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Aula_1_Cassio Scarpinella Bueno_23_02_2021_pre_aula

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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
MÓDULO TEORIA GERAL E PROCESSO DE CONHECIMENTO 
 
1. Material pré-aula 
 
a. Tema 
 
Normas Fundamentais do processo civil. Função jurisdicional (Ação. 
Jurisdição. Competência). 
 
 b. Noções Gerais 
 
Conforme o art. 1º do nosso CPC, o “processo civil será ordenado, 
disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas 
fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa 
do Brasil” (art. 1º, CPC/2015), bem como traz os princípios 
fundamentais, quais sejam, dispositivo e impulso oficial (art. 2º, 
CPC/2015), direito de ação e tutela eficiente (arts. 3º e 4º, 
CPC/2015), solução extrajudicial dos conflitos (§§ 1º a 3º, do art. 3º, 
CPC/2015), igualdade (art. 7º, CPC/2015), lealdade e boa-fé (arts. 5º 
e 6º, CPC/2015), fim social do processo (art. 8º, CPC/2015), 
contraditório e ampla defesa (arts. 9º e 10, CPC/2015), publicidade e 
motivação (art. 9º CPC/2015), reforçando princípios já estabelecidos 
na Constituição Federal. 
 
Normas Fundamentais do Processo Civil 
 
Acesso formal à justiça. Inafastabilidade da jurisdição 
De acordo com Constituição Federal, a lei não excluirá da 
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito (art. 5.º, 
XXXV, da CF). 
 
Conforme Cassio Scarpinella Bueno: 
“A compreensão de que nenhuma lei excluirá ameaça ou lesão a 
direito da apreciação do Poder Judiciário deve ser entendida no 
sentido de que qualquer forma de “pretensão”, isto é, “afirmação 
de direito” pode ser levada ao Poder Judiciário para solução. Uma 
vez provocado o Estado-juiz tem o dever de fornecer àquele que 
bateu às suas portas uma resposta, mesmo que seja negativa, no 
	
 
sentido de que não há direito nenhum a ser tutelado ou, bem 
menos do que isso, uma resposta que diga ao interessado que não 
há condições mínimas de saber se existe, ou não, direito a ser 
tutelado, isto é, que não há condições mínimas de exercício da 
própria função jurisdicional, o que poderá ocorrer por diversas 
razões, inclusive por faltar o mínimo indispensável para o que a 
própria CF exige como devido processo legal” 1. 
 
Não se limita o texto constitucional a obstar que alguma lei impeça 
o acesso à jurisdição, mas vai além, para assegurar o direito de 
exigir do Estado a tutela jurisdicional. 
 
Ao referir-se tanto à lesão quanto à ameaça, deixa claro a 
Constituição que a jurisdição deve realizar o Direito, restaurando a 
ordem jurídica violada ou evitando que tal violação ocorra, através 
de procedimento ordenado para esse fim. 
 
Dignidade da pessoa humana 
 
A Constituição estabelece a dignidade da pessoa humana como um 
dos fundamentos da República Federativa do Brasil (cf. art. 1.º, III 
da CF. 
 
Nos termos do art. 8.º do CPC/20, o juiz deve orientar-se pela 
defesa e promoção da dignidade da pessoa humana. Trata-se de 
reprodução, na lei processual, de comando previsto na referida 
norma constitucional. 
 
Assim, o indivíduo merece ter direito a receber uma resposta 
efetiva e célere do Estado quando se sentir lesado em suas 
prerrogativas. 
 
O conteúdo desse fundamento é compreendido a partir de outros 
princípios e garantias existentes na própria Constituição, bem 
como nas disposições que inspiraram o constituinte. 
 
 
																																																								
1 SCARPINELLA BUENO, Cassio. Manual de Direito Processual Civil –Vol. único. 7ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2021. 
 
 
	
 
Legalidade 
 
O princípio da legalidade tem desdobramentos na proteção ao 
direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada (art. 5.º, 
XXXVI, da CF), p. ex., é corolário do princípio da legalidade. 
 
Conforme José Miguel Garcia Medina: 
“Temos estudado o princípio da legalidade à luz da ideia de 
liberdade. No estado constitucional, o direito fundamental à 
liberdade não é visto apenas como proteção contra o Estado 
(status negativus), no sentido referido no inc. II do art. 5.º da CF. 
Liberdade deve ser vista também como direito a procedimentos 
que assegurem a própria liberdade (status activus)” 2. 
 
Conforme Celso Antônio Bandeira de Mello: 
“A legalidade é um princípio próprio do Estado de Direito, sendo 
justamente o que lhe caracteriza e lhe dá identidade própria. É a 
tradução jurídica do próprio político de submeter todos aqueles que 
exercem algum tipo de poder a normas que impeçam favoritismos, 
perseguições ou desmandos” 3. 
 
O nosso CPC seguindo a ideia do modelo constitucional do processo 
adotou o princípio da legalidade no art. 8º, o qual busca explicitar 
que o juiz também está vinculado as normas que o ordenamento 
jurídico contém, cabendo a ele decidir nos moldes desta. 
 
Fins sociais do direito e bem comum 
 
De acordo com o art. 8.º do CPC/2015, deve o juiz atender "aos 
fins sociais e à exigência do bem comum" ao aplicar o direito. 
 
Tal artigo ajusta-se ao que dispõe à Constituição, que, além de 
erigir a dignidade da pessoa humana como fundamento da 
República Federativa do Brasil (art. 1.º, III, da CF), dispõe que um 
de seus objetivos é o de "construir uma sociedade livre, justa e 
solidária" (art. 3.º, I, da CF). Não se trata de exceção ou 
temperamento ao princípio da legalidade. Afinal, a lei tem escopo 
																																																								
2 MEDINA, José Miguel Garcia. Curso de Direito Processual Civil Moderno. 5º ed. Ed. RT. 2020. 
3 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo, 29º edição. Ed Malheiros, 2011. 
	
 
social e deve servir ao bem comum. Trata-se, pois, de dar 
concretude ao que impõe a norma constitucional. 
 
Proporcionalidade e razoabilidade 
 
O art. 8.º do CPC/2015 dispõe que o juiz deve observar a 
proporcionalidade e a razoabilidade. 
 
De acordo com a regra da proporcionalidade, deve haver uma 
"relação adequada entre um ou vários fins determinados e os 
meios com que são levados a cabo", compreendendo a regra os 
seguintes elementos: o meio escolhido deve ser adequado; ainda, 
deverá ser necessário, "não excedendo os limites indispensáveis à 
conservação do fim legítimo que se almeja"; por fim, deve-se 
realizar a ponderação entre os bens ou interesses em jogo, a fim 
de que o sacrifício imposto a um dos interesses seja efetivamente 
necessário e justificável. 
 
