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PPRA agropecuaria

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Fazenda São Pedro
PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)
2021/2022.
	SUMÁRIO
I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO 
II- METODOLOGIA E ESTRATÉGIA 
III- INTRODUÇÃO 
IV- DESENVOLVIMENTO DO PPRA 
V- DAS MEDIDAS DE CONTROLE 
VI- DO NÍVEL DE AÇÃO 
VII- REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS 
VIII- AVALIAÇÃO DO PROGRAMA 
IX- DAS RESPONSABILIDADES 
X- ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS 
XI- RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS 
XII- ESTABELECIMENTO DE AÇÕES METAS E PRAZOS 
XIII- POSSÍVEIS DANOS ASA
XIV- RECOMENDAÇÕES GERAIS 
XV- EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
XVI- OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO AOS EPI
XVII- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	I – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO 
	Empresa: 				Fazenda São Pedro
	CNPJ/CEI:				126.260.0001/67
	Endereço:				Fazenda São Pedro
	
	Bairro: 				São Pedro
	Telefone:				3788 2000
	Cidade:				Cabo Verde – MG
	Cep:					88330530
	Código da Atividade(CNAE):	01.32-5
	Grau de Risco:			04
	Contingente:				07 Trabalhadores
	Data elaboração PPRA:		04/10/2021
	Obs. O número de trabalhadores possivelmente sofre alterações súbitas e culminantes na época de colheita. 
	II – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA
	A empresa rural foi analisada segundo metodologia básica estabelecida pela NR-9, reconhecimento, avaliação e controle de riscos nos postos de trabalho, fixos ou não, considerando as várias etapas e os desenvolvimentos dos processos utilizados, observando as peculiaridades das atividades. 
A estratégia, explícita pelo cronograma, leva em consideração os riscos mais importantes e/ou mais fáceis de serem superados e as dificuldades intrínsecas às ações para resolvê-las. 
	III – INTRODUÇÃO
	Este programa foi elaborado de acordo com as diretrizes da nova redação da NR-9, estabelecida pela Portaria SSMT 25/94 (de 29.12.1994, DOU de 30.12.1994, republicada em 15.02.1995). 
	O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com as demais normas de Segurança e Medicina do trabalho, em particular com o programa de Controle Médico da Saúde ocupacional – PCMSO; 
	Seu objetivo é fornecer parâmetros legais e técnicos considerando a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência dos Riscos Ocupacionais existentes ou que venham a existir noa ambiente de trabalho. 
	Neles estão descritas informações sobre: características de cada setor do estabelecimento, máquinas e equipamentos instalados, funções exercidas e trabalhadores expostos, caracterização das atividades desenvolvidas, controle e proteções utilizadas, reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais existentes, bem como, observações e recomendações pertinentes.
	Para efeitos desta NR, consideram se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 
	Consideram se agentes físicos, diversas formas de energia a que possam estar expostas os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes bem como o infrassom e o ultrassom. 
	Consideram se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória nas formas de poeiras, fumos névoas, neblina, gases ou vapores, ou que pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. 
	Consideram se agentes biológicos as bactérias, vírus, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, entre outros. 
	Tal como previsto na NR-9, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA constarão, no mínimo, a seguinte estrutura:
	Planejamento anual com informação sobre metas, prioridades e cronograma.
	Estratégia e metodologia de ação.
	Forma de registro, manutenção e divulgação de dados.
	Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do Programa. 
	IV – DESENVOLVIMENTO DO PPRA
	O programa de Prevenção de Riscos Ambiental deverá incluir as seguintes etapas: 
	antecipação e reconhecimento do risco
	estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle
	avaliação dos riscos e exposição dos trabalhadores.
	V – DAS MEDIDAS DE CONTROLE
	Deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, à minimização ou controle dos riscos ambientais sempre que foram verificadas uma ou mais das seguintes situações: identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde; quando o resultado das avaliações quantitativas da exposição aos trabalhadores excederem a American Conference of Governamental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecido em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigoroso que os critérios técnicos legais estabelecidos; quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos. 
	VI – DO NÍVEL DE AÇÃO
	Para os fins desta NR considera se nível de ação o valor do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de tolerância. As ações devem incluir monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. 
