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urgências urológicas

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INTRODUÇÃO 
ANATOMIA DO PÊNIS 
PRIAPISMO ISQUÊMICO 
PRIAPISMO NÃO ISQUÊMICO 
 
 Deus da mitologia – Priapo
 Priapo não admitia que outro macho tivesse um 
pênis maior – Deus do fogo e do raio
 É uma doença
 
 
 
 
Os corpos cavernosos fazem a ereção do pênis quando 
são embebecidos de sangue. A fáscie de buck (túnica 
albugínea) envolve esses corpos cavernosos esponjosos, 
mantendo o fluxo sanguíneo e deixando eles eretos. 
 
 
Após algum estímulo sexual  ocorre enchimento dos 
corpos cavernosos  fica ereto  orgamos e ejaculação 
 flacidez natural do pêns 
 
 
 
*Paciente que chegou a 3 dias de ereção  observe até a 
necrose do pênis 
 
 Chamado – Venoso - Veno-oclusivo
 O sangue entra e não consegue drenar – gerando uma 
esquemia
 Priapismo de baixo fluxo sanguíneo
 Corpos cavernosos RÍGIDOS e DOLOROSOS
 É uma emergência médica
 Priapismo intermitente: é um priapismo isquêmico 
com ereções indesejadas e dolorosas intercalados 
com periodos de detumescência
 
*O mais comum é o iquêmico 
 
CAUSAS DE PRIAPISMO ISQUÊMICO 
 ANEMIA FALCIFORME e COCAINA (principais)
 Talassemia
 Leucemias
 Farmacologica: papaverina,
 alprostatadil, eritropoetina
 Anestesia geral ou regional
 
 Chamado Arterial - Alto fluxo (fica sempre rigido)
 Ereção não sensual, persistente, causada por entrada 
de grande fluxo arterial nos corpos cavernosos.
 Mais raro
 POUCO DOLOROSO
 Principal causa: Traumatismo perineal ou pelve, com 
formação de fistula da arterial cavernosa  o que 
gera o aumento do fluxo sanguíneo constante no 
pênis
 
 
 É uma EMERGÊNCIA MÉDICA
 É necessario tratar de forma RÁPIDA 
 Definição: ereção persistente sem estímulo sexual 
com duração maior que 4 horas
 
 
 
O diagnóstico é clínico! Paciente chega referindo ereção 
prolongada 
 
 Hemograma
 Eletroforese de hemoglobina
 Pesquisa uso de medicações
Isquêmico X Não Isquêmico 
PRIAPISMO 
PRIAPISMO DIAGNÓSTICO 
PRIAPISMO NÃO ISQUÊMICO - TRATAMENTO 
 Toxicológico de urina
 Gasometria dos corpos cavernosos  principal 
método para saber se é arterial ou venoso (se é 
isquemico ou não)
 USG peniano com Doppler
 Arteriografia peniana  detecta fistula arterio 
cavernosa
 
GASOMETRIA DOS CORPOS CAVERNOSOS 
 Acidose
► Ph < 7,25 
► PO2 <30mmHg 
► PCO2 > 60mmhg 
 
*Esses achados (acidose) falam a favor de alterações isquêmicas 
– veno-oclusivos – oriundo na maioria das vezes de anemia 
falciforme ou de uso de cocaína 
 
 
*Faz-se uma punção lateral com escalpe, colhe o sangue dos 
corpos cavernosos e faz uma gasometria; 
 
COLETA DA GASOMETRIA – CORPOS CAVERNOSOS 
 
 
 
*Nesta punção você já realiza o tratamento também – você 
drena esse sangue que está parado no compartimento; você 
aspira e vai drenando esse sangue no corpo cavernoso – é um 
tratamento de urgência 
 
 
PUNÇÃO CORPOS CAVERNOSOS 
 Lavagem com SF
 Alfa-adrenérgicos  se não estiver resolvendo com 
soro fisiológico, você pode usar adrenalina por
exemplo, para aumentar o fluxo e melhorar a 
drenagem. OBS: esse é um caso de baixo fluxo 
 
 
TÉCNICA DE AL - GHORAB 
 
 Cria uma fistula entre o corpo cavernoso e esponjoso 
Se com tudo isso não for suficiente, você parte para técnincas 
mais agressivas, na qual você faz uma comunicação do corpo 
cavernoso com o corpo esponjoso na glande – é a técnica de Al- 
Ghorab 
 
