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Importância da Interdisciplinaridade na Educação Física

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21
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
CENTRO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
TALITA LIMA MARINHO
A PRÁTICA PEDAGÓGICA APLICADA NO PIBID SUBPROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA: VIVÊNCIAS INTERDISCIPLINARES
SOBRAL
2018
TALITA LIMA MARINHO
A PRÁTICA PEDAGÓGICA APLICADA NO PIBID SUBPROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA: VIVÊNCIAS INTERDISCIPLINARES 
Artigo apresentado ao curso de Educação Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Educação Física.
Orientador: Ms. Núbio Vidal De Negreiros Gomes
SOBRAL
2018
A PRÁTICA PEDAGÓGICA APLICADA NO PIBID SUBPROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA: VIVÊNCIAS INTERDISCIPLINARES
Artigo cientifico apresentado ao curso de Educação Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú como requisito parcial para obtenção do título de licenciado em Educação Física.
___________________________________________
Talita Lima Marinho
Artigo cientifico aprovado em ______/________/_______
Orientador: ____________________________________________________
Prof. Ms. Núbio Vidal De Negreiros Gomes
1º Examinador __________________________________________________
Prof
2º Examinador __________________________________________________
Prof
Coordenador do curso:____________________________________________
Prof. 
A PRÁTICA PEDAGÓGICA APLICADA NO PIBID SUBPROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA: VIVÊNCIAS INTERDISCIPLINARES 
Talita Lima Marinho[footnoteRef:1] [1: Graduanda do Curso de Educação Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA.] 
Núbio Vidal de Negreiros Gomes[footnoteRef:2] [2: Professor Mestre orientador pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA.
] 
RESUMO 
A interdisciplinaridade visa uma correlação entre as disciplinas, ampliando a área pedagógica com propostas inovadoras, proporcionando assim novas possibilidades no processo de ensino aprendizagem. O presente artigo tem como objetivo analisar a importância do trabalho interdisciplinar no ambiente escolar e suas contribuições nas aulas de Educação Física. Serão evidenciados pontos positivos das vivências interdisciplinares e também dificuldades encontradas na realização das atividades. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, a partir de um Relato de Experiência. Serão apresentadas vivências interdisciplinares realizadas por via do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) Subprojeto Educação Física em uma escola de ensino médio do município de Sobral-Ce. A temática interdisciplinar ainda encontra-se em constante evolução e construção. Sua presença em projetos, como este, permitem o dialogo entre profissionais que atuam na educação básica e licenciados/as em processo de formação.
Palavras-chave: Educação Física. Interdisciplinaridade. PIBID.
1. INTRODUÇÃO 	
A prática pedagógica do professor de Educação Física é um tema motivador de discussões significativas desde meados dos anos de 1980. Darido (2003) destaca que é nesse momento que a Educação Física passa por um período de valorização. É nesse período que o debate acerca deste componente curricular no contexto educacional tornou-se bastante importante e ampliado.
A partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), a Educação Física passou a ser um componente curricular como os demais, trazendo consigo uma série de mudanças, relacionadas à estrutura didática e autonomia dada às escolas e sistemas de ensino, e ainda o enfoque dado à formação do cidadão.
Após anos de percurso, de caminhos e descaminhos obtemos a nova LDB, trazendo-nos a educação física como componente curricular obrigatório, mas não sendo obrigatória a sua realização por um profissional devidamente habilitado em licenciatura plena na educação física nas fases da educação infantil e séries iniciais (Ciclo I).
Conforme o artigo 26 3: (2003), a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola é componente curricular obrigatório da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e as condições da população escolar, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
II – maior de 30 anos de idade;
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da Educação Física;
IV – amparado pelo decreto – lei no 1044, de 21 de outubro de 1969;
V - vetado;
VI – que tenha prole.
Atualmente a Educação Física ainda possui características visíveis de influências do seu processo histórico, observam-se em diversas literaturas, relatos de diversos profissionais que apresentam discursos e teorias a cerca da disciplina, porém, ainda exercem práticas pedagógicas excludentes, insistem em abordagens conservadoras e tecnicistas, com o objetivo de produzir apenas talentos esportivos, o competir por competir e a pratica da atividade física em um contexto superficial. 