	Deverão ser objetos do controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado:
	- para agentes químicos; (vide laudo)
	- para agentes físicos, conforme critério estabelecido na NR 15, anexo 1 item 6. (vide laudo)
	VII – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS
	As informações técnicas e administrativas, tais como: laudos Ambientais, Mapas de Risco, relação de funcionários expostos a agentes nocivos com as respectivas funções e setores, bem como dados pertinentes deverão permanecer disponíveis para consulta pela CIPA, quando existente, trabalhadores e demais interessados, como também, para eventual fiscalização pelas autoridades competentes, por período mínimo de 20 anos. 
	IX – DAS RESPONSABILIDADES
	Do empregador:
		I – estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa.
	Dos trabalhadores: 
		I – colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
		II – seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
		III – informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos a saúde dos trabalhadores. 
	X – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO 
	ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS
	N°01
	Fazenda São Pedro
	SETOR DE TRABALHO: Lavoura de café 
	DESCRIÇÃO DAS TAREFAS REALIZADAS: Fazem covas para o plantio das mudas de cafeeiro utilizando enxadão, preparam o enchimento das covas com terra e fertilizantes, batem as covas, plantam mudas de cafeeiro retirando as do invólucro e introduzindo as nas covas previamente preparadas, auxiliam na limpeza do solo utilizando se de enxada, retirada de galhos secos com serrinhas manuais e aplicação manual de adubos qui micos do tipo: superfosfato simples e 25.00.25, cuja fórmula é a base de nitrogênio e cloreto de potássio, também, espalham forragem e cobertura vegetal. 
No período da colheita: Derriçam café; retirando os grãos do cafeeiro; recolhem os grãos caídos no solo com pedaço de galho, peneiram os grãos recolhidos do solo fazendo a separação prévia entre grãos, pedregulhos, terra, folhas, pequenos pedaços de galhos dentre outras impurezas.
	IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
	AGENTES
	TEMPO DE EXPOSIÇÃO
	MEDIDAS DE CONTROLE
	QUÍMICOS
	Poeira e fertilizantes
	8h dia
	Uso de respirador Pff2, óculos de proteção, luvas nitrila, avental, botas de PVC e macacão de manga comprida.
	ACIDENTES
	Animais peçonhentose queda mesmo nível.
	8h dia
	Uso de perneiras e luva de raspa e calçado de segurança tipo botina.
	BIOLÓGICOS
	Bactérias, fungos e parasitas 
	8h dia
	N/a
	ERGONÔMICOS
	Postura
	8h dia
	Treinamento sobre NR 17.
	FÍSICOS
	Radiação não ionizante(sol)
	8h dia
	Uso de chapéu de palha com aba larga, touca árabe, creme com filtro ou bloqueador solar e roupas de algodão com manga compridas.
OBS.: Na data da inspeção a propriedade estava inoperante. As informações acima descritas foram fornecidas pelo proprietário da fazenda. Na colheita deverá ser fornecidos luvas tricotas e óculos de segurança. 
	ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS
	N°02
	Fazenda São Pedro
	SETOR DE TRABALHO: Transporte
	DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS: Opera o trator no transporte da lavoura até o terreiro. 
	IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
	AGENTES
	TEMPO DE EXPOSIÇÃO
	MEDIDAS DE CONTROLE
	Físicos
	Ruído
	8h dia
	Protetor auricular do tipo abafador(concha)
	Ergonômicos
	Postura
	8h dia
	Treinamento sobre NR17
	Acidentes
	Abalroamento
	8h dia
	Uso do cinto de segurança e treinamento sobre NR12, Calçado de segurança
OBS.: Na data da inspeção a propriedade estava inoperante. As informações acima descritas foram fornecidas pelo proprietário da fazenda. 
	Recomenda se aferir o ruido, quando os trabalhos forem ininterruptos(colheita).
	Antecipação e Reconhecimento dos Riscos
	N°03
	Fazenda São Pedro
	SETOR DE TRABALHO: Terreiro
	DESCRIÇÃO DAS TAREFAS REALIZADAS: Espalha, movimenta e ajuntas os grãos de café com auxílio de rodos, vassouras e similares, bem como transporta os grãos até o secador com auxílio de carriolas ou equipamentos similares. 
	IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
	AGENTES
	TEMPO DE EXPOSIÇÃO
	MEDIDAS DE CONTROLE
	Ergonômico
	Postura
	8h dia
	Treinamento sobre NR17
	Físicos
	Radiação não ionizante(sol)
	8h dia
	Uso de chapéu de palha com aba larga, touca árabe, creme com filtro ou bloqueador solar e roupas de algodão com manga comprida. 
OBS.: Na data da inspeção a propriedade estava inoperante. As informações acima descritas foram fornecidas pelo proprietário da fazenda. 
	ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS
	N°04
	Fazenda São pedro
	SETOR DE TRABALHO: Secador
	DESCRIÇÃO DAS TAREFAS REALIZADAS: Acende e alimenta a fornalha com lenha ou combustível similar, como por exemplo: palha de café, abastece e aciona o secador, bem como acompanha o processo de secagem através de observação do termômetro e efetua a descarga da máquina quando o café já seco. 
	IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
	AGENTES
	TEMPO DE EXPOSIÇÃO
	MEDIDAS PREVENTIVAS
	Físicos
	Calor e Ruído
	8h dia
	Instruir os trabalhadores do setor a revezarem quando operarem fornalha e uso de protetor auricular. 
	Químicos
	Aerodispersoides não fibrogênicos 
	8h dia
	Uso de respirador Pff2
	Acidentes
	Motores e cabos energizados
	8h dia
	Sugestivo treinamento em NR10. 
OBS.: Na data da inspeção a propriedade estava inoperante. As informações acima descritas foram fornecidas pelo proprietário da fazenda. Recomenda se aferir o ruído a máquina funcionando (ex: época de colheita).
	ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS
	N°05
	Fazenda São Pedro
	SETOR DE TRABALHO: Beneficiamento 
	DESCRIÇÃO DAS TAREFAS REALIZADAS: Abastece e liga a máquina, acomoda a sacaria nas bicas, retira quando cheias, pesa e empilha.
	IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
	AGENTES
	TEMPO DE EXPOSIÇÃO
	MEDIDAS PREVENTIVAS
	Físicos
	Ruído
	8h dia
	Uso de protetor auricular
	Químicos
	Aerodispersoides não fibrogênico 
	8h dia
	Uso de respirador Pff2
	Acidentes
	Motores e cabos energizados
	8h dia
	Treinamento sobre NR12 e NR10
OBS.: Na data da inspeção a propriedade estava inoperante. As informações acima descritas foram fornecidas pelo proprietário da fazenda. Recomenda se aferir o ruído a máquina funcionando (ex: época de colheita).
	OBS. Em todos os setores deverá ser fornecida água potável e fresca aos trabalhadores. 
	Caso venha a ser utilizado outros equipamentos ou máquinas não constantes neste documento, estes deverão passar por avaliação. 
	
	XI – RESULTADO DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS
	1-EXPOSIÇÃO AO CALOR 
	Fora detectado calor no secador, próximo a fornalha.
	
	2 – AGENTES QUÍMICOS
	Nos setores denominados: Lavoura fora detectado poeira, portanto recomenda se que seja efetuada uma avaliação quantitativa e qualitativa(laudo ambiental) destes agentes. 	
	Nos setores denominados: secador e beneficiamento fora detectado poeira proveniente dos processos. 
OBS. Por na data da visita a propriedade estar inoperante, os dados utilizados são, em grande parte, provenientes de informações prestadas pelo proprietário do estabelecimento rural, que afirma utilizar se somente dos adubos acima mencionados. Vale salientar, que, se porventura ficar constado a utilização de outros produtos com maior nocividade a saúde dos trabalhadores, e, negligenciada tal informação, cabe a AUTORIDADE REGIONAL DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, dirimir o caso. 
Em caso do produtor optar em dias futuros, a vigência deste PPRA, ou em outra época, por utilizar granulado de solo para controle de pragas e/ou doenças da lavoura, em especial os ORGANOFOSFORADOS(ANEXO 13 – NR 15), estes devem ser incorporados ao solo com uso de matracas, sendo vedada a utilização de cachimbos, improvisados ou não. Devendo ainda rever este documento para que sejam tomadas as devidas medidas de controle. 
A utilização de cachimbos para o fim acima descrito além de altamente prejudicial a saúde dos trabalhadores, constitui crime ambiental. 
