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Autora: Ma. Larissa Ribeiro Cunha Revisor: Marcones Cleber PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL UNIDADE 2. ESTUDOS PRELIMINARES EM PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL INTRODUÇÃO 01 2.1 PESQUISAS DE REFERÊNCIAS – LEVANTAMENTOS 02 2.2 ORGANIZAÇÃO DOS QUANTITATIVOS DE MATERIAIS E ORÇAMENTOS 13 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 18 SÍNTESE 26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27 UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 1 PROJETO DEPROJETO DE INTERIORESINTERIORES INSTITUCIONALINSTITUCIONAL UNIDADE 2 - ESTUDOSUNIDADE 2 - ESTUDOS PRELIMINARES EMPRELIMINARES EM PROJETO DE INTERIORESPROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONALINSTITUCIONAL Autora: Ma. Larissa Ribeiro CunhaAutora: Ma. Larissa Ribeiro Cunha Revisor: Marcones CleberRevisor: Marcones Cleber INICIAR Introdução Caro estudante, Na unidade 1, aprendemos o que é um projeto de interiores institucional e a dinâmica de seu público-alvo; a elaboração de um briefing e o programa de necessidades. Pudemos, também, compreender o que é painel semântico, paleta de cores e a questão do conceito/partido em design de interiores. Nesta unidade, dando seguimento aos conteúdos, abordaremos os temas sobre referenciais e especificação de materiais para pisos, paredes e tetos, como também o entendimento orçamentário e 2.1. Pesquisas de referências – Levantamentos Neste subtópico, discutiremos a relação entre as etapas anteriores ao desenvolvimento projetual que corroboram para o desenvolvimento das primeiras ideias sobre a especificação de materiais de acabamento. 2.1.1. Especificações versus materiais de acabamento Engana-se quem acredita que a especificação de materiais de interiores se inicia em uma etapa “tardia” do projeto, ou seja, após serem definidos detalhes projetivos. As especificações projetuais se iniciam na etapa dos primeiros contatos com a temática do objeto a ser projetado, ou seja, na concepção das primeiras ideias. Nesse momento, o profissional designer e/ou arquiteto começa a imaginar o ambiente construído, baseando-se em sua bagagem adquirida, isso é, em seu repertório individual. Como explorado na unidade 1, o repertório individual de cada pessoa é um banco de informações que deve ser constantemente enriquecido, por meio de vivências dos espaços, pesquisas, estudos etc. A exemplo do tema que contempla um ambiente institucional, citamos as bibliotecas para exemplificar todos os conceitos abordados na disciplina, desse modo, entende-se que algumas palavras-chave podem vir à mente do profissional, ao se deparar com tal temática: conforto, aconchego, cores, sensações, impressões visuais, disposição de mobiliários, fluxogramas, entre outras. Tais palavras se transformam em imagens que agem sensorialmente, à medida em que esse vínculo entre o que foi vivenciado e os conceitos adquiridos se fortalece por meio das experiências cotidianas de trabalho. A Figura 1 mostra diferentes materiais que podem ser utilizados e suas respectivas texturas para uma composição. Quais seriam os materiais mais adequados para um quantitativo dos materiais a serem aplicados e suas representações iniciais, por meio de croquis, plantas e perspectivas, visando a elaboração de um estudo preliminar. Seja bem-vindo e ótima aprendizagem! UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 2 2.1. Pesquisas de referências – Levantamentos Neste subtópico, discutiremos a relação entre as etapas anteriores ao desenvolvimento projetual que corroboram para o desenvolvimento das primeiras ideias sobre a especificação de materiais de acabamento. 2.1.1. Especificações versus materiais de acabamento Engana-se quem acredita que a especificação de materiais de interiores se inicia em uma etapa “tardia” do projeto, ou seja, após serem definidos detalhes projetivos. As especificações projetuais se iniciam na etapa dos primeiros contatos com a temática do objeto a ser projetado, ou seja, na concepção das primeiras ideias. Nesse momento, o profissional designer e/ou arquiteto começa a imaginar o ambiente construído, baseando-se em sua bagagem adquirida, isso é, em seu repertório individual. Como explorado na unidade 1, o repertório individual de cada pessoa é um banco de informações que deve ser constantemente enriquecido, por meio de vivências dos espaços, pesquisas, estudos etc. A exemplo do tema que contempla um ambiente institucional, citamos as bibliotecas para exemplificar todos os conceitos abordados na disciplina, desse modo, entende-se que algumas palavras-chave podem vir à mente do profissional, ao se deparar com tal temática: conforto, aconchego, cores, sensações, impressões visuais, disposição de mobiliários, fluxogramas, entre outras. Tais palavras se transformam em imagens que agem sensorialmente, à medida em que esse vínculo entre o que foi vivenciado e os conceitos adquiridos se fortalece por meio das experiências cotidianas de trabalho. A Figura 1 mostra diferentes materiais que podem ser utilizados e suas respectivas texturas para uma composição. Quais seriam os materiais mais adequados para um quantitativo dos materiais a serem aplicados e suas representações iniciais, por meio de croquis, plantas e perspectivas, visando a elaboração de um estudo preliminar. Seja bem-vindo e ótima aprendizagem! espaço de leitura? Ou ainda, para espaços onde há grande fluxo de pessoas? Para espaços que pedem concentração e silêncio? Quais são os materiais ideais para a aplicação em paredes, pisos ou tetos? Figura 1 – Representação de diferentes tipos de materiais de acabamento. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 21/05/2020. Opcionalmente, tem-se diversas texturas naturais, criadas pela natureza e disponíveis no meio ambiente, como as pedras, e as artificiais, superfícies texturizadas que são resultantes da intervenção humana, como o plástico. Infográfico 1 – Materiais e texturas. UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 3 espaço de leitura? Ou ainda, para espaços onde há grande fluxo de pessoas? Para espaços que pedem concentração e silêncio? Quais são os materiais ideais para a aplicação em paredes, pisos ou tetos? Figura 1 – Representação de diferentes tipos de materiais de acabamento. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 21/05/2020. Opcionalmente, tem-se diversas texturas naturais, criadas pela natureza e disponíveis no meio ambiente, como as pedras, e as artificiais, superfícies texturizadas que são resultantes da intervenção humana, como o plástico. Infográfico 1 – Materiais e texturas. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. O briefing é ponto de partida para a especificação dos materiais. Esse questionário colabora na definição do projeto, pois traz informações relevantes quanto às necessidades do cliente, suas possíveis inclinações a estilos e outros detalhes a serem adotados na concepção do ambiente. Se o profissional se preocupou em incluir no briefing imagens que reportem diferentes estilos para o ambiente a ser projetado, automaticamente poderá fazer uma pesquisa na qual obterá uma gama de diferentes cores, materiais, texturas, mobiliários etc. Além disso, também é importante recordar sobre outro item que é de grande valia para a especificação inicial de materiais: o painel semântico. Quando elaborado, desencadeia UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 4 Fonte: Elaborado pela autora, 2020. O briefing é ponto de partida para a especificação dos materiais. Esse questionário colabora na definição do projeto, pois traz informações relevantes quanto às necessidades do cliente, suas possíveis inclinações a estilos e outros detalhes a serem adotados na concepção do ambiente. Se o profissional se preocupou em incluir no briefing imagens que reportem diferentes estilos para o ambiente a ser projetado, automaticamente poderá fazer uma pesquisa na qual obterá uma gama de diferentes cores, materiais, texturas, mobiliários etc. Além disso, também é importante recordar sobre outro item que é de grande valia para a especificação inicial de materiais: o painel semântico. Quando elaborado, desencadeia em um montante de ideias por meio de várias referências