a cuidar do lar, dos
�lhos, dos idosos e da família (atividade privada), gratuito em contraste com o trabalho do homem, de caráter produtivo,
atividade a ser realizada fora de casa (atividade pública) e remunerado.
Cuidar signi�ca zelar ou tomar conta de algo ou alguém. É algo associado ao feminino. O magistério era visto como uma
atividade que envolve sentimentos, cuidar da educação de crianças e adolescentes. Sentimentos atribuídos a mulheres, como
amor, sensibilidade, cuidado, são incorporados à pro�ssão.
Partindo dessa visão, a docência, enquanto atividade feminina, é
desquali�cada enquanto trabalho. O pior é que muitas mulheres acreditam e
reforçam essa ideia, entendendo que escola na educação infantil e ensino
fundamental não deve ser trabalho para homens.
Atualmente, as discussões sobre a pro�ssionalização do magistério em oposição à ideia de magistério como instinto feminino
ganharam força, ainda que sobre muita resistência. As críticas iniciadas nos anos 1980 sobre a transferência de práticas e
referências que traziam o ambiente familiar para a escola, alimentaram a discussão:
Pode ou não se referir à professora como tia?
Cabe ou não à professora o banho, pentear cabelos e outros cuidados cada vez mais frequentes no espaço escolar, como
obrigação docente? Qual o verdadeiro papel do magistério?
Saiba mais
Que tal ampliar sua re�exão lendo o artigo Professora não é tia: Professora é educadora, do Professor Me. Humberto Correa dos
Santos, publicado na Revista Estação Cientí�ca, da Estácio? Disponível em: // portal .estacio .br /docs %5C revista _estacao
_cienti�ca /09-13 .pdf.
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Após ler o artigo, você deve ter uma posição sobre o assunto. Você concorda com a posição do autor? Acredita que a escola
não deve ser entendida como uma extensão da casa do aluno e que o hábito de permitir ou incentivar a criança a chamar a
professora de tia pode levar o aluno a formar conceitos equivocados sobre o papel que a professora e a escola têm em sua
vida? Qual a melhor forma de relação entre professora e aluno, tia e sobrinho, ou educador e educando? Seja qual for sua
resposta, o certo é que ainda temos muito a discutir sobre o assunto.
Estereótipos de gênero e docência: coisa do passado ou
atualidade?
Dando continuidade à re�exão sobre a relação da atividade docente, a prática do cuidado e a continuidade e descontinuidade
de estereótipos de gênero ao longo da história da pro�ssão, você deve assistir ao vídeo Históricos: Contrato de Maestras, de
1923. Por se tratar de um documento e de um vídeo em outro idioma, é importante que você observe o quadro que apresenta o
texto original do contrato e sua adaptação à língua portuguesa.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Após ver o vídeo e analisar a imagem do contrato é possível que você tenha entendido as representações sobre o lugar da
professora na sociedade do início do século XX.
Esse entendimento permite compreender que o modelo de professora esperado está associado ao modelo de boas moças
preconizados nos manuais de conduta feminina, conduta pedagógica e em outros documentos formulados por um Estado
conservador e aristocrático, onde a forte presença da Igreja Católica legitimava o magistério como sacerdócioe o papel das
professoras, enquanto vocacionadas, como guardiãs da moralidade e dos bons costumes.
"Os manuais de conduta para boas moças alegavam que era
aceitável para uma moça de boa família a atividade de
magistério, porém, apenas até o casamento, porque após o
vínculo conjugal seria o momento para cuidar do marido e
dos �lhos."
- YANNOULAS, 2011
Estes modelos são construídos a partir de estereótipos de gênero.
Mas a�nal, o que isto signi�ca?
Os estereótipos são ideias, crenças e opiniões preconcebidas, impostas pela cultura e pela sociedade, aplicadas a pessoas
pertencentes a uma categoria que pode ser etnia, idade, sexo etc.
A reprodução desses estereótipos no meio social faz com que ganhem força e, de certa forma, naturalizem-se, impossibilitando
que imaginemos a possibilidade de existir outra forma de ver ou agir.
