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Prevenção de Lesão por Pressão - Enfermeiros 1 Índice Índice .............................................................................................. 1 Introdução....................................................................................................... 3 Lesão por Pressão: Definição ........................................................................... 3 Epidemiologia ................................................................................................. 4 Politicas de Saúde e Normas Brasileiras Relacionadas às Lesões por Pressão .... 6 Lesão por Pressão: Mudança de Nomenclatura ................................................ 7 Fatores Causais da Lesão por Pressão .............................................................. 9 Fatores Extrínsecos ......................................................................... 9 Concluindo ................................................................................. 11 Avaliação do Risco para Lesão por Pressão .................................................... 12 Escala de Braden .......................................................................... 13 Escala de Braden-Q ....................................................................... 15 Avaliação Global da Pele ................................................................. 17 Frequência de Avaliação da Pele ....................................................... 19 Cuidados Especiais em Áreas Específicas ....................................................... 20 NSRAS – Neonatal Skin Risk Assessment Scale ..................................... 23 NSCS – Neonatal Skin Condition ....................................................... 24 Registro e Notificação .................................................................... 24 Classificação da Lesão por Pressão1 ............................................................... 24 Estágio 1: Pele Íntegra com Eritema que não Embranquece .................... 24 Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme ................................................................................................ 25 Estágio 3 .................................................................................... 26 Estágio 4 .................................................................................... 26 Não Classificável .......................................................................... 27 Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico ............................ 28 Lesão por Pressão em Membranas Mucosas ........................................ 30 2 Concluindo ................................................................................. 30 Medidas Preventivas ...................................................................................... 31 Medidas Preventivas – Dispositivos Médicos ....................................... 31 Posicionamento do Paciente ............................................................ 33 Medidas Preventivas e Tratamento por Fator de Risco Alterado ............... 34 Manejo da Umidade ...................................................................... 35 Manejo da Fricção e Cisalhamento .................................................... 36 Seleção do Curativo ...................................................................... 37 Manejo da Nutrição ....................................................................... 37 Manejo da Dor ............................................................................. 38 Educação do Paciente/Acompanhante ............................................... 38 Diagnóstico Diferencial: Dermatite associada à incontinência (DAI) X LP X Lesão por Fricção (Skin Tear) ................................................................................... 38 Lesão por Fricção ......................................................................... 38 DAI ............................................................................................ 39 Diagnóstico Diferencial DAI x LP ...................................................... 42 Tratamento DAI ............................................................................................. 44 Eritema (DAI Leve) ........................................................................ 44 Brilhante, Úmida, Sangramento, Bolhas (DAI Moderada) ........................ 44 Exsudação, Erosões, Sangramento, Perda Parcial da Pele (DAI Severa) ....... 45 Dermatite Associada a Lesões Fúngicas: ............................................ 46 Concluindo ................................................................................. 46 Considerações Finais ..................................................................................... 48 Referências ................................................................................................... 48 3 Introdução Nesta seção será abordada a definição de Lesão por Pressão, também conhecida por leigos como escaras, feridas de pressão e/ou úlceras de decúbito. Sabe-se que as lesões por pressão têm despertado maior interesse e preocupação de enfermeiros, serviços de saúde e população em geral. Isto ocorre devido ao aumento da sua incidência e prevalência, apesar dos esforços preventivos e avanços tecnológicos para o seu tratamento. A verdadeira dimensão do problema, ou seja, o real número de pacientes com lesão por pressão no Brasil ainda é desconhecida, visto que o registro deste evento bem como a obtenção da sua taxa de ocorrência ainda são pouco frequentes. Lesão por Pressão: Definição Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou em tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta, pode ser dolorosa e ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento1. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada por outros fatores como nutrição, perfusão, comorbidades e mobilidade reduzida. 4 Epidemiologia Agora vamos apresentar os dados epidemiológicos referentes a lesões por pressão. Os indicadores mais utilizados para se mensurar a ocorrência de lesão por pressão são: incidência e prevalência. Confira a seguir a definição desses indicadores: Trazemos por ora alguns dados da literatura internacional que apresentam tais indicadores, segundo dados da NPUAP, em hospitais norte-americanos tem-se: • Prevalência de lesão por pressão em 15%; • Incidência de lesão por pressão em 7%. Em estudo realizado pelo EPUAP, que incluiu 5.497 pacientes residentes na Bélgica, Itália, Portugal, Suécia e Reino Unido foi encontrada uma prevalência global de 18,1%. No Reino Unido sabe-se que os novos casos de lesão por pressão acometem de 4% a 10% dos pacientes admitidos, conforme indica a imagem abaixo. Existem poucos estudos sobre incidência e prevalência de lesão por pressão no Brasil. Veja a seguir alguns estudos realizados em hospitais brasileiros: 5 Estudo transversal observacional realizado em um hospital geral, com o objetivo de determinar a prevalência das lesões por pressão e perfil dos pacientes acometidos. Foram avaliados 690 pacientes. A prevalência geral foi de 5.9%. A prevalência em UTI foi de 41,5%. O perfil de pacientes era predominantemente idoso (63,9%) e 73,1% das lesões por pressão eram localizadas em região sacral. O estagio/categoria mais evidenciada foi o II e segundo escala de avaliação de risco, 80,4% dos pacientes apresentavam alto risco de lesão por pressão. Moro A, Maurici A, Valle JB, Zaclikevis VR, Kanubing Junior H. Avaliação dos pacientes portadores de úlcera por pressão internados em um hospital geral. Ver Assoc Med Bras.2007; 53(4):300-4. As taxas de incidência e prevalência na literatura apresentam variações quanto às características dos pacientes e ao nível de cuidado, diferenciando- se em cuidados de longa permanência, cuidados agudos e atenção domiciliar. • Cuidados de longa permanência: as taxas de prevalência variam entre 2,3% a 28% e as taxas de incidência entre 2,2 % a 23,9%; • Cuidados agudos: as taxas de a prevalência estão em torno de 10 a 18% e de incidência variam entre 0,4% a 38%; • Atenção domiciliar: as taxas de prevalência variam entre 0% e 29% e as de incidência variam entre 0% e 17%. As lesões por pressão causam dano considerável aos pacientes, dificultando o processo de recuperação funcional, frequentemente causando dor e levando ao desenvolvimento de infecções graves, sabe-se que também estão associadas a internações prolongadas, sepse e mortalidade. 6 Apesar da maioria das lesões por pressão ser evitável, estima-se que aproximadamente 600 mil pacientes em hospitais dos EUA evoluam a óbito a cada ano em decorrência de complicações secundárias à lesão por pressão. O custo total estimado do tratamento de lesão por pressão nos EUA é de 11 bilhões de dólares por ano. A necessidade de monitorar através de indicadores epidemiológicos as lesões por pressão contribui para que as organizações de saúde possam avaliar seu desempenho no processo de prevenção do evento. Outro aspecto importante, seria também quantificar em cada instituição o impacto econômico dos problemas relacionados as lesões por pressão, para desta forma, oferecer elementos que justifiquem estratégias ativas de prevenção e tratamento com os melhores recursos possíveis. Ao constatarmos as lesões por pressão como um problema muito importante de saúde cujos custos ainda são desconhecidos, devemos compreender que tais lesões têm repercussões diretas nos serviços de saúde. Abaixo listamos os principais efeitos encontrados neste cenário. Confira: • Aumento dos custos diretos (coberturas e medicamentos para tratamento) e indiretos (tratamento de complicações); • Aumento do tempo gasto para tratamento; • Aumento da permanência hospitalar. Politicas de Saúde e Normas Brasileiras Relacionadas às Lesões por Pressão A Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) do Ministério da Saúde instituiu em 01/04/2013 o Programa Nacional de Segurança do Paciente, pela Portaria de número 529. O objetivo geral é contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. Ficou estabelecido também um Comitê de Implementação deste Programa, que deve propor e validar protocolos, guias e manuais voltados à segurança do paciente em diferentes áreas, entre elas as lesões por pressão. 7 A notificação é muito importante para se investigar o que levou ao evento e para que se tome uma ação pontual de prevenção. É o que permite também uma ação local das vigilâncias sanitárias. Lesão por Pressão: Mudança de Nomenclatura Em abril de 2016 houve uma mudança da nomenclatura de “úlcera por pressão” para “lesão por pressão”. A abreviatura para lesão por pressão é LP. Na imagem esquemática abaixo você encontra as demais atualizações ocorridas em 2016 relacionadas à LP. Leia-a com atenção: 8 Imagem esquemática das principais alterações relacionadas à LP. FIGURA 1 Lesão por pressão Figura 1. Fonte: Acervo de imagens do autor. Confira algumas particularidades que contribuem para identificar uma lesão por pressão: Imagem esquemática dos principais fatores de ocorrência da lesão por pressão. Fonte: Acervo de imagens do autor. 