De mesmo modo, se ao longo do desenvolvimento das atividades do estabelecimento o produtor optar pela utilização de qualquer tipo de produto não constante neste documento como: pesticidas, inseticidas, fungicida, herbicidas entre outros, estes devem ser inclusos no PPRA e novas medidas de controle serem apresentadas como ação. 
PARAGRAFO ÚNICO.
Qualquer estabelecimento que utilizar produtos químicos das mais diversas naturezas deverá manter suas respectivas fichas – FISQP.
	
	3 – AGENTES BIOLÓGICOS
	Conforme atividades desenvolvidas no setor lavoura, podemos observar que os funcionários mantém contato com o solo onde podem ser encontrados agentes biológicos agressivos a saúde, portanto os funcionários deverão fazer uso constante dos equipamentos de proteção, conforme a avaliação efetuada pela Segurança do Trabalho. 
	
	4 – UMIDADE
	Em dias chuvosos os trabalhadores da lavoura trabalham em ambiente úmido em especial na aplicação de fertilizantes.
	5 – FRIO
	Não fora detectado.
	XII – ESTABELECIMENTO DE AÇÕES, METAS E PRAZOS
	AÇÃO
	META
	PRAZO
	Treinamento sobre uso correto EPI-Equipamento de Proteção Individual
	Conscientização sobre uso de EPI
	Setembro 2021
	Treinamento sobre NR12
	Conscientizar sobre os riscos com máquinas e equipamentos
	Fevereiro 2022
	Treinamento sobre NR17
	Conscientizar os trabalhadores sobre postura adequada no trabalho
	Maio 2022
	Elaboração e avaliação do PPRA
	Atendimento a norma
	Setembro 2022
	XIII – POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE 
	AGENTES ERGONÔMICOS 
	CONDIÇÕES ANTI-ERGONÔMICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A COLUNA:
	As lombalgias e dorsalgias se constituem nas consequências básicas das condições antiergonômicas. O termo lombalgia quer dizer simplesmente “dor na região lombar” e o termo dorsalgia quer dizer “dor na região dorsal”. Devido à complexidade das estruturas ai existentes (músculos, ligamentos, nervos, discos invertebrais, facetas articulares) muitas vezes é difícil precisar exatamente que estrutura(s) está comprometida(s) numa situação de lombalgia ou de dorsalgia. 
	Elas podem ser de pouca gravidade ou de maior gravidade, podem ocasionar desde uma simples dor em que procurado uma atitude contraria a do movimento ou posição causadora a pessoa obtêm alívio, incapacidade permanente para trabalho pesado, e até mesmo atrofia muscular e paraplegia; este último tipo de consequência atualmente é raro devido a intervenção médica precoce, quando o caso começa aparentar tal gravidade. 
	Os fatores de esforçosexcessivos causadores de lombalgias são basicamente os seguintes:
	-Manuseio, levantamento e carregamento de cargas excessivamente pesadas;
	-Manuseio de cargas que, embora não sejam tão pesadas, estão em posição biomecanicamente desfavorável; neste caso, culpa se muito o esforço em flexão (pegar a carga com as pernas estendidas e com o tronco fletido), mas outras posturas costumam ser mais críticas do que está, em especificamente;
	-Manutenção de posturas incorretas durante boa parte do tempo (inclusive sentado) com o consequente tensionamento da musculatura e dor, além da possibilidade de ocorrência de lesões a longo prazo dos discos da coluna.
	XIV – RECOMENDAÇÕES GERAIS
	Observar todos os dispositivos referentes a segurança e Medicina do trabalho previstos na Normas Regulamentadoras.
	Manter permanentemente a organização e limpeza nos galpões e áreas de vivência. 
	Conscientizar funcionários sobre higiene pessoal, asseio no ambiente de trabalho, cuidado nos sanitários e vestiários.
	Adotar sinalização de segurança conforme especificações da NR26 “SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA”, da Portaria 3214 do MTE. 
	Permanecer em conformidade com as recomendações da NR 17 “ERGONOMIA” e conscientizar os funcionários quanto a correta postura corporal durante a execução de tarefas rotineiras, especialmente quando exigem levantamento, transporte e descarga de materiais, movimentos repetitivos e esforços.