imagéticas,que podem ser consideradas como uma pré-seleção inicial de referências projetuais. É necessário entender que, a especificação de materiais está presente desde as primeiras etapas de definição do projeto, bem como na idealização dos primeiros croquis, no processo de criação, na concepção projetual até as fases finais, nas quais o profissional também deve se encarregar da elaboração de um memorial descritivo de design de interiores e/ou um caderno de especificações de conclusão do projeto. Enfim, como compreender a especificação de materiais de acabamento em design de interiores? Segundo Ching: Desse modo, pode-se dizer que está compreendido nos elementos definidores da forma, assim como em todos os planos que compõem um ambiente de interiores, como planos de base, verticais e superiores: os pisos, as paredes e os tetos/forros dos ambientes. Além dos planos, também são compreendidos os âmbitos de luminotécnica, na composição de pontos/focos de iluminação e seus diferentes design de luminárias, nos mobiliários e os diversos tipos e adornos que os acompanham, em modelos de esquadrias, materiais, cores, louças sanitárias e acabamentos em metais, gradis, guarda- O espaço engloba constantemente o nosso ser. Através do volume do espaço nos movemos, percebemos formas, ouvimos sons, sentimos brisas, cheiramos as fragrâncias de um jardim em flor. É uma substância material como a madeira ou a pedra. Ainda assim, constitui uma emanação inerentemente informe. Sua forma visual, suas dimensões e escala, a qualidade de sua luz – todas essas qualidades dependem de nossa percepção dos limites espaciais definidos pelos elementos da forma. À medida que o espaço começa a ser capturado, encerrado, moldado e organizado pelos elementos da massa, a arquitetura começa a existir. (2002, p. 92). UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 5 em um montante de ideias por meio de várias referências imagéticas, que podem ser consideradas como uma pré-seleção inicial de referências projetuais. É necessário entender que, a especificação de materiais está presente desde as primeiras etapas de definição do projeto, bem como na idealização dos primeiros croquis, no processo de criação, na concepção projetual até as fases finais, nas quais o profissional também deve se encarregar da elaboração de um memorial descritivo de design de interiores e/ou um caderno de especificações de conclusão do projeto. Enfim, como compreender a especificação de materiais de acabamento em design de interiores? Segundo Ching: Desse modo, pode-se dizer que está compreendido nos elementos definidores da forma, assim como em todos os planos que compõem um ambiente de interiores, como planos de base, verticais e superiores: os pisos, as paredes e os tetos/forros dos ambientes. Além dos planos, também são compreendidos os âmbitos de luminotécnica, na composição de pontos/focos de iluminação e seus diferentes design de luminárias, nos mobiliários e os diversos tipos e adornos que os acompanham, em modelos de esquadrias, materiais, cores, louças sanitárias e acabamentos em metais, gradis, guarda- O espaço engloba constantemente o nosso ser. Através do volume do espaço nos movemos, percebemos formas, ouvimos sons, sentimos brisas, cheiramos as fragrâncias de um jardim em flor. É uma substância material como a madeira ou a pedra. Ainda assim, constitui uma emanação inerentemente informe. Sua forma visual, suas dimensões e escala, a qualidade de sua luz – todas essas qualidades dependem de nossa percepção dos limites espaciais definidos pelos elementos da forma. À medida que o espaço começa a ser capturado, encerrado, moldado e organizado pelos elementos da massa, a arquitetura começa a existir. (2002, p. 92). corpos, corrimãos, dentre outros elementos que compõem quaisquer ambientes interiores. Infográfico 2 – Resumo planos em ambientes. UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 6 corpos, corrimãos, dentre outros elementos que compõem quaisquer ambientes interiores. Infográfico 2 – Resumo planos em ambientes. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 2.1.2. Pisos, paredes e tetos – Análise dos materiais Conforme estudos de Lima (2006), citados por Rodrigues e Gregory (2017), que dissertam sobre a especificação de materiais em projetos, pode-se elencar diversas opções de matérias-primas disponíveis, com características variadas oferecidas por diversas marcas e indústrias. A indústria e a tecnologia, amparadas pelas suas evoluções, propiciam uma gama variada de materiais, cuja classificação ocorre de acordo com propriedades físicas, físico-químicas, formas de processamento, entre outras, sendo divididos em cinco grandes grupos: » Clique nas abas para saber mais sobre o assunto Considerando as diversas opções disponíveis, o projetista pode selecionar os materiais de acordo com as necessidades do projeto e as expectativas de seu cliente. Infográfico 3 – Classificação geral e subgrupos de materiais. Metais Polímeros Naturais Cerâmicos Compósitos UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 7 Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 2.1.2. Pisos, paredes e tetos – Análise dos materiais Conforme estudos de Lima (2006), citados por Rodrigues e Gregory (2017), que dissertam sobre a especificação de materiais em projetos, pode-se elencar diversas opções de matérias-primas disponíveis, com características variadas oferecidas por diversas marcas e indústrias. A indústria e a tecnologia, amparadas pelas suas evoluções, propiciam uma gama variada de materiais, cuja classificação ocorre de acordo com propriedades físicas, físico-químicas, formas de processamento, entre outras, sendo divididos em cinco grandes grupos: » Clique nas abas para saber mais sobre o assunto Considerando as diversas opções disponíveis, o projetista pode selecionar os materiais de acordo com as necessidades do projeto e as expectativas de seu cliente. Infográfico 3 – Classificação geral e subgrupos de materiais. Metais Polímeros Naturais Cerâmicos Compósitos Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 2.1.2. Pisos, paredes e tetos – Análise dos materiais Conforme estudos de Lima (2006), citados por Rodrigues e Gregory (2017), que dissertam sobre a especificação de materiais em projetos, pode-se elencar diversas opções de matérias-primas disponíveis, com características variadas oferecidas por diversas marcas e indústrias. A indústria e a tecnologia, amparadas pelas suas evoluções, propiciam uma gama variada de materiais, cuja classificação ocorre de acordo com propriedades físicas, físico-químicas, formas de processamento, entre outras, sendo divididos em cinco grandes grupos: » Clique nas abas para saber mais sobre o assunto Considerando as diversas opções disponíveis, o projetista pode selecionar os materiais de acordo com as necessidades do projeto e as expectativas de seu cliente. Infográfico 3 – Classificação geral e subgrupos de materiais. Metais Polímeros Naturais Cerâmicos Compósitos Ferrosos e não ferrosos;Metais Fibras, madeiras, minerais etc.;Naturais Composições.Compósitos Elastômeros, termoplásticos, termofixos;Polímeros Vidros, cerâmicas comuns, cerâmicas avançadas;Cerâmicos UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 8 Fonte: Rodrigues; Gregory, 2017. (Adaptado). Ao se conhecer os diversos tipos de matérias-primas, grupos e subgrupos em relação à classificação geral dos materiais, segundo Rodrigues e Gregory (2017) a etapa inicial do projeto consiste em identificar todos os materiais que serão utilizados nos espaços comuns do ambiente. Assim, faz-se necessário analisar ambiente por ambiente, planejar o uso dos materiais e trabalhar com uma sistematização em formato de tabela que inclua: o ambiente, os elementos (parede, teto, piso) e os materiais utilizados (Figura 2). Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 2.1.2. Pisos, paredes e tetos – Análise dos materiais Conforme estudos de Lima (2006), citados por Rodrigues e Gregory (2017), que dissertam sobre a especificação de materiais em projetos, pode-se elencar diversas opçõesde matérias-primas disponíveis, com características variadas oferecidas por diversas marcas e indústrias. A indústria e a tecnologia, amparadas pelas suas evoluções, propiciam uma gama variada de materiais, cuja classificação ocorre de acordo com propriedades físicas, físico-químicas, formas de processamento, entre outras, sendo divididos em cinco grandes grupos: » Clique nas abas para saber mais sobre o assunto Considerando as diversas opções disponíveis, o projetista pode selecionar os materiais de acordo com as necessidades do projeto e as expectativas de seu cliente. Infográfico 3 – Classificação geral e subgrupos de materiais. Metais Polímeros Naturais Cerâmicos Compósitos UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 9 Figura 2 – Representação de um ambiente com a aplicação diversos materiais. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 21/05/2020. Com relação às paredes, há uma diversidade de revestimentos que dão acabamento às alvenarias e estruturas. É necessário se atentar ao tipo de ambiente (externo/interno, áreas secas/molhadas) para escolher o melhor material a ser empregado. Com sabedoria sobre as aplicações eficientes, é possível deixar a criatividade fluir. Pode-se citar: Tintas: acrílica, esmalte, látex, epóxi, ecológica, acabamento fosco, acabamento liso, textura; Cerâmicas: azulejos, pastilhas, ladrilhos hidráulicos; Porcelanatos; Madeiras; Pedra natural: mármores, granitos, ardósias, quartzitos, seixos rolados; Papel de parede; Adesivo de parede; Massas texturizadas; Tijolinhos aparentes; Blocos cimentícios. UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 10 Para os pisos, também é indispensável observar em que tipo de ambiente será empregado (interno/externo), fluxos (maior/menor densidade), conforto (frio/quente), praticidade (fácil limpeza e manutenção), dentre outros. Destacam-se: Cerâmicos; Porcelanatos; Madeiras: tacos, laminados, tábuas corridas, madeira de demolição; Vinílicos: material sintético; Monolíticos: cimento queimado, granilite, resinas; Pedra natural: mármores, granitos, ardósias, quartzitos, seixos rolados. Para forros, os revestimentos são escolhidos e aplicados a fim de cobrir o teto dos ambientes. Tanto para aspectos estéticos quanto funcionais, o forro pode ser trabalhado em diferentes níveis, com aplicação de materiais diversos e iluminações que valorizem os cômodos. Como materiais mais utilizados, pode-se citar: Pintura aplicada diretamente no teto; Madeira em lâminas; VOCÊ QUER LER? Leia a reportagem do site Decor Fácil, disponível em: < https://www.decorfacil.com/revestimento-de-parede/>, e confira alguns exemplos de imagens e aplicações dos diferentes tipos de materiais para acabamento em paredes. Uma outra indicação para pesquisa e consulta é banco de imagens disponível no aplicativo Pinterest, uma ótima ferramenta a ser explorada entre arquitetos e designers. Baixe em seu celular e aumente o seu repertório individual! Para os pisos, também é indispensável observar em que tipo de ambiente será empregado (interno/externo), fluxos (maior/menor densidade), conforto (frio/quente), praticidade (fácil limpeza e manutenção), dentre outros. Destacam-se: Cerâmicos; Porcelanatos; Madeiras: tacos, laminados, tábuas corridas, madeira de demolição; Vinílicos: material sintético; Monolíticos: cimento queimado, granilite, resinas; Pedra natural: mármores, granitos, ardósias, quartzitos, seixos rolados. Para forros, os revestimentos são escolhidos e aplicados a fim de cobrir o teto dos ambientes. Tanto para aspectos estéticos quanto funcionais, o forro pode ser trabalhado em diferentes níveis, com aplicação de materiais diversos e iluminações que valorizem os cômodos. Como materiais mais utilizados, pode-se citar: Pintura aplicada diretamente no teto; Madeira em lâminas; VOCÊ QUER LER? Leia a reportagem do site Decor Fácil, disponível em: < https://www.decorfacil.com/revestimento-de-parede/>, e confira alguns exemplos de imagens e aplicações dos diferentes tipos de materiais para acabamento em paredes. Uma outra indicação para pesquisa e consulta é banco de imagens disponível no aplicativo Pinterest, uma ótima ferramenta a ser explorada entre arquitetos e designers. Baixe em seu celular e aumente o seu repertório individual! PVC em placas; Gesso (moldes/placas/molduras); Metálicos; Termoacústicos; Minerais; Incombustíveis. Visto os principais materiais de acabamento que podem ser utilizados em pisos, paredes e tetos, é evidente o quanto a diversidade desses materiais deve ser estudada e aplicada ao se elaborar um projeto de interiores institucional, explorando possibilidades e sensações. Na Figura 3, observa-se os materiais empregados para a Biblioteca Central Oodi (2018), em Helsinki, Finlândia, elaborada pelo escritório ALA Architects. Figura 3 – Biblioteca Central Oodi, em Helsinki, Finlândia. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 21/05/2020. Ao se observar a Figura 3, vê-se que possivelmente foi usado um piso laminado que remete a ideia de madeira natural. A madeira é um material muito versátil, traz <https://www.decorfacil.com/revestimento-de-parede/> UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 11 PVC em placas; Gesso (moldes/placas/molduras); Metálicos; Termoacústicos; Minerais; Incombustíveis. Visto os principais materiais de acabamento que podem ser utilizados em pisos, paredes e tetos, é evidente o quanto a diversidade desses materiais deve ser estudada e aplicada ao se elaborar um projeto de interiores institucional, explorando possibilidades e sensações. Na Figura 3, observa-se os materiais empregados para a Biblioteca Central Oodi (2018), em Helsinki, Finlândia, elaborada pelo escritório ALA Architects. Figura 3 – Biblioteca Central Oodi, em Helsinki, Finlândia. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 21/05/2020. Ao se observar a Figura 3, vê-se que possivelmente foi usado um piso laminado que remete a ideia de madeira natural. A madeira é um material muito versátil, traz aconchego ao olhar e ao sentir, diferente do porcelanato que, ao pisar, sente-se a temperatura mais baixa, devido à composição do seu material. Assim, nota-se a harmonia na aplicação de materiais que imitam a madeira nos corrimões, rampas e escadas do ambiente. Com relação ao teto ondulante, observa-se a presença da cor branca, que orna com a pintura das estruturas e alvenarias, também brancas, em contraste com a transparência dos vidros que trazem amplitude e iluminação natural ao local. A Tabela 1 sugere a especificação dos materiais similares aos presentes no ambiente apresentado na Figura 3. Tabela 1 – Especificações de materiais de piso, parede e teto Ambiente Elemento Material Especificação/Marca Andar superior Piso Piso laminado Piso laminado freijó puro. Linha Durafloor Nature. Medidas: 7 x 187 x 1,340 mm Parede Tinta com acabamento fosco Tinta Suvinil clássica, fosco aveludado undefined Teto Forro de gesso Chapas de gesso na cor branca, parafusadas em perfis de canaleta “C”, em aço galvanizado. Forro Gypsum estruturado de alto desempenho acústico. Modelo FGE/ADA S4712,5 UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 12 aconchego ao olhar e ao sentir, diferente do porcelanato que, ao pisar, sente-se a temperatura mais baixa, devido à composição do seu material. Assim, nota-se a harmonia na aplicação de materiais que imitam a madeira nos corrimões, rampas e escadas do ambiente. Com relação ao teto ondulante, observa-se a presença da cor branca, que orna com a pintura das estruturas e alvenarias, também brancas, em contraste com a transparência dos vidros que trazem amplitude e iluminação natural ao local. A Tabela 1 sugere a especificação dos materiais similares aos presentes no ambiente apresentado na Figura 3. Tabela 1 – Especificações de materiais de piso, parede e teto Ambiente Elemento Material Especificação/Marca Andar superior Piso Piso laminado Piso laminado freijó puro. Linha Durafloor Nature. Medidas: 7 x 187 x 1,340 mm Parede Tinta com acabamento fosco Tinta Suvinil clássica, fosco aveludadoundefined Teto Forro de gesso Chapas de gesso na cor branca, parafusadas em perfis de canaleta “C”, em aço galvanizado. Forro Gypsum estruturado de alto desempenho acústico. Modelo FGE/ADA S4712,5 mm Fonte: Elaborada pela autora, 2020. Na Tabela 1, observa-se a disposição dos ambientes e suas peculiaridades. É importante alinhar as escolhas