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FILARIOSE

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FILÁRIAS
E FILARÍASES
Duas espécies têm importância médica no Brasil
Wuchereria bancrofti ─ agente da filaríase linfática; 
desde infecções assintomáticas e linfadenites, até
orquiepididimites e elefantíase.
Onchocerca volvulus ─ habita o tecido celular 
subcutâneo; é responsável por processos degenerativos 
da pele e alteração dos linfáticos (oncocercose).
Filariose Bacroftiana - Elefantíase
�Wuchereria bancrofti causam a filariose linfática 
humana
� endêmica em várias regiões tropicais
� estimada em um bilhão a população que vive em 
áreas com risco de contrair a infecção e em 120 
milhões o número de parasitados.
Macho:
• corpo delgado e branco-leitoso 
• 3,5 a 4cm de comprimento e 0,1mm de diâmetro
• extremidade anterior afilada e posterior enrolada 
ventralmente.
Fêmea:
• corpo delgado e branco-leitoso 
• 7a 10cm de comprimento e 0,3mm de diâmetro
Morfologia
5
Microfilária:
• é conhecida como embrião 
• possuem uma membrana extremamente delicada e 
que funciona como uma “bainha flexível”
• a microfilária mede 250 a 300 µm 
• se movimenta ativamente na corrente sangüínea do 
hospedeiro
Larvas:
• São encontradas no inseto vetor. 
• A larva de primeiro estágio (L1) mede em torno de 
300µm e é originária da transformação da microfilária. 
7
• se diferencia em larva de segundo estágio (L2), duas 
a três vezes maior, e sofre nova muda, originando a 
larva infectante (L3), que tem entre 1,5 e 2,0mm de 
comprimento.
8
Habitat
• Vasos e gânglios linfáticos humanos (4 a 8 anos)
• Região pélvica (pernas e escroto), mamas e braços.
9
Ciclo biológico
• Heteroxênico
• Transmissão: unicamente pela picada do inseto
• Periodicidade noturna das microfilárias
Wuchereria bancrofti - microfilárias (notar o detalhe da bainha)
11
A-Wuchereria bancrofti
B- Brugia malayi
C- Loa loa
D- Onchocerca volvulus
E- Dipetalonema perstans
F- D. streptocerca
G-Mansonella ozzardi
� A fêmea do mosquito do gênero Culex (Culex
quinquefaciatus) ingere a forma microfilária durante a 
picada da pessoa infectada. 
� As microfilárias, na cavidade geral do mosquito (sofrem 
mudas até larvas infectantes)
� dirigem-se para a probóscida (aparelho picador), 
penetrando a pele do hospedeiro.
Ciclo biológico
14
• atingem a circulação, permanecendo aí até a fase de 
L5
• dirigem-se para os linfáticos, tornam-se vermes 
adultos
• sete a oito meses depois, as fêmeas grávidas 
produzem as primeiras microfilárias
• a forma adulta provoca obstrução linfática
15
• O ciclo do hospedeiro intermediário é de 
aproximadamente 20 dias em temperatura de 20-
25°C mas, em temperatura mais elevada, pode 
ocorrer em menor período. 
1. Ovo embrionado, produzido 
pelas fêmeas fecundadas.
2. Alongamento do ovo, pelo 
crescimento larvário.
3. A larva embainhada.
4. Microfilária que circula no 
sangue e é sugada pelo Culex. 
5. O Culex quinquefasciatus, onde 
as larvas sofrem 2 mudas e se 
tornam infectantes para o 
homem.
6. Larva L3 que se encontra na 
bainha da tromba do inseto.
7. Infecção humana, após a 
picada do inseto, que conduz 
aos quadros clínico.
Ciclo Biológico
Ciclo da
Wuchereria bancrofti
Desenvolvimento no insetoDesenvolvimento no inseto
• Culex quinquefasciatus
• mosquito doméstico
• altamente antropófilo
• hábitos noturnos 
• transmissor da filariose 
linfática
19
Patogenia
• Ação mecânica - estase linfática com
linfangiectasia
- derramamento linfático
ou linforragia
• Ação irritativa linfangite
adenite
Patogenia
� O quadro clínico pode ser “assintomático”, agudo ou 
crônico. 