Razoabilidade, de sua vez, diz respeito à compatibilidade entre 
meios e fins de uma medida. 
 
A regra da proporcionalidade, no entanto, opera ao lidar-se com 
direitos fundamentais cotejados, no contexto da criação da solução 
jurídica. 
 
Eficiência 
 
Conforme previsto no art. 8.º do CPC/2015, o juiz deve observar a 
eficiência, o que reproduz em parte algo que, na Constituição, 
encontra-se destacado em Capítulo dedicado à Administração 
Pública (art. 37 da CF). 
 
O CPC/2015 dispôs que incumbe o juiz de ordenar as causas, a fim 
de que seja respeitada determinada ordem de julgamento (cf. art. 
12 do CPC/2015). Nesse ponto, tal como um administrador, deve 
ele se organizar e realizar os atos de modo a alcançar o melhor 
resultado possível com os meios disponíveis. 
 
A ideia de eficiência aspira a que algo seja realizado de modo a 
propiciar um grau máximo de satisfação. 
	
 
Devido processo legal 
 
Conforme Cassio Scarpinella Bueno: 
“Se o princípio do acesso à Justiça representa, 
fundamentadamente a ideia de que o Judiciário está aberto, desde 
o plano constitucional a quaisquer situações de ameaças ou lesões 
de direito, o princípio do devido processo legal volta-se, 
basicamente, a indicar as condições mínimas em que o 
desenvolvimento do processo, isto é, o método de atuação do 
Estado –juiz para lidar com a afirmação de uma ameaça ou lesão 
de direito, deve se dar” 4. 
 
Entre as garantias fundamentais, a Constituição Federal estabelece 
o direito à inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5.o, XXXV), 
à ampla defesa e ao contraditório(art. 5.o, LV), à duração razoável 
do processo (art. 5.o, LXXVIII) e, em outras disposições, refere-se 
a mais princípios, como o da motivação das decisões judiciais (art. 
93, IX). Há ainda princípios que, embora não digam respeito 
exclusivamente ao processo, mostram-se, nesta seara, fecundos 
de consequências, tal como ocorre com o princípio da isonomia 
(art. 5.o, caput, I da CF). Esses princípios e garantias, como se 
disse, decorrem da cláusula do devido processo legal, também 
textualmente referida no art. 5.o, LIV da CF. O CPC/2015 reproduz 
muitas dessas disposições, em seus primeiros artigos. 
 
Inércia da jurisdição, demanda e impulso oficial 
 
Tendo-se iniciado por provocação das partes, o processo 
desenvolve-se "por impulso oficial" (art. 2.º do CPC/2015). 
 
O início do processo é condicionado à demanda da parte. Está-se, 
aqui, diante de uma das relações de status: confere-se à pessoa a 
faculdade de agir em juízo, condicionando-se o início da atividade 
jurisdicional e, ao exercer o direito de demandar, a parte reclama a 
prestação jurisdicional que lhe deve ser conferida pelo Estado. 
 
 
																																																								
4 SCARPINELLA BUENO, Cassio. Manual de Direito Processual Civil- Vol. único. 7ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2021. 
 
	
 
Princípio do Contraditório 
 
Está-se diante de decorrência do princípio da isonomia (art. 
5.º, caput e II da CF; art. 7.º do CPC/2015), já que, se o 
juiz decidir apenas com base no que uma das partes tiver 
argumentado, dará a elas tratamento desigual. 
 
A garantia do contraditório, no entanto, é mais ampla, e 
compreende também o direito de influir decisivamente nos destinos 
do processo. Há, pois, o direito de se manifestar, de ser ouvido, 
mas, também, o de ter suas manifestações levadas em 
consideração. Veda-se, nesse contexto, a prolação de decisões com 
surpresa para as partes, disso tratando o art. 10 do CPC/2015. 
 
Conforme Cassio Scarpinella Bueno: 
“O modelo de processo estabelecido pelo CPC de 2015, bem 
compreendido e em plena harmonia com o modelo constitucional é 
inequivocamente de um processo cooperativo em que todos os 
sujeitos processuais (as partes, eventuais terceiros intervenientes, 
os auxiliares da justiça e o próprio magistrado) cooperem ou 
colaborem entre si com vistas a uma finalidade comum: a 
prestação da tutela jurisdicional” 5. 
 
Assim, deve ser reconhecido às partes o direito de participar 
ativamente no procedimento de tomada da decisão judicial. Tal 
participação consiste em poder influir decisivamente nos destinos 
do processo. 
 
Assim, o princípio do contraditório concretiza-se através da 
participação das partes no processo, e do diálogo que deve ter o 
órgão jurisdicional com as partes. 
 
Como uma das consequências do princípio, o órgão jurisdicional 
não pode proferir decisão com surpresa para as partes. 
 
 
 
 
																																																								
5 Ibidem, p.51 
	
 
Princípio da Isonomia processual 
 
Rege-se o processo pelo princípio constitucional da isonomia (art. 
5.º, caput e I, da CF), devendo o juiz assegurar às partes 
igualdade de tratamento (art. 139, I, do CPC/2015). 
 
Liga-se o princípio de um lado, à ideia de que o juiz deve atuar de 
modo imparcial, em relação às partes. 
 
O CPC/2015, a respeito, dispõe que é assegurada às partes 
paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais (art. 7. o). 
 
A Boa-fé objetiva 
 
A proteção à boa-fé objetiva é postulado ético imposto pelo 
sistema normativo, estendendo-se por todas as áreas do direito. 
Trata-se de uma "norma de conduta", em razão da qual se impõe 
àqueles que participam de uma relação jurídica "um agir pautado 
pela lealdade". 
 
Como corolário da proteção à boa-fé objetiva, o exercício abusivo 
de uma posição jurídica deve ser reprimido. O abuso ocorre 
quando se excederem manifestamente os limites próprios do 
exercício de um direito. 
O princípio deve ser observado também pelo órgão jurisdicional. É 
que, agindo em desconformidade à boa-fé objetiva, viola-se o 
princípio da confiança no tráfego jurídico, já que, uma vez 
despertada a legítima confiança, espera-se um comportamento em 
sintonia com o procedimento até então manifestado. 
 
Economia processual 
 
De acordo com o princípio deve-se obter o máximo de resultado na 
atuação do direito com o mínimo emprego possível de atividade 
jurisdicional. 
 