de materiais ao estilo pretendido do projeto, valorizando os ambientes com opções de melhor qualidade e o resultado será visível na obra para sempre. Boa qualidade de produtos e boa mão de obra de assentamento devem ser priorizadas juntamente. Vale considerar uma detalhada pesquisa nas referências e nos sites de produtos, comparar preços e avaliar as combinações mais adequadas. Há sites de lojas de departamento que, além de oferecerem os produtos online, auxiliam e enviam orçamentos prévios e possuem, inclusive, calculadoras virtuais para facilitar no cálculo de estimativa para a compra dos produtos. VOCÊ SABIA? A Portobello, uma das maiores empresas de cerâmica do Brasil, disponibiliza em seu site catálogos, manuais, blocos de revestimentos, vídeos e outros, para consulta de informações sobre seus produtos. Acesse o site: <https://www.portobello.com.br/?original=1> e conheça o Especificador Virtual, a primeira ferramenta de escolha de revestimentos que contempla as normas da ABNT. 2.2. Organização dos quantitativos de materiais e orçamentos Parte importante do projeto é trabalhar com itens que se encaixem dentro das possibilidades dos clientes. Em geral, no briefing, o cliente informa o valor máximo que deseja investir na execução de seu projeto. Desse modo, é preciso entender um pouco sobre quantitativos e orçamentos. Ambiente Andar superior Elemento Piso Parede Teto Material Piso laminado Tinta com acabamento fosco Forro de gesso Especificação/ Marca Piso laminado freijó puro. Linha Durafloor Nature. Medidas: 7 x 187 x 1,340 mm Tinta Suvinil clássica, fosco aveludado undefined Chapas de gesso na cor branca, parafusadas em perfis de canaleta “C”, em aço galvanizado. Forro Gypsum estruturado de alto desempenho acústico. Modelo FGE/ ADA S4712,5 mm UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 13 mm Fonte: Elaborada pela autora, 2020. Na Tabela 1, observa-se a disposição dos ambientes e suas peculiaridades. É importante alinhar as escolhas de materiais ao estilo pretendido do projeto, valorizando os ambientes com opções de melhor qualidade e o resultado será visível na obra para sempre. Boa qualidade de produtos e boa mão de obra de assentamento devem ser priorizadas juntamente. Vale considerar uma detalhada pesquisa nas referências e nos sites de produtos, comparar preços e avaliar as combinações mais adequadas. Há sites de lojas de departamento que, além de oferecerem os produtos online, auxiliam e enviam orçamentos prévios e possuem, inclusive, calculadoras virtuais para facilitar no cálculo de estimativa para a compra dos produtos. VOCÊ SABIA? A Portobello, uma das maiores empresas de cerâmica do Brasil, disponibiliza em seu site catálogos, manuais, blocos de revestimentos, vídeos e outros, para consulta de informações sobre seus produtos. Acesse o site: <https://www.portobello.com.br/?original=1> e conheça o Especificador Virtual, a primeira ferramenta de escolha de revestimentos que contempla as normas da ABNT. 2.2. Organização dos quantitativos de materiais e orçamentos Parte importante do projeto é trabalhar com itens que se encaixem dentro das possibilidades dos clientes. Em geral, no briefing, o cliente informa o valor máximo que deseja investir na execução de seu projeto. Desse modo, é preciso entender um pouco sobre quantitativos e orçamentos. <https://www.portobello.com.br/?original=1> UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 14 2.2.1. Quantitativo de materiais Para traçar o quantitativo de materiais de acabamento que será preciso adquirir para a execução do projeto, é necessário, em primeiro lugar, saber a metragem (m²) de cada ambiente. Assim, realiza-se um cálculo baseado nas peculiaridades de cada tipo de acabamento. Essa etapa do projeto requer muita atenção, pois se houver erros na quantificação de materiais, sérios problemas poderão aparecer no decorrer da obra. Alguns desses problemas são: pisos e revestimentos em quantidades insuficientes ou em excesso; materiais que saíram de linha no decorrer da obra, dentre outros. No cálculo para pisos, exemplifica-se o seguinte passo a passo: Fazer o cálculo da área total do ambiente. Exemplo: um quarto de 9 m², ou seja, 3 x 3 m (largura x comprimento); Calcular a área total de uma peça do revestimento. Exemplo: um revestimento com medidas de 60 x 60 cm, o cálculo se dá em metros, isso é, 0,6 x 0,6 = 0,36 m². Desse modo, sabe-se que uma peça de revestimento equivale a 0,36 m²; Deve-se dividir a área total do ambiente pela área total da peça de revestimento, como por exemplo, 9 m²/0,36 m² = 25 peças. Com isso, serão necessárias 25 peças de revestimento para serem assentadas no quarto; Calcula-se, então, uma margem de erro, para que se tenha peças reservas caso haja algum tipo de dano, como quebra ou desgaste com o tempo, tornando necessário que se faça um reparo. Recomenda-se usar uma margem entre 10 e 15%. Para esse cálculo, tem-se: 25 peças x 15% = 3,75 peças. O resultado deve ser considerado como número inteiro, ou seja, deve-se adquirir quatro peças extras; Considera-se, então, um total de 29 peças, de 60 x 60 cm, para revestimento do piso de um quarto de 9 m². Esse cálculo está exemplificado na Tabela 2. Tabela 2 – Modelo de cálculo quantitativo para piso Ambiente Área (m²) Peça (m²) Total peças Margem (15%) sobre Total UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 15 b e te (3 x 3) (60 x 60) cm ota peças peças totais revestimento Quarto 9 m² 0,36 m² 25 4 29 Fonte: Elaborada pela autora, 2020. O mesmo cálculo é válido para revestimentos que possam ser assentados em paredes e forros. No entanto, o projetista deve descontar a metragem quadrada das aberturas: portas e janelas para paredes e lanternins, domos, chads e claraboias, para tetos. Para cálculo de tintas, trabalha-se com a metragem quadrada (m²) relacionada à medida em litros (L). Como modelo, pode-se seguir a orientação do site de tintas Coral, adontando o seguinte passo a passo: Primeiro, avalie o tamanho da área a ser pintada. Peça auxílio de outra pessoa para medir a largura e a altura das paredes com uma fita métrica e multiplique-as para calcular a medida do metro quadrado geral; Subtraia o espaço ocupado por janelas e portas usando o mesmo método de cálculo citado no item anterior e subtraia da medida de metro quadrado geral; Multiplique a nova medida de metro quadrado total pelo número de demãos que serão necessárias. Recomenda-se considerar pelo menos duas demãos. Vale a pena incluir uma quantidade extra de tinta para eventuais retoques; Finalmente, divide-se esse valor total somado pelo número de m²/L indicado na lata de tinta (se a informação não estiver na lata, pode ser consultada nas informações do produto no site do fabricante). Desse modo, obtém-se o total de litros de tinta que serão necessários para o projeto; Ressalta-se ainda que o tipo de tinta e o fabricante podem fazer diferença. Ao se fazer uso de uma tinta de melhor qualidade, é possível notar que uma quantidade menor de tinta será necessária para se obter um ótimo resultado. O uso reduzido da quantidade tintas resulta em um belo acabamento, além de ser uma relevante ação sustentável. Para o cálculo da quantidade de tinta para uma obra, levaremos em conta as seguintes variáveis: Q = quantidade de produto; A = área de pintura em m²; D = número de demãos Ambiente Área (m²)(3 x 3) Peça (m²) (60 x 60) cm Total peças Margem (15%) sobre peças totais Total revestimento Quarto 9 m² 0,36 m² 25 4 29 2.2.1. Quantitativo de materiais Para traçar o quantitativo de materiais de acabamento que será preciso adquirir para a execução do projeto, é necessário, em primeiro lugar,saber a metragem (m²) de cada ambiente. Assim, realiza-se um cálculo baseado nas peculiaridades de cada tipo de acabamento. Essa etapa do projeto requer muita atenção, pois se houver erros na quantificação de materiais, sérios problemas poderão aparecer no decorrer da obra. Alguns desses problemas são: pisos e revestimentos em quantidades insuficientes ou em excesso; materiais que saíram de linha no decorrer da obra, dentre outros. No cálculo para pisos, exemplifica-se o seguinte passo a passo: Fazer o cálculo da área total do ambiente. Exemplo: um quarto de 9 m², ou seja, 3 x 3 m (largura x