Para Rodrigues (1995), não é suficiente praticar por praticar, muito menos competir por competir. É preciso discutir com o aluno o porquê da prática da atividade física. O aluno precisa entender e vivenciar seu aprendizado para que isso o leve a assumir novas atitudes no mundo vivido. Assim sendo, essa ideia ganha importância quando se reflete sobre o ofício de ensinar e sobre o que é uma ação educativa, significativa para o aluno. Assim sendo, com a informação, a vivência e a experiência que já possui, mais as informações que irá passar, o professor deverá adequar o ensino às diferentes faixas de idade com as quais pretende trabalhar. À vista disso, a prática do professor não se limita como uma prática repetitiva dos conteúdos, mas como uma prática reflexiva, crítica, participativa e democrática. 
Em vista das problemáticas apresentadas, buscamos alternativas para dinamizar as aulas de Educação Física, diante de algumas ideias apresentadas, focamos uma em especifico, na qual desenvolveríamos um projeto interdisciplinar, no sentido de facilitar o entendimento dos temas em seus diferentes componentes curriculares e consequentemente, perceber por meio do pensar e do agir coletivo uma nova maneira de vivenciar a escola.
Segundo Bonatto (2012), a interdisciplinaridade é uma proposta que visa superar o tratamento do conhecimento escolar. Nesta perspectiva, os múltiplos conhecimentos se interligam e se relacionam com a realidade na comunidade na qual o aluno está inserido. 
O professor precisa tornar-se um profissional com visão ampla da realidade, compreender que os conhecimentos mais equivalentes de sua área de formação não é suficiente para maximizar todo o processo de ensino. Ele precisa criar um vinculo com outras ciências para que o conhecimento não se limite na sua área de formação. O conhecimento não deixará de ter seu caráter de especialidade, caberá ao professor sistematizar e reconstruir a aprendizagem por meio de métodos e processos que venham a instigar os seus alunos.
Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do professor de Educação Física sob um ponto de vista interdisciplinar observamos que o ensino está além de entender as relações professor aluno, pois partindo dessa perspectiva a interdisciplinaridade induz uma ação conjunta do coletivo de todas as ciências e por vez de todos os docentes das instituições. Com isso é possível ver o quanto a Educação Física quando aliada a outras disciplinas se torna um fator determinante para o desenvolvimento de novos conteúdos na escola.
Esse novo olhar amplia os horizontes do educador, inevitavelmente ele passa a incorporar conteúdos de outras ciências em sala de aula, fazendo com que os alunos passem a vivenciar outras áreas do conhecimento em um ambiente que antes era voltado apenas para a área da Educação Física. 
Tendo em vista, a importância da Educação Física Escolar como um componente curricular da educação básica e a importância do trabalho interdisciplinar, teve-se o interesse de pesquisar e fazer um estudo dessa temática em questão. Com base nessas informações, é possível apresentar as seguintesindagações: Qual didática a ser abordada? Como a interdisciplinaridade pode favorecer a Educação Física na escola? Como ser inovador na prática docente?
Desta forma, definiu-se como objetivo geral relatar a importância do trabalho interdisciplinar nas aulas de Educação Física escolar através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência (PIBID). 
Partindo destes pressupostos, entende-se que este estudo configura-se de suma importância, já que irá possibilitar o levantamento de dados sobre a valorização da interdisciplinaridade desenvolvida no subprojeto de Educação Física no PIBID, podendo tornar-se um instrumento para a realização de possíveis propostas em favor do docente da Educação Física na escola.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1- A Prática Pedagógica da Educação Física no Ensino Médio 
A Educação Física escolar, no decorrer de sua história, sofreu influências do seu período histórico, retratando em seus objetivos e ações pedagógicas. Historicamente, a Educação Física era vista pela sociedade, e até mesmo por muitos professores como uma aula de recreação e não como momento de estudar, pesquisar, analisar, refletir e avaliar. O termo Educação Física ficava restrito a educar o físico.
A partir da década de oitenta, a Educação Física vem sofrendo consideráveis e lentas mudanças, a disciplina deixa de ter seu conteúdo reduzido ao esporte e se apropria de outras manifestações culturais como: a dança, a ginástica, o jogo e as lutas. Bracht (1999), afirma que o campo da Educação Física passa a incorporar as discussões pedagógicas nessas décadas, muito influenciadas pelas ciências humanas, principalmente a sociologia e a filosofia da educação.
A Educação Física começa a romper paradigmas em que associam a disciplina somente ao exercício físico, levando em consideração as outras inúmeras possibilidades e conteúdos que existem e podem ser exploradas dentro do seu vasto mundo de conhecimentos.