� Indivíduos “assintomáticos” são aqueles com 
microfilárias no sangue e sem sintomatologia aparente.
� tem-se verificado que esses assintomáticos, na 
realidade, apresentam danos nos vasos linfáticos 
(proliferação do endotélio) ou sistema renal, merecendo 
atenção clínica precoce.
22
• As manifestações agudas são: linfangite, linfadenite
associada com febre e mal-estar. 
• As manifestações crônicas são: linfedema, ascite, 
aumento da túnica escrotal e elefantíase.
Elefantíase da perna direita em paciente com 
infecção filariana (Doc. de J.C. de Holanda).
Elefantíase Brugia Malayi – também é filariose linfática humana, não é
encontrada no Brasil, nem nas Américas, patologia similar W. bancrofti. 
Alterações genitais raras.
26
Filariose linfática (elefantíase) = 
fase sintomática mais avançada da doença
Filariose linfática (elefantíase) = 
fase sintomática mais avançada da doença
27
28
29
Epidemiologia
• presença do mosquito Culex quinquefasciatus, 
conhecido como pernilongo, muriçoca. 
• o homem como única fonte de infecção (ausência 
de animais reservatórios);
• temperatura ambiente elevada (25° a 30°C);
• umidade relativa do ar alta (80 a 90%) importante 
para o desenvolvimento das larvas do mosquito;
• pluviosidade mínima de 1.300mm3 por ano;
• altitude baixa.
Profilaxia
- tratamento de todas as pessoas parasitadas 
(dietilcarbamazina)
- combate ao inseto vetor.
Diagnóstico
� pesquisa das microfilárias no sangue periférico. 
� técnicas de concentração, como a filtração de sangue 
em membrana de policarbonato ou a descrita por Knott
Tratamento
� Citrato de dietilcarbamazina (DEC). A dose usual é
6mg/Kg/dia, via oral, durante 12 dias. 
� Ivermectina e o Albendazol
� A OMS tem recomendado o tratamento do 
hospedeiro com duas drogas simultaneamente (DEC + 
Ivermectina ou Albendazol). 
35
Onchocerca volvulus
• Filarídeo do tecido subcutâneo humano
• Causador de oncocercose (“cegueira dos rios”)
36
Biologia
• Vivem enovelados em oncocercomas ou nódulos 
fibrosos subcutâneos
• Um casal de vermes em cada nódulo (14 anos)
• Localização: couro cabeludo, tronco, nádegas e 
cotovelo.
37
• Fêmeas: 40 a 50 cm
• Machos: 2 a 4 cm
• Microfilárias: não apresentam bainha; 300µm.
• Circulam nos linfáticos superficiais e no tecido
conjuntivo da pele.
• Conjuntiva bulbar.
38
• Ciclo heteroxênico: humanos e dípteros do gênero 
Simulium (“borrachudo”) – hematófagas, sugam 
também o líquido tissular
39
Patogenia
• Portadores assintomáticos e pacientes com lesões 
cutâneas e oculares graves
• Oncocercomas: cápsula de tecido fibroso com um 
casal de vermes e microfilárias – processo 
inflamatório
• Oncodermatite ou dermatite oncocercosa: 
pruriginosa – liquenificação, perda de pigmento e 
atrofia da pele (após morte do parasito)
40
• Lesões oculares: lesões irreversíveis; cegueira 
completa; ceratite punctata – opacificação da 
córnea – perda de visão
• Lesões linfáticas: infartamento dos linfonodos, 
adenopatias; edema linfático e fibrose.
• Disseminação: glomérulos renais, LCR, glândula 
ptuitária, nervo óptico e cerebelo
41Onchocerca volvulus
42
Diagnóstico
• Sintomatologia e dados epidemiológicos
• Microfilárias em fragmento superficial de pele
• Exames oftalmológicos
• Teste de Mazzotti (dietilcarbamazina)
43
Epidemiologia
• Ampla distribuição na África e nas Américas
• Brasil: indígenas Yanomani no norte do Amazonas 
e em Roraima
44
Profilaxia
• Tratamento dos parasitados
• Combate ao “borrachudo”
• Uso de inseticidas biodegradáveis
• Proteção do homem sadio
45
Tratamento
• Ivermectina – eliminação dos parasitos; provoca a 
morte das microfilárias

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