Tal princípio é a busca constante do resultado útil do processo 
(julgamento de mérito), com o dispêndio de um esforço mínimo 
processual. Assim, o princípio da economia processual ou da 
	
 
economicidade repele a prática de atos desnecessários e inúteis, 
durante a tramitação do processo, a exemplo da realização de 
provas desnecessárias ou a repetição de atos processuais 
dispensáveis, apenas em razão de não ter seguido, o ato já 
praticado, o modelo legal, apesar não ter causado, a realização do 
ato em desconformidade com a lei, prejuízo algum às partes no 
processo. 
 
Assim, o atual CPC, ao dispensar a postulação da reconvenção em 
petição própria; ao permitir que na contestação o réu, em 
preliminar, também impugne o requerimento de assistência 
judiciária ou o valor da causa, preocupou, sobremaneira, com uma 
maior rapidez na tramitação dos feitos e, portanto, com a 
desnecessidade da prática de vários atos que serviam, no Código 
anterior, apenas para embaraçar ou dificultar a discussão do 
assunto principal em debate e que necessitavam de análise, 
rápida, de mérito.6 
 
Razoável duração do processo 
 
Assegura-se o direito à razoável duração do processo, bem como a 
meios que garantam que sua tramitação se dê celeremente (CF, 
art. 5.º, LXXVIII e CPC/2015, art. 4.º). Só pode ser considerada 
eficiente a tutela jurisdicional se prestada tempestivamente, e não 
tardiamente. 
 
A garantia de razoável duração do processo constitui 
desdobramento do princípio estabelecido no art. 5.o, XXXV da CF, 
já que a tutela a ser realizada pelo Poder Judiciário deve ser capaz 
de realizar, eficientemente, aquilo que o ordenamento jurídico 
material reserva à parte. 
 
Publicidade 
 
A publicidade dos atos processuais é garantia prevista no art. 5.o, 
LX, da Constituição, segundo o qual "a lei só poderá restringir a 
publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou 
o interesse social o exigirem". Esse comando é repetido de modo 
																																																								
6	CARVALHO,	Newton	Teixeira.	http://domtotal.com/artigo/6876/15/08/principios-fundamentais-do-
processo-efetividade-economia-processual-e-preclusao/.	Acesso	em	11/02/2021.	
	
 
mais detalhado no art. 93, IX, da CF, que estabelece que pode "a 
lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e 
a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a 
preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não 
prejudique o interesse público à informação". 
A ressalva constante do final do art. 93, IX, da CF diz respeito aos 
limites do direito de preservação da intimidade (art. 5.º, X, da CF), 
que poderá ceder quando houver "interesse público à informação", 
a que se refere também o art. 5.º, XIV, da CF. 
 
No CPC/2015, o tema é versado nos arts. 11 e 189, dentre outros. 
Ressalte-se que a própria CF admite que a lei venha a restringir a 
publicidade dos atos processuais com relação a terceiros estranhos 
ao processo, quando o exigirem a defesa da intimidade ou o 
interesse processual (art. 5, LX). 
 
Princípio da Cooperação 
 
O art 6º trata do princípio da cooperação, querendo estabelecer um 
modelo de processo cooperativo, inspirado na CF, com ampla 
participação dos sujeitos processuais, do início ao fim da atividade 
jurisdicional. 
 
A cooperação prevista no dispositivo mencionado deve ser 
praticada por todos ossujeitos do processo. Não se trata de 
envolvimento apenas entre as partes (autor e réu) e de seus 
procuradores, mas os membros da advocacia pública, defensoria e 
eventuais terceiros intervenientes, bem como o magistrado e os 
membros do Ministério Público. 
 
Função Jurisdicional 
 
Ação 
 
Cassio Scarpinella Bueno assim definiu: 
“Nesse contexto, a ação só pode ser compreendida como o direito 
subjetivo público ou, mais que isso, o direito fundamental de pedir 
tutela jurisdicional ao Estado-juiz, rompendo a inércia do Poder 
	
 
Judiciário, e de atuar, ao longo do processo para a obtenção 
daquele fim” 7. 
 
Desta forma, a norma constitucional não se limita a obstar que 
alguma lei impeça o acesso à jurisdição, mas vai além, para 
assegurar o direito de exigir do Estado a tutela jurisdicional. 
 
Conforme o art. 5.º, XXXV, da CF, “a lei não excluirá da apreciação 
do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. 
 
E continua ainda Cassio Scarpinella Bueno: 
“A ação é, assim, um direito exercitável contra o Estado, uma 
verdadeira contrapartida da vedação de se fazer “justiça pelas 
próprias mãos. É o Estado que, historicamente, chama, para si, o 
dever (e a correlata responsabilidade) de distribuir justiça, criando 
os mecanismos e as técnicas que garantam o seu atingimento”8. 
 
Modernamente, tem-se pensado em tutela jurisdicional não apenas 
como resultado, mas também para designar os meios tendentes à 
sua consecução. 
 
Assim, também a configuração processual do direito de ação deve 
ajustar-se ao direito material. 
 
A inexistência, no plano processual, de tutela correspondente à 
reclamada pelo direito material, significaria tornar inexistente o 
próprio direito substantivo. O direito de ação, assim, compreende 
não apenas o direito à tutela jurisdicional adequada, mas 
também a um processo adequado. 
 
Afirma Alfredo Rocco: 
“O direito de ação é um direito subjetivo “que corresponde a cada 
ciudadano como tal”, “un derecho subjetivo público del ciudadano 
con el Estado, y sólo con el Estado”, e que compreende em si 
“todas las facultades que corresponden a las partes en el 
procedimiento y el ejercicio de aquel derecho como 
compreendiendo todos los actos procesales de las partes”. Fazendo 
																																																								
7 SCARPINELLA BUENO, Cassio. Manual de Direito Processual Civil – Vol. único. 7ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2021. 
8	Ibidem.	
	
 
referência a “una cantidad de facultades, reconocidas y 
disciplinadas por el derecho procesal objetivo”, faz Alfredo Rocco 
desenvolvimento semelhante, embora sem se referir às categorias 
de status acima mencionadas” 9. 
 
Assim, o direito de ação compreende o dever do Estado de prestar 
a tutela jurisdicional. 
 
Para José Miguel Garcia Medina: 
“O direito de ação pode ser considerado, também, sob outro 
prisma, que é o de condicionante do início da atividade jurisdicional 
(art. 2.º do CPC/2015). Sob esta perspectiva, o direito de ação 
encerra também uma faculdade que é manifestação da esfera de 
liberdade individual frente ao Estado (status libertatis)” 10 . 
 
O Estado somente pode atuar após a livre manifestação de vontade 
do indivíduo. 
 
