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atividade A1 mecanismo de agressão e defesa II 2021

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MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA APLICADOS
Atividade 1 A1
Questão Dissertativa
Quando um indivíduo adoece em decorrência de uma infecção causada por um microrganismo patogênico, cabe à investigação médica buscar métodos seguros e eficazes que demonstrem efetivamente a identidade do agente causal. Para isso, métodos de diagnóstico são preconizados, de acordo com a anamnésia inicial do médico e a sua suspeita clínica. Logo, uma etapa fundamental para o sucesso no tratamento do paciente é a identificação correta desse microrganismo (LEVINSON, 2016).
LEVINSON, W. Microbiologia médica e imunologia. 13. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2016.
Disserte sobre a classificação básica das bactérias segundo a microscopia óptica, abordando os aspectos das estruturas das paredes celulares desses microrganismos e a coloração de Gram, assim como as principais características morfológicas presentes nas espécies dos grupos de bactérias abordados nesta unidade.
Resposta:
As bactérias são organismos unicelulares procariontes, que possuem apenas uma célula, a qual não apresenta núcleo definido e delimitado por membrana, esses organismos apresentam como característica a ausência de organelas membranosas, como aquelas encontradas nas células eucarióticas.
Podemos classificar as bactérias com base em vários critérios, sendo o mais conhecido aquele que considera a morfologia desses organismos. É possível diferenciar as bactérias em gram-positivas e gram-negativas.
Podemos classificar as bactérias em relação à sua morfologia em:
Cocos: Que são bactérias que apresentam estrutura esférica. Podem ser classificadas em relação ao seu arranjo em: diplococos (agrupamento de dois cocos), tétradesagrupamento de quatro cocos), sarcina (agrupamento de oito cocos formando uma espécie de cubo), estreptococos (cocos agrupados em cadeias) e estafilococos (cocos agrupados em um arranjo semelhante ao cacho de uva);
Bacilos: São bactérias que apresentam estrutura em forma de bastão, encontradas e organizadas em diplobacilos (bacilos agrupados aos pares) ou estreptobacilos (bacilos organizados em cadeias). Podem ocorrer ainda em paliçada, agrupados lado a lado;
Cocobacilos: Assemelham-se a uma forma de transição entre cocos e bacilos e caracterizam-se por serem bastões muito curtos;
Espiraladas: Apresentam sua célula em espiral e ocorrem, em sua grande maioria, de forma isolada. Podem ser classificados em espirilos, quando possuem corpo mais rígido e a presença de flagelos, e espiroquetas, que são mais flexíveis e locomovem-se por contrações citoplasmáticas; agrupamento de quatro cocos), sarcina (agrupamento de oito cocos formando uma espécie de cubo), estreptococos (cocos agrupados em cadeias) e estafilococos (cocos agrupados em um arranjo semelhante ao cacho de uva);
Bacilos: Bactérias que apresentam estrutura em forma de bastão. Podem ser encontradas organizadas em diplobacilos (bacilos agrupados aos pares) ou estreptobacilos (bacilos organizados em cadeias). Podem ocorrer ainda em paliçada, agrupados lado a lado;
Vibrião: Assemelha-se a uma vírgula e a espirilos muito curtos;
As principais morfologias verificadas em bactérias e a classificação baseada na constituição da parede celular, podemos dizer que a parede celular das bactérias é formada basicamente por peptidoglicano e garante a proteção desses organismos, a divisão celular e a manutenção da forma das células. Algumas propriedades da parede celular, no entanto, permitem que as classifiquemos em dois grupos: gram-positivas e gram-negativas. Para identificar se uma bactéria é gram-positiva ou gram-negativa, utiliza-se a Coloração de Gram, uma técnica criada por Hans Christian Gram que submete as bactérias a corantes e permite a coloração de sua parede.
A coloração de Gram é um passo muito importante na caracterização e classificação inicial das bactérias. Esse método de coloração permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura.
O procedimento de coloração de Gram permite que as bactérias retenham a cor com base nas diferenças nas propriedades químicas e físicas da parede celular. De fato, o uso dos corantes permite aumentar o contraste e evidenciar a estrutura bacteriana.
A coloração envolve 3 etapas principais, sendo a coloração com violeta de cristal um corante solúvel em água, roxo, descoloração utilizando etanol e acetona, contra coloração utilizando corante Safranina, vermelho.
As bactérias gram-positiva e gram-negativa há diferentes graus de permeabilidade na parede dos microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos.
As bactéria Gram-positiva retêm o cristal violeta devido à presença de uma espessa camada de peptidoglicano (polímero constituído por açúcares e aminoácidos que originam uma espécie de malha na região exterior à membrana celular das bactérias) em suas paredes celulares, apresentando-se na cor roxa.
As bactérias Gram-negativas possuem uma parede de peptidoglicano mais fina que não retém o cristal violeta durante o processo de descoloração e recebem a cor vermelha no processo de coloração final.
Bactérias Gram-positivas são: Bacillus, Nocardia, Clostridium, Propionibacterium, Actinomyces, Enterococcus, Cornyebacterium, Listria, Lactobacillus, Gardnerella, Mycoplasma, Staphylococcus, Streptomyces, Streptococcus.
Exemplos de bactérias Gram-negativas são: Escherichia, Helicobcater, Hemophilus, Neisseria, Klebsiella, Enterobacter, Chlamydia, Pseudomonas, Salmonella, Shigella.
A aplicação e benefícios da coloração de gram, ajudar na identificação de uma infecção bacteriana, determinando qual é o tipo de bactéria. Em outras palavras, a diferenciação das bactérias Gram-negativas e Gram-positivas permite ao médico determinar um tratamento eficaz ao paciente, dessa forma aplicando a terapia adequada em cada caso.
Mesmo que nem todas as bactérias possam ser diferenciadas através da coloração de Gram, com certeza a metodologia tem grande aplicação no diagnóstico clínico e pesquisa biológica.