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Imunologia 07 - Apresentação de Antígenos e Características da Imunidade Adaptativa

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Prévia do material em texto

1 Davi Cruz TUT 16 
Imunologia | Teórica |Caso 07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Na Imunidade Inata o reconhecimento de 
dano/patógenos era realizado pelos PRRs, com 
especificidade limitada, com mais de um PRR tendo 
afinidade pelo mesmo PAMP, sendo este uma estrutura 
repetida e compartilhada por diferentes micróbios, por 
exemplo: 
• LPS, diferenciando as bactérias Gram – das Gram +, 
porém esse mecanismo não diferencia entre as 
Gram – 
• Flagelina, reconhecendo todo patógeno com 
flagelo 
• No caso dos vírus o PAMP seria o seu genoma 
 Na fase adaptativa vamos nos ater aos Epítopos ou 
Determinantes Antigênicos (Por ora esqueçam o termo 
PAMP e DAMP, atuantes na fase inata) 
• Antígeno (Ag) – Toda e qualquer substância estranha 
que entra no organismo, sendo reconhecida por 
uma imunoglobulina (Ac) ou receptor de célula T 
(RCT) 
• Imunógeno – Substância capaz de induzir uma 
resposta imune, ou seja, nome dado ao antígeno 
quando foi reconhecido pelos receptores linfocitários 
e gerou uma ativação celular 
• Epítopo – Menor porção do antígeno capaz de gerar 
uma resposta imune e de reagir com ela 
especificamente 
 Ao desenvolver uma vacina é necessário escolher o 
antígeno mais imunogênico, ou seja, aquele mais capaz 
de gerar uma resposta imune adaptativa com uma 
memória imunológica 
 Como visto na imagem, o micróbio/antígeno (em azul) 
ao adentrar o organismo não será reconhecido em sua 
totalidade, são partículas específicas da sua superfície, 
preferencialmente, que serão reconhecidas, e cada 
uma dessas menores partes reconhecidas serão 
chamadas de epítopos 
PRIMEIRA CARACTERÍSTICA 
 É a sua ALTÍSSIMA ESPECIFICIDADE, tanto de 
reconhecimento quanto de resposta 
• Garante que antígenos distintos desencadeiem 
respostas específicas 
 Os Linfócitos T ou B irão reconhecer os epítopos através 
de seus receptores, sendo cada receptor especifico 
para cada epítopo, feito o reconhecimento o Linfócito 
irá se ativar e proliferar, gerando clones com a mesma 
especificidade de reconhecimento e daí eles vão se 
diferenciar em células efetoras ou de memória 
 As células de memória vão ficar num “estado de 
latência”, se ativando em infecções futuras, tanto no 
tecido quanto no linfonodo 
 As células efetoras vão para o tecido, reconhecendo e 
combatendo apenas o epítopo para o qual foram 
expostas anteriormente 
 Em uma mesma infecção teremos diferentes clones com 
especificidades distintas para os diferentes epítopos de 
superfície do antígeno 
RECONHECIMENTO 
Apresentação de antígenos e 
imunidade adaptativa 
 
 Características da resposta 
adaptativa 
 Primeira característica 
 Secunda característica 
 Terceira característica 
 Quarta característica 
 Quinta característica 
 Fases da resposta adquirida 
 
 
 
ÍNDICE 
Características da resposta adquirida 
 Fagócitos e apresentação 
de antígenos 
 Resposta adaptativa 
 Respostas Efetoras 
 Sinais de ativação de 
linfócitos T 
 
 
 
 
 