Segundo Cassio Scarpinella Bueno: “Postular, contudo, não pode 
ser compreendido apenas do ponto de vista do autor, aquele que 
rompe a inércia da jurisdição para pedir tutela jurisdicional. 
Também o réu postula em Juízo. E o faz quando se limita a resistir 
à pretensão autoral sem reconvir”11. 
 
O art. 17 do CPC/2015 refere-se apenas a “interesse e 
legitimidade”, que devem estar presentes para se postular em 
juízo. Esses são requisitos da ação. 
 
Há interesse processual quando presentes a necessidade e a 
utilidade (ou adequação) da ação com o intuito de prevenir ameaça 
ou reprimir lesão a direito. 
 
Diz o art. 19, I, do CPC/2015 que o interesse do autor pode 
limitar-se à declaração da existência, da inexistência ou do modo 
de ser de uma relação jurídica. 
 
																																																								
9 ROCCO, Principi di diritto processuale generale. Torino: G. Giappichelli, 1995. 
10 MEDINA, José Miguel Garcia. Curso de Direito Processual Civil Moderno. 5º Ed. RT. 2020. 
11	SCARPINELLA BUENO, Cassio. Manual de Direito Processual Civil – Vol. único. 7ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2021.	
	
	
 
Legítimas são as partes para a causa, por sua vez, quando a ação 
lhes seja pertinente. A legitimidade é “aferida em função de ato 
jurídico realizado ou a ser praticado”. 
 
Confere-se a legitimidade, assim, em razão da titularidade do 
direito afirmado. 
 
A doutrina divide as ações em: (a) de conhecimento; (b) de 
execução; (c) cautelares. As ações de conhecimento, seguindo esta 
linha, se dividiriam em declaratórias, constitutivas e condenatórias. 
No caso da ação declaratória, por exemplo, são legítimas as partes 
em relação às quais se afirma existir ou inexistir dada relação ou 
situação jurídica. 
 
Em ação condenatória, por sua vez, “revela-se necessário aferir 
com quem, efetivamente, restou estabelecida a relação jurídica 
material”. 
 
Leciona Marcos Bernardes de Mello: 
“A legitimidade para a causa se refere à titularidade da pretensão 
(ativa) ou da obrigação (passiva) controvertidas em juízo; 
relaciona-se à res in iudicio deducta, não à capacidade de ser 
parte. É verdade que, para que alguém possa exercer sua 
capacidade de ser parte com êxito (= possa obter a prestação 
jurisdicional com a prolação da sentença de mérito) é necessário 
que as partes no processo tenham legitimação processual 
(legitimatio ad processum) e também legitimação para a causa 
(legitimatio ad causam)” 12. 
 
Segundo Arruda Alvim: 
“A legitimidade ad causam, uma das condições da ação – em face 
do direito positivo brasileiro – é definida em função de elementos 
fornecidos pelo direito material (apesar de ser dele, 
existencialmente desligada). A legitimatio ad causam é a 
atribuição, pela lei ou pelo sistema, do direito de ação ao autor, 
possível titular ativo de uma dada relação ou situação jurídica, bem 
como a possível sujeição do réu aos efeitos jurídico-processuais e 
materiais da sentença. Normalmente, no sistema do Código, a 
																																																								
12 MELLO, Marcos Bernardes de. Achegas para uma teoria das capacidades em direito. Revista de Direito 
Privado, v. 3, p. 9, jul. 2000. 
	
 
legitimação para a causa é do possível titular do direito material 
(art. 18 do CPC/2015). Pode-se dizer que as condições da ação 
têm a posição de um direito, mas não podem ser 
havidas propriamente como integrantes da categoria dos direitos; 
vale dizer, são consideradas como se direito fossem” 13. 
 
O art. 18 do CPC trata da legitimação extraordinária, admitindo o 
ordenamento jurídico desde que autorizado, que alguém em nome 
próprio pleiteie alheio em Juízo. 
 
Jurisdição 
 
A jurisdição é o exercício da atividade de fazer manifestar-se o 
direito, de maneira impositiva, que é aplicável na resolução de um 
conflito substituindo-se aos titulares dos interesses em choque. É a 
substituição da vontade das partes pelo Estado com a finalidade de 
aplicação da lei no caso concreto. 
Assim, a jurisdição é caracterizada como uma das funções do 
Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos 
interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do 
conflito que os envolve, com justiça. 
Depreende-se que jurisdição é uma atividade estatal em que se 
aplica o direito objetivo ao caso concreto, visando conformar o 
mundo fenomenológico às normas jurídicas. Pode-se dizer, noutros 
termos, que a jurisdição é o poder-dever do Estado em aplicar o 
direito material aos casos a ele levados, assim como aplicação de 
todos os instrumentos processuais visando a satisfação do bem da 
vida tutelado. 
Destaca Fredie Didier Júnior que ‘’A jurisdição é a funçãoatribuída a 
terceiro imparcial (a) de realizar o Direito de modo imperativo (b) e 
criativo (reconstrutivo) (c), reconhecendo/efetivando/protegendo 
situações jurídicas (d) concretamente deduzidas (e), em decisão 
insuscetível de controle externo (f) e com aptidão para tornar-se 
indiscutível (g)’’14. 
 
A jurisdição se apresenta como a forma através da qual o Estado 
monopoliza o poder de coerção e aplica, mediante instrumentos 
																																																								
13 ALVIM, Arruda. Manual de Direito Processual Civil. Ed. RT. 2020. 
14 DIDIER JR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. 22º ed. Ed. Juspodivm, 2020. 
	
 
legalmente instituídos, os ditames da ordem constitucional aos 
casos concretos. 
O fim da atividade jurisdicional é, segundo Cássio Scarpinella 
Bueno, compor as querelas intersubjetivas ‘’sempre que outros 
meios não estatais ou não jurisdicionais para aquele mesmo fim não 
atuarem a contento, não forem possíveis, ou, ainda, quando os 
interessados assim entendam ser necessário’’15. 
 
Cabe ao Poder Judiciário a composição dos litígios nos casos 
concretos. Assim, a função de declarar e realizar o Direito compondo 
os litígios dá-se o nome de jurisdição. 
 
O Prof. Cassio Scarpinella Bueno assim definiu: “A Jurisdição, 
primeiro instituto fundamental do direito processual civil deve ser 
compreendida como a parcela de poder exercida pelo Estado-juiz, 
o Poder Judiciário, a sua função típica”.16 
 
Segundo Elpídio Donizetti: 
“Jurisdição, portanto, é o poder, a função e a atividade exercidos e 
desenvolvidos, respectivamente, por órgãos estatais previstos em lei, 
com a finalidade de tutelar direitos individuais e coletivos. Uma vez 
provocada, atua no sentido de, em caráter definitivo, compor litígios 
ou simplesmente realizar direitos materiais previamente acertados, o 
que inclui a função de acautelar os direitos a serem definidos ou 
realizados, substituindo, para tanto, a vontade das pessoas ou entes 
envolvidos no conflito” 17. 
 