A Educação Física atual, mesmo com tantas divergências, busca o desenvolvimento integral do ser humano, sob dimensões pedagógicas, sociológicas e filosóficas. Para Nascimento (1998) a Educação Física tem como objetivo estudar e proporcionar ao educando experiências na Cultura Corporal, para que os indivíduos se desenvolvam integralmente a partir da vivência nas diversas áreas: a dança, a ginástica, os jogos, os esportes, as lutas, entre outras práticas. 
A disciplina Educação Física esta presente na escola há muito tempo. Logo se faz necessário questionar o porquê dela estar na escola? Para que? O que a disciplina estuda? Sem esses questionamentos não podemos justificar sua presença no contexto escolar.
Palma e Palma (2005), consideram que a Educação Física contribui no processo de educação escolarizada para a reflexão dos educandos sobre sua corporeidade, percebendo-se corpo, corpo possível e em movimento. Ou seja, a Educação Física traz como foco central de estudo para a educação o sujeito que se movimenta. Não é qualquer movimento, que já é campo de estudo de outras áreas de conhecimento presentes na escola. A Educação Física trata de um movimento construído, elaborado e reelaborado exclusivamente por seres humanos.
A Educação Física escolar promove a interação e socialização entre seus alunos, consiste no estimulo da atividade criativa, desenvolvimento orgânico e funcional, além de desenvolver a aprendizagem de gestos e movimentos fundamentais das diferentes formas de atividades físicas e desportivas. Podemos dizer então que a Educação Física escolar contribui para o desenvolvimento do aluno em diversos aspectos como: moral, social, politico, físico, intelectual, dentre outros.
De acordo com Machado (1995), o professor, no desempenho de sua função, pode moldar o caráter dos jovens e, portanto, deixar marcas de grande significado nos alunos em formação. Ele é responsável por muitos descobrimentos e experiências que podem ser boas ou não. Como facilitador, deve ter conhecimentos suficientes para trabalhar tanto aspectos físicos e motores, como também os componentes sociais, culturais e psicológicos.
Com relação à Educação Física no Ensino Médio, os PCNs (1999), sugerem algumas orientações para o seu desenvolvimento, de maneira objetiva, os profissionais da disciplina para que possam trabalhar de forma lúdica e educativa, permitindo que o aluno aprenda diferentes conteúdos, tornando-se um cidadão capaz de resolver diferentes situações da vida cotidiana. 
A Educação Física no Ensino Médio precisa fazer o adolescente entender e conhecer o seu corpo como um todo, não só como um conjunto de ossos e músculos a serem treinados, mas como a totalidade do indivíduo que se expressa através do movimento, sentimentos e atuações no mundo (MATTOS & NEIRA, 2000, p.94).
 O professor tem um grande desafio em sua prática pedagógica, este precisa estar preparado criticamente com as demandas de conteúdos ministrados na disciplina de Educação Física. Logo, o dever do professor não se limita em repassar conteúdos na dimensão conceitual, é preciso que se trabalhe o lado moral e social. A busca da identidade pessoal, fatores econômicos, sociais, histórico, políticos são determinantes na adolescência. Vários questionamentos surgem com relação ao seu corpo, aos valores existentes, ao seu lugar na sociedade. 
A família, a escola e o grupo de amigos são grupos sociais que influenciam diretamente na formação de sua personalidade. Desta forma, podemos dizer que a Educação Física, como parte componente na escola tem sua colaboração na formação do individuo enquanto cidadão. 
2.2- Interdisciplinaridade e Educação Física na escola
A interdisciplinaridade é uma aliança entre disciplinas nas suas mais variadas áreas. Sendo importante, pois, abrangem temáticas e conteúdos permitindo dessa forma recursos inovadores e dinâmicos, onde as aprendizagens são ampliadas. É um tema que está em constante discussão nas escolas. Apesar de muitas dúvidas e inseguranças em relação a prática pedagógica dos educadores nesse contexto, o exercício interdisciplinar vem quebrando paradigmas e propondo a visão de um todo.
De acordo com Fazenda (1999), a interdisciplinaridade busca alternativas para descobrir novas possibilidades de ensino e aprendizagem, da melhor forma. É o desafio do novo, usando o velho. A interdisciplinaridade caracteriza-se pela integração de dois ou mais componentes curriculares na construção do conhecimento, portanto, um caminho interessante para a Educação Física na busca de uma maior valorização como matéria de relevância no processo de ensino aprendizagem dos alunos. 
