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EXAME FÍSICO DO OMBRO

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EXAME DO OMBRO
	A complexidade da anatomia do ombro e a estreita vizinhança das várias estruturas anatômicas que constituem a região fazem com que o diagnóstico de suas patologias seja, as vezes, difícil. Dessa forma para que se possa identificar a sede das lesões e avaliar a capacidade funcional da mais móvel articulação do corpo humano, é necessário utilizar uma sistemática exploração clínica. É importante salientar que para simplificar e tornar mais preciso o exame físico, deve-se obter, previamente, completa anamnese, que orientará o examinador na utilização dos testes propedêuticos mais indicados e que serão abordados e demonstrados neste resumo.
1. Apresentação e posicionamento do paciente para o Exame Físico 
	O exame começa com a exposição de todo o tronco, colunas cervical e torácica e dos dois ombros para melhor visualização de sinais e deformidades da região. O paciente poderá ser examinado em pé ou sentado.
2. Inspeção estática
Durante a IE, examinar possíveis deformidades da coluna cervical e torácicas que possam ser relacionadas com patologias do ombro, examinar os relevos de contorno da região que podem revelar hipotrofia musculares nas fossas supra e infra espinhal, lesão extensa do manguito rotador e região deltoidea. Examinar a simetria, a atitude dos membros, como também sinais de traumatismos. Ombro em cabide pode ser um sinal da luxação da dragona aguda anterior do ombro.
 Provas funcionais complementam a avaliação da mobilidade articular do ombro e avaliam a capacidade do paciente para realizar as atividades de vida diária, em face ao déficit de movimento que possa apresentar. 
3. Testes 
a) Mão-nádega oposta
Pede-se ao paciente para colocar a palma da mão do lado a ser examinado na nádega contralateral. 
b) Mão-ombro oposto
Pede-se ao paciente para colocar a mão do lado a ser examinado na região deltoidea contra lateral.
c) Mão-costas
Pede-se ao paciente para colocar o dorso da mão do lado examinado às costas, rodando o braço internamente, até tocar a ponta dos dedos da mão no ângulo inferior da escápula contralateral
d) Mão-nuca
Pede-se ao paciente para colocar a palma da mão do lado examinado na nuca. 
e) Mão- escápula ipsilateral 
Pede-se o paciente colocar a palma da mão do lado examinado sobre o ombro ipsilateral, rodando o braço externamente até tocar a ponta dos dedos da mão, na linha espondilia das primeiras vertebras torácicas 
f) Ritmo eacapulo-umeral
Esse exame é comparativo feio pelo paciente abduzindo ativamente o ombro. Este visa verificar a proporção dos movimentos combinados das articulações gleno-umeral e escpulo-tarácica, que é de aproximadamente de 2 a 1 grau. 
4. Testes especiais 
a) Teste da apreensão superior 
O examinador faz a abdução de 90 graus, a rotação externa e extensão simultaneamente forçadas do braço do paciente, ao mesmo tempo que pressiona com o polegar a face posterior da cabeça do úmero. Nos casos de instabilidade anterior a sensação de luxação eminente provoca temor e apreensão do paciente. 
O teste também pode ser realizado com o braço em 0 grau de abdução. Nos casos de sensação de apreensão pode-se indicar grandes lesões capso-ligamentares ou fratura da borda anterior da gleinoide. Em 45 garus de abdução, nos casos de sensação de apreensão pode indicar lesão no ligamento gleno-umeral médio, e em 120 graus de abdução, nos casos de apreensão, pode indicar também instabilidade inferior
.	
	
b) Teste da apreensão posterior
O examinador fixa a escapula com uma de suas mãos espalmadas sobre o ombro, com a outra faz a flexão de 90 graus, a rotação interna de 90 graus, a adução horizontal de 30 graus e ao mesmo tempo, com a mão que está segurando o ombro a ser examinado pressiona o braço posteriormente. Nos casos de instabilidade posterior, o paciente poderá ter sensação de apreensão ou mesmo sentir o ressalto da cabeça do úmero. 
c) Teste das gavetas anterior e posterior 
Nesse teste, o examinador fixa a escapula do paciente com um de suas mãos espalmadas sobre o ombro e com a outra segura firmemente a cabeça do úmero, a qual procura deslocar tanto anterior como posteriormente. 
	