Acerca da jurisdição civil, está “será regida pelas normas processuais 
brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em 
tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja 
parte” (art. 13, do CPC/2015) 
 
O CPC/2015 ainda estabelece que a norma processual não retroagirá 
e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitando 
os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas 
sob a vigência da norma revogada (art. 14, do CPC/2015), além de 
dispor expressamente sua aplicação supletiva e subsidiária aos 
																																																								
15 SCARPINELLA BUENO, Cassio. Manual de Direito Processual Civil – Vol. único. 7ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2021. 
16 Ibidem. 
17 DONIZETTI, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. Ed. 23º ed. Atlas, 2020. 
	
 
processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, na ausência de 
normas regulatórias (art. 15, do CPC/2015). São duas as espécies de 
jurisdição: contenciosa e voluntária. 
 
Nos termos do art. 16, do CPC/2015, “a jurisdição civil é exercida 
pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme 
as disposições deste Código”. 
 
Jurisdição contenciosa – As partes ocupam polos antagônicos na 
relação jurídica processual, recorrendo as vias ordinárias. É aquela 
função que o Estado desempenha na pacificação ou composição dos 
litígios. Pressupõe controvérsia entre as partes (lide), a ser 
solucionada pelo juiz. A relação jurídica processual é tríplice, sendo 
dois parciais (demandante e demandado) e um imparcial (juiz). 
 
Jurisdição voluntária – Não existe um conflito entre as partes, 
pois as vontades são convergentes. Assim, as partes pretendem 
obter o mesmo bem da vida; têm a mesma pretensão, mas 
precisam da intervenção do Judiciário para que esse acordo de 
vontades produza efeitos jurídicos almejados. Entende-se que nesta 
modalidade não existem partes, somente interessados, já que 
ambos pretendem obter o mesmo bem da vida e, portanto, não 
estão em situação antagônica na demanda judicial. 
 
Assim, a jurisdição contenciosa é aquela exercida com o objetivo de 
compor litígios e a jurisdição voluntária é aquela relacionada à 
integração e fiscalização de negócios jurídicos particulares. 
Competência é medida da jurisdição, a limitação da atuação de cada 
órgão jurisdicional, foro, vara, tribunal, demarcando-se os limites em 
que cada juízo pode atuar. 
 
Competência 
 
Considera-se absoluta a competência, relacionada à matéria, à 
pessoa ou a função, e relativa, quando determinada em razão do 
valor e do território. 
 
A competência é determinada em atenção aos seguintes critérios: 
objetivo (em razão da pessoa, da matéria ou do valor da causa), 
funcional e territorial, e pode ser absoluta ou relativa, sendo que “a 
	
 
competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da 
função é inderrogável por convenção das partes” (art. 62, do 
CPC/2015), porém “as partes podem modificar a competência em 
razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação 
oriunda de direitos e obrigações” (art. 63, do CPC/2015). 
 
Segundo Cassio Scarpinella Bueno: “A distinção principal entre 
aqueles dois critérios é a presença, ou não, do interesse público que 
justifica a sua fixação.”18 
 
Continua ainda Cassio Scarpinella Bueno: 
“A competência absoluta é passível de apreciação de ofício, isto é, 
sem provocação das partes, pelo que ela pode ser questionada a 
qualquer tempo (art. 64, parágrafo 1º) e, por isso mesmo, não há 
preclusão quanto à ausência de sua alegação, porque ela não se 
“prorroga” em nenhum caso, isto é, ela não pode ser modificada nem 
mesmo por vontade das partes. (arts. 54 e 62). A competência 
relativa, de seu turno, não pode ser considerada pressuposto de 
validade do processo. Ela está sujeita a modificações (art. 54), 
inclusive pela vontade das partes pela chamada cláusula de “eleição 
de foro” (art. 63) ou pela inércia do réu em argui-la a tempo em 
preliminar de contestação (art. 64, caput). Ela não é passível de 
declaração de ofício. Seu reconhecimento depende, por isso mesmo, 
de manifestação de vontade do réu, vedada a sua apreciação de 
ofício (art. 337, parágrafo 5º). Sua não observância não autoriza a 
rescisão da decisão após o trânsito em julgado”19. 
 
A competência relativa será prorrogada se o réu não alegar a 
incompetência em preliminar de contestação. Ação é o meio de se 
provocar a tutela jurisdicional. Os elementos subjetivos da ação são 
as partes e os elementos objetivos são o pedido e a causa de pedir. A 
ausência de um dos elementos da ação acarreta o indeferimento da 
petição inicial, nos termos do artigo 330, I e § 1º, do CPC/2015, com 
a extinção do processo sem que o juiz resolva o mérito, nos termos 
do artigo 485, I, do CPC/2015. 
 
																																																								
18SCARPINELLA BUENO, Cassio. Manual de Direito Processual Civil – Vol. único. 7ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2021. 
19	Ibidem.	
	
 
Como regra geral, deverá a ação ser proposta no foro do domicílio 
do réu (art. 46 do CPC/2015), salvo se houver regra específica. 
 
Conforme o art. 47 do CPC/2015, nas "ações fundadas em direito 
real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa". 
Prossegue-se, afirmando no § 1.º, que "o autor pode optar pelo 
foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição" caso a ação não 
diga respeito, p.ex., à propriedade sobre o bem. 
 
Acerca deste tema se manifestou José Miguel Garcia Medina: 
“Tem-se, assim, que, nas hipóteses que enuncia a primeira parte 
do dispositivo, a norma trata de competência absoluta; nos demais 
casos, de competência relativa. Naquele caso, pode-se dizer que 
há critério de competência funcional. A doutrina, de modo geral, 
reporta-se à lição de Chiovenda para indicar haver, nocaso, tal 
critério. Afirmava o autor italiano que haveria competência 
funcional também quando atribuída "al giudice di un determinato 
territorio pel fatto che la sua funzione sarà ivi piu facile o piu 
efficace". Por semelhantes razões, o § 2.º do art. 47 do CPC/2015 
dispõe que "a ação possessória imobiliária será proposta no foro de 
situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta" 20. 
 
É necessário também verificar a legitimidade e o interesse 
processual, pois, na ausência dessas condições, o processo também 
será extinto sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, VI, 
do CPC/2015. 
 