comprimento); Calcular a área total de uma peça do revestimento. Exemplo: um revestimento com medidas de 60 x 60 cm, o cálculo se dá em metros, isso é, 0,6 x 0,6 = 0,36 m². Desse modo, sabe-se que uma peça de revestimento equivale a 0,36 m²; Deve-se dividir a área total do ambiente pela área total da peça de revestimento, como por exemplo, 9 m²/0,36 m² = 25 peças. Com isso, serão necessárias 25 peças de revestimento para serem assentadas no quarto; Calcula-se, então, uma margem de erro, para que se tenha peças reservas caso haja algum tipo de dano, como quebra ou desgaste com o tempo, tornando necessário que se faça um reparo. Recomenda-se usar uma margem entre 10 e 15%. Para esse cálculo, tem-se: 25 peças x 15% = 3,75 peças. O resultado deve ser considerado como número inteiro, ou seja, deve-se adquirir quatro peças extras; Considera-se, então, um total de 29 peças, de 60 x 60 cm, para revestimento do piso de um quarto de 9 m². Esse cálculo está exemplificado na Tabela 2. Tabela 2 – Modelo de cálculo quantitativo para piso Ambiente Área (m²) Peça (m²) Total peças Margem (15%) sobre Total UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 16 recomendado pelo fabricante; RP = rendimento do produto (m²) para cada demão de tinta (essa informação deve constar na embalagem). Assim, como exemplo, para cobrir uma área de 750 m² com duas demãos de uma tinta acrílica, cujo rendimento médio é de 250 m²/lata/demão, serão necessárias seis latas de tinta. A Tabela 3 apresenta a definição desse cálculo. Tabela 3 – Exemplo de quantitativo de tinta Ambiente Área (m²) Nova área pela quantidade de demãos recomendada pelo fabricante(duas demãos) Rendimento 1 lata de tinta (m²/lata/demão) Total (Latas de tinta) Sala 750 m² 1.500 m² 250 m² 6 Fonte: Elaborada pela autora, 2020. Organização é um item importante em todas as etapas do projeto. Habitualmente, deve- se organizar os dados pertinentes ao projeto em tabelas, para que se possa definir as ações de cada etapa de modo eficaz. Como visto, para quantificar revestimentos para pisos, tetos e paredes é necessário recordar de outros elementos de acabamento que também estão previstos nas tabelas de definição do projeto, quantificados por ambientes comuns ou não. Para assentamentos de pisos e cerâmicas em paredes, por exemplo, ainda há de se pensar nos rejuntes, massas. Para cada ambiente, será necessário listar as luminárias e lâmpadas, os mobiliários, as esquadrias etc. Ao se definir todos os materiais necessários e suas respectivas quantidades, é relevante que se tenha o cálculo total do valor da obra, isso é, seu orçamento. 2.2.2. Orçamentos recomendado pelo fabricante; RP = rendimento do produto (m²) para cada demão de tinta (essa informação deve constar na embalagem). Assim, como exemplo, para cobrir uma área de 750 m² com duas demãos de uma tinta acrílica, cujo rendimento médio é de 250 m²/lata/demão, serão necessárias seis latas de tinta. A Tabela 3 apresenta a definição desse cálculo. Tabela 3 – Exemplo de quantitativo de tinta Ambiente Área (m²) Nova área pela quantidade de demãos recomendada pelo fabricante(duas demãos) Rendimento 1 lata de tinta (m²/lata/demão) Total (Latas de tinta) Sala 750 m² 1.500 m² 250 m² 6 Fonte: Elaborada pela autora, 2020. Organização é um item importante em todas as etapas do projeto. Habitualmente, deve- se organizar os dados pertinentes ao projeto em tabelas, para que se possa definir as ações de cada etapa de modo eficaz. Como visto, para quantificar revestimentos para pisos, tetos e paredes é necessário recordar de outros elementos de acabamento que também estão previstos nas tabelas de definição do projeto, quantificados por ambientes comuns ou não. Para assentamentos de pisos e cerâmicas em paredes, por exemplo, ainda há de se pensar nos rejuntes, massas. Para cada ambiente, será necessário listar as luminárias e lâmpadas, os mobiliários, as esquadrias etc. Ao se definir todos os materiais necessários e suas respectivas quantidades, é relevante que se tenha o cálculo total do valor da obra, isso é, seu orçamento. 2.2.2. Orçamentos b e te (3 x 3) (60 x 60) cm ota peças peças totais revestimento Quarto 9 m² 0,36 m² 25 4 29 Fonte: Elaborada pela autora, 2020. O mesmo cálculo é válido para revestimentos que possam ser assentados em paredes e forros. No entanto, o projetista deve descontar a metragem quadrada das aberturas: portas e janelas para paredes e lanternins, domos, chads e claraboias, para tetos. Para cálculo de tintas, trabalha-se com a metragem quadrada (m²) relacionada à medida em litros (L). Como modelo, pode-se seguir a orientação do site de tintas Coral, adontando o seguinte passo a passo: Primeiro, avalie o tamanho da área a ser pintada. Peça auxílio de outra pessoa para medir a largura e a altura das paredes com uma fita métrica e multiplique-as para calcular a medida do metro quadrado geral; Subtraia o espaço ocupado por janelas e portas usando o mesmo método de cálculo citado no item anterior e subtraia da medida de metro quadrado geral; Multiplique a nova medida de metro quadrado total pelo número de demãos que serão necessárias. Recomenda-se considerar pelo menos duas demãos. Vale a pena incluir uma quantidade extra de tinta para eventuais retoques; Finalmente, divide-se esse valor total somado pelo número de m²/L indicado na lata de tinta (se a informação não estiver na lata, pode ser consultada nas informações do produto no site do fabricante). Desse modo, obtém-se o total de litros de tinta que serão necessários para o projeto; Ressalta-se ainda que o tipo de tinta e o fabricante podem fazer diferença. Ao se fazer uso de uma tinta de melhor qualidade, é possível notar que uma quantidade menor de tinta será necessária para se obter um ótimo resultado. O uso reduzido da quantidade tintas resulta em um belo acabamento, além de ser uma relevante ação sustentável. Para o cálculo da quantidade de tinta para uma obra, levaremos em conta as seguintes variáveis: Q = quantidade de produto; A = área de pintura em m²; D = número de demãos Ambiente Área (m²) Nova área pela quantidade de demãos recomendada pelo fabricante(duas demãos) Rendimento 1 lata de tinta (m²/ lata/demão) Total (Latas de tinta) Sala 750 m² 1.500 m² 250 m² 6 UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 17 2.3. Estudos preliminares Após a escolha dos itens de acabamento que irão compor os ambientes projetados, com suas respectivas especificações e quantidades, o orçamento deve ser elaborado. A análise orçamentária pode ser realizada por meio de pesquisas em lojas físicas ou virtuais especializadas. Muitos estabelecimentos que são requisitados na elaboração de orçamentos de materiais podem incluir serviços correlatos, como por exemplo, lojas de pisos que oferecem o serviço de instalação. O orçamento, que discrimina o valor de cada item, é um documento que deve ser somado às tabelas desenvolvidas ao longo do projeto (Tabela 4). É aconselhável que as tabelas sejam elaboradas em grupos de materiais similares, para facilitar a organização dessa fase do projeto. Sugere-se as seguintes tabelas: de esquadrias, de tintas, de pisos, de revestimentos, de plantas e demais objetos de decoração, mobiliários, de metais e louças, entre outras. Tabela 4 – Exemplo de quantitativo de piso e orçamento Área (m²) (3 x3) Ambiente Peça de 60 x 60 cm (m²) Total peças Margem (15%) sobre peças totaisTotal de peças para o revestimento Preço unitário (caixa com dez peças) Orçamento final Quarto 9 m² 0,36 m² 25 4 29 R$ 200,00 R$ 600,00 Fonte: Elaborada pela autora, 2020. Ressalta-se a importância de o profissional conferir no briefing se o orçamento atende o que foi estabelecido pelo cliente. É necessário que as especificações estejam adequadas ao previsto e que se estabeleça uma comunicação eficiente com o cliente, de modo que o orçamento possa ser ajustado, se necessário. 