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6 1 Sondagem SPT com torque nbr2020

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Universidade Estadual de Maringá DEC/UEM
Mecânica dos Solos DEC 2573 Turmas T2 e T4 
Sondagem de Simples Sondagem de Simples 
Reconhecimento com SPT e Reconhecimento com SPT e Reconhecimento com SPT e Reconhecimento com SPT e 
Torque Torque 
Maringá, 2020
Prof. Dr. Antonio Belincanta
Discussão sobre 
investigação 
geotécnicageotécnica
Fundamentum no 63
Engenharia Geotécnica - Engenharia Ambiental
Necessidade do conhecimento dos maciços de 
solo/rocha, constituintes de local de interesse. 
Engenharia Civil 
Estudo, Projeto, Construção de Obras e Operação 
de sistemas.de sistemas.
Manutenção e Recuperação de obra (patologia das 
construções)
Engenharia Ambiental
Recuperação ou de remediação de área degradada.
Integração de empreendimento no meio ambiente.
Engenharia civil
 Apoio (reação)
 Agente ativo (ação)
Solo/Rocha
SISTEMA
Engenharia AmbientalEngenharia Ambiental
 Meio permeável: de passagem, de deposição
ou de purificação de poluentes. Meio físico que
deve ser preservado, usado na forma
sustentada.
Solo/Rocha
SISTEMA
Investigação geotécnica ou 
prospecção geotécnica
Levantamento de solo e/ou rocha constituinte 
de um local de interesse, no que se refere às 
suas características e propriedades de 
interesse.
 Natureza (composição)
 Resistência ao cisalhamento
 Compressibilidade
Características de interesse do solo 
Obs.Obs.
O nível de  Compressibilidade
 Permeabilidade
 Características de estado e 
de feição 
 Posição do nível de água 
subterrânea
O nível de 
conhecimento 
depende do 
projeto e do 
solo/rocha 
investigado.
Constituição de uma investigação geotécnica 
Investigação de campo
 Sondagens
 Ensaios 
 Coleta de amostras Coleta de amostras
Investigação de laboratório
 Ensaios em amostras trazidas do campo
Obs. Na engenharia ambiental, são importantes 
os ensaios químicos.
Objetivo da investigação geotécnica
(Busca de informações de interesse)
 Tipo de solo na extensão e na profundidade, com a
descrição detalhada de sua natureza, origem e estado, até a
profundidade de interesse (estratigrafia).
Ocorrência de água no subsolo
 propriedades de engenharia dos solos (resistência ao propriedades de engenharia dos solos (resistência ao
cisalhamento, compressibilidade e permeabilidade)
A profundidade da rocha existente. Quando de interesse:
a espessura, acamamento, descontinuidades (direção,
mergulho, espaçamento das juntas), estado de alteração ou
de decomposição, até a profundidade de interesse.
 Quando de interesse: a presença de poluentes e
degradação decorrente, características químicas.
Investigações geotécnicas
São realizadas em etapas, sendo estas etapas condicionadas
ao nível de conhecimento seqüencial exigido.
 Preliminar
 Complementar
 Posterior (acompanhamento)
Constitui-se de
 Levantamento de superfície (de escritório: mapas 
pedológicos e mapas geológicos; de visita de 
campo)
 Sondagem e ensaios de campo, retirada de 
amostra
 Ensaios de laboratório
Investigação geotécnica de campo: 
métodos utilizados.
 Método direto
 Método indireto
 Método semi-direto
Investigação geotécnica de campo: métodos 
utilizados ...
Método direto
 Permite o acesso direto às camadas de solo
e/ou de rocha, através de perfuração e coleta
de amostras, no mínimo do tipo deformada.
 Permite também a observação direta do
posicionamento do nível de água subterrâneo
 Incluem, portanto, os poços e as cavas de
inspeção, as sondagens de simples
reconhecimento com ou sem SPT e as
sondagens rotativas, quando em rocha.
Método indireto
 Constituído essencialmente de ensaios de
campo, feitos geralmente a partir da superfície.
Os solos e rochas constituintes do subsolo, no
que se refere ao tipo, espessura e
Investigação geotécnica de campo: métodos 
utilizados ...
que se refere ao tipo, espessura e
posicionamento de cada camada, bem como o
comportamento e o estado são simplesmente
estimados através dos resultados dos ensaios.
 Neste tipo de processo de prospecção se incluem
a sísmica de refração/reflexão, radar, sonografia e
a resistividade elétrica, entre outros;
Método semi-direto
 Contempla os ensaios que são feitos ao longo da
profundidade, não havendo a regularidade de
retirada de amostras de solos e/ou de rochas
constituintes do subsolo (exemplo para solo: CPT,
Investigação geotécnica de campo: métodos 
utilizados...
constituintes do subsolo (exemplo para solo: CPT,
CPTU, entre outros).
 O solo e a rocha em sua espessura, natureza, estado
e comportamento, ao longo da profundidade, são
estimados através da interpretação dos resultados
dos ensaios.
 De modo geral, não permite à observação direta da
posição de nível de água subterrâneo.
Amostragem em soloAmostragem em solo
Tipo de amostra de solo
 Indeformada
Amostra em que se mantém as características
naturais, a menos do alívio de tensões (estrutura,
umidade, consistência ou compacidade)
 Deformada
Amostra extraída por raspagem ou escavação,
implicando na destruição da estrutura e na
alteração das condições naturais de compacidade
ou consistência .
umidade, consistência ou compacidade)
11 33
Retirada de amostra indeformada do tipo bloco
22 44
Acima do lençol freático: Bloco indeformado
Retirada de amostra indeformada do tipo bloco
 Preparo da caixa de madeira (Forração com papel
alumínio e colocação de tela de tecido não
sintético, junto das paredes da caixa).