Para Umbelino (2014), interdisciplinaridade insinua uma maneira de produção do conhecimento que implica em uma troca de teorias e metodologias, produzindo então novos conceitos, procurando assim atender a natureza múltipla de complexidades fenomenológicas.
Fortunato (2013) salienta que, na maioria das instituições de ensino básico o trabalho interdisciplinar não acontece efetivamente. O termo é dito mais que praticado; é escrito mais que levado à ação pedagógica que promova as aprendizagens necessárias ao ser humano de hoje. Está previsto e suposto no papel, mas não no dia a dia da escola, no fazer pedagógico, é retórica e não prática. 
Nesse contexto fica evidente a importância da interdisciplinaridade na produção do novo, o professor se torna um fator determinante no exercício interdisciplinar, pois é necessário considerar a eficiência na sua metodologia e procedimentos. Ambientes atrativos, conteúdos que estimulem a aprendizagem, além de uma boa didática, facilitam a pratica e teoria das aulas interdisciplinares de Educação Física na escola, deve-se salientar que além de atrativa as aulas devem instigar o movimento.
No ponto de vista escolar, a interdisciplinaridade não tem o objetivo de criar novas ciências ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos destas para incorporar aprendizados entre as diversas áreas que tecem o currículo escolar, de modo a fortalecer, qualificar e contextualizar o processo de aprendizagem dos discentes em seus respectivos níveis deensino.
A interdisciplinaridade tem uma função instrumental. Trata-se de recorrer a um saber diretamente útil e utilizável para resolver às questões e aos problemas sociais contemporâneos (Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio. Brasília: MEC, 2002, p. 34).
O professor tem em si muitos deveres ao lecionar, o aluno pode vê-lo como um exemplo, tudo depende da didática adotada, da conduta, dos procedimentos realizados. O professor deve procurar ensinar o aluno e prepara-lo para a vida e para o exercício da cidadania. Podemos dizer assim que o professor é de suma importância na formação dos educandos, que por sua vez serão agentes transformadores da sociedade.
O começo das atividades interdisciplinares é cercado pela insegurança dos professores, a utilização do novo é um desafio para o magistério diante dos limites impostos pelas disciplinas, passado o estágio da insegurança, as atividades interdisciplinares parecem ser um bom caminho na busca da prática pedagógica, de forma que, possa instigar seus alunos para o conhecimento, promovendo assim uma aprendizagem significativa para os alunos.
Para Goulart (2011), a interdisciplinaridade ocorre de forma natural quando existe uma atenção para a situação, porém sua prática requer trabalho didático dos professores. Por falta de tempo, interesse ou até mesmo preparo, muitos professores ignoram em grande parte a intervenção de outras disciplinas. 
Os professores de Educação Física precisam estar aliando-se a outros professores das demais ciências para estarem realizando um trabalho mais rico, dinâmico e interdisciplinar. Tornando o trabalho educacional mais educativo e produtivo, principalmente para os alunos. 
O pensar interdisciplinar requer o comprometimento do coletivo de docentes. Desse modo o trabalho pedagógico realizado passa a ser mais eficaz, pois partirá não só do individual, mas do coletivo, tornando o exercício interdisciplinar mais efetivo nas escolas, pois são olhares diversos sobre as carências dos alunos. 
Quando nos referimos às atividades interdisciplinares na escola, o trabalho educacional passa a ser mais educativo e produtivo, principalmente para os alunos. Podemos concluir que, ainda que bem discreto o exercício interdisciplinar nas escolas, nos projetos políticos e pedagógicos, sua aplicação pode ser vasta e ampliada.
3. METODOLOGIA
Este estudo consiste em um relato de experiência vivenciado na escola E.E.M Doutor João Ribeiro Ramos localizada no município de Sobral-CE, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência (PIBID) Subprojeto de Educação Física.
O método utilizado para o cumprimento desse trabalho foi à fundamentação teórica em pesquisa de cunho qualitativo e natureza bibliográfica. Para Koche (2009, p. 122) é a que se desenvolve tentando explicar um problema utilizando o conhecimento disponível a partir das teorias publicadas em livros ou obras congêneres. Lakatos e Marconi (2009), a pesquisa bibliográfica aborda àquela na qual se realiza a partir de material disponível, decorrente de pesquisas anteriores em documentos impressos, como livros periódicos, artigos e outros.