No caso abordado, estão sendo reproduzidos estereótipos de gênero que nutrem modelos de ser homem e de ser mulher na
sociedade ocidental, ampliando este modelo ao exercício da pro�ssão de professora. O fato é que os estereótipos de gênero, de
caráter sexista, exercem a função social de justi�car a situação de inferioridade ou discriminação social, econômica, cultural e
política que vivem as mulheres, contribuindo para a manutenção de práticas discriminatórias.
Você já observou que nas fazes iniciais da escola a maioria é feminina e que, à medida
que subimos os níveis de ensino formal, a presença masculina de docentes aumenta?
Observou que mesmo existindo uma maioria de mulheres à frente da educação
escolar, permanecemos nos referindo aos professores no masculino? Já se perguntou
por que se exige o genérico masculino e não o feminino?
Pode parecer bobagem, mas esses fatos re�etem uma interiorização de estereótipos de gênero que reforçam a hierarquia e
superioridade masculina sobre o feminino nos espaços escolares quase um século depois das ideais liberais, com forte tom de
busca de autonomia da pro�ssão, terem marcado toda a primeira metade do século XX.
Discussões de gênero na escola
 Fonte: Shutterstock
Para que você possa prosseguir sua re�exão, é importante reforçar que o processo social e educacional que apontava para a
formação moral da professora se sustentava em pilares catolicistas e apontavam para um corpo puro e higienizado, ou seja,
que tivesse sido puri�cado (proposta de conversão cristã).
Cabe destacar, ainda, que nas quatro primeiras décadas do século XX
prevaleceu o ideário romano ortodoxo de educar corpos castos e
vitoriosos, muitas vezes orientado através de manuais de castidade, e
que muitas ordens religiosas chegaram ao Brasil tendo como missão
a educação.
Não é difícil perceber que isso, seguindo a ideia de vocação/sacerdócio atribuído à docência, incorporasse na formação de
professora o assexuamento ou a docilidade sexual desses corpos. Assim como a maternidade, a docência deve abraçar a
abnegação, dedicação absoluta, doação incondicional.
Associada à formação docente está a cultura escolar de disciplinamento do corpo. É preciso controlar os gestos, a forma de
portar-se e cobrir-se. É preciso tornar esse corpo invisível, inexistente. Lembram do Contrato de Mestras de 1923? Nada de
maquiagem, roupa curta, roupas coloridas, nada de tingir cabelos.
 Fonte: Shutterstock.
Aos homens cabia a dureza, a insensibilidade, o controle
absoluto das emoções e sentimentos. A�nal, homem que é
homem não chora, é forte, corajoso, viril. Seu corpo deve
estar voltado para a prática de esportes. É um corpo visível,
mas não menos negado. Cabia educar a mulher para o
aperfeiçoamento físico e moral, pois como mãe das futuras
gerações do país, devia formar os meninos para serem
homens de verdade.
Esses discursos eram reforçados não só pela escola, mas também pela família, pela Igreja, pelos médicos e por importantes
segmentos sociais. A pedagogia da sexualidade apontava para o autodisciplinamento e ignorava a possibilidade de existirem
outras formas dos sujeitos.
Era nobre e reconhecido pela sociedade o fato da professora abrir mão do
casamento para se dedicar ao magistério. Na ausência de �lhos biológicos,
o papel de segunda mãe, tia ou madrinha das crianças para as quais
lecionava lhe caia muito bem.
Assim, como aquelas que abriam mão de sua vida para se dedicarem à Igreja, as professoras renunciavam a sua própria vida
para dedicar-se ao outro através do ensino. Se é sacerdócio e renúncia, está justi�cado o fato de que a professora não deve
exigir uma remuneração para além das necessidades fundamentais, reforçando o caráter de doação e despro�ssionalização do
magistério.
Certamente as mudanças ocorridas desde os anos 1960, marcaram o comportamento feminino, sinalizando para o
estabelecimento de uma nova ordem na história das relações entre homens e mulheres contemporâneos. No entanto, no que
diz respeito à escola, muitas marcas ainda se fazem presentes, tanto em relação a formação docente quanto a
despro�ssionalização e desvalorização do magistério.