 
É uma incisão na glande, abaixo vemos a ponta dos corpos 
cavernosos, cortamos e provocamos uma fístula 
 
 
 Resolução espontânea em até 70% dos casos
 Aspiração e drenagem
 Embolização arterial seletiva
 Maior risco de evoluir para disfunção erétil
USG peniano com Doppler - baixo ou nenhum fluxo nas 
Artérias Cavernosas 
FORMAS - TIPOS 
“BADALO DE SINO” 
*Se a resolução não for espontânea, você pode fazer a mesma 
técnica – ir puncionando, fazendo a aspiração e a drenagem, 
lavando com SF; claro que aqui você não vai querer usar a 
adrenalina 
 
*conclusão: Aspiração dos corpos cavernosos bilateralmente + 
coleta de sangue para gasometria; se tiver acidótico é 
isquemico! Se for punção com características arteriais, é não 
isquêmico e na maioria das vezes resolve sozinho 
|
 
 
 0,5% dos atendimentos de urgência
 Caracterizado por todo processo de DOR FORTE e 
aguda, edema e alterações da conscistencia da bolsa 
testicular.
 + prevalente em JOVENS 
 25% - 30% na infancia e 60% na adolescencia são 
diagnosticadas como torção testicular
 Deve ser reconhecida como EMERGENCIA 
UROLOGICA
 
 
 Inflamatorias/infecciosas – orquites, epididimites
 Traumas: chutes, boladas
 Tumores
 Vasculares – torções:
► Testiculo (cordão espermático) – pré puberes 
► Apêndice do testículo ou epididimo – 
adolescente e pós-natal. 
 
 
 Epididimite / Orquite
 Torção do cordão testicular ou apendices testuculares 
e epididimos
 Hérnias / Hidroceles
 Traumas
 Tumores
 Edema Escrotal (picadas de insetos, dermatites, 
celulites, Sd. Fournier
 Vasculites (Henoch-Schonlein)
 
 
 Reflexo cremastérico: contração do músculo 
cremastérico e elevação do testículo ipsilateral após 
estímulo na face medial da coxa.
 Prehn: elevação da bolsa testicular com melhora da 
dor
 
 
 
*Em orquites e epidiites a dor é gradual, demora uns 2 dias 
para o paciente te procurar; 
 
 
TORÇÃO EXTRAVAGINAL 
 Menos comum
 Principalmente em RN: acredita-se 
comece na fase uterina durante a 
descida do testiculo, antes da 
fixação do mesmo.
 Torção ocorre proximal a tunica 
vaginalis
 
TORÇÃO INTRAVAGINAL 
 Mais comum
 Falta de aderência e fixação do 
testiculo e epididimo na tunica 
vaginal, a qual deveria ocorrer na 6˚ 
semana de vida com aderência na 
superfície superior do testiculo.
 A não fixação promove o testiculo
em ‘Badalo de Sino’, suspenção e instabilidade no 
escroto. 
 
 
 
 
 
 
Torção Testicular: (A) 
extravaginal (B) 
intravaginal 
CLÍNICA 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS 
APRESENTAÇÕES 
INTRODUÇÃO 
TORÇÃO APENDICE DE TESTICULO E EPIDIDIMO 
 
 Interna (sentido horário): 2/3 dos casos
 Externa (anti-horário): 1/3 dos casos
 
 
 Retração superior do testiculo (Sinal de Redux testis)
 Posição transversal (Sinal de Angel)
 Epidídimo anteriorizado
 Hiperemia e endurecimento dependem do tempo de 
evolução
 Bastante doloroso a palpação
 
 
 Urina I – geralmente não é necessario, apenas se 
etiologia infecciosa
 USG com doppler colorido – melhor e mais utilizado
► S – 89,9% 
► E – 98,9% 
 Cintilografia c/ Tecnesio 99m
 
 
 Analgesia
 Distorção MANUAL (se tolerância a dor). Deve ser
realizado em manobra de “livro aberto” (medial para 
lateral) já que 2/3 são torções internas 
 Se satisfatória = testículo desce, muda de posição e 
melhora a dor.
 