 Portanto, para procedimentos de estudo foi realizado um levantamento, leitura e sistematização dos dados que possam orientar a discussão sobre a temática pesquisada. A pesquisa foi realizada durante os meses de Fevereiro de 2018 à Setembro de 2018, onde foram realizadas consultas em artigos, livros e revistas de periódicos virtuais.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
As vivências interdisciplinares que serão relatadas ocorreram na E.E.M Doutor João Ribeiro Ramos que se localiza no bairro Tv. do Xerez , no município de Sobral. O público alvo foram os alunos do ensino médio.
O PIBID, Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, é uma iniciativa da CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, implantado, em nível nacional, em novembro de 2007, tem como base legal a Lei nº 9.394/1996, a Lei 11.273/2006 e o Decreto nº 7.219/2010.
O funcionamento do PIBID promove aos bolsistas a estarem uma vez por semana nas escolas planejando e desenvolvendo atividades juntamente com outros bolsistas e professor supervisor, ademais são feitas duas reuniões por mês com os coordenadores do subprojeto Educação Física para discutir o andamento das atividades e formações durante o semestre que tem como objetivo oferecer condições para discussão, estudo e aplicação das atividades propostas no Programa PIBID e seus subprojetos.
Conforme Sheibe (2010), o Pibid tem como proposta estabelecer um vínculo entre educação superior e educação básica. O Pibid foi criado pelo Ministério da Educação e é fomentado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Trata-se de uma tentativa de incentivar, capacitar e estimular a formação inicial e continuada de licenciados das instituições Públicas, Privadas, Comunitárias e Filantrópicas de Ensino Superior.
O PIBID apresenta grande potencialidade de ligar a realidade acadêmica com a realidade da educação básica, é fato que são muitos os desafios para fazer com essa conexão seja feita de modo eficiente por parte dos professores, mas, com a presença de nós bolsistas e, portanto com a presença dos acadêmicos dentro do âmbito escolar essa realidade acaba ganhando novos rumos.
Durante as ações do PIBID foi apontado à possibilidade de trabalhar o contexto de interdisciplinaridade na escola Dr. Ribeiro Ramos. Lá atuam outros subprojetos além da Educação, sendo eles: matemática, inglês, história, português e biologia. As atividades ocorreram durante o período de 17 de março de 2017 até 02 de Dezembro de 2017, durante esse período houve reuniões e ações com os alunos. 
Moran (2004), diz: “Muitas formas de ensinar hoje não se justificam mais”. Assim, começamos o dialogo sobre a interdisciplinaridade como possibilidade de modificarmos a forma de orientar e de aprender, buscando um ensinar mais compartilhado que combine o conjunto dos saberes oferecidos pela escola e o projeto PIBID.
Pensamos em atividades que pudessem vir a acrescentar nas relações aluno-aluno, aluno-professor e até mesmo professor-professor. Usando os momentos interdisciplinares como uma forma de inovar e levar algo diferente para os alunos, de forma que pudéssemos incentivar e conscientizar a prática da atividade física e o reforço escolar na área da matemática e português, através de jogos, dinâmicas e brincadeiras.
A primeira atividade ocorreu no dia 20, 21 e 23 de março de 2017. Os bolsistas entraram em sala para apresentar a atividade proposta, a primeira atividade se fundamentava na produção de textos e referências, utilizando o acervo bibliográfico da Educação Física na Escola Dr. Ribeiro Ramos (cerca de 120, alunos do 2° e 3° ano/tarde e manhã) participaram da intervenção. Lembro-me da dificuldade a cerca dos alunos a consultarem a biblioteca e os livros. Contudo no decorrer da atividade as dúvidas e esclarecimento logo foram sanados e deram espaço ao envolvimento de todos. 
Essa atividade tinha como objetivos principais: 
- Promover o conhecimento das regras para criar referências bibliográficas de livros.
- Instigar os alunos à pesquisa e a busca por informações dentro da área da educação física.
- Incentivar a busca pelo acervo da biblioteca da escola em especial dos livros da Educação Física.
Dentro da graduação estamos condicionados a um mundo de pesquisas e referências de livros e páginas da internet, além de periódicos, possibilitar os alunos da escola pública a vivência dessa realidade utilizando o próprio acervo da escola possibilita fazer com que os alunos tenham contato com esse mundo ainda desconhecido da pesquisa e cria um senso de responsabilidade para com os livros desde sua manutenção e preservação assim como aguça a curiosidade própria da idade em que se encontram.
A intervenção ocorreu em três momentos; o primeiro, no qual executamos o tombamento dos livros, atlas e revistas sobre educação física pelos bolsistas PIBID.