No novo Código, entretanto, não há mais a referência à “possibilidade 
jurídica do pedido” como hipótese geradora da extinção do processo 
sem resolução do mérito, seja quando enquadrada como condição da 
ação ou como causa para o indeferimento da petição inicial. 
 
É que o CPC de 1973 também contemplava a possibilidade jurídica do 
pedido como uma das causas que geravam a inépcia da petição inicial 
e, consequentemente, o seu indeferimento (art. 295, parágrafo 
único, III, CPC/73). Essa causa de inépcia já era bastante discutida 
na doutrina, já que muitos estudiosos, inclusive Enrico Tulio Liebman, 
																																																								
20 MEDINA, José Miguel Garcia. Curso de Direito Processual Civil Moderno. 5º, Ed. RT. 2020. 
 
	
 
entendiam-na como causa que, se inexistente, levava à 
improcedência da pretensão deduzida em juízo. 
 
De acordo com a nova redação, consagra-se o entendimento de que 
a possibilidade jurídica do pedido é causa para resolução do mérito 
da demanda e não simplesmente de sua inadmissibilidade. Com 
relação às outras “condições”, o texto do novo art. 17 estabelece que 
“para postular em juízo é necessário interesse e legitimidade”. O art. 
485, VI, por sua vez, prescreve que a ausência de qualquer dos dois 
requisitos, passíveis de serem conhecidos de ofício pelo magistrado, 
permite a extinção do processo, sem resolução do mérito. Como se 
pode perceber, o Código não utiliza mais o termo “condições da 
ação”. (...) 
 
O art. 48 do CPC prevê que o inventário, a partilha, a arrecadação, o 
cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou 
anulação de partilha extrajudicial e todas as ações em que o espólio 
for réu devem ser propostas no foro de domicílio do autor da 
herança. 
Quanto à competência internacional, o CPC somente inovou ao 
detalhar as hipóteses de competência exclusiva e concorrente da 
jurisdição nacional, criando novas hipóteses, como está previsto 
nos incisos do artigo 22 do CPC. 
O inciso I do mencionado artigo trata das ações de alimentos, 
fixando a competência da autoridade judiciária brasileira quando o 
credor tiver domicílio ou residência no Brasil, ou, ainda, quando o 
réu mantiver vínculos com o Brasil, como renda ou bens. Esse 
inciso eliminou as incertezas que existiam nas ações de alimentos 
que envolvem partes residentes em países diferentes e, ainda, 
facilitará o acesso à justiça do credor/alimentando que poderá 
executar, no Brasil, a sentença que fixa os alimentos, desde que 
devidamente homologada pelo STJ. 
Nesse sentido, é fácil constatar que o NCPC buscou valorizar os 
princípios constitucionais, como é o caso do inciso I, do artigo 22 
do NCPC, que garante o acesso à justiça, princípio previsto no 
artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal. 
Já o inciso II do artigo 22 do CPC dispõe que compete à autoridade 
judiciária brasileira julgar as ações decorrentes de relações de 
consumo, desde que o consumidor tenha domicílio ou residência no 
Brasil. Essa disposição também eliminou a discussão que existia 
	
 
sobre a competência concorrente quando se tratam de demandas 
que discutem defeitos e ilícitos decorrentes das relações 
consumeristas envolvendo as corporações multinacionais, 
principalmente. 
Já o inciso III do artigo 22 do CPC é a maior e principal inovação 
em termos de Competência Internacional. Isso porque, o referido 
inciso prevê que compete à autoridade judiciária brasileira 
processar e julgar as ações em que as partes, expressa ou 
tacitamente, se submeteram à jurisdição nacional. 
Já o artigo 25 do CPC prevê que não compete à autoridade 
judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação 
quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em 
contrato internacional, arguida pelo réu na contestação, encerra a 
discussão, ainda existente na jurisprudência e em parte da 
doutrina, acerca da validade da cláusula de eleição de foro 
estrangeiro que exclui a competência da autoridade judiciária 
brasileira para os litígios decorrentes do contrato. 
 
c. Legislação 
 
Código de Processo Civil (artigos 1º a 69) 
Constituição Federal (artigo 1º, 3º 5º, I, XXXV, LIII, LIV, LV, LVI, LX, 
LXXVIII, 37, 93, IX) 
 
d. Julgados/Informativos 
 
Processo 
AgInt no RE nos EDcl no AgInt no RMS 61571 / MT 
AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO NOS EMBARGOS 
DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NO RECURSO EM MANDADO 
DE SEGURANÇA 
2019/0233870-1 
Relator(a) 
Ministro JORGE MUSSI (1138) 
Órgão Julgador 
CE - CORTE ESPECIAL 
Data do Julgamento 
16/12/2020 
Data da Publicação/Fonte 
DJe 18/12/2020 
	
 
Ementa 
AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FALTA DE 
FUNDAMENTAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. NÃO OCORRÊNCIA. 
TEMA 339/STF. OFENSA AO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DE 
JURISDIÇÃO. TEMA 895/STF. CERCEAMENTO DE DEFESA, AFRONTA 
AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. TEMA 660. PRESSUPOSTOS DE 
ADMISSIBILIDADE DO MANDADO DE SEGURANÇA. TEMA 318 DO 
STF. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. DESPROVIMENTO DO 
RECLAMO. 
1. As decisões judiciais devem ser fundamentadas, ainda que de 
forma sucinta, não se exigindo análise pormenorizada de cada prova 
ou alegação das partes, nem que sejam corretos os seus 
fundamentos (Tema 339/STF). 
2. A alegada violação ao princípio da inafastabilidade de jurisdição, 
por implicar ofensa indireta à Constituição ou análise de matéria 
fática, tem natureza infraconstitucional e não possui repercussão 
geral (Tema 895/STF). 
3.A suposta afronta aos princípios do devido processo legal e da 
ampla defesa, se dependente da análise de normas 
infraconstitucionais, configura ofensa reflexa ao texto constitucional, 
não tendo repercussão geral (Tema 660/STF). 
4. A insurgência quanto ao preenchimento dos pressupostos de 
admissibilidade do mandado de segurança tem natureza 
infraconstitucional, sem repercussão geral (Tema 318/STF). 
5. Agravo interno não provido. 
 