2 Davi Cruz TUT 16 
Imunologia | Teórica |Caso 07 
 Os Linf T, independentemente de ser TCD4 ou TCD8, 
possuíra o complexo TCR em sua superfície, sendo 
formado pelo próprio TCR que reconhece o peptídeo 
ligado ao MHC e pelas moléculas CD3 que fazem a 
sinalização intracelular para o núcleo 
 Os Linf T só reconhecem antígenos proteicos, que foram, 
ainda, processados pelas APCs e apresentados via MHC 
 É sabido, entretanto, que a apresentação pelo MHC não 
é suficiente para ativar as células T, necessitando de 
moléculas extras, complementares, chamadas de co-
estimuladores, presentes nas superfícies da APC e da 
célula T, que amplificam o sinal suficientemente para as 
ativar 
 Os Linf B são capazes de reconhecer o antígeno proteico 
diretamente, através do BCR, sem que esse precise antes 
passar por um processamento e ser apresentado pelo 
MHC 
 O Linf B pode se ativar sozinho, no contato direto com o 
antígeno ou através do processamento deste, 
apresentando-o para o Th2, gerando uma co-
estimulação que irá ativa-la 
 No BCR a molécula que faz o reconhecimento do 
antígeno é um anticorpo de membrana, atuando como 
receptor, que pode ser uma IgM monomérica ou uma 
molécula de IgD 
• O antígeno se liga na porção Fab (parte mais longe 
da membrana) e a porção Fc será transmembrânica, 
ancorado á membrana plasmática do Linf B 
 Somando aos antígenos que fazem o reconhecimento e 
formando o complexo BCR, os anticorpos 
(imunoglobulinas) alfa e beta atuam como moléculas 
sinalizadoras, contendo uma cauda citoplasmática 
comprida com motivos de tirosina que amplificam a 
sinalização 
SEGUNDA CARACTERÍSTICA 
 É a DIVERSIDADE, característica esta, ligada diretamente 
aos receptores linfocíticos, ou seja, na resposta 
adaptativa há uma grande quantidade de receptores 
que conseguem reconhecer/responder a uma grande 
variedade de antígenos (aproximadamente de 10⁷- 109) 
 A cada estágio de desenvolvimento celular, tanto no 
Timo para as células T quanto na medula óssea para as 
células B, os receptores vão se formando e 
desenvolvendo gradativamente na membrana, 
havendo primeiro a inserção da cadeia proteica na 
membrana que crescia, depois a inserção de outra 
cadeia que também crescia, até que o receptor 
estivesse completo, formado e a célula amadurecida 
 Se por acaso durante o desenvolvimento do linfócito 
houvesse alguma dificuldade para expressar essa ou 
aquela cadeia do receptor, aconteceria a apoptose 
celular, já que de nada vale uma célula madura sem o 
receptor completo em sua superfície 
TERCEIRA CARACTERÍSTICA 
 É a MEMÓRIA IMUNOLÓGICA 
• Conduz à respostas intensificadas à exposições 
repetidas ao mesmo antígeno 
 Quando um antígeno X adentra o organismo humano, as 
células inatas residentes irão agir, reconhecendo através 
dos PRRs esse antígeno, levando à uma ativação celular; 
 Cada célula ativada começa o combate e a 
depuração, liberando também mediadores inflamatórios 
para recrutar neutrófilos e depois monócitos; 
 Os linfócitos são as últimas células a chegarem no local 
por serem as últimas a se ativarem, estando relacionadas 
à imunidade tardia, já que: 
1. Não são células residentes como os Neutrófilos, 
Macrófagos, Células NK e Mastócitos; 
2. O antígeno X tem que ser drenado para os órgãos 
linfoides periféricos, onde esses linfócitos T e B se 
encontram; 
3. Uma vez que o reconhecimento ocorre, o processo 
de ativação dos linfócitos é lento, ocorrendo aquele 
processo de ativação-proliferação-diferenciação, 
com as células efetoras (com o pico no sangue em 
cerca de 2 semanas, segundo imagem) tendo ainda 
que se encaminhar para o tecido via corrente 
sanguínea. 
 
 
 
 
3 Davi Cruz TUT 16 
Imunologia | Teórica |Caso 07 
 Na imagem não está representado os linfócitos T, porém 
eles também possuem essa capacidade de memória 
imunológica 
 Ao destruir/remover os antígenos, as células efetoras 
devem desaparecer (começam a diminuir a partir da 2ª 
semana estando baixos em cerca de 4 semanas após a 
exposição, segundo a imagem), pois que, se 
permanecem no tecido acontecerá uma lesão tecidual, 
porém as células de memória permanecem no 
organismo 
 Esse processo no qual as células efetoras e de memória 
são produzidas na infecção primária, é chamado de 
resposta primária 
 A vacinação atua ativando uma resposta primária via 
exposição do corpo ao imunógeno (que nesse caso 
poderia ser o antígeno X), com os adjuvantes que 
aumentam a imunogenicidade do antígeno, gerando as 
células B e T de memória, isto é, sendo imunizado 
 Na reinfeção ou reexposição ao antígeno X, dar-se-á a 
resposta secundária, ativando a resposta de memória 
que estava “descansando”, acontecendo tudo de 
forma muito rápida, visto que não é preciso aquele 
processo de ativação-proliferação-diferenciação 
• Se a reinfeção pelo antígeno X acontecer 
simultaneamente à uma infecçãoprimária pelo 
antígeno Y, suceder-se-á uma resposta primária a 
este antígeno, paralelamente à resposta secundária 
ao antígeno X 
 As células de memória vão liberar uma grande 
quantidade de seus mediadores 
• Células B liberam anticorpos 
• Células T liberam citocinas, ativando macrófagos, 
neutrófilos e os citotóxicos passam a agir 
imediatamente por citotoxidade também. 
 A curva secundária comparada à primária 
• Se eleva mais cedo, começando antes da primária 
• Aumenta muito mais rapidamente (coeficiente 
angular, inclinação da reta muita maior) 
• Muito maior, robusta e intensa (só ver a diferença de 
tamanho do pico da primária para a secundária) 
 Explica-se assim o porquê de na reinfeção (ou quando 
vacinado) o indivíduo saudável não adoecer e, se 
adoecer, ser de forma branda, manifestando apenas 
sintomas leves 
QUARTA CARACTERÍSTICA 
 É a AUTOLIMITAÇÃO E HOMEOSTASIA 
• Permite ao sistema imunológico retornar ao seu 
estado basal após a eliminação do antígeno, ou 
seja, ao eliminar o antígeno, elimina-se o estimulo 
que ativa e recruta linfócitos 
 A fase inata consegue parar a proliferação do micróbio, 
cabendo à resposta adaptativa a depuração deste; 
 A autolimitação da resposta adaptativa se dá quando 
os patógenos são depurados e então há a interrupção 
da secreção dos mediadores inflamatórios como o TNF, 
IL-1, IL-6, Prostaglandinas e Leucotrienos, parando: 
• A diapedese, pois deixa de haver a expressão das 
adesinas de alta afinidade tanto nos leucócitos 
quanto no endotélio vascular, não tendo então a 
chegada de novos linfócitos ao tecido 
• A ejeção dos linfócitos para a corrente linfática a 
partir do timo e medula óssea, já que os fatores de 
crescimento e citocinas específicas que estimulam os 
progenitores linfoides a produzir essas populações 
celulares deixam de ser liberados 
• Ação dos linfócitos no tecido, porque sofrem 
apoptose após a depuração dos patógenos 
• Não há mais a ativação de linfócitos, dado que não 
existe mais patógeno, não existirá também antígeno 
para ser apresentado no linfonodo 
 Assim que o estímulo causador da injúria é eliminado os 
eventos anti-inflamatórios precisam entrar em ação para 
que não haja dano tecidual e perda funcional, 
interrompendo principalmente o componente 
adaptativo que chega de galera, com seus clones 
QUINTA CARACTERÍSTICA 
 É a TOLERÂNCIA A ANTÍGENOS PRÓPRIOS 
• Evita lesão do hospedeiro durante resposta a 
antígenos próprios 
 A tolerância é a ausência de resposta imune, logo, a 
tolerância a antígenos próprios é o não reconhecimento 
de antígenos próprios pelos linfócitos T e B e, caso estes o 
reconheçam, os linfócitos serão impedidos de serem 
ativados ou destruídos durante sua maturação no Timo e 
medula óssea ou na periferia, caso reconheçam 
equivocadamente 
FASES DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA ADQUIRIDA 
1. Reconhecimento de antígeno 
2. Ativação 
3. Proliferação 
4. Diferenciação 
5. Ação da célula efetora elimina o antígeno 
 