2.3. Estudos preliminares Após a escolha dos itens de acabamento que irão compor os ambientes projetados, com suas respectivas especificações e quantidades, o orçamento deve ser elaborado. A análise orçamentária pode ser realizada por meio de pesquisas em lojas físicas ou virtuais especializadas. Muitos estabelecimentos que são requisitados na elaboração de orçamentos de materiais podem incluir serviços correlatos, como por exemplo, lojas de pisos que oferecem o serviço de instalação. O orçamento, que discrimina o valor de cada item, é um documento que deve ser somado às tabelas desenvolvidas ao longo do projeto (Tabela 4). É aconselhável que as tabelas sejam elaboradas em grupos de materiais similares, para facilitar a organização dessa fase do projeto. Sugere-se as seguintes tabelas: de esquadrias, de tintas, de pisos, de revestimentos, de plantas e demais objetos de decoração, mobiliários, de metais e louças, entre outras. Tabela 4 – Exemplo de quantitativo de piso e orçamento Área (m²) (3 x3) Ambiente Peça de 60 x 60 cm (m²) Total peças Margem (15%) sobre peças totais Total de peças para o revestimento Preço unitário (caixa com dez peças) Orçamento final Quarto 9 m² 0,36 m² 25 4 29 R$ 200,00 R$ 600,00 Fonte: Elaborada pela autora, 2020. Ressalta-se a importância de o profissional conferir no briefing se o orçamento atende o que foi estabelecido pelo cliente. É necessário que as especificações estejam adequadas ao previsto e que se estabeleça uma comunicação eficiente com o cliente, de modo que o orçamento possa ser ajustado, se necessário. recomendado pelo fabricante; RP = rendimento do produto (m²) para cada demão de tinta (essa informação deve constar na embalagem). Assim, como exemplo, para cobrir uma área de 750 m² com duas demãos de uma tinta acrílica, cujo rendimento médio é de 250 m²/lata/demão, serão necessárias seis latas de tinta. A Tabela 3 apresenta a definição desse cálculo. Tabela 3 – Exemplo de quantitativo de tinta Ambiente Área (m²) Nova área pela quantidade de demãos recomendada pelo fabricante(duas demãos) Rendimento 1 lata de tinta (m²/lata/demão) Total (Latas de tinta) Sala 750 m² 1.500 m² 250 m² 6 Fonte: Elaborada pela autora, 2020. Organização é um item importante em todas as etapas do projeto. Habitualmente, deve- se organizar os dados pertinentes ao projeto em tabelas, para que se possa definir as ações de cada etapa de modo eficaz. Como visto, para quantificar revestimentos para pisos, tetos e paredes é necessário recordar de outros elementos de acabamento que também estão previstos nas tabelas de definição do projeto, quantificados por ambientes comuns ou não. Para assentamentos de pisos e cerâmicas em paredes, por exemplo, ainda há de se pensar nos rejuntes, massas. Para cada ambiente, será necessário listar as luminárias e lâmpadas, os mobiliários, as esquadrias etc. Ao se definir todos os materiais necessários e suas respectivas quantidades, é relevante que se tenha o cálculo total do valor da obra, isso é, seu orçamento. 2.2.2. Orçamentos Ambiente Área (m²)(3 x3) Peça de 60 x 60 cm (m²) Total peças Margem (15%) sobre peças totais Total de peças para o revesti- mento Preço unitário (caixa com dez peças) Orçamento final Quarto 9 m² 0,36 m² 25 4 29 R$ 200,00 R$ 600,00 UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 18 No decorrer desta disciplina, podemos compreender os conceitos relativos a um projeto de interiores institucional e os primeiros passos para o levantamento de dados para o desenvolvimento de um projeto de design de interiores. Aprendemos a importância de uma comunicação eficaz com o cliente e a compreensão e instrução de etapas criativas e da concepção projetual, além das questões técnicas voltadas à definição das especificações, quantitativos de materiais e orçamentos para os acabamentos de ambientes interiores. Entende-se que tais instruções são fundamentais para o início do desenvolvimento projetual. Compreendido isso, pode-se dar início à execução das primeiras ideias projetuais em forma de desenhos, por meio das três fases de projeto: estudos preliminares, anteprojeto e projeto executivo. O estudo preliminar, ou pré-projeto, é a fase em que são estudadas as primeiras opções de layout para o projeto de interiores, de acordo com as necessidades do cliente. Nessa fase, são avaliadas todas as possibilidades para que se consiga atender a demanda do cliente, suas necessidades e seu orçamento. É um momento de criação das primeiras ideias transpostas para o papel, a fim de avaliar se tudo o que foi solicitado ao profissional poderá ser realizado. Em geral, são apresentadas duas opções ao cliente, para que possa definir qual opção atende às suas expectativas e, assim, o profissional contratado pode dar seguimento às fases posteriores de projeto. Nessa etapa, o projeto pode ser apresentado por meio de croquis, plantas e perspectivas, incluindo imagens bi e tridimensionais. Com isso, o cliente pode analisar o que foi apresentado e se todos os seus interesses foram alcançados e, também, pode esclarecer dúvidas sobre a proposta. Após a confirmação do cliente, dá-se prosseguimento ao desenvolvimento projetual. Alguns exemplos sobre como apresentar as ideias iniciais ao cliente por meio do pré- projeto serão apresentados a seguir. 2.3.1. Representação do estudo preliminar: croquis, plantas e perspectivas Após o levantamento de toda especificação arquitetônica, como medidas, pontos elétricos e hidráulicos, aberturas (portas e janelas) e demais dados do espaço, o 2.3. Estudos preliminares Após a escolha dos itens de acabamento que irão compor os ambientes projetados, com suas respectivas especificações e quantidades, o orçamento deve ser elaborado. A análise orçamentária pode ser realizada por meio de pesquisas em lojas físicas ou virtuais especializadas. Muitos estabelecimentos que são requisitados na elaboração de orçamentos de materiais podem incluir serviços correlatos, como por exemplo, lojas de pisos que oferecem o serviço de instalação. O orçamento, que discrimina o valor de cada item, é um documento que deve ser somado às tabelas desenvolvidas ao longo do projeto (Tabela 4). É aconselhável que as tabelas sejam elaboradas em grupos de materiais similares, para facilitar a organização dessa fase do projeto. Sugere-se as seguintes tabelas: de esquadrias, de tintas, de pisos, de revestimentos, de plantas e demais objetos de decoração, mobiliários, de metais e louças, entre outras. Tabela 4 – Exemplo de quantitativo de piso e orçamento Área (m²) (3 x3) Ambiente Peça de 60 x 60 cm (m²) Total peças Margem (15%) sobre peças totais Total de peças para o revestimento Preço unitário (caixa com dez peças) Orçamento final Quarto 9 m² 0,36 m² 25 4 29 R$ 200,00 R$ 600,00 Fonte: Elaborada pela autora, 2020. Ressalta-se a importância de o profissional conferir no briefing se o orçamento atende o que foi estabelecido pelo cliente. É necessário que as especificações estejam adequadas ao previsto e que se estabeleça uma comunicação eficiente com o cliente, de modo que o orçamento possa ser ajustado, se necessário. UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 19 designer e/ou arquiteto deve compilar esses dados em uma planta baixa (Figura 4), o que comumente chamamos de levantamento cadastral inicial. Segundo Montenegro, Figura 4 – Representação de uma planta baixa. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 27/05/2020. Com a planta-baixa desenhada e em escala, o profissional dá início à representação das primeirasideias, que transformam em esboços ou croquis, conforme demonstrado na Figura 5. No começo do projeto, as ideias são, em geral, difusas ou pouco precisas e os esboços refletem isto: traços são superpostos uns sobre os outros (Não se pagam. Lembre-se!), expressando intenções que podem entrar em choque, uma vez que são ainda pouco claras.Portanto, o esboço é um apoio ao processo de busca e a sua ambiguidade, ou até confusão, dá margem a outras ideias. Que se tornam ponto de partida para novas formas e disposições. Estamos falando de esboços feitos a lápis sobre papel. (2017, p. 50- 51). No decorrer desta disciplina, podemos compreender os conceitos relativos a um projeto de interiores institucional e os primeiros passos para o levantamento de dados para o desenvolvimento de um projeto de design de interiores. Aprendemos a importância de uma comunicação eficaz com o cliente e a compreensão e instrução de etapas criativas e da concepção projetual, além das questões técnicas voltadas à definição das especificações, quantitativos de materiais e orçamentos para os acabamentos de ambientes interiores. Entende-se que tais