	A propriedade deve possuir equipamentos suficientes para combater o fogo em seu início e pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos(Brigada de Incêndio). Os extintores e hidrantes devem ter sua frente totalmente desobstruída de quaisquer objetos que dificultem sua utilização imediata, diante de uma emergência, além de estarem devidamente sinalizados. Os extintores não deverão ser colocados nas escadas e será permitida a instalação dos mesmos sobre o piso, quando apoiados em suportes apropriados.
	Conscientizar os funcionários quanto a prevenção de Acidentes.
7.1. Observar os seguintes itens quanto ao correto armazenamento de Produtos Químicos:
a. Os produtos químicos deverão ser armazenados em separados dos demais materiais (materiais combustíveis, sólidos, ex. papel, madeira, tecido, entre outros)
b. o local de armazenamento de produtos químicos deverá ter boa ventilação e instalações elétricas em perfeitas condições.
c. Sinalizar o local com indicação de “proibido fumar” e “inflamável”, bem como instalar extintores apropriados nas portas de acesso.
d. Evitar que os recipientes que servem de armazenamento a produtos QUÍMICOS fiquem abertos e expostos, para evitar a dispersão de vapores orgânicos no ambiente. 
 e. Nos locais de trabalho, manter somente a quantidade necessária para uso em cada jornada de trabalho. 
7.2. Exigir uso de escadas para retirar objetos de locais altos. Nunca improvisar escadas. 
7.3. Uso/treinamento de EPIs
a. Fornecer EPIs indicados, observando os itens 6.6.1 e 6.7.1 da NR 6 “EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL”, instruindo os funcionários sobre a correta utilização.
b. Os pés devem estar sempre calçados com sapatos adequados, não estando permitido o uso de tamancos.
c. As ações de educação e treinamento devem ter lugar sempre, independentemente da utilização de outras medidas de controle. Deve se realizar treinamento sistematizado a todos os empregados abordando assuntos pertinentes aos riscos inerentes às atividades em desenvolvimento, orientando e acompanhando a implantação e implementação dos programas de prevenção de acidentes. 
		
		7.4. Instalações elétricas
	Somente pessoas com qualificações exigidas pela NR10 9item 10.4.1.2) poderão instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas. 
	Identificar com etiquetas adesivas os circuitos internos dos quadros de luz e força.
	Colocar identificação externa, em todos os quadros de luz, telefone e força. 
	Não sobrecarregar as tomadas elétricas, ligando vários equipamentos no mesmo circuito (eliminar o uso de benjamim ou similar). 
	Não improvisar ligações elétricas, nem utilizar fios expostos ou desencapados (gambiarra). 
	Evitar que cabos elétricos (computadores, ventiladores, fios de telefone entre outros), fiquem soltos no chão. 
	Revisar periodicamente todas as instalações elétricas e providenciar os reparos necessários. 
	Verificar da existência do terminal terra. 
	Aterramento dos equipamentos elétricos. 
	Fiação externa deverá ser tubulada.
	Pino terra da tomada cortada.
Observar os demais itens constantes na legislação vigente NR 10 “INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE” da Portaria 3214/MTE.		 
	 8. Riscos Ergonômicos
	 RECOMENDAÇÕES GERAIS: 
		Conscientizar os funcionários quanto à correta postura corporal na execução das tarefas rotineiras, especialmente quando exigem levantamento, transporte e descarga individual de materiais, movimentos repetitivos e esforços, realizando treinamento abordando aspectos técnicos e rotineiros dos riscos ergonômicos, através de palestras educativas e/ou folhetos explicativos.
		Para trabalho manual sentado ou que tenha que ser feito em pé, devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
	ter altura e características da superfície de trabalho compatível com o tipo de atividade, e com distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com altura de assento; 
	ter a área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; 
	ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. 
		Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:
	altura ajustável a estatura do trabalhador e a natureza da função exercida;
	caraterística de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; borda frontal e arredondada; 
	encosto de forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar;
	para atividades em que os trabalhos devem ser realizados sentados, a partir de uma análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. 
