Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
IMUNOLOGIA A imunidade significa proteção contra doenças. As células responsáveis pela imunidade constituem o sistema imune, e a sua resposta coletiva, bem com a entrada de substâncias estranhas é denominado resposta imune. O exemplo mais claro dessa manipulação do sistema imune foi a vacina realizada em Edward Janner contra a varíola. Onde Janner observou que homens com varíola bovina não contraiam a varíola humana, ou se contraiam era uma forma mais branda. Daí ele resolveu injetar o material de uma pústula de varíola bovina no braço de um menino de 8 anos. Quando o menino pegou varíola humana, ele não desenvolveu a doença. Isso foi um marco para a vacinação (derivado de vacas). Assim, nosso organismo, na presença de alguma injúria, é mediado por respostas sequencias e coordenadas, que são chamados de: imunidade inata e imunidade adaptativa. IMUNIDADE INATA o Imunidade natural o Defesa inicial contra microrganismos nas primeiras horas ou dias após a infecção, antes que as respostas adaptativas tenham sido desenvolvidas. o É mediada por mecanismos já existentes, mesmo não tendo sido sensibilizado. o Inespecífica o Estimula a resposta adaptativa IMUNIDADE ADAPTATIVA o Resposta específica ou adquirida o O sistema reage reconhece e reage com antígenos específicos o Intensificam o trabalho da imunidade inata, sendo mais capaz de combater os micros. ➔ Vale destacar que as células do sistema inune circulam pelo sistema, isso significa que uma resposta iniciada em um local pode ser sistêmica, fornecendo proteção a outros lugares do corpo. Exemplo disso para ficar mais lúcido são as vacinações, onde a mesma é aplicada no braço, tecido muscular subcutâneo, mas pode proteger o restante dos outros tecidos. ➔ Além disso, eu tenho um sistema de regulação dessas minhas respostas imune, ou seja, previnem uma resposta excessiva e que possa causar danos colaterais, como prevenção de respostas contra autoantígenos (moléculas próprias nossas de serem atacadas). IMUNIDADE INATA O Sistema inune inato responde de forma imediata a microrganismos e alguma lesão. Tenho assim, uma resposta imune inata idêntica para qualquer tipo de invasão ou lesão, ou seja, os receptores da imunidade inata são específicos para estruturas comuns de microrganismos em geralzão, e não os diferenciam um por um e tals. Tenho alguns componentes da minha resposta inata: o Barreiras físicas e químicas, como o epitélio da pele e agentes microbianos (bactérias residentes) na superfície epitelial. o Células fagocitárias (neutrófilos e macrófagos), Células dendríticas, mastócitos, células NK e etc. o Proteínas sanguíneas, incluindo as proteínas do sistema complemento e mediadores de inflamação o Muitas células na I. Inata ficam como sentinelas, em busca de algo invasor, a exemplo dessas células sentinelas tenho os mastócitos e células dendríticas. o A resposta imune combate: por meio da fagocitose e por meio do processo de inflamação ou pelo meio do bloqueio da replicação viral, caso seja um vírus, sem que haja a necessidade um processo inflamatório. IMUNIDADE ADAPTATIVA Essa resposta “específica” e de “memória” é mediada por outros tipos de leucócitos (glóbulos brancos), os Linfócitos e seus produtos. Esses linfócitos apresentam receptores de antígenos que os tornam tão específicos, ou seja, eles possuem uma variedade de receptores que reconhecem milhares de antígenos, o que os torna específicos. Temos dois tipos de Linfócitos: B e T Essas porções especificas reconhecidas pelos receptores do antígenos, são os epítopos. Ao ocorrer a ligação do Linfócito com o antígeno específico, ocorre um processo de expansão clonal, esses linfócitos se proliferam igual uns dois, em milhares. Além disso, apesar de serem “clones”, eles são distintos, ou seja, cada clone tem possui um único receptor antigênico, ajudando assim nessa vasta diversidade de reconhecimento. Além da formação desses linfócitos efetores, eu tenho também a formação de células de memória. Essas células de memória se acumulam e reagem mais rápido a uma reinfecção. Também tenho uma tolerância realizadas por uma classe dos linfócitos T, os