 Talhagem do bloco de solo no ponto de interesse
(normalmente nas dimensões de 28x28x28cm3)(normalmente nas dimensões de 28x28x28cm )
 Preparo de etiquetas e aquecimento da parafina.
 Proteção do bloco de solo no local da retirada com
a caixa de madeira e parafina derretida.
 Corte da parte debaixo da amostra, içamento até à
superfície e complemento da selagem do bloco de
solo.
Retirada de amostra indeformada do tipo bloco
 Fechamento da caixa protetora (fechamento com
parafusos, não se deve usar prego)
 Colocação em outra caixa para transporte,
protegendo-se com material de amortecimento:
serragem, isopor, entre outrosserragem, isopor, entre outros
 Envio ao laboratório.
 Norma de referência: NBR 9604/86
Obs. Amostra sem identificação não é amostra.
Não serve para nada.
Abaixo do lençol freático: amostradores tubulares de parede 
fina, do tipo Shelby
Amostrador Tipo Shelby
Amostrador 
Tipo 
Osterberg, 
para solopara solo
Sondagem 
rotativa, para rotativa, para 
rocha
Retirada de amostra indeformada de solo de baixa 
resistência (Amostrador Shelby)
A norma NBR 9820/97 estabelece as condições
para o amostrador tubular do tipo parede fina.
 Índice de área
D2
100 (D22-D12) / D12 ≤ 10%
 Relação folga interna
100(D1-D3) / D1 = 0,5 a 1%
 Comprimento da camisa
L = 6 a 10 D1
D1 L
D3
Sondagem de 
simples simples 
reconhecimento 
em solo
Sondagem de simples reconhecimento
Trincheira/Cava
 Processo do tipo método direto.
 Abertura manual ou mecânica, com largura
mínima de um metromínima de um metro
 Quando da utilização de retroescavadeira, está
limitada a 4m de profundidade.
 Permite a inspeção “in loco” e a retirada de
amostra dos tipos deformada e indeformada.
 Norma de referência: NBR 9604/86
Cava inspeção / trincheira
trincheira
Sondagem de simples reconhecimento ...
Poços de inspeção
 Processo do tipo método direto.
 Abertura manual ou mecânica, quando circular,
com dimensão mínima de 80cm (normal 1,2m),
quando quadrado com dimensão mínima de 1m.quando quadrado com dimensão mínima de 1m.
 Limitado à presença de água, presença de
gases e às condições mínimas de estabilidade.
 Permite a inspeção “in loco” e a retirada de
amostra dos tipos deformada e indeformada.
 Norma de referência: NBR 9604/86
Poços de inspeção
Poços de inspeção: mecanizado
Sondagem de simples 
reconhecimento a 
trado, NBR 9603/86
Sondagem de simples reconhecimento a trado
 Perfuração a trado concha ou cavadeira quando
de solo arenoso e helicoidal quando em solo
argiloso
Perfuração limitada pela presença do nível de
água, ou de solo resistente ou qualquer outroágua, ou de solo resistente ou qualquer outro
tipo de obstrução (matacão…)
 Permite a retirada de amostra do tipo deformada
e a observação do N.A., quando atingido.
 Norma de referência: NBR 9603/86
 Diâmetro de norma 63,5mm, mas pode ser de
maior diâmetro quando de interesse.
Sondagem de simples reconhecimento a trado NBR 9603/86
Detalhes operacionais de limpeza do trado helicoidal
Sondagem de simples reconhecimento com 
circulação de água
 Sistema constituído por bomba motorizada,
composição de tubos de diâmetro nominal interno de
25mm, trépano de lavagem, uma torre de sondagem
(tripé) e por fim demais ferramentas e acessórios
necessários.necessários.
 O processo de perfuração, em si, consiste na
circulação de água pela composição de tubos,
injeção da mesma pelo trépano de lavagem,
levantamento e queda do conjunto de tubos em
30cm, associado a movimentos semi-giratórios (vai e
vem).
Sondagem de simples reconhecimento com 
circulação de água
Detalhe da 
circulação circulação 
de água
Sondagem de simples reconhecimento com circulação 
de água
Sondagem de simples reconhecimento com 
circulação de água
 Os detritos (amostra de solo) são carreados à
superfície pela água em circulação.
 A amostra de solo é comprometida, pois se constitui
de detritos misturados com a água, excessivamente
desagregados e, por fim, segregados.desagregados e, por fim, segregados.
Obs. Este tipo de sondagem, na forma isolada,
foi muito utilizado no passado
 O processo de perfuração é robusto, permitindo a
perfuração até o topo rochoso ou até a presença de
uma obstrução significativa, tais como matação,
carapaças limoníticas, entre outras.
Sondagem de simples 
reconhecimento com SPT
NBR 6484/2020NBR 6484/2020
 Sistema Manual
 Sistema Mecanizado
Sondagem de simples reconhecimento 
com SPT
NBR 6484/2020: Sistema Manual
 O Sistema Manual associa as sondagens de
simples reconhecimento a trado e com
circulação de água com o ensaio SPT.
 É a sondagem mais utilizada no mundo inteiro,
devido sua simplicidade e robustez.
 É um processo direto de investigação,
permitindo amostra de solo ao longo da
perfuração.