 
4 Davi Cruz TUT 16 
Imunologia | Teórica |Caso 07 
6. Fase anti-inflamatória, impedindo a chegada de novas 
células e induzindo apoptose nas células T e B teciduais 
7. Células de memória ficam em latência 
FAGÓCITOS E APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS 
 Importantes para fazer a depuração tecidual liberando 
mediadores inflamatórios, drenagem de antígenos e 
ativação de linfócitos T 
 É ideal para a replicação viral a entrada do vírus em uma 
célula não imune ou em uma célula imune que não 
tenha a capacidade de degrada-lo no fagolisossomo, 
ainda assim, adentrando fagócitos que podem 
degrada-lo, alguns vírus podem: 
• Impedir a fusão do fagossomo com o lisossomo, 
usando o fagócito para se replicar normalmente 
• Escapar do fagolisossomo para o citoplasma, usando 
o fagócito como abrigo, se protegendo ainda dos 
mediadores solúveis presentes no meio extracelular 
como os anticorpos e as proteínas do complemento 
CÉLULA DENDRÍTICA 
 Enquanto célula residente ela se apresenta imatura e 
com função de fagócito, expressando muitos PRRs para 
fazer o reconhecimento imediato 
 Na epiderme ela se chama célula de langerhans 
 O antígeno no citoplasma será processado pelo 
proteassoma, sendo apresentado para o TCD8 (MHCI) e 
simultaneamente será processado pelo fagolisossomo e 
apresentado para o TCD4 (MHCII), a esse fenômeno é 
dado o nome de apresentação cruzada 
 Após o processamento ela amadurece, mudando sua 
função de fagócito para APC, deixando de expressar os 
PRRs e expressando o MHC e os co-estimuladores, 
necessários para a apresentação de antígenos e 
ativação dos linfócitos T 
 Na apresentação de antígenos há o contato direto entre 
a APC e o linfócito T 
 Para que todas as interações moleculares ocorram sem 
perder o contato, moléculas acessórias vão garantir a 
proximidade física dessas duas células, essas moléculas 
são as Integrinas e os ligantes de Integrina 
 
 
5 Davi Cruz TUT 16 
Imunologia | Teórica |Caso 07 
 Na célula TCD4 da imagem há a integrina LFA-1 se 
ligando ao ligante de integrina ICAM-1 da APC 
 A célula T em repouso (não fez o reconhecimento 
antigênico ainda) tem sua integrina em um estado de 
baixa afinidade, enquanto na APC o ligante para a 
integrina já está expresso 
 O TCR ao reconhecer o peptídeo no MHC, manda um 
sinal para que a integrina entre em um estado de alta 
afinidade, ligando-se fortemente ao seu ligante 
 Da mesma forma, os receptores de quimiocina da célula 
T reconhecem as quimiocinas liberadas pela APC 
durante a apresentação de antígenos, mandando um 
sinal para que a integrina entre em um estado de alta 
afinidade 
RESPOSTA ADAPTATIVA 
 O Linf B não está na imagem pois não precisa da célula 
dendrítica para se ativar 
 Tanto o T quanto o B passam por aquele processo de 
ativação, proliferação e diferenciação em célula 
efetora e de memória 
 O TCD4 efetor age liberando citocinas em grande 
quantidade, tais citocinas vão depender do tipo de 
resposta celular 
• Th1: IFN-gama e TNF-alfa recrutando macrófagos 
• Th2: IL-4 co-estimulando e ativando Linf B 
• Th17: IL-17 recrutando neutrófilos 
• Treg: IL-10 e TGF-beta que modulam o sistema imune 
 O TCD8 efetor age por citotoxidade e liberando citocinas 
em pequena quantidade 
RESPOSTAS EFETORAS 
 O reconhecimento do antígeno ou de uma citocina 
pode ativar uma célula, levando a diferentes vias de 
sinalização 
 No exemplo do LTC, terá uma via para liberação dos seus 
grânulos, outra para liberação das citocinas 
inflamatórias, outra para que ele sobreviva por mais 
tempo com o fim de fazer a depuração necessária, bem 
como outras vias para ativação, proliferação e 
diferenciação celular 
 