d) Teste da recolocação 
O examinador faz a abdução de 90 graus, a rotação externa e a extensão simultaneamente forçadas do braço do paciente, ao mesmo tempo que pressiona com uma das mãos a face posterior do braço no sentido anterior. Nos casos de instabilidade anterior, o paciente pode ter a sensação de apreensão, conforme descrito anteriormente, ou dor sem associação a apreensão. A instabilidade é associada a síndrome do impacto. O teste é completado com o examinador pressionando com a mesma mão, mantendo o braço na posição forçada descrita acima, a face do braço no sentido posterior, como se estivesse recolocando a cabeça do úmero de encontro a glenoide. Nessa situação, o paciente refere não apresentar mais a sensação de apreensão ou dor. 
e) Teste do sulco 
É realizado com o paciente em pé ou sentado, com o braço a ser examinado em posição neutra, ao lado do corpo e com o cotovelo em 90 graus. O examinador fixa a escapula com uma das mãos e com a outra segurando o antebraço do paciente pressiona o braço para baixo. Nos casos de instabilidade inferior ou multidirecional aparecerá uma depressão (sulco), abaixo do acrômio, demostrando o deslocamento inferior da cabeça do úmero. 
5. Manobras especiais: síndromes dolorosas
a) Teste de adução horizontal
O braço é colocado a 90 graus de flexão e depois aduzido, horizontalmente e totalmente, para forçar o acrômio contra a clavícula distal. Dor nessa região sugere inflamação acrômio-clavicular. 
b) Teste de O´Brien (teste de compressão ativa)
O braço afetado é colocado a 90 graus de flexão 20 a 30 graus de adução horizontal. O examinador deve posicionar o braço em rotação interna e o antebraço em pronação, para que o polegar aponte para baixo. Solicita que o paciente posicione o braço nessa posição, enquanto o examinador faz uma pressão para baixo. Em seguida modifica-se a posição rodando o braço externamente e supinando o antebraço. Repita a pressão para baixo contra a resistência. Dor na primeira manobra, com alívio ou desaparecimento na segunda manobra é considerado positivo. Se a dor for no topo do ombro indica patologia na ligação acrômio-clavicular. Se for profunda, sugere lesão navial. 
c) Teste de Neer 
O examinador estabiliza a escapula por cima, coloca o braço afetado em rotação interna máxima e executa o movimento de elevação. Se o paciente refere dor entre 70 e 20 graus, sugere contato do acrômio anterior com o manguito, indicando impacto.
d) Teste de Hawkins
O examinador coloca o braço em flexão de 90 graus, cotovelo flexionado igualmente a 90 graus e faz o movimento em rotação interna, dor nessa manobra é sugestivo de impacto subacromial. 
e) Teste do abrasão subacromial de Matsen
O braço é colocado em abdução de 90 graus, o examinador coloca os dedos indicador e médio nos espaços subacromial e o braço é rodado interna e externamente. A manobra positiva reproduz dor semelhantes as queixas do paciente e crepitação palpável pelo examinador, sua positividade sugere impacto subacromial. 
f) Teste de Jobe
Deve ser realizado com o braço do paciente em abdução de 90 graus, rodado internamente e antebraço pronado com o polegar para baixo. O examinador exerce pressão para baixo e o paciente resiste, pode gerar dor no caso de tendinopatias, ou dor associada e diminuição nas forças pela ruptura do supraespinal 
g) Teste para impacto póstero-interno
É realizado com o braço afetado colocado em abdução de 90 graus e rotação externa e a cabeça umeral empurrada anteriormente. Dor localizada na região posterior do ombro, sugere pinçamento da porção articular do supraespinhal no bordo póstero superior da glenoide. Caracterizando impacto póstero-interno do ombro. 
h) Manobra de Speed
O braço afetado é colocado em rotação lateral, o cotovelo estendido e supinado, o paciente exerce uma força para cima e o examinador resiste.Dor na projeção da goteira subcipital, sugere tenossinovite ou demais alterações da longa porção bicipital

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