Processo 
AgRg na Pet 13771 / RS 
AGRAVO REGIMENTAL NA PETIÇÃO 
2017/0137273-4 
Relator(a) 
Ministro RAUL ARAÚJO (1143) 
Órgão Julgador 
CE - CORTE ESPECIAL 
Data do Julgamento 
16/12/2020 
Data da Publicação/Fonte 
DJe 01/02/2021 
Ementa 
	
 
AGRAVOS REGIMENTAIS NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. 
PRIMEIRO AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA 
OPOSTOS CONTRA DECISÃO PROFERIDA NOS PRIMEIROS 
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. NÃO CABIMENTO. DECISÃO 
CONFIRMADA. DEMAIS AGRAVOS REGIMENTAIS CONTRA A MESMA 
DECISÃO. INADMISSIBILIDADE. PRIMEIRO AGRAVO REGIMENTAL 
IMPROVIDO. DEMAIS AGRAVOS REGIMENTAIS NÃO CONHECIDOS. 
1. No Superior Tribunal de Justiça, os embargos de divergência 
somente são cabíveis para impugnar acórdãos proferidos em recurso 
especial, inexistindo previsão legal ou regimental que possibilite 
sua oposição contra aresto proferido no âmbito de outros embargos 
de divergência. É de ser confirmada a decisão agravada. 
2. O STJ não possui competência para processar e julgar Habeas 
Corpus contra atos de seus órgãos julgadores (art. 105, I, c, da 
CF/1988), tarefa atribuída pela Constituição ao Supremo Tribunal 
Federal, nos termos do art. 102, I, i. 
3. Uma vez interposto o primeiro agravo regimental, é vedado à 
parte inovar suas razões com a apresentação de um novo recurso 
contra a mesma decisão judicial, tendo em vistao princípio da 
unirrecorribilidade recursal e o instituto da preclusão consumativa. 
4. Primeiro agravo regimental a que se nega provimento. Quatro 
últimos agravos regimentais não conhecidos. 
Acórdão 
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, 
acordam os Ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de 
Justiça, por unanimidade, não conhecer do recurso, nos termos do 
voto do Sr. Ministro Relator. 
Os Srs. Ministros Felix Fischer, Francisco Falcão, Nancy Andrighi, 
Laurita Vaz, João Otávio de Noronha, Maria Thereza de Assis Moura, 
Herman Benjamin, Napoleão Nunes Maia Filho, Jorge Mussi, Og 
Fernandes, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques e Benedito 
Gonçalves votaram com o Sr. Ministro Relator. Presidiu o julgamento 
o Sr. Ministro Humberto Martins. 
 
Processo 
CC 172535 / DF 
CONFLITO DE COMPETENCIA 
2020/0124366-6 
Relator(a) 
Ministro RAUL ARAÚJO (1143) 
	
 
Órgão Julgador 
CE - CORTE ESPECIAL 
Data do Julgamento 
16/12/2020 
Data da Publicação/Fonte 
DJe 03/02/2021 
Ementa 
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA INTERNA DO STJ. 
PROCESSUAL CIVIL. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE TELEFONIA E 
COBRANÇA INDEVIDA. COMPETÊNCIA DAS TURMAS COMPONENTES 
DA PRIMEIRA SEÇÃO. 
1. A jurisprudência firmada pela Corte Especial no Conflito de 
Competência 138.405/DF, diz que, se a controvérsia gira em torno 
da inadequação na prestação de serviço público concedido e da 
responsabilidade civil decorrente, contratual ou não, predomina a 
natureza jurídica de Direito Público, impondo-se a competência das 
Turmas da Primeira Seção desta Corte Superior para processar e 
julgar o feito. 
2. No caso, o litígio está centrado na alegada inadequação na 
prestação de serviço público de telecomunicações, por cobrança 
indevida de valores não contratados, e na responsabilidade civil daí 
decorrente. 
3. Conflito conhecido para declarar a competência da eg. Primeira 
Turma desta Corte de Justiça, ora suscitante. 
 
Processo 
CC 173177 / DF 
CONFLITO DE COMPETENCIA 
2020/0157776-0 
Relator(a) 
Ministro RAUL ARAÚJO (1143) 
Órgão Julgador 
CE - CORTE ESPECIAL 
Data do Julgamento 
16/12/2020 
Data da Publicação/Fonte 
DJe 03/02/2021 
Ementa 
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. PROCESSUAL CIVIL. 
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA. TARIFA DE 
	
 
CONSUMO ASSOCIADA À COBRANÇA DECORRENTE DO CONTRATO 
DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE ELETRIFICAÇÃO RURAL. CORTE 
NO FORNECIMENTO. COMPETÊNCIA DAS TURMAS QUE COMPÕEM A 
PRIMEIRA SEÇÃO. 
 
1. A questão controvertida envolve tarifa de consumo de energia 
elétrica associada à legalidade das cobranças decorrentes do contrato 
de implantação de sistema de eletrificação rural, bem como a 
manutenção do fornecimento de energia elétrica dos consumidores. 
2. Não se olvida que o contrato de eletrificação rural firmado entre 
as partes tenham natureza privada. Todavia, não há exatamente 
discussão nos presentes autos a respeito do direito à devolução dos 
valores pagos em decorrência do contrato de eletrificação rural, o 
que levaria à aplicação do entendimento contido no invocado CC 
150.055/DF. O debate travado nos autos está relacionado à própria 
exigibilidade do financiamento de eletrificação rural, tendo em 
vista a modificação das políticas governamentais de difusão do 
fornecimento de energia elétrica no campo, envolvendo a aplicação 
de normas da ANEEL e convênio público para custeio de obra pelo 
Erário. Nesse contexto, são invocadas normas de Direito Público. 
3. Ao mesmo tempo, as questões atinentes à cobrança de tarifa de 
consumo e ao corte de fornecimento de energia elétrica estão 
diretamente ligadas à prestação de serviço público concedido e, por 
conseguinte, ao ramo de Direito Público, o que convoca o decidido no 
evocado CC 138.405/DF. 
4. Conflito conhecido para declarar a competência da Primeira 
Turma desta Corte de Justiça, ora suscitante. 
 