Investigação geotécnica: ensaios de campo
Investigação Geotécnica para 
Fundações (NBR 6122 / NBR 6122 / 20192019)
 Investigação geológica, se necessário
(visita de campo e estudos).
 Reconhecimento inicial (levantamento de
escritório e de visita ao local da futura obra).
(visita de campo e estudos).
 Investigação preliminar (sondagens de simples
reconhecimento com SPT).
 Investigação complementar (SPT, sondagens 
mistas e rotativas, SPT com torque, CPT ou CPTu, Vane 
test, Ensaio de placa, Pressiômetro, Dilatômetro, Ensaios 
sísmicos, perda de água, permeabilidade e ensaios de 
laboratório).
Investigação Geotécnica para 
obras comuns
 Levantamento de superfície
(levantamento de escritório e de visita 
ao local da futura obra)ao local da futura obra)
 Sondagens de campo (sondagens de
simples reconhecimento com SPT)
Trado 
Amostrador 
Raymond
Ferramental 
básico utilizado 
na sondagem de 
Trépano de 
circulação 
de água
helicoidal
na sondagem de 
simples 
reconhecimento 
com SPT
Amostrador
Corpo do amostrador
Cabeça Sapata (bico)
De = 50,8cm Di = 34,9cmDe = 50,8mm Di = 34,9mm
0,75
Cabeça de 
martelo
Ensaio SPT (Standard Penetration Test)
Cravação do amostrador
padrão (tipo Raymond de
51mm de diâmetro externo
e 35mm de diâmetro
interno), no solo através de
golpes sucessivos de um
martelo de 65kgf (650N),
Amostrador 
padrão (tipo 
Raymond)
Cabeça de 
bater
Haste 
martelo de 65kgf (650N),
com queda livre de 75cm.
Cravação de 45cm
subdivididos em 3 x 15cm,
contando-se o número de
golpes necessários para a
cravação de cada um dos
15cm de penetração.
Cravação do 
amostrador amostrador 
(Ensaio SPT)
Detalhes de recolhimento e acondicionamento de amostraDetalhes de recolhimento e acondicionamento de amostra
50
Objetivos da Sondagem de simples 
reconhecimento com SPT 
NBR 6484/2020
 Tipo de solos em suas respectivas profundidades
de ocorrência.
 Posição do nível de água subterrânea.
 Índice de resistência à penetração (Nspt) a cada
metro de avanço da perfuração, no caso brasileiro.
Obs. Normalmente, se de interesse, pode indicar a
presença do topo rochoso.
 Quando de interesse, também o ensaio de
perfuração com circulação de água.
15cm
15cm
N1
N2
15cm
15cm
N1
N2
15cm
15cm
N1
N2
N1 < N2 < N3N1 < N2 < N3N1 = 0,22NtN1 = 0,22Nt
N2 = 0,33NtN2 = 0,33Nt
N3 = 0,45NtN3 = 0,45Nt
Nt = N1 + N2 + N3
15cm
15cm
N2
N3
TeixeiraTeixeira
N1 < N2 < N3N1 < N2 < N3N1 = 0,22NtN1 = 0,22Nt
N2 = 0,33NtN2 = 0,33Nt
N3 = 0,45NtN3 = 0,45Nt
Nt = N1 + N2 + N3
15cm
15cm
N2
N3
15cm
15cm
N2
N3
TeixeiraTeixeira
Processo da Sondagem de simples reconhecimento 
com SPT 
NBR 6484/2020: Sistema manual
 Perfuração com trado acima do N.A. e abaixo com
circulação de água.
 A cada metro de avanço da perfuração desce-se o
amostrador padrão do tipo Raymond, acoplado na
extremidade da composição de hastes, deixando-se
apoiar livremente na extremidade do furo.
 Crava-se o amostrador no solo em 45cm, através de
golpes de martelo de 65kg com altura de queda livre
de 75cm, acionado manualmente com corda,
contando-se o número de golpes necessários à
cravação de cada uma das três parcelas de 15cm.
apoiar livremente na extremidade do furo.
 Retira-se o amostrador e dele uma amostra do tipo
“Dry Sample”.
Origem da Sondagem de 
simples reconhecimento 
com SPTcom SPT
Ver anexo
Execução da sondagem de 
Simples reconhecimento com 
SPTSPT
NBR 6484/2020: Sistema Manual
NBR 6484/2020(Sistema Manual) Perfuração
 Com trado helicoidal de diâmetro mínimo de 56mm e
no máximo o diâmetro do revestimento reduzido de
5mm a 7mm, até o nível de água, excetuando-se
quando da presença de solo resistente (≤50mm em
10min de perfuração) Obs: Permite-se a utilização de
outros tipos de trado, desde que seja garantida a
 Perfuração com circulação de água abaixo do
lençol freático, ou na exceção relacionada acima.
outros tipos de trado, desde que seja garantida a
limpeza da perfuração e a não perturbação do solo no
ponto de ensaio. Não é permitido o avanço de
perfuração com o uso do próprio amostrador.
Sistema de perfuração: trado e circulação de água
57
 A medida que se aproxima da cota de ensaio deve-
se ir gradativamente reduzindo a altura de queda da
Perfuração com circulação de água
 A perfuração com circulação de água consiste em
levantar a composição de perfuração em 30cm e na
soltura da mesma, acompanhada de movimentos de
meia rotação alternados (movimentos de vai e vem).
 A medida que se aproxima da cota de ensaio deve-
se ir gradativamente reduzindo a altura de queda da
composição de perfuração.
 Para limpeza de furo, quando atingida a cota de
ensaio, deve-se levantar a composição em 20cm da
extremidade do furo, mantendo-se a circulação de
água pelo tempo necessário.