Até bem pouco tempo, o processo de formação escolar das mulheres
obedecia uma hierarquia que transitava entre a formação elementar,
passando pelos cursos de nível médio (Normal Médio) e, com alguns casos
de formação de nível superior, que acabava por reproduzir o currículo do
Normal Médio.
Os cursos espera-marido
Os cursos que formavam para o magistério eram denominados, pejorativamente, de cursos espera-marido, pois acreditava-se
que ao ser formada para ensinar crianças, a mulher estava aprendendo a lidar com seus �lhos. Além disso, como em geral os
cursos eram de meio período a normalista poderia dar continuidade ao aprendizado de prendas domésticas - costurar, lavar,
passar, cozinhar etc. – em casa.
 Normalistas. Fonte: ColégioWeb.com.br
Na letra do samba Normalista (1949), que �cou famoso na voz do cantor Nelson Gonçalves, o verso mas a normalista linda/
Não pode casar ainda/ Só depois que se formar, apresenta esse estereótipo. Também no �lme Anos Dourados, adaptação da
série de mesmo nome exibida em 1986, um retrato dos valores morais da classe média carioca nos anos 1950, tem como
ponto de partida a história de amor entre uma normalista e um estudante do Colégio Militar.
 Foto: Gi Migliati.
Porém, a história de uma brasileira nascida na terra de
Zumbi nos permite pensar em resistência. Maria Mariá
(1917-1993), professora, historiadora, pesquisadora, foi uma
mulher decidida e de pulso �rme que não se conformou
com as práticas tradicionais das escolas de sua época. Foi
normalista na Escola Normal de Maceió. Seu primeiro
emprego foi como professora. Logo que assumiu a função,
modi�cou práticas tradicionais das escolas daquela época,
abolindo o uso da palmatória, entre outras práticas
humilhantes sofridas pelos alunos.
Em 1956, após se deixar fotografar de maiô às margens do rio e ter mostrado as fotos para as alunas do Grupo Escolar Jorge
de Lima, que �caram deslumbradas com a professora, foi punida com a transferência para uma escola em outra cidade,
castigo que a direção da escola considerou merecido para a devassa. O que ninguém esperava é que isso se transformasse em
um caso político, dada a sua repercussão.
Saiba mais
Para saber mais sobre essa mulher extraordinária, viste o site: História de alagoas.
Entre perdas e ganhos, as discussões sobre gênero e docência evoluíram ao longo da história, desconstruindo o discurso
androcêntrico sobre a relação entre docência e maternidade.
Nesse caminho, a constatação de uma crescente desvalorização do magistério é inquestionável, ainda que o exercício dessa
pro�ssão tenha dado às mulheres a oportunidade de subverter o discurso androcêntrico a favor de seus reais interesses de
emancipação e conquista da independência �nanceira.
Se por um lado o desenvolvimento da indústria brasileira fez com que muitos homens migrassem da educação para outras
pro�ssões melhor remuneradas, por outro, para muitas mulheres das classes populares, o exercício do magistério era uma
forma de obter os meios de se sustentar e viver dignamente.
Atenção! Aquiexiste uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
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Não há um consenso sobre as causas da
feminização do magistério. Há quem
a�rme que está atrelado ao aumento de
mulheres na pro�ssão. Porém, há quem
entenda que o processo se relaciona com
a divisão sexual do trabalho e com as
relações patriarcais de classe.

Neste caso, independentemente de serem
os homens e/ou as mulheres exercendo a
pro�ssão, o processo de desquali�cação
ocorreria da mesma forma. Esta visão
parte do pressuposto de que, no sistema
capitalista, áreas de trabalho voltadas para
obras sociais tendem a sofrer
desquali�cação, o que é de se lastimar.
A visibilidade das questões de gênero e educação nos anos 1990
Somente nos anos 1990, a inter-relação das questões de gênero e educação ganhou maior visibilidade nas pesquisas
educacionais, muito em função dos avanços das reivindicações que visavam a superação da discriminação da mulher e a
igualdade de gênero.