 
 
 
 
6 Davi Cruz TUT 16 
Imunologia | Teórica |Caso 07 
SINAIS DE ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS T 
 A célula dendrítica reconhece e processa o antígeno 
passando para o fenótipo de APC, expressando MHC e 
moléculas co-estimuladoras 
 O 1º sinal para a célula T se dá quando ela reconhece o 
peptídeo na fenda do MHC, passando a expressar o 
ligante de CD40, CD40L, que se liga ao CD40 
 Ao se ligarem, a APC passa a expressar a molécula B7, 
que é complementar-específica para a CD28 e também 
passa a secretar citocinas 
 O 2º sinal para a célula T se dá quando o B7 se liga à 
molécula CD28 da célula T juntamente com a 
sinalização promovida no reconhecimento pela célula T 
das citocinas secretadas pela APC, promovendo a 
proliferação e diferenciação dos linfócitos T 
 O CD28 na célula T e o CD40 na APC são moléculas 
constitutivas, sendo as moléculas co-estimuladoras desse 
processo de ativação dos Linf T, juntamente com a B7, 
CD40L e as citocinas 
 Aqui vemos novamente a importância das citocinas e o 
quão vasta é sua atuação em diversas situações, 
agindo: Na fase inata; fase adaptativa; de forma pró e 
anti-inflamatória; na hematopoiese; promovendo co-
estimulação 
 As citocinas alémde ativar, são elas que também 
diferenciam a célula T para cada resposta 
• IL-12 diferencia para Th1 
• IL-4 diferencia para Th2 
• IL-23 diferencia para Th17 
• TGF-beta diferencia para Treg 
 A citocina secretada pela APC vai depender da 
característica do antígeno reconhecido pelo PRR 
(Helminto, vírus, etc.) e do ambiente citocínico no local 
da injúria 
PROLIFERAÇÃO 
 A célula T helper após a ativação produz IL-2, uma 
citocina linfoproliferativa, que estimula a proliferação dos 
linfócitos de forma geral, tanto de forma autócrina, 
quanto parácrina nos LTCD8 e LB 
• A célula T helper é essencial, já que a etapa de 
proliferação depende da IL-2 produzida por ela 
 Pegando o exemplo do LTCD8 em repouso, que mesmo 
sem ser ativado já expressa o receptor para IL-2 em um 
estado de baixa afinidade, todavia, ao reconhecer um 
antígeno esse receptor passa para o estado de alta 
afinidade 
 O que acontece normalmente é o seguinte: A CD realiza 
a apresentação cruzada para TCD4 e TCD8, ativando-as 
ao mesmo tempo. A TCD4 ativada passa a produzir IL-2 
 
 
7 Davi Cruz TUT 16 
Imunologia | Teórica |Caso 07 
que age de forma autócrina e parácrina nesse TCD8 que 
também está sendo ativado 
 Uma outra forma de proliferar o TCD8 é quando o APC 
apresenta o antígeno para o LT helper, este então amplia 
a capacidade da APC em estimular a proliferação da 
LTC

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