Foi feito o registro de todos os livros com a temática voltadapara Educação Física na Biblioteca, deste modo os livros passaram a ficar a disposição dos alunos. Ressalta-se que o registro continha: “número de tombo”, nome do livro, nome do autor e data de entrada; o segundo momento ocorreu na sala de aula, no qual os alunos foram apresentados aos livros e a proposta da atividade, de inicio apresentou-se os princípios básicos de como se realiza uma citação e como se faz sua respectiva referência, em seguida foi realizado a confecção de cartazes com citações e referências dos livros tombados; o terceiro momento aconteceu no pátio da escola no qual houve a exposição e apresentação dos trabalhos confeccionados pelos alunos.
Segundo Bonatto (2012, p. 9), “a interdisciplinaridade é uma ponte para melhorar o entendimento das disciplinas entre si. É importante porque abrange temas e conteúdos permitindo dessa forma recursos ampliados e dinâmicos, onde as aprendizagens são entendidas. Conceber o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito implica valorizar o papel determinante da interação com o meio social e, parcialmente, com a escola. Situações escolares de ensino e aprendizagem são situações comunicativas, nas quais os alunos e professores coparticipam, ambos com influência decisiva para o êxito do processo.”
Dia 09 de setembro de 2017 ocorreu o primeiro dialogo sobre a terceira edição do projeto PAC (Pratique, Aprenda e Curta) do colégio Dr. Ribeiro Ramos, seu objetivo principal era incentivar e conscientizar a prática da atividade física e o reforço escolar na área da matemática, através de jogos. Após alguns diálogos o planejamento do projeto passou a ser elaborado. O PAC foi dividido em três momentos; o primeiro momento foi realizado nas salas de aula do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio.
 Os primeiros passos dessa etapa foram escolher os temas que seriam abordados em sala. A equipe de bolsistas foi dividida em duplas e cada dupla tinha um tema voltado para a disciplina de Matemática que incluísse a Educação Física, dessa forma cada dupla tinha o objetivo de elaborar um texto e desenvolver 10 perguntas nas quais extraiam informações do mesmo, a produção de textos e questionamentos seguiam os seguintes temas: futebol, basquetebol, atletismo, handebol e ritmos. Colaborando com o ensino da interpretação textual, problemas matemáticos e conhecimentos na área da Educação Física. 
Analisando esse contexto, conseguimos visualizar uma forma das turmas se exercitarem incluindo conteúdos da matemática e português, desenvolvendo as habilidades físicas e mentais. Após o período de produção dos textos e planos de aula, foram divididos dias da semana que cada dupla entraria em sala juntamente com a professora supervisora para repassar o conteúdo aos alunos e auxiliá-los com a resolução das perguntas de forma que as dúvidas fossem sanadas.
Houve certa resistência no primeiro momento, os alunos mostravam insegurança em relação às perguntas e ao conteúdo, nós bolsistas tivemos que realizar a intervenção de forma clara, interessante e objetiva, afim de que todas as dúvidas fossem esclarecidas e pudessem vir a despertar o interesse dos alunos. Conforme Libâneo (1994, p. 225), “o planejamento não assegura, por si só, o andamento do processo de ensino”. O professor nem sempre executará sua atividade tal qual planejou, falando em educação é preciso estar sempre preparado para eventuais imprevistos. 
Dia 21 de Novembro, depois que todas as duplas entraram nas salas e mostraram aos alunos os conteúdos e o modelo das questões, começamos o segundo momento; a produção dos materiais. 
Dia dois de Dezembro aconteceu o terceiro momento; a realização do evento com todas as turmas da escola, dos turnos manhã e tarde, em um sábado letivo. Antes do dia da realização do evento foi visto a necessidade de se fazer uma pré-inscrição para termos controle e noção de quantos alunos participariam dessa ação, sendo assim, todos os alunos que participaram do projeto já haviam feito sua pré-inscrição.
Foi utilizado como critério de inclusão que todos os alunos participantes fossem regularmente matriculados na escola Dr. João Ribeiro Ramos. Como critério de exclusão foi selecionado todos os alunos que não fizessem parte da escola Dr. João Ribeiro Ramos.
O primeiro momento do evento foi a recepção, bem calorosa e com café da manhã, em seguida os alunos assinavam sua frequência e os bolsistas do PIBID juntamente da supervisora organizavam os materiais que seriam utilizados nas atividades que ocorreriam na parte interna e externa da escola. Ao todo foram realizadas dez atividades, cinco internas e cinco externas. 