 Para a estabilidade do furo de sondagem,
utilizam-se tubos de revestimento e
também se necessário lama de
estabilização (bentonita, polímero ou
similares). No caso de utilização de tubos
Perfuração com circulação de água ...
similares). No caso de utilização de tubos
de revestimento, o mesmo deve ficar a uma
distância mínima de 10cm da cota de
ensaio.
 Manter o nível de água na perfuração
acima do natural.
NBR 6484/2001 /2020: Amostragem e SPT
 Realizada a cada metro de avanço da perfuração.
 Descida a cada metro de perfuração do amostrador,
conectado na composição de hastes, apoiando-o
livremente no fundo da perfuração, devendo-selivremente no fundo da perfuração, devendo-se
cotejar a profundidade alcançado pelo amostrador
com a de perfuração.
 Pela norma, é admitida no posicionamento do
amostrador uma diferença de até 2cm em relação a
cota de perfuração. Caso contrário deve-se refazer a
limpeza da perfuração.
Amostragem e SPT...
 Marcação na haste, referenciada ao tubo de
revestimento, o segmento de 45cm, subdividido
em 3 partes de 15cm.
 Acoplamento da cabeça de bater.
 Posicionamento do martelo. E eventual registro
de cravação só com o peso do martelo.
 Cravação do amostrador através de golpes do
martelo de 65kg, em queda livre de 75cm
(acionamento com cabo têxtil de 19mm a 25mm
de diâmetro, com auxílio de uma roldana fixa),
contando-se o número de golpes para a
cravação de cada um dos segmentos de 15cm.
de cravação só com o peso do martelo.
62
Amostragem e SPT ...
 A cravação do amostrador deve ser contínua,
sem aplicação de qualquer movimento
rotacional ao mesmo.
 Após a cravação do amostrador e de sua
retirada, junto da superfície do terreno, faz-se o
recolhimento de amostra de solo do mesmo.
 A cravação do amostrador é interrompida antes que
se alcance os 45cm de penetração em qualquer
ensaio:
 Em qualquer um dos três segmentos de 15cm, o
número de golpe ultrapassar 30;
 Não se observar avanço do amostrador durante a
Amostragem e SPT ...
 Não se observar avanço do amostrador durante a
aplicação de 5 golpes.
 índice de resistência à penetração Nspt
corresponde ao número de golpes necessários a
penetração dos últimos 30cm dos 45cm de
penetração. Correspondendo ao número de golpes
para penetrar o segundo e o terceiro 15cm nominais
de penetração.
 Quando não é possível distinção clara do número
de golpes nas parcelas de 15cm, o resultado do
ensaio deve ser apresentado na forma de número
de golpes pela penetração correspondente,
obedecendo-se as respectivas parcelas dos 15cm
de penetração nominal.
 Exemplos
Amostragem e SPT ...
 Exemplos
PH/50
PM/70
1/58
PM/18 1/35
1/33 1/20
32/15
21/15 31/15
16/15 23/15 21/10
25/15 26/10
 As amostras colhidas devem se acondicionadas em
recipientes herméticos e de dimensões tais que
permita pelo menos receber um cilindro de solo
colhido no bico do amostrador.
Obs. a) Caso haja mudança de solo no trecho de penetração do
amostrador recolher amostra o suficiente para caracterizar
Amostragem e SPT ...
 Cada recipiente contendo a amostra deve ser
devidamente identificado: número do trabalho; local
da obra; número da sondagem; número da amostra,
profundidade; número de golpes em função de cada
uma das parcelas de penetração.
amostrador recolher amostra o suficiente para caracterizar
estas mudanças; b) Quando não houver recuperação de
amostra pelo amostrador-padrão, deve ser anotar no relatório.
Detalhes de recolhimento e acondicionamento 
de amostra
68
NBR 6484/2020 (Sondagem Manual): Critério de 
paralisação da sondagem 
 O critério de paralização das sondagens é
de responsabilidade técnica da contratante
ou de seu preposto e deve ser defenido de
acordo com as necessidades específicas do
projeto.
 Na ausência do fornecimento do critério de
paralização por parte da contratante ou de
seu preposto, as sondagens devem avançar
até que seja atingido um dos seguintes
critérios:
NBR 6484/2020 (Sondagem Manual) 
Critério de paralisação da sondagem 
a) Avanço da sondagem até a profundidade na qual
tenham sido obtidos 10m de resultados consecutivos
indicando Nspt iguais ou superiores a 25 golpes;
b) Avanço da sondagem até a profundidade na qual
tenham sido obtidos 8m de resultados consecutivos
indicando N iguais ou superiores a 30 golpes;
tenham sido obtidos 8m de resultados consecutivos
indicando Nspt iguais ou superiores a 30 golpes;
c) Avanço da sondagem até a profundidade na qual
tenham sido obtidos 6m de resultados consecutivos
indicando Nspt iguais ou superiores a 35 golpes;
Obs. O índice de resistência NSPT corresponde ao número
de golpes necessários à penetração dos últimos 30cm dos
45cm de penetração total.
Ensaio de avanço de perfuração por circulação de água.
71
NBR 6484/2020(Sistema Manual): Ensaio de avanço da 
perfuração por circulação de água
a) Perfuração com circulação de água, anotando-se o
avanço da perfuração em três tempos de 10min.
b) Encerrar a sondagem quando houver avanços
inferiores a 50mm/10min.
Obs.
1) Nestes casos no relatório de sondagem deve-se1) Nestes casos no relatório de sondagem deve-se
constatar a designação de “impenetrável ao trépano de
lavagem”.
2) Quando no ensaio SPT, o amostrador não se
apresentar com avanço durante a aplicação de cinco
golpes sucessivos do martelo: a) o ensaio de avanço da
perfuração por circulação de água é obrigatório; b) se
isto acontecer antes de 3m de profundidade, deve-se
fazer pelo menos duas outras sondagens, deslocadas
diametralmente opostas de 2m, da inicial.
NBR 6484/2020(Sistema Manual): Observação 
do nível do lençol freático
a) Durante a perfuração com trado, deve-se estar atento
para qualquer indício de aumento de umidade,
indicativo da presença do nível de água subterrânea.
b) Nesta oportunidade interrompe-se a perfuração para
a observação da posição do nível de água.
b) Nesta oportunidade interrompe-se a perfuração para
a observação da posição do nível de água.
c) Sempre que ocorrer interrupção da sondagem, deve-
se medir o nível de água no furo de sondagem,
inclusive quando da retomada dos trabalhos,
anotando-se também a profundidade aberta do furo
de sondagem e a posição do revestimento.
observação do nível do lençol freático ...
d) Ao término da sondagem deve-se rebaixar ao
máximo o nível de água no furo de sondagem, com
auxílio do baldinho, em seguida anotando-se a
posição do nível de água, a profundidade aberta do
furo e a posição do revestimento.
e) Após o término da sondagem e a retirada do
revestimento, decorrido o tempo mínimo de 12revestimento, decorrido o tempo mínimo de 12
horas e não estando o furo obstruído, deve-se
medir a posição do nível de água.
Obs. Quando durante a sondagem forem observadas
fugas de água ou artesianismo, os mesmos devem
ser anotados, inclusive no relatório final, inclusive
com registro da profundidade de ocorrência e a
posição do revestimento.
Identificação de amostras
na sondagem de simples na sondagem de simples 
reconhecimento com SPT
NBR 6484/2020(Sistema Manual): Identificação 
das amostras
 A norma brasileira vigente recomenda que as
amostras de solo, obtidas nas sondagens de
simples reconhecimento com SPT, sejam
identificadas com base nas seguintes
características:
granulometria (textura), plasticidade, cor,granulometria (textura), plasticidade, cor,
origem.
 No que se refere à origem: solos residuais, solos
transportados (coluvionares, aluvionares, eólicos,
marinhos) e aterros
 A identificação das amostras começa pela sua
ordenação relacionada com a profundidade.
Detalhes de registro e identificação das 
amostras
77
Identificação das amostras ...Identificação das amostras ...
78
 Após esta ordenação, as amostras começam a ser
classificadas pela textura (granulometria) em duas
grandes divisões.
 solos grossos (areias e pedregulhos)
Identificação das amostras ...Identificação das amostras ...
 solos grossos (areias e pedregulhos)
solos finos (argilas e siltes).
 Solos com grãos maiores do que 2mm são
classificados como pedregulhos.
Identificação das amostras ...
 Com grãos inferiores a 2mm e superiores a 0,1mm
são classificados como areias, que num maior
detalhamento podem ser subdivididas em: areias
grossas (grãos na ordem de 1mm), areias médias
(grãos na ordem de 0,5mm) e areias finas (grãos na
Pelo tato as argilas e os siltes (solos constituídos
de grãos/partículas com dimensões inferiores a
0,1mm) são macios, enquanto que as areias e os
pedregulhos são ásperos.
(grãos na ordem de 0,5mm) e areias finas (grãos na
ordem de 0,2mm
As argilas se distinguem dos siltes pela
plasticidade, assim como também pela
resistência quando secas ao ar.
Identificação das amostras ...
Naturalmente o mais comum na natureza é o
de não se encontrar solos puros, tais como,
pedregulhos, areias, siltes ou argilas. Eles se
apresentam misturados, portanto justificando a
classificação feita através da fração
predominante.
tamanho das partículas/grãos(mm) solo 
NBR 6502 NBR 6484 
pedregulho 60 – 2,0 > 2,0 
Identificação das amostras...
pedregulho 60 – 2,0 > 2,0 
grossa 2,0 – 0,6 
média 0,6 – 0,2 areia 
fina 0,2 – 0,06 
2,0 – 0,1 
silte 0,06 – 0,002 
argila < 0,002 
< 0,1 
 
Desta maneira a denominação principal do solo é a da
fração predominante, adjetivada com no máximo mais
duas frações complementares. Exemplo: argila silto-
arenosa. Obs. Permite-se autilização de advérbios
pouco e muito junto às frações complementares.
Admitem-se complementações na descrição do solo,
Identificação das amostras...
Admitem-se complementações na descrição do solo,
quando da existência de frações complementares de
pedregulho, cascalhos, detritos ou matéria orgânica
e/ou concreções, entre outros. Exemplo: Argila silto-
arenosa, com pedregulho e matéria orgânica.
A denominação do solo deve vir acompanhada da
indicação da cor natural, a qual deve ser observada
logo após a coleta da amostra.
A denominação da cor deve se dar com no máximo a
designação de duas cores predominantes.
Quando da existência de mais de duas cores, deve-se
usar para a designação da cor o termo variegado(a).
Por ser até certo ponto subjetivo a indicação da cor, a
norma brasileira vigente recomenda os termos branco,
Identificação das amostras...
norma brasileira vigente recomenda os termos branco,
cinza, preto, marrom, amarelo, vermelho, roxo, azul e
verde, admitindo-se termos complementares tais como
claro e escuro.
