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É um conjunto de órgãos que regulamenta , fiscaliza e excuta as ope- rações necessárias à circulação da moeda e do crédito na economia. Gerenciamento, o SFN é a transação de recursos entre poupadores (indivíduos e empresas) e investidores através do mercado financeiro. No Brasil, o SFN é composto por instituições normativas e reguladoras, como o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil (BACEN, BCB ou BC) e a Comissão de valores Mobiliários (CVM), que desenvolvem mecanismos (leis) a fim de sistematizar o funcionamento das demais instituições financeiras públicas e privadas que servem como intermediárias de captação, distribuição e transferências de re- cursos financeiros de toda a sociedade. As decisões das instituições normativas e reguladoras impactam direta- mente na economia e, consequentemente, em toda a sociedade. Além disso, o SFN possui papel de harmonizar os interesses, de modo que necessidades individuais não se sobreponham às demandas coleti- vas. estrutura do Sistema Financeiro Nacional O SFN é composto de dois subsistemas: o subsistema Normativo e o de Intermediação ou Operacional. Subsistema Normativo É o órgão deliberativo do SFN. Processa rodo o controle do sistema fi- nanceiro, influenciando as ações de órgãos normativos como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social -BNDES. CMN é composto por: Ministro da Economia (presidente do conselho); Presidente do BACEN; Secretário Especial da Fazenda do Ministério da Economia. Por ser órgão normativo, ele não executa tarefas. Com a Lei Complementar n° 179, de 24 de fevereiro de 2021, se tor- nou autarquia de natureza especial sem vinculação a Ministério, com autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira. Antes da criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era desempenhado pela Superintendência da Moeda e do Crédito – SU- MOC, pelo Banco do Brasil e pelo Tesouro Nacional. O BACEN é o supervisor do Sistema Financeiro. Antes era uma autarquia vinculada Ministério da Economia, até 2021 (anteriormente era vinculada ao Ministério da Fazenda, que foi extinto em janeiro de 2019). Diretoria colegiada composta por um presidente e oito diretores (nove membros), todos nomeados pelo Presidente da República e aprovados pela Senado. Principal órgão executivo do SFN. É uma autarquia federal ligada ao Ministério da Economia, criada em 1976, por meio da Lei n° 6.385, tem como objetivo zelar pelo funciona- mento eficiente, pela integridade e pelo desenvolvimento do mercado de capitais, promovendo o equilíbrio entre a iniciativa dos agentes e a efetiva proteção dos investidores. É o órgão normativo do SFN. É um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Mi- nistério da Economia e tem por finalidade julgar, em última instância ad- ministrativa, os recursos contra as sanções aplicadas pelo BCB e CVM e, nos processos de lavagem de dinheiro, as sanções aplicadas pelo COAF, SUSEP e demais autoridades competentes. É um órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo De- creto Lei n°73, de 21 de novembro de 1966. Tem como missão “Desen- volver os mercados supervisionados, assegurando sua estabilidade e os direitos do consumidor”. É uma autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administra- tiva e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Fa- zenda. Tem atuação em todo o território nacional como entidade de fiscaliza- ção e supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdên- cia complementar operado pelas referidas entidades. A importância das instituições normativas deve-se ao fato de que elas regulamentam o funcionamento do SFN, modernizam as leis e determi- nam as garantias que devem ser dadas às pessoas e empresas que operam nesse sistema. O Subsistema Normativo também possui algumas instituições que são classificadas como especiais, dadas as funções que exercem: o Banco do Brasil (BB), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF). Banco do Brasil S.A (BB), é uma instituição financeira brasileira, constituída na forma de sociedade de economia mista, com participação do Governo Federal do Brasil em 50% das ações (em fevereiro de 2020). É um dos cinco bancos estatais do governo brasileiro, tendo como acionistas, para além da União (com 59,1%), a Previ (10,4%), capital estrangeiro (29,82%). O BNDES (0,2%), pes- soas físicas (6,0%), pessoas jurídicas (5,2%) e ações em te- souraria (0,7%). Subsistema de Intermediação Estão subordinadas às entidades supervisoras e lidam com o público sob o papel de intermediário financeiro. São eles: bancos e caixas econômicas, cooperativas de crédito, instituições de pagamento, administradoras de consórcios, cor- retoras e distribuidoras, demais instituições não bancárias, bolsa de valores, bolsa de mercadorias e futuros, seguradoras e resseguradoras, entidades abertas de previdência, socieda- des de capitalização e entidades fechadas de previdência com- plementar (fundos de pensão). O papel das instituições operacionais é, em seu sentindo mais amplo, o de funcionar como intermediadoras ou facilitadoras das atividades que ocorrem no SFN. Elas oferecem e vendem os serviços prestados pelo sistema financeiro, sendo assim, quando se deseja fazer algum tipo de operação financeira, recorrem-se a elas. Os intermediários financeiro são classificados de acordo com a área de atuação, considerando sua capacidade de oferta de crédito ou de indenizações e garantias, podendo ser Bancos Cooperativos, Sociedade de Crédito Imobiliário, Bancos de Inves- timento, Cooperativas de Crédito e Sociedade Corretoras. O Sistema Financeiro Nacional tem como propósito, facilitar a transferência de recursos entre os agentes superavitários e os agentes deficitários. Isso ocorre através do que chamamos de intermediação finan- ceira, que possui esses dois atores principais: O agente Superavitário é aquele cuja renda excede suas des- pesas, isso quer dizer que ele tem dinheiro para suprir todas as suas necessidades (necessárias ou supérfluas) e ainda fica com capital sobrando. É você que planeja suas contas e não compra por impulso. O agente Deficitário é aquele cuja a renda não cobre suas des- pesas. Eles têm necessidades básicas (ou não!) que não permi- tem que sobre dinheiro. O subsistema operacional é constituído pelas instituições dedi- cadas à execução das atividades finalísticas do SFN, notada- mente as instituições financeiras e os demais intermediários fi- nanceiros, a elas equiparadas. A definição de instituição financeira é dada pela Lei Federal n° 4.595/64, em seu artigo 17. “Considera-se instituições financeiras, para os efeitos da legis- lação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, interme- diação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de ter- ceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros”. No mesmo artigo, em seu parágrafo único, é possível termos a identificação de “equiparação à instituição financeira”: Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma per- manente ou eventual. Algumas instituições financeiras, além de pertencerem ao sub- sistema operacional, também executam atividades normativas. Por esse motivo, são conhecidos como agentes especiais, Con- forme anteriormente apontado, que são: o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvi- mento Econômico e Social.
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