Foram realizadas e utilizadas as seguintes atividades e materiais; 
Boliche: dispor de 15 garrafas (pinos) ao fundo de uma pista com um intuito de derrubar todos eles a partir de uma distância pré-estabelecida pelos moderadores. Vence a equipe que derrubar mais; 
Bexiga: faz-se um círculo com todos os alunos, intercalando os alunos conforme a turma, e entrega uma bexiga cheia de água para que a mesma seja passada de mãos em mãos. Conforme o tempo for passando irão sendo acrescentadas mais balões. Vence a equipe que estourar menos balão; 
Garrafão: uma garrafa PET é colocada no meio da roda. Um dos participantes tem que chutar a garrafa para longe. Outra pessoa corre até a garrafa e a traz, de costas, para o lugar de onde ela foi lançada. Enquanto isso, os outros participantes se escondem. Quem foi buscar a garrafa será o pegador e terá que procurá-los. A garrafa vira o pique da brincadeira: quando o pegador encontrar alguém, grita o nome do amigo e corre até ela. Quem conseguir escapar daquele que está procurando tem que correr até a garrafa (o pique) e gritar "pé na lata". Ganha quem conseguir fazer isso; 
Carimbo: para brincar, é preciso dividir o grupo em dois times. O jogador que estiver com a bola deve arremessá-la tentando acertar (queimar) uma pessoa do outro time. Quem for queimado sai do jogo. Vence a equipe que conseguir queimar todo o time adversário primeiro; 
Bandeirinha: os participantes são divididos em dois times. Cada time deve colocar a bandeira - que pode ser um pedaço de pano ou lençol - no local que considerar mais difícil e distante dentro do seu campo. O objetivo do jogo é atravessar o campo adversário e capturar a bandeira sem ser pego. Quem for pego deve ficar parado, congelado, no território oposto. O participante poderá ser libertado por alguém de sua equipe que conseguir tocá-lo sem ser pego pelo adversário;
 Ovo na colher: os participantes terão que atravessar de uma linha a outra segurando uma colher na boca, sobre a qual se equilibra o ovo. Para evitar sujeiras desnecessárias, o ovo pode ser cozido anteriormente. Vence quem chegar primeiro à linha de chegada sem derrubar o ovo. Como existia a possibilidade de queda, com a colher na boca, achamos melhor que a corrida de ovo na colher, ao invés da boca, usar as mãos para carregar a colher e para dificultar fizemos obstáculos com cones e bambolês; 
Corrida de saco: são utilizados três sacos, um para cada equipe, marca-se um ponto para ser a linha de chegada e outro de partida. Cada participante deve entrar no saco ou fronha ou ter as pernas bem presas por um elástico. Ao ser dado o sinal os jogadores, aos pulos, precisam cruzar a linha de chegada. Os tombos são inevitáveis, por isso, uma superfície segura é fundamental; 
Tabuleiro humano: foi confeccionado um dado médio, as peças do tabuleiro eram os alunos, ao jogar o dado as casas eram avançadas e em algumas possuíam perguntas relacionadas ao conteúdo que foi trabalhado nas intervenções, a equipe que chegar no ponto de chegada primeiro era a ganhadora.
Antes de cada atividade os alunos respondiam a uma pergunta relacionada ao conteúdo das intervenções e seguiam para a brincadeira, perguntas que pontuavam e eram somadas ao resultado final de cada equipe do projeto. Quando os alunos que estavam na parte interna realizavam todas as atividades eles se direcionavam para a parte interna e realizavam as atividades propostas dentro do colégio, e assim respectivamentecom os que estavam realizando as atividades da parte interna, isso possibilitou que todos os alunos vivenciassem todas as atividades propostas no projeto.
Após o cumprimento de todas as práticas a equipe de direção do evento se juntou para corrigir as questões, pontuar e definir qual turma tinha conseguido mais acertos, se seria 1º, 2º ou 3º ano.
Fazenda (2002, p. 86) assegura que “a interdisciplinaridade decorre mais do encontro entre indivíduos do que entre disciplinas”. Dado isso, nota-se a necessidade de um bom relacionamento entre docentes em uma escola e de um trabalho de equipe. Concordando com Fazenda, enfatizo a importância de existir uma boa relação entre os docentes, pois para o trabalho interdisciplinar ocorrer de forma efetiva é necessário muita dedicação e parceria dos professores. 