instruções são fundamentais para o início do desenvolvimento projetual. Compreendido isso, pode-se dar início à execução das primeiras ideias projetuais em forma de desenhos, por meio das três fases de projeto: estudos preliminares, anteprojeto e projeto executivo. O estudo preliminar, ou pré-projeto, é a fase em que são estudadas as primeiras opções de layout para o projeto de interiores, de acordo com as necessidades do cliente. Nessa fase, são avaliadas todas as possibilidades para que se consiga atender a demanda do cliente, suas necessidades e seu orçamento. É um momento de criação das primeiras ideias transpostas para o papel, a fim de avaliar se tudo o que foi solicitado ao profissional poderá ser realizado. Em geral, são apresentadas duas opções ao cliente, para que possa definir qual opção atende às suas expectativas e, assim, o profissional contratado pode dar seguimento às fases posteriores de projeto. Nessa etapa, o projeto pode ser apresentado por meio de croquis, plantas e perspectivas, incluindo imagens bi e tridimensionais. Com isso, o cliente pode analisar o que foi apresentado e se todos os seus interesses foram alcançados e, também, pode esclarecer dúvidas sobre a proposta. Após a confirmação do cliente, dá-se prosseguimento ao desenvolvimento projetual. Alguns exemplos sobre como apresentar as ideias iniciais ao cliente por meio do pré- projeto serão apresentados a seguir. 2.3.1. Representação do estudo preliminar: croquis, plantas e perspectivas Após o levantamento de toda especificação arquitetônica, como medidas, pontos elétricos e hidráulicos, aberturas (portas e janelas) e demais dados do espaço, o UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 20 Figura 5 – Representação de um croqui. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 27/05/2020. O estudo preliminar pode ser apresentado também por meio de perspectivas, que proporcionam ao cliente uma sensação de realidade, por ser uma metodologia de desenho que desperta com facilidade seu entendimento. A Figura 6 exemplifica um ambiente interior representado por meio de uma perspectiva trabalhada à mão. Com a utilização das técnicas de ponto de fuga e proporção dos elementos que fazem parte da cena, assim como a utilização de cores e texturas, o projetista consegue passar de modo brilhante as suas primeiras ideias acerca do pré- projeto. Mobiliários, adornos, disposição dos móveis, paleta de cores, perfeitamente representados. Montenegro (2017) explana que aquilo que o profissional vende não é o projeto, mas sua representação. Portanto, deve-se caprichar e organizar uma apresentação de estudo preliminar que encante o cliente e o faça acreditar fielmente nas ideias do projeto. designer e/ou arquiteto deve compilar esses dados em uma planta baixa (Figura 4), o que comumente chamamos de levantamento cadastral inicial. Segundo Montenegro, Figura 4 – Representação de uma planta baixa. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 27/05/2020. Com a planta-baixa desenhada e em escala, o profissional dá início à representação das primeiras ideias, que transformam em esboços ou croquis, conforme demonstrado na Figura 5. No começo do projeto, as ideias são, em geral, difusas ou pouco precisas e os esboços refletem isto: traços são superpostos uns sobre os outros (Não se pagam. Lembre-se!), expressando intenções que podem entrar em choque, uma vez que são ainda pouco claras.Portanto, o esboço é um apoio ao processo de busca e a sua ambiguidade, ou até confusão, dá margem a outras ideias. Que se tornam ponto de partida para novas formas e disposições. Estamos falando de esboços feitos a lápis sobre papel. (2017, p. 50- 51). UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 21 Figura 6 – Representação de uma perspectiva com tratamento à mão. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 21/05/2020. Breve história do desenho Figura 6 – Representação de uma perspectiva com tratamento à mão. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 21/05/2020. Breve história do desenho Figura 6 – Representação de uma perspectiva com tratamento à mão. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 21/05/2020. Breve história do desenho 1. Arte rupestre As primeiras formas de expressão do homem A história do desenho começa, provavelmente, ao mesmo tempo que a do ser humano. No Paleolítico, em ambientes de nomadismo, quando os grupos se encontravam para realizar caçadas conjuntas ou celebrar cerimônias religiosas, estabeleceram-se os primeiros acordos de acasalamento, trocas de ideias, de técnicas e de modas artísticas. O homem pré-histórico marcou em rochas figuras de seres humanos, animais, plantas, elementos de seu meio, expressando de modo intenso suas vivências. UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 22 2. Egípcios e mesopotâmicos A representação de deuses Ambas as culturas se regeram por uma mesma concepção mágica da figura e do espaço, segundo a qual a imagem devia duplicar aquilo que representava. Para atingir a plenitude mágica da representação, os artistas da época convencionaram representar as figuras, não por meio de uma “visão real” do que observavam, mas pelo que conheciam delas – realismo conceitual – a finalidade era mostrar os elementos fundamentais de uma pessoa, assim, as figuras humanas eram desenhadas seguindo um determinado conjunto de convenções formais. 3. Gregos e romanos A representação de deuses e homens Nas pinturas de Pompeia, a representação é precisa com pormenores formais, revela, por vezes, uma observação realista e introduz as perspectivas arquitetônicas, desenvolve a ilusão do espaço real (trompe le oeil) construindo paisagens ilusionistas e espaços irreais, em que o pitoresco e a fantasia contribuem para a criação de ambientes de profunda exuberância. As técnicas mais utilizadas são o mosaico e a encáustica (técnica à base de diluição de pigmentos em cera derretida e a pintura a fresco (pintura sobre reboco de gesso fresco e úmido), encontrados na decoração de paredes do interior das habitações. UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 23 4. Renascentistas O nascimento da perspectiva O artista renascentista submeteu, portanto, o sensorial ao racional, resultado uma necessidade de traduzir o mundo tal como era percebido pelos olhos do artista. Para tal, serviu-se de instrumentos que permitiam uma obra de verdade, de perfeição e de imitação da natureza – a pintura a óleo e a perspectiva linear. O atual conceito de perspectiva nasceu no Renascimento. Em sua etimologia latina, perspectiva deriva de perspicere, ou seja, ver claramente, o equivalente a optiké, do grego, ou ótica. Esse método possibilita a representação do espaço e das figuras nele inseridas de modo rigoroso e racional. UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 24 Fonte: PERPSPECTIVA 600. História do desenho e da perspectiva. Disponível em: <https://sites.google.com/site/perspetiva600/historia-do-desenho-e-da-perspetiva>.Acesso em: 29 mai. 2020. Além de desenhos feitos à mão, alguns profissionais têm optado por desenvolver maquetes virtuais, perspectivas 3D renderizadas, assistidas por computador, conforme Arte rupestre As primeiras formas de expressão do homem A história do desenho começa, provavelmente, ao mesmo tempo que a do ser humano. No Paleolítico, em ambientes de nomadismo, quando os grupos se encontravam para realizar caçadas conjuntas ou celebrar cerimônias religiosas, estabeleceram-se os primeiros acordos de acasalamento, trocas de ideias, de técnicas e de modas artísticas. O homem pré- histórico marcou em rochas figuras de seres humanos, animais, plantas, elementos de seu meio, expressando de modo intenso suas vivências. 