reguladores, que ajudam na eliminação de linfócitos que possam ter falhas em seus receptores ou possam ter receptores para autoantígeno/ que venham combater o próprio organismo. Imunidade mediada por células o Na resposta adaptativa, eu tenho a mediada por células e a humoral. o A imunidade mediada por células é mediada por linfócitos T. o Quando algum microrganismo é ingerido, eles podem sobreviver dentro do fagócito. Lá dentro eles podem se replicar e ficam inacessíveis a anticorpos circulantes. o Os linfócitos T não produzem anticorpos iguais as B. Seus receptores antigênicos reconhecem as proteínas superficiais de membranas, os MHC. o Linfócitos T incluem: células CD8+ citotóxica e CD4+ auxiliares. o Após a ativação, os Linfócitos T se diferenciam em células efetoras e migram para os locais de infecção. Células T auxiliares CD4+ secretam citocinas que recrutam leucócitos e estimulam a produção de substâncias microbicidas nos fagócitos, auxiliando na eliminação de patógenos. o Outras células T auxiliares CD4+ ajudam as células B a produzir anticorpos IgE e ativam eosinófilos para combater parasitas. Já as CD8+ Citotóxicas matam células infectadas por microrganismos intracelulares, ajudando a eliminar os reservatórios da infecção e também combatendo células tumorais. Imunidade Humoral o A Humoral é mediada por moléculas no sangue e secreções de mucosa, denominados anticorpos (proteínas que são secretadas pelos Linfócitos B e marcam patógenos, neutralizam e atuam no sistema complemento). o Os linfócitos B ao reconhecer o antígeno, é diferenciado na sua forma efetora, os plasmócitos, que secretam muitas classes de anticorpos com funções diferentes. o Os clones do línfocitos B expressará um receptor antigênico. o Os anticorpos ao se ligar aos microrganismos impedem eles de infectar outras células, neutralizando-os. o Tenho vários tipos de anticorpos, como IgG, IgM que marcam os microrganismos para fagocitose. Tenho também IgA que é secretado nas mucosas e neutraliza os micros nos tratos respiratórios. Tenho também IgG materna, que é transportada através da placenta, protegendo o bebê até que seu sistema imune amadureça. Imunidade ativa: onde o sistema inune já foi exposto (por uma doença passada) a um antígeno estranho e assim desenvolve uma resposta ativa contra aquele antígeno. Imunidade passiva: é conferida ao indivíduo pela transferência de anticorpos, a exemplo da vacina, ou seja, a pessoa nunca foi exposta ao antígeno (nunca pegou a doença), mas os tenho a transferência já dos anticorpos. Ex: transferência de anticorpos através da placenta para o feto Já quando ele nunca foi exposto ao antígeno são considerados Naive (imunologicamente inexperiente). Opsonização: Marcar/identificar o patógeno, para que as células do sistema inumem possam identifica-lo, onde quem faz essa marcação são os anticorpos. Os anticorpos se ligam a superfície do microrganismo, marcando como alvos para células fagocíticas, como neutrófilo e macrófagos. EM RESUMO: Os linfócitos B já tem um receptor de membrana que faz um reconhecimento direto, eles não precisam de Células Apresentadoras de Antígenos (APC’s), iguais os Linfócitos T. Assim, quando um antígeno se liga ao receptor de superfície de um linfócito B, ele é ativado e se diferencia em células produtoras de anticorpos (plasmócitos) e células de memória. Já os linfócitos T, não produzirem anticorpos. Existem dois principais subtipos de linfócitos T: os linfócitos T CD4+ e os linfócitos T CD8+. Os linfócitos T CD8+ são citotóxicos e combatem células infectadas intracelularmente, como células infectadas por vírus. Eles reconhecem peptídeosantigênicos apresentados pelas células infectadas por meio das moléculas de MHC classe I. Não necessitam da ajuda direta de APCs para essa ativação. Já os linfócitos T CD4+ (células T auxiliares) precisam de APCs para serem ativados. Eles reconhecem antígenos apresentados pelas APCs por meio das moléculas de MHC classe II. Uma vez ativados, eles desempenham papéis importantes na regulação e coordenação da resposta imune, auxiliando na ativação de linfócitos B, na ativação de linfócitos T CD8+ e na produção de citocinas.
Compartilhar