Essa atividade além de ter trabalhado a interdisciplinaridade e essa interação da Matemática com a Educação Física ainda instigou o trabalho em equipe. Os alunos se mostraram bem interessados na atividade e tivemos uma resposta positiva por parte dos alunos em relação às atividades interdisciplinares. Pois foi uma forma de propor o trabalho dos alunos em equipe, bolsistas e professores.
 Para Augusto e Caldeira (2007) ”as dificuldades existem para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, nas atuais condições em que se encontra o ensino público estadual, porém, entende-se que essas não são barreiras intransponíveis, muitas dessas dificuldades podem ser solucionadas pelos próprios docentes. Trabalhar a interdisciplinaridade dentro das escolas não é algo simples, contudo requer planejamentos e interesse por parte dos professores. É importante abordar no contexto interdisciplinar da escola, temáticas relevantes e que sejam reflexos das atividades do dia a dia dos alunos, principalmente quando for uma problemática.”
 Essas atividades desenvolvidas na escola vieram como um elo entre professores, bolsistas, subprojetos e alunos, atrelando a um trabalho de equipe satisfatório do inicio ao fim das atividades.
5. CONCLUSÃO
O trabalho interdisciplinar exige muito do docente, é um trabalho que vai exigir esforço, planejamento e união das disciplinas para o sucesso do coletivo. Nós enquanto professores e futuros professores, não podemos negar a importância da interdisciplinaridade na escola, temos que ter em mente que todas as disciplinas andam de mãos dadas.
No decorrer do Estudo constatamos o quanto é essencial sua prática. Analisamos que podemos impulsionar a aprendizagem utilizando a interdisciplinaridade e que sua pratica no âmbito escolar tem valia para todos, seja como professor, no ato de repensar seu exercício como docente e totalizar seus conhecimentos com os demais colegas de trabalho, seja como aluno, por estarem em contato com o trabalho em grupo, também totalizando conhecimentos com os demais, tendo o ensino voltado para compreensão do mundo que os cerca, e por fim a escola, que tem sua proposta pedagógica analisada em todos os momentos.
Foram destacados pontos positivos, contribuições da mesma no processo de ensino- aprendizagem e na formação de aluno-cidadão, constatamos que apesar das vantagens, ainda temos obstáculos para que a interdisciplinaridade não seja trabalhada no âmbito escolar, obstáculos como: falta de diálogo entre professores, falta de planejamento, falta de estimulo dos professores a inovarem, dentre outros.
A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do processo de ensino- aprendizagem, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento e em busca do ser como pessoa integral.
Diante de algumas questões analisadas nesse estudo, é possível concluir que a opção de trabalhar a interdisciplinaridade no âmbito escolar é primordial, os professores de Educação Física terão a oportunidade de equipararem sua disciplina às outras na prática pedagógica na escola, pois dentro do processo interdisciplinar todos os saberes são igualmente responsáveis pela formação dos alunos. E, além disto, devido ao caráter inovador, a interdisciplinaridade proporciona a Educação Física novas características capazes de construir aulas que enriquecem todos os alunos, de todas as classes, raça, sexo, religião, habilidade e etc. 
Dessa forma nós professores de Educação Física devemos analisar sempre que possível à possibilidade de trazer a interdisciplinaridade à tona, procurar inovar, de forma que possamos comtemplar as demais disciplinas, a interdisciplinaridade vem como uma opção bastante enriquecedora de conhecimentos e aprendizagem. 
A Educação Física se mostra então como uma ciência essencial para a prática pedagógica, não deixando de enfatizar a importância de projetos como o PIBID nas atividades desenvolvidas enquanto Educação Física escolar.
THE PEDAGOGICAL PRACTICE APPLIED IN THE PIBID
SUBPROJECT PHYSICAL EDUCATION: INTERDISCIPLINARY LIVING
ABSTRACT
The interdisciplinarity aims at a correlation between the disciplines, expanding the pedagogical area with innovative proposals, thus providing new possibilities in the process of teaching learning. This article aims to analyze the importance of interdisciplinary work in the school environment and its contributions in the classes of Physical Education. Positive aspects of interdisciplinary experiences and difficulties encountered in carrying out the activities will be highlighted. This is a descriptive study with a qualitative approach, based on an Experience Report. Will be presented interdisciplinary experiences carried out through the Institutional Program of Initiatives for Teaching (PIBID) Subproject Physical Education in a high school of the municipality of Sobral-Ce. The interdisciplinary theme is still in constant evolution and construction. His presence in projects, like this, allow the dialogue between professionals who work in basic education and graduates in the process of formation.
Keywords: Physical Education. Interdisciplinarity. PIBID.
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