 Foto: Shutterstock.
Na escola, a educação de meninos e meninas permanece
obedecendo um padrão hegemônico de como ser homem e
de como ser mulher.
O fato de estarmos discutindo estas questões representa
uma possibilidade de mudança para que a escola possa se
converter em um espaço de desconstrução de modelos e
prescrições. Um lugar onde seja possível aceitar e valorizar
o diferente, o diverso, confrontando os imperativos
hegemônicos de gênero.
Para que esta transformação possa ocorrer de fato, é fundamental que as questões de
gênero e diversidade sexual sejam percebidas como dimensões da vida humana que
precisam ser contempladas nos cursos de formação de professores.
Qualquer retrocesso nesse sentido pode ser um caminho sem volta.
Atenção
É importante tanto rea�rmar a importância da pro�ssão docente, quanto a equidade de gênero relacionada à pro�ssão. Não
menos importante é perceber que superar esses obstáculos implica romper com a ideia de vocação/sacerdócio atribuído à
docência e com o binarismo sexista. A�nal, saber ensinar não é um atributo biológico e muito menos uma questão de ser homem
ou ser mulher.
Atividades
1. Ao longo do século XX, a docência foi assumindo um caráter eminentemente feminino, hoje, em especial na Educação Básica
(composta da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio), é grande a presença de mulheres no exercício do
magistério. Ainda que não haja um consenso sobre as causas do processo, comumente este é reconhecido como um processo
de ____________________ do magistério.
a) Feminização
b) Feminilização
c) Sexismo
d) Heterofobia
e) Preconceito
2. A pedagogia da sexualidade, preconizada nas quatro primeiras décadas do século XX, apontava para o autodisciplinamento e
ignorava a possibilidade de outras formas dos sujeitos se construírem. Pensando no modelo de professora é possível entender o
magistério como sacerdócio e o papel das professoras, enquanto vocacionadas, como de ____________________ .
a) profissionais preocupadas com o sucesso.
b) guardiãs da moralidade e dos bons costumes.
c) profissionais sem comprometimento com as regras sociais.
d) guardiãs da feminilidade e dos direitos da mulher.
e) profissionais preocupadas com a ascensão social.
3. Compreender a complexidade de uma abordagem de gênero, sexualidade na formação docente e pratica escolar passa,
necessariamente, por uma re�exão sobre questões de gênero e diversidade sexual enquanto importantes dimensões da vida
humana e sobre a escola como um lugar onde é possível aceitar e valorizar o diferente, confrontando os imperativos
hegemônicos de ____________________ .
a) Educação
b) Gênero
c) Religião
d) Sociedade
e) Docência
NotasReferências
SAVIANI, D. Formação de Professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. In: Revista Brasileira
de Educação. São Paulo, janeiro/abril 2009, n. 40, v.14, p. 143-155.
TANURI, L. M. História da formação de professores. In: Revista Brasileira de Educação, São Paulo, agosto 2000, n. 14, p.61-88.
VIANNA. C. P. O sexo e o gênero da docência. In: Cadernos Pagu - Unicamp (17/18) 2001/02: pp.81-103. Disponível em <// www
.scielo .br /pdf /cpa /n17-18 /n17a03>. Acesso em: 20 ago. 2019.
YANNOULAS, S. Feminização ou feminilização? Apontamentos em torno de uma categoria. In: Temporalis, ano 11, n.22, p.271-
292, jul./dez. Brasília, 2011.
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Próxima aula
O papel da escola como reprodutora de modelos sexistas e o corpo disciplinado;
A divisão dos espaços e das brincadeiras a partir da percepção binária;
A proposta de uma educação não-sexista que promova a igualdade.
Explore mais
Sugestão de leituras que podem levar você a re�etir um pouco mais sobre as questões a bordadas nesta aula:
Professores discriminados: um estudo sobre os docentes do sexo masculino nas séries do ensino fundamental;
O sexo e o gênero da docência.
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