Exemplo: Argila silto-arenosa, com
pedregulhos e matéria orgânica, variegada
(preta e amarela)
Apresentação de resultados de sondagem de 
simples reconhecimento com SPT
A expressão dos resultados de sondagens de
simples reconhecimento com SPT se constituem de:
1. Relatório de campo
Contem os dados registrados quando da
realização das sondagens, em formulários
específicos de campo. Devem ser conservados àespecíficos de campo. Devem ser conservados à
disposição dos interessados por um período
mínimo de um ano, contado da data da
apresentação do relatório defenitivo.
2. Relatório definitivo (Relatório final),
devidamente identificado, numerado, datado e
assinado por profissional qualificado.
NBR 6484/2020: Relatório final ...
O relatório final é constituído principalmente de três partes.
 Primeira parte
Identificação do interessado e da obra. Descrição sumária
do método e dos equipamentos empregados. Declaração
de que foi obedecida a norma NBR6484/2001/2020.
 Segunda parte
Planta do local da obra, cotada e referenciada.
Planta contendo o referencial de nível.
Localização das sondagens.
 Terceira parte
Desenhos contendo os perfis individuais das sondagens ou
seção longitudinal do subsolo, desenhadas na escala 1:100.
Junto do desenho de cada sondagem deve vir as
seguintes informações:
 Identificação da empresa executante, do
interessado, do local da futura obra e do número da
sondagem.
 Diâmetro do tubo de revestimento, das hastes da
NBR 6484/2001/2020: Relatório final...
 Diâmetro do tubo de revestimento, das hastes da
composição de perfuração e de cravação, das peças
de perfuração e do amostrador utilizado.
 Cota da boca do furo de sondagem com precisão
centimétrica.
 Linhas horizontais, cotadas a cada 5m, em relação
ao referencial de nível adotado.
NBR 6484/2020: Relatório final ...
 posições das amostras colhidas, indicando possíveis
amostras não recuperadas, colhidas no trado ou na
forma de detritos na circulação de água;
 as profundidades em relação à boca do furo ou cotas
das transições das camadas de solo e também do final
 índice de resistência à penetração (NSPT) ou relações do
número de golpes com a respectiva penetração, sendo a
penetração expressa em centímetro. O ideal seria não se
apresentar somente o valor de (NSPT), mas também o
histórico de penetração, isto é, o número de golpes pela
respectiva penetração;
das transições das camadas de solo e também do final
da sondagem;
 Identificação dos solos amostrados (identificação tátil-
visual) e convenção gráfica dos mesmos em
conformidade com a NBR 13.441.
 a posição do nível do lençol freático encontrado ou dos
NBR 6484/2020: Relatório final ...
 a posição do nível do lençol freático encontrado ou dos
lençóis freáticos encontrados durante a execução de
cada sondagem. Quando não encontrado deve-se
deixar bem claro no respectivo perfil individual de que
a sondagem não atingiu o lençol freático.
 Indicações das posições de ocorrências de perdas de
água ou de artesianismo.
 data de início e término de execução da sondagem;
 indicação dos processos de perfuração empregados
(TH - trado helicoidal, CA – circulação de água) com
os respectivos trechos de utilização.
NBR 6484/2020: Relatório final ...
os respectivos trechos de utilização.
 procedimentos especiais, eventualmente utilizados,
previstos na norma;
 resultados de ensaios de avanço da perfuração por
circulação de água, quando realizados.
SP 1 SP 2
NBR 6484/2020: Relatório final ...
Apresentação de sondagem na forma de Perfil Longitudinal
Tabela 2 – Estados de consistência e de compacidade (NBR 6484) 
 
solo 
Índice de resistência 
à penetração (NSPT) 
Designação (1) 
areias e siltes 
arenosos 
 4 fofa (o) 
5 a 8 pouco compacta(o) 
9 a 18 medianamente 
19 a 40 compacta(o) 
 40 muito compacta(o) 
 2 muito mole 
NBR 6484/2020 Relatório final
argilas e siltes 
argilosos 
 2 muito mole 
3 a 5 mole 
6 a 10 média (o) 
11 a 19 rija (o) 
 19 dura (o) 
(1) as expressões empregadas para a classificação da compacidade das areias 
(fofa, compacta, etc.), referem-se à deformabilidade e à resistência destes solos, 
sob o ponto de vista de fundações, e não devem ser confundidas com as 
mesmas denominações empregadas para a designação da compacidade relativa 
das areias ou para a situação perante o índice de vazios críticos, definidos na 
Mecânica dos Solos. 
 
Sendo N1, N2 e N3 os números de golpes correspondentes
a cada segmento de 15cm de penetração no ensaio SPT, e
Sendo N1 + N2 + N3 = Nt , isto é, o número total de golpes
para a cravação de 45cm do amostrador, tem-se segundo o
Prof. Texeira:
N1/15 N2/15 N3/15
NBR 6484/2020: Prof. Texeira
N1 = 0,22 Nt N2=0,33Nt N3= 0,45Nt
 Portanto:
N1+N2=0,55Nt N2+N3=0,78Nt
Os primeiros 30cm Os últimos 30cm
Torque no SPT
NBR 16797/2020NBR 16797/2020NBR 16797/2020NBR 16797/2020
“Medida de “Medida de dede torque durante a execução torque durante a execução 
de sondagem de simples reconhecimento à de sondagem de simples reconhecimento à 
percussão percussão –– Procedimento”Procedimento”
Torque no SPT
Torque no SPT
O Prof. Ranzini em 1988 propôs a medida de torque no 
ensaio SPT, tendo esta medida o objetivo de se estimar o 
atrito/adesão desenvolvido na interface do amostrador 
cravado no solo.
No início da década de 1990, a Engesolos e o engenheiro 
consultor Decourt passam a fazer as medidas de torque, de 
uma maneira sistêmica.
Este tipo de ensaio passa a ser denominado de SPT-T e Este tipo de ensaio passa a ser denominado de SPT-T e 
também de SPTF (Standard Penetration Test with Friction 
Measurement) 
ObsObs.. OO procedimentoprocedimento destedeste ensaioensaio encontraencontra--sese normatizadonormatizado pelapela
ABNT,ABNT, NBRNBR 1679716797//20202020,, “Medida“Medida dede dede torquetorque durantedurante aa execuçãoexecução
dede sondagemsondagem dede simplessimples reconhecimentoreconhecimento àà percussão”percussão”..
O ensaio em si consiste em se aplicar movimento de rotação
no amostrador cravado no ensaio SPT, medindo-se o torque
aplicado na extremidade superior da composição de hastes,
necessário a isto.
Torquímetro elétrico ou mecânico devidamente
aferido, sendo o ideal aquele com ponteiro de
arraste. Capacidade variável: 270N.m (27kgf.m),
480N.m (48kgf.m) e, 800N.m (80kgf.m). Obs.
Devidamente aferido

Torque no SPT : Ferramental utilizado
Adaptadores necessários ao acoplamento do 
torquímetro à cabeça de bater.
 Disco centralizadordas hastes.
 Amostrador de SPT
Demais chaves e ferramentas utilizadas na 
sondagem de simples reconhecimento com SPT. 
torquímetro
Disco 
espaçador
adaptador
Torque no SPT ( NBR 16797/2020)
Procedimento de ensaio ...
Terminada a cravação do amostrador, acopla-
se o torquímetro na cabeça de bater, estando o
centralizador já instalado, o qual deve ser
girado sem interrupções e sem solavancos paragirado sem interrupções e sem solavancos para
a obtenção da leitura do torque máximo,
prosseguindo com a rotação até a estabilização
da leitura que fornece o torque residual
(mínimo).
Torque no SPT: Apresentação de resultado
No desenho das sondagens, junto ao índice de
resistência à penetração, registram-se o torque máximo e o
mínimo, corrigidos à penetração de 45cm do amosrador.
Pode-se optar pela apresentação do atrito/adesão
calculado pela fórmula do Prof. Ranzini de 1994.calculado pela fórmula do Prof. Ranzini de 1994.
ft =1000T / (40,537h – 3,171)
onde
ft – adesão atrito, em kPa (obs. 1kgf/cm2 = 100 kPa)
T – torque aplicado na extremidade superior da 
composição de cravação, em N.m.
h – penetração do amostrador, em cm.
Número de sondagem (n), recomendado pela NBR 
8036/83, em função da área em projeção, para 
cada corpo de edifício
Área do edifício em 
projeção (m2) 
 
Número de 
sondagem (n) 
Número mínimo de 
sondagem 
≤ 200 2 2 
Nota (1Nota (1)) o número de sondagens deve ser estabelecido em função 
das condições específicas da obra, sendo no mínimo 9.
≤ 200 2 
200 a 1200 A/200 3 
1200 a 2400 6 + (A-1200) / 400 7 
>2400 Nota (1) 9 
 
Custos para a realização de sondagens (Método da NBR 
6484/2001), no número recomendado pela NBR 8036/83 
Edifício 
Área 
projetada 
N0 de 
andares 
N0 de 
apartamentos 
Valor 
estimado do 
edifício (R$) 
A 550 7 28 14.000.000,00 
B 550 14 56 28.000.000,00 
C 550 28 112 56.000.000,00 
Edifício 
Número de 
sondagem 
total 
perfurado 
(m) 
Custo das 
sondagens 
Custo 
sond./valor 
edifício (%) 
A 3 75 8.000,00 0,057 
B 3 75 8.000,00 0,029 
C 3 75 8.000,00 0,014 
 
C 550 28 112 56.000.000,00 
 
Variantes marcantes do 
método da sondagem de 
Discussões gerais de interesse
método da sondagem de 
simples reconhecimento com 
SPT, observadas quando da
vigência da NBR 6484/2001 
Tipos de sondagem/ensaio SPT existentes no 
meio técnico brasileiro
1 - Perfuração com trado e circulação de água, martelo
com corda de sisal ou de fibra. (NBR 6484/2001).
2 - Perfuração com trado e circulação de água, martelo2 - Perfuração com trado e circulação de água, martelo
com cabo de aço.
3 - Perfuração feita com o próprio amostrador, martelo
com corda de sisal ou de fibra.
4 - Equipamento automatizado importado. (ASTM D1586-92),
sendo hoje contemplado pela NBR6484/2020.