5. Contemporaneidade O nascimento da fotografia Após a descoberta da perspectiva, no Renascentismo, todos os movimentos artísticos mantiveram e continuaram a aplicar, em suas obras pictóricas, as regras fundamentais da representação do espaço, da profundidade e do volume, definidas pela perspectiva linear. Só a partir do século XIX, em uma época em que a fotografia começava a se assumir como técnica inovadora e revolucionária de representação da natureza é que alguns artistas começaram a estudar outras possibilidades para a representação do real, abrindo o caminho para a arte abstrata. A invenção da fotografia, por Louis Daguerre, anunciada em Paris, em 1839, teve mais importância filosófica do que científica. Nasceu dentro do germe da sociedade industrial e a partir dessa data o mundo nunca mais foi o mesmo. <https://sites.google.com/site/perspetiva600/historia-do-desenho-e-da-perspetiva> modelo da Figura 7. Com o uso constante da tecnologia, cada vez mais projetistas conseguem se aproximar da realidade por meio de vídeos e animações que representam mobiliários, texturas, iluminação e até a movimentação desses elementos. Figura 7 – Representação de uma perspectiva 3D renderizada por um computador. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 21/05/2020. Visto os principais meios de representação de projeto para o estudo preliminar: esboços ou croquis, plantas e perspectivas, é o momento de visualizar e conceber ideias acerca da apresentação do projeto para o cliente. Instigue a criatividade, observe a paleta de cores que deseja implementar e mescle na apresentação, ouse nas tipografias, delineie bem o partido e o conceito e conquiste de vez o seu cliente com propostas criativas e inovadoras. VOCÊ QUER LER? UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 25 modelo da Figura 7. Com o uso constante da tecnologia, cada vez mais projetistas conseguem se aproximar da realidade por meio de vídeos e animações que representam mobiliários, texturas, iluminação e até a movimentação desses elementos. Figura 7 – Representação de uma perspectiva 3D renderizada por um computador. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 21/05/2020. Visto os principais meios de representação de projeto para o estudo preliminar: esboços ou croquis, plantas e perspectivas, é o momento de visualizar e conceber ideias acerca da apresentação do projeto para o cliente. Instigue a criatividade, observe a paleta de cores que deseja implementar e mescle na apresentação, ouse nas tipografias, delineie bem o partido e o conceito e conquiste de vez o seu cliente com propostas criativas e inovadoras. VOCÊ QUER LER? Para os pisos, também é indispensável observar em que tipo de ambiente será empregado (interno/externo), fluxos (maior/menor densidade), conforto (frio/quente), praticidade (fácil limpeza e manutenção), dentre outros. Destacam-se: Cerâmicos; Porcelanatos; Madeiras: tacos, laminados, tábuas corridas, madeira de demolição; Vinílicos: material sintético; Monolíticos: cimento queimado, granilite, resinas; Pedra natural: mármores, granitos, ardósias, quartzitos, seixos rolados. Para forros, os revestimentos são escolhidos e aplicados a fim de cobrir o teto dos ambientes. Tanto para aspectos estéticos quanto funcionais, o forro pode ser trabalhado em diferentes níveis, com aplicação de materiais diversos e iluminações que valorizem os cômodos. Como materiais mais utilizados, pode-se citar: Pintura aplicada diretamente no teto; Madeira em lâminas; VOCÊ QUER LER? Leia a reportagem do site Decor Fácil, disponível em: < https://www.decorfacil.com/revestimento-de-parede/>, e confira alguns exemplos de imagens e aplicações dos diferentes tipos de materiais para acabamento em paredes. Uma outra indicação para pesquisa e consulta é banco de imagens disponível no aplicativo Pinterest, uma ótima ferramenta a ser explorada entre arquitetos e designers. Baixe em seu celular e aumente o seu repertório individual! O livro Desenho de projetos, do autor Gildo Montenegro, traz técnicas de apresentação de projetos, esboços, desenhos de observação, croquis, entre outros, para a prática. Esse livro está disponível na plataforma virtual Laureate International Universities. Síntese Nesta unidade, pudemos compreender mais uma etapa fundamental para a concepção de um projeto de interiores institucional, que abarca o conhecimento em materiais de acabamento: como especificá-los, quantificá-los e, por fim, como gerir um orçamento a partir desses dados. Vimos também os diferentes revestimentos que compõem as paredes, os pisos e os tetos, a fim de ampliar cada vez mais o repertório individual. Falamos sobre a primeira etapa de projeto: o estudo preliminar. Complementarmente, abordamos as formas de representação bi e tridimensional dessa etapa e a importância de apresentar essas ideias ao cliente, para que suas necessidades, expectativas e orçamentos, apontados desde o briefing, sejam alcançados. No próximo capítulo, discutiremos a segunda fase projetual: o anteprojeto e suas implicações. Até lá! Referências bibliográficas UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 26 O livro Desenho de projetos, do autor Gildo Montenegro, traz técnicas de apresentação de projetos, esboços, desenhos de observação, croquis, entre outros, para a prática. Esse livro está disponível na plataforma virtual Laureate International Universities. Síntese Nesta unidade, pudemos compreender mais uma etapa fundamental para a concepção de um projeto de interiores institucional, que abarca o conhecimento em materiais de acabamento: como especificá-los, quantificá-los e, por fim, como gerir um orçamento a partir desses dados. Vimos também os diferentes revestimentos que compõem as paredes, os pisos e os tetos, a fim de ampliar cada vez mais o repertório individual. Falamos sobre a primeira etapa de projeto: o estudo preliminar. Complementarmente, abordamos as formas de representação bi e tridimensional dessa etapa e a importância de apresentar essas ideias ao cliente, para que suas necessidades, expectativas e orçamentos, apontados desde o briefing, sejam alcançados. No próximo capítulo, discutiremos a segunda fase projetual: o anteprojeto e suas implicações. Até lá! Referências bibliográficas UNIDADE 2. PROJETO DE INTERIORES INSTITUCIONAL 27 CHING, Francis. Arquitetura: forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes, 2008. CORAL. Como calcular a quantidade certa de tinta. Disponível em: <https://www.coral.com.br/pt/artigos/como-calcular-quantidade-certa-de-tinta>. Acesso em: 25 mai. 2020. DECORFÁCIL. Revestimento de parede: conheça os principais tipos de materiais. 2019. Disponível em: <https://www.decorfacil.com/revestimento-de-parede/>. Acesso em: 25 mai. 2020. MOMBACH, A. P. A importância de especificações técnicas na execução dos projetos de mobiliário. SEBRAE, São Paulo, 05 abr. 2018. Disponível em: <https://sebraers.com.br/moveleiro/a-importancia-das-especificacoes-tecnicas-na- execucao-dos-projetos-de-mobiliario/>. Acesso em: 25 mai. 2020. MONTENEGRO, G. A. Desenho de projetos: em Arquitetura, Projeto de Produto, Comunicação Visual e Design de Interior. São Paulo: Blucher, 2017. PERPSPECTIVA 600. História do desenho e da perspectiva. Disponível em: <https://sites.google.com/site/perspetiva600/historia-do-desenho-e-da-perspetiva>.Acesso em: 29 mai. 2020. RODRIGUES, T. Z.; GREGORY, A. Análise de materiais em design de interiores. Mix Sustentável, 5. ed., v. 3, n. 1, p. 26-35, 2017. Disponível em: <http://www.nexos.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/view/1688/1053>. Acesso em: 25 mai. 2020. O livro Desenho de projetos, do autor Gildo Montenegro, traz técnicas de apresentação de projetos, esboços, desenhos de observação, croquis, entre outros, para a prática. Esse livro está disponível na plataforma virtual Laureate International Universities. Síntese Nesta unidade, pudemos compreender mais uma etapa fundamental para a concepção de um projeto de interiores institucional, que abarca o conhecimento em materiais de acabamento: como especificá-los, quantificá-los e, por fim, como gerir um orçamento a partir desses dados. Vimos também os diferentes revestimentos que compõem as paredes, os pisos e os tetos, a fim de ampliar cada vez mais o repertório individual. Falamos sobre a primeira etapa de projeto: o estudo preliminar. Complementarmente, abordamos as formas de representação bi e tridimensional dessa etapa e a importância de apresentar essas ideias ao cliente, para que suas necessidades, expectativas e orçamentos, apontados desde o briefing, sejam alcançados. No próximo capítulo, discutiremos a segunda fase projetual: o anteprojeto e suas implicações. Até lá! Referências bibliográficas
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