TRANSPORTE DE CARGAS
	Esteja bem apoiado nos seus pés. Verifique que o piso está úmido e remova todos os obstáculos que possam atrapalhar os movimentos;
	Verifique o peso do volume a ser transportado e chame por auxílio, estima se que poucos são os danos resultantes de levantamento de pesos menores que 20kg;
	Apoie os pés de forma a obter uma posição estável;
	Segure firmemente a carga, procure manter o peso simétrico, usando as duas mãos para evitar a criação de movimentos em volta do corpo, caso necessário utilize elementos apropriados no levantamento;
	Mantenhas as costas retas. Mantenha a parte frontal dos eu rosto na posição vertical;
	Eleve se mediante suas pernas;
	Antes de pegar peso, respire fundo e prenda a respiração. O aumento adicional de pressão no tórax diminui a pressão nos discos da coluna; 
	Mantenha a carga perto do seu corpo para minimizar esforços; 
	Tenha cuidado com seus dedos para não baterem contra objetos ou paredes que possam causar arranhões; 
	Não gire durante o levantamento do peso. Gire seu pé e não as costas; 
	Desça o saco suavemente. Use as pernas ou o braços. Mantenha as costas retas. 
	A manobra de levantar um saco de forma agachada ou encurvada é perigosa para a coluna e para os joelhos. 
TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS
Da mesma forma que no saco de levantamento de cargas, durante o transporte manual de cargas, a coluna vertebral deve ser mantido, o máximo possível, na vertical. Deve se também evitar pesos muitos distantes do corpo ou cargas assimétricas, que tendem a provocar movimento exigindo um esforço adicional da musculatura dorsal para manter o equilíbrio. Esses pontos podem ser resumidos nas:
Manter a carga na vertical: Significa que o centro da gravidade da carga deve passar, o mais próximo possível, pelo eixo longitudinal (vertical) do corpo.
Manter a carga próxima do corpo: Para o transportede cargas, com dois braços, deve se mantê lo mais próximo possível perto do corpo, na altura da cintura, conservando se os braços estendido. O transporte de carga com os braços flexionados (fazendo ângulo no cotovelo) aumenta a carga estática dos músculos e cria aumento em relação ao centro de gravidade do corpo, que se situa a altura do umbigo. Caixas grandes devem ser transportadas com os braços esticados, bem próximo ao corpo, ou com braço e antebraço formando ângulo reto, com o corpo ligeiramente inclinado para trás de modo que o centro de gravidade da carga se aproxima da linha vertical do corpo, reduzindo se assim o movimento. 
Usar cargas simétricas: Sempre que possível, deve ser mantida uma simetria de carga, com os dois braços carregando aproximadamente o mesmo peso. No caso de cargas grandes, compridas ou desajeitadas devem ser usados dois carregadores para facilitar a simetria. 
Usar meios auxiliares: Os meios auxiliares devem ser usados para cargas de formas ou texturas que dificultem o manuseio. Isso inclui o uso de luvas, ganchos, cordas, correias, carrinhos mecânicos e hidráulicos, guinchos, talhas e assim por diante. Para o transporte de objetos que não permitam uma pega adequada devem ser colocadas cordas e correias que passam pelo dorso, para serem carregados. Sempre que possível, esses dispositivos devem permitir que os braços fiquem estendidos, evitando se a perda de energia com a flexão dos mesmos. 
Trabalhar em equipe: O trabalho em equipe deve ser usado, quando a carga for excessiva para uma só pessoa. Assim se evita lesões no trabalhador ou danos à carga. Para casos mais complexos, envolvendo o trabalho de diversas pessoas, deverá haver um deles apenas para orientar e coordenar os esforços dos demais, principalmente que há obstáculos na trajetória da carga. 
	XV – EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
	A implantação poderá ser feita através do serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, informando os riscos a que os funcionários estão expostos e suas responsabilidades no cumprimento das normas de segurança adotadas pela empresa (NR1 – item 1.8).
	A empresa deverá:
	Fornecer os EPIs gratuitamente e notificar a entrega (vide modelo de ficha de controle/termo de responsabilidade);
	Manter um fichário próprio, onde deverão ser registrado todas as substituições de EPIs de cada funcionário; 	
	Esclarecer quanto a sua necessidade e importância, educar, motivar e supervisionar;
	Caso sejam constatadas resistências poderão ser aplicadas medidas disciplinares: 	
	ADVERTÊNCIA VERBAL E ESCRITA
	SUSPENSÃO
	DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA
	OBSERVAÇÕES: 1.) Constatado que os funcionários não utilizam os Equipamentos de Proteção Individual, a fiscalização poderá multar a propriedade. 