NBR 6484, com corda
com cabo 
de açode aço
Acionamento de Martelo cilíndrico com pino guia
Manual com corda de sisal 
NBR 6484
Manual com cabo de aço
NBR 6484
Perfuração com o 
próprio amostradorX
Nperf.am. =Nperf.am. = (1,65 a 4,00)(1,65 a 4,00) NBR6484 =NBR6484 = 2,312,31 NBR6484NBR6484
TeixeiraTeixeira Nperf.amNperf.am. . == 1,701,70 NBR6484NBR6484
UEMUEM Tperf.amTperf.am. = . = 2,012,01 TNBR6484TNBR6484
UEMUEM Nperf.am.Nperf.am. = = 1,541,54 NBR6484NBR6484
Acionamento de Martelo cilíndrico com pino guia
Roldana móvel Gatilho
Tipos de marteloTipos de martelo
Equipamento Importado da GeoprobeEquipamento Importado da GeoprobeEquipamento Importado da GeoprobeEquipamento Importado da Geoprobe
Equipamento 
Importado da 
CME
Equipamento Importado da CMEEquipamento Importado da CME
A qualidade/segurança de uma 
obra depende da 
Observação importante
obra depende da 
qualidade/segurança de cada uma 
das partes constituintes desta 
obra
Anexo
Origem da Sondagem de 
simples reconhecimento 
Origem da Sondagem de 
simples reconhecimento 
com SPT
Origem da Sondagem de simples 
reconhecimento com SPT , na America do Norte
 Em 1902, na região da Nova Inglaterra (Pensilvânia),
Charles R. Gow, introduziu o processo de cravação
de um tubo de diâmetro interno de 25mm, por 30cm,
através de um martelo de 50kg, tendo como objetivo
a retirada de amostra do tipo “Dry Sample”,a retirada de amostra do tipo “Dry Sample”,
melhorando com isto o processo de retirada de
amostra na perfuração com circulação de água.
 Em 1927, desenvolveu-se o amostrador do tipo
Raymond de 35mm de diâmetro interno e 51mm de
diâmetro externo, constituído de três partes: sapata
(bico), corpo e cabeça, sendo este trabalho
desenvolvido pelo engenheiro Mohr.
Amostrador do tipo Raymond
Origem da Sondagem de simples 
reconhecimento com SPT …
 Na década de 1930, consolida-se a cravação
do amostrador com o martelo de peso de
63,5kgf (140 lb), altura de queda de 76,5cm63,5kgf (140 lb), altura de queda de 76,5cm
(30”), inclusive com o procedimento de se
cravar amostrador em 45cm no solo, isto é,
30cm (12”) após o assentamento de 15cm
(6”).
a) Martelo do 
tipo pino guia
b) Martelo do tipo 
cilíndrico vazado
Origem da Sondagem de simples 
reconhecimento com SPT
 Em 1948, o procedimento da sondagem de
simples reconhecimento com SPT é divulgada
pelo livro de Terzaghi-Peck.
 Normatização americana, no forma de tentativa Normatização americana, no forma de tentativa
na ASTM em 1958 ( D1586-58T e D1586-63T) e na
forma de norma em 1967 (D1586-67)
 Padronização internacional, tentativa no
congresso internacional de Londres de 1957, e
estabelecimento de um procedimento de
referência no de Rio de Janeiro em 1989.
Origem da Sondagem de simples reconhecimento 
com SPT, no Brasil.
 No Brasil, a sondagem/ensaio foi introduzido por
Odair Grillo do IPT, em 1943. O amostrador se
diferenciava do americano, pois foi confeccionado
com tubos existentes no Brasil, na época da segunda
grande guerra.
 Sondagem tipo IPT, realizada com amostrador de
diâmetro externo de 46mm, interno do corpo do
amostrador de 38mm, interno da sapata de 36,5mm.
Cravação do amostrador num total de 30cm, com
martelo de 60kg e altura de queda de 75cm e hastes
de cravação constituída de tubos de 3,2kg/m. Índice
de resistência IR igual ao número de golpes
necessários à cravação dos 30cm do amostrador.
Origem da Sondagem de simples 
reconhecimento com SPT
 Em 1944, a Geotécnica S/A introduziu o amostrador
Mohr-Geotécnica, com amostrador de diâmetro
externo de 41,2mm e interno de 25mm, martelo de
cravação de 65kg e altura de queda de 75cm, hastescravação de 65kg e altura de queda de 75cm, hastes
de 3,2kg/m, e cravação do amostrador no total de
30cm.
 Esta sondagem ficou conhecido por sondagem
Mohr-Geotécnica e o índice de resistência à
penetração (IRP) correspondente ao número de
golpes necessários à cravação de 30cm do
amostrador.
Origem da Sondagem de simples 
reconhecimento com SPT …
 Em 1947, a Geotécnica S/A introduziu também o
amostrador Raymond de 51mm de diâmetro
externo e 35mm de diâmetro interno, martelo de
cravação de 65kg e altura de queda de 75cm,cravação de 65kg e altura de queda de 75cm,
hastes de 3,2kg/m, e cravação do amostrador no
total de 45cm.
 Índice de resistência à penetração (Nspt) sendo o
número de golpes necessários para a cravação
dos últimos 30cm dos 45cm de penetração do
amostrador.
Origem da Sondagem de simples 
reconhecimento com SPT...
 Em 1970, o IPT, a Geotécnica S/A e a comunidade
técnica, através da ABMS e ABGE, iniciam os
trabalhos voltados à padronização da sondagem de
simples reconhecimento com SPT.
 Em 1977, surge a proposta de Norma Brasileira, Em 1977, surge a proposta de Norma Brasileira,
passando a ser de fato norma em 1979/1980 com a
seguinte numeração: NBR 6484/80. Hoje a vigente é a
NBR6484/2001, revisada em 2001.
 Em 2020, surge a Norma Brasileira revisada
NBR6484/2020, contemplando dois sistemas de
sondagem de simples reconhecimento com SPT:
Sistema Manual e o Sistema Mecanizado.
Agradecimentos 
A gentileza e a paciência de 
vocês.
Muito obrigadoMuito obrigado
Pela atenção

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