Processo 
AgRg no RE nos EDcl no AgRg no AREsp 1609564 / RO 
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO NOS 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO 
EM RECURSO ESPECIAL 
2019/0324048-4 
Relator(a) 
Ministro JORGE MUSSI (1138) 
Órgão Julgador 
CE - CORTE ESPECIAL 
Data do Julgamento 
01/12/2020 
	
 
Data da Publicação/Fonte 
DJe 07/12/2020 
Ementa 
AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE 
SEGUIMENTO. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DO ACÓRDÃO 
RECORRIDO. NÃO OCORRÊNCIA. TEMA 339/STF. TEMAS 660, 182 E 
181 DO STF. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. DESPROVIMENTO 
DO RECLAMO. 
1. As decisões judiciais devem ser fundamentadas, ainda que de 
forma sucinta, não se exigindo análise pormenorizada de cada prova 
ou alegação das partes, nem que sejam corretos os seus 
fundamentos 
(Tema 339/STF). 
2. A suposta afronta aos princípios do contraditório, da ampla 
defesa, do devido processo legal, bem como ao ato jurídico 
perfeito, ao direito adquirido e aos limites da coisa julgada, se 
dependente da análise de normas infraconstitucionais, configura 
ofensa reflexa ao texto constitucional, não tendo repercussão geral 
(Tema 660/STF). 
3. A insurgência quanto à valoração das circunstâncias judiciais 
previstas no art. 59 do Código Penal tem natureza infraconstitucional, 
não tendo repercussão geral (Tema 182/STF). 
4. A insurgência quanto ao preenchimento dos pressupostos de 
admissibilidade de recurso de competência deste Superior Tribunal de 
Justiça tem natureza infraconstitucional, sem repercussão geral 
(Tema 181/STF). 
5. Agravo interno não provido. 
 
 Processo 
AgInt no AREsp 1439053 / PR 
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 
2019/0022335-1 
Relator(a) 
Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (1147) 
Órgão Julgador 
T3 - TERCEIRA TURMA 
Data do Julgamento 
29/06/2020 
Data da Publicação/Fonte 
DJe 03/08/2020 
	
 
Ementa 
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL. 
TESTAMENTO PARTICULAR. CONFIRMAÇÃO. REQUISITOS 
ESSENCIAIS. TESTEMUNHAS IDÔNEAS. LEITURA E ASSINATURA NA 
PRESENÇA DAS TESTEMUNHAS. INOBSERVÂNCIA. ABRANDAMENTO. 
IMPOSSIBILIDADE. VONTADE DO TESTADOR. CONTROVÉRSIA. 
REEXAME DE PROVAS. INVIABILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. 
VALORAÇÃO DA PROVA. IMPOSSIBILIDADE NA HIPÓTESE. 
1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência 
do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 
2 e 3/STJ) 
2. Na origem, cuida-se de procedimento especial de jurisdição 
voluntária consubstanciado em pedido de confirmação de 
testamento particular. 
3. Cinge-se a controvérsia a determinar se pode subsistir o 
testamento particular mecânico formalizado sem todos os requisitos 
exigidos pela legislação de regência, no caso, a leitura e a 
assinatura do documento pelo testador perante as testemunhas. 
4. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem 
flexibilizado as formalidades prescritas em lei no tocante às 
testemunhas do testamento particular quando o documento tiver sido 
escrito e assinado pelo testador e as demais circunstâncias dos 
autos indicarem que o ato reflete a vontade do testador. 
5. No caso em apreço, rever a conclusão do tribunal de origem, que, 
à luz da prova dos autos, entendeu que a verdadeira intenção do 
testador revela-se passível de questionamentos, não sendo possível 
verificar, de modo seguro, que o testamento exprime a real vontade 
do testador, atrai o óbice da Súmula nº 7/STJ. 
6. A errônea valoração da prova que dá ensejo à excepcional 
intervenção do Superior Tribunal de Justiça na questão decorre de 
falha na aplicação de norma ou princípio no campo probatório, e não 
das conclusões alcançadas pelas instâncias ordinárias com base nos 
elementos informativos do processo. 
7. Agravo interno não provido. 
 
e. Leitura sugerida 
 
- BRUSCHI, Gilberto Gomes. Coleção Prática e Estratégia. 
Recuperação de Crédito, Ed. RT, 2º ed, 2019. 
 
	
 
- BRUSCHI, Gilberto Gomes. COUTO, Mônica Bonetti. Recursos Cíveis 
Coleção Prática e Estratégia. Volume 8.Ed. RT, 2019. 
 
- GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito Processual Civil 
Esquematizado. Saraiva, 12º ed. 2021. 
 
- MEDINA, José Miguel Garcia. Direito Processual Civil Moderno. Ed. 
5º ed. RT. 2020. 
 
- SCARPINELLA BUENO, Cassio. Manual de Direito Processual Civil –– 
Vol. único. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2021. 
 
- THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil – 
Vol. III. 54ª edição. São Paulo: Editora Forense, 2019. 
 
f. Leitura complementar 
 
- CUNHA, Douglas. Princípios e características da jurisdição. 
https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/133293355/principios-e-
caracteristicas-da-jurisdicao 
Acesso em 11/02/2021. 
 
- FAHS, Alissar Ali. Breves comentários sobre a jurisdição voluntária: 
Alteração do Regime de bens dos matrimônios. 
https://emporiododireito.com.br/leitura/breves-comentarios-sobre-a-
jurisdicao-voluntaria-a-alteracao-de-regime-de-bens-dos-
matrimonios 
Acesso em 11/02/2021. 
 
- LOPES, Renan Kfouri. Procedimentos Especiais de Jurisdição 
Voluntária no Novo Código de Processo Civil. 
https://www.rkladvocacia.com/procedimentos-especiais-de-
jurisdicao-voluntaria-no-novo-codigo-de-processo-civil/ 
Acesso em 11/02/2021. 
 
- HELLMAN, Rene Francisco. O duplo grau de jurisdição e a 
jurisprudência defensiva. In Empório do Direito. 
http://emporiododireito.com.br/leitura/o-duplo-grau-de-jurisdicao-e-
a-jurisprudencia-defensiva-por-rene-francisco-hellman. 
Acesso em 11/02/2021. 
	
 
 
- IGLESIAS, André de Freitas. Modificação da Competência e o Novo 
CPC. 
https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/modificacao_da
_competencia_no_novo_cpc_-_andre_iglesias.pdf 
Acesso em 11/02/2021. 
 
- LEITE, Gisele. Jurisdição, Ação e Condições da Ação, segundo o 
Novo CPC. 
https://professoragiseleleite.jusbrasil.com.br/artigos/175609099/juri
sdicao-acao-e-condicoes-da-acao-segundo-o-novo-cpc 
Acesso em 11/02/2021 
 
- MEZZONO, Marcelo Columbelli. Jurisdição, Ação e Processo `a luz 
da processualística moderna. 
http://www.ambito-
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Acesso em 11/02/2021. 
 
- QUARIGUASI, Leandro. As condições da ação a luz do novo CPC. 
https://jus.com.br/artigos/59705/as-condicoes-da-acao-a-luz-do-
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Acesso em 11/02/2021. 
 
- SANTOS, Ivonildo Reis. Os objetivos do novo CPC e os princípios ao 
fazer a petição inicial 
https://juridicocerto.com/p/ivonildo-reis-santo/artigos/objetivos-do-
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Acesso em 11/02/2021.

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