*Se você estiver em áreas remotas, ou em condições que vai 
demorar para o paciente ir para um serviço especializado, você 
pode tentar a distorção manual – o problema é o paciente 
tolerar essa dor! Não é fácil, e não é todas as vezes que o 
testículo volta. Isso é mais usado em locais que não tem 
cirurgião ou urologista de forma rápida; se funcionar a dor 
melhora imediatamente e o testículo desce! Porém você sempre 
vai ter que operar, só isso não é suficiente 
 
 
 O número de voltas determina a quantidade de 
insuficiência vascular.
 4 – 8h de evolução determina a lesão isquêmica, 
promovem alterações na morfologia e interferem na 
produção de espermatozoides  o ideal é tratar esse 
paciente até 6 horas no máximo!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Sempre tem que ir para o centro cirúrgico para fazer a fixação 
– se não torce novamente – e tem que fixar os dois lados!! 
 
 Incisão em rafe mediana de escroto
 Fixação deve ser feita em 3 pontos com fios não 
absorvíveis, na fáscia de Dartos.
 A fixação não é garantia absoluta contra possibilidade 
de nova torção futura.
 Uso de suspensório escrotaldeverá ser orientado.
 
 Apêndice testicular é remanescente do ducto 
mulleriano
 Apêndice de epidídimo é remanescente dos ductos de 
Wolff
 Representam 30 – 50% dos casos de escroto agudo
 > Pre-adolescentes (até 8-10 anos)
 
CLÍNICA 
 Clinica semalhente a torção testicular
 Exame fisico – “blue dot-sign” ( ponto azul na pele)
 Dor mais localizada
Observe o ponto 
azul bem 
característico da 
torção 
 
 
 
 
 
 
 
 Diag – USG c/ doppler
 Ou até cirurgico...... (as vezes não dá para diferenciar)

OBSS: é apenas um apendice testicular 
TRATAMENTO – CIRURGICO 
TRATAMENTO – CLINICO 
DIAGNOSTICO C0MPLEMENTAR 
EXAME FISICO 
ROTAÇÃO 
OUTROS - SD. FOURNIER 
INTRODUÇÃO 
Muitas vezes você 
não consegue 
diferenciar, leva 
para o centro 
cirúrgico e acaba 
encontrando isso! 
 Por caxumba – surge após 4-7dias de parotidite, 
sempre bilateral e tem complicações atrofia testicular 
(50 a 60%), infertilidade (7 a 10%). 
 Diag. – USG 
 
 Auto – limitado
 AINE
 Repouso
 Compressas água morna
 Suspensório escrotal
 
 
 
 Vasculite por IgA
 Caracterizada por: artralgia, nefropatia por IgA (Dça. 
Berger), púrpura, dor abdominal, hematúria
 1/3 podem ter – dor e sinais flogisticos do escroto e 
cordão espermático
 < 7 anos
 USG – normal
 Tratamento – corticóides sistêmicos
*A diferença é que a dor vem acompanhada de hiperemia de 
todo o cordão! A vermelhidão sobe! 
 
 Infecção bacteriana que alcança o epididimo de 
forma retrógrada através dos ductos ejaculatórios, 
associados ou não a itu ou uretrites
 + comum em adolescentes e adultos jovens 
 Etiologia – Chlamidia e Gonococcus (Mycoplasma em 
crianças)
 Clinica
► Dor intensa, gradual, progressiva 
► Hiperemia, edema 
► Sinal de Prehn + 
 Diag. Complementar – USG (hiperfluxo)
 
 
TRATAMENTO 
 Repouso absoluto
 Suspensorio escrotal
 AINE
 ATB
 
 Dermatites
 Picadas de Insetos
 Traumas
 Sd. Fournier
 Abusos sexual
 
*Processos infecciosos da pele, tecido subcutâneo até a 
fáscia de camper - são multimicrobianos (poli), causa 
evolução rápida, na grande maioria das vezes em escroto 
(pode pegar penis também); evolui em 24-48 horas! 
Acontece mais em imunodeprimidos 
► Rocefin + Doxiciclina Ou 
► Ciprofloxacina Ou 
► Ofloxacina 
 
 Geralmente disseminação hematogênica ou reacional 
local as epididimites (Ex.: orquites ocasionaas pela 
caxumba)
 Geralmente virais de foco respiratório alto
OBS.: caso diagnóstico seja duvidoso, a exploração 
cirúrgica é recomendada 
TRATAMENTO 
INTRODUÇÃO 
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