				2.) Empresas que utilizam serviços de Terceiros devem exigir dos prestadores, o uso dos equipamentos de segurança cabíveis. Esta obrigação poderá ser explicita no contrato. 
FICHA DE CONTROLE DE ENTREGA DOS EPIs
(MODELO – ANEXO)
	Termo de responsabilidade pela Guarda e Uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, que firmam a Empresa e o Empregado acima qualificado, por mútuo consentimento, mediante a entrega do EPI discriminando no presente neste instrumento.
	Controle de Equipamento de Proteção Individual
	Nome do Usuário
	R.E / Centro de Custo
	Chefia imediata/fone
	Cargo- 
	Departamento/ Unidade
	Fone/Ramal
	Estou ciente das obrigações abaixo relacionadas:
	Usar, obrigatoriamente, o EPI indicado apenas para a finalidade a que se destinar;
	Responsabilizar se pela guarda e conservação do EPI que me foi confiado;
	Comunicar qualquer alteração do EPI que o torne parcial ou totalmente danificado. 
	 Declaro que fui treinado à utilização, manutenção e higienização dos Equipamentos de Proteção Individual. 
 Ass.: 
	Recebi nesta(s) data(s) o(s) EPI abaixo discriminado(s). Caso ocorra danificação pelo seu uso inadequado ou fora das atividades a que se destina, bem como pelo extravio, autorizo já o desconto do seu respectivo valor atualizado do meu salário em folha de pagamento, ficando ciente quanto a obrigatoriedade de udo de EPI, conforme artigo 158, parágrafo único, item “b” da CLT. 
 
	Data da Entrega
	Quantidade
	Descrição do EPI
	Tamanho
	Certificado de Aprovação
	Data de Devolução
	Assinaturas
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	XVI – OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO AOS EPIs – LEGISLAÇÃO
	De acordo com o item 6.6 da Norma Regulamentadora NR 6 - “EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPIS da Portaria 3214 do MTE:
	Os itens 6.6.1 e 6.7.1 da NR6 prescrevem que:
	“Obriga se o empregador, quanto ao EPI, a”:
		a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MT A e de empresas cadastradas no DNSST/MT A; 
		c) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
		d) tornar obrigatório os eu uso;
		e) substitui lo imediatamente, quando danificado ou extraviado;
		f) responsabilizar se pela sua higienização e manutenção periódica;
		g) comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada sobre o EPI. 
	“Obriga se o empregador, quanto ao EPI, a”:
		a) usa lo apenas para a finalidade a que se destina;
		b) responsabilizar se por sua guarda e conservação;
		c) comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio para uso:
	A utilização de EPIs, de acordo ao prescrito no item 15.4 e 15.4.1 da nr15 da Portaria 3214/78 e art. 191, seção IX da CLT, neutraliza o agente insalubre existente:
		15.4 “A eliminação ou neutralização determinará a cessação do pagamento do beneficio adicional respectivo”.
		15.4.1 “A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer”:
		a) com adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; 
		b) “com a utilização de equipamento de proteção individual”.
	O EPI, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser colocado à venda, comercializado ou utilizado, quando possuir o CERTIFICADO DE APROVAÇÃO – CA, expedido pelo Ministério do Trabalho e Administração – MT A, atendido o disposto no subitem 6.9.1 (item 6.5 da Norma regulamentadora NR6).
	OBS.: Na compra dos EPIs a empresa deverá solicitar cópias do CA, de cada equipamento adquirido. 
	Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visível, o nome comercial da empresa fabricante ou importados, e o número de CA. (item 6.9.3 da Norma Regulamentador NR6).
	XVII – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	Este programa contém 21 páginas numeradas e permanecerá valido enquanto forem mantidas as condições existentes na Empresa por ocasião da vistoria. Quaisquer alterações que venham a ocorrer: nas atividades, planta física e equipamentos exigirão novas análises. 
	O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA deverá ser devidamente rubricada em todas as páginas, e também datado, carimbado e assinado na última folha, pelo colaborador e pelo responsável pela implementação do mesmo na empresa. 
	A implementação do PPRA é de incondicional responsabilidade do empregador. 
Carimbos e assinaturas
Cabo verde, 08 de setembro de 2021.

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