9 A lesão por pressão pode aparecer em qualquer parte do corpo, no entanto, há uma prevalência maior na região sacral e calcânea, como mostra a Figura 2: FIGURA 2 Locais de incidência da lesão por pressão Figura 2. Região sacral (36% a 49%) e calcâneos (19% a 36%) representam cerca de metade de todas as LP. Fatores Causais da Lesão por Pressão O desenvolvimento da LP pode ser complexo e multifatorial e está associado a fatores de risco intrínsecos e extrínsecos. Fatores Extrínsecos Os fatores extrínsecos são detalhados a seguir. Confira-os atentamente. Cisalhamento É causado pela interação da gravidade com a fricção, exercendo forças paralelas na pele conforme indica o infográfico abaixo. 10 Imagem esquemática sobre o cisalhamento. A pressão pode produzir cisalhamento profundo nos tecidos moles sobre uma proeminência óssea. A pressão aplicada à pele sobre uma proeminência óssea provoca compressão, deformação e distorção dos tecidos moles subjacentes e produz cisalhamento dentro e entre camadas de tecido. Imagem esquemática da fricção. Fricção O atrito é um fator importante no desenvolvimento de lesões por pressão, pois atua em conjunto com a gravidade para causar cisalhamento. Não existe cisalhamento sem que haja fricção, mas, há fricção sem cisalhamento, por exemplo: calcâneos em atrito com o lençol repetidamente. Umidade É provocada por incontinência urinária e fecal, exsudação das feridas, sudorese, entre outros. A umidade macera e enfraquece as camadas externas da pele, tornando-a vulnerável a lesões, principalmente as que estão associadas a fricção e cisalhamento. A umidade também aumenta os 11 efeitos da pressão sobre a pele, propiciando a necrose e a maceração. FIGURA 3 A umidade reduz a tolerância do tecido à pressão Figura 3. Fonte: Acervo do autor. A presença da umidade altera a resistência da epiderme enfraquecendo a camada lipídica do estrato córneo. Concluindo Nesta seção foi apresentado o conceito de lesão por pressão e a epidemiologia no Brasil, embora com poucos estudos percebemos que estas lesões são comuns, dispendiosas e têm impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. Por fim, há esforços no âmbito das políticas públicas através de programas que visem à segurança do paciente, com implementação de ações para a prevenção de eventos adversos, incluindo por pressão. Reconhecer os fatores extrínsecos que podem ocasionar a lesão por pressão é fundamental para que as medidas preventivas sejam corretamente prescritas. O esquema abaixo ilustra um resumo dos fatores de risco para desenvolvimento da lesão por pressão. 12 Imagem esquemática dos fatores de risco extrínsecos e intrínsecos da lesão por pressão. Avaliação do Risco para Lesão por Pressão A avaliação de risco para lesão por pressão deve ser realizada para todos os pacientes, utilizando a escala de Braden (a partir de 5 anos) ou Braden-Q (de 1 a 5 anos). A avaliação de risco para lesão por pressão deve ser realizada em até 8 horas da admissão do paciente. Além disso, é necessário reavaliar o risco de LP em todos os pacientes no máximo a cada 48h, ou mediante alteração das condições clínicas do paciente. 13 Escala de Braden A pontuação varia de 6 a 23 pontos, sendo: • Sem risco: 19 a 23 • Baixo risco: 15 a 18 • Moderado risco: 13 a 14 • Alto risco: 10 a 12 • Muito alto risco: ≤ 9 Confira a seguir os detalhes da Escala de Braden. 14 TABELA 1 Escala de Braden 15 Escala de Braden-Q A pontuação varia de 7 a 28 pontos, sendo: • Risco leve: 26 a 28 • Moderado risco: 21 a 25 • Alto risco: ≤ 20 Confira a seguir os detalhes da Escala de Braden-Q. TABELA 2 Escala de Braden-Q para avaliação do risco de lesão por pressão em crianças 16 Tabela 2. Variação ⎼ 7,28 pontos. Escore 28: sem risco de úlcera de pressão; Escore 7: risco máximo. 17 Todo paciente admitido na UTIN/UC I N ou UTIP, deve ser avaliado pelo enfermeiro, que irá classifica-lo através da Escala de Avaliação de Risco de Pele Neonatal (NSRAS - Neonatal Skin Risk Assessment Scale). Avaliação Global da Pele • Registrar no prontuário a avaliação da pelede todo paciente admitido (exemplo: “pele íntegra”), em uso de dispositivos médicos e com risco de desenvolver LP, além de qualquer alteração cutânea; • Realizar avaliação de toda a pele, com atenção às áreas conhecidas por serem mais vulneráveis para LP (proeminências ósseas e áreas sob dispositivos médicos). 18 FIGURA 4 Áreas mais vulneráveis para LP • Remover os dispositivos médicos como cinta, meia antiembólica, etc, antes da inspeção; • Realizar a avaliação global da pele para as áreas de eritema não reacional (antigamente denominada hiperemia não reativa). FIGURA 5 Eritema não reacional Figura 5. Fonte: Acervo de imagens do autor. Exige uma inspeção visual e tátil, sendo que as primeiras indicações de uma lesão por pressão em desenvolvimento incluem os seguintes itens: 19 Imagem esquemática de mudança de coloração. Fonte: Acervo de imagens do autor. Imagem esquemática de alteração da textura da pele. Fonte: Adaptado de PUCLAS 2. Imagem esquemática de alteração da sensibilidade da superfície da pele. Frequência de Avaliação da Pele A inspeção da pele deve ocorrer de acordo com risco identificado: • Baixo risco: uma vez ao dia; • Moderado risco: duas vezes ao dia; • Alto risco e Risco muito alto: três vezes ao dia. 20 Cuidados Especiais em Áreas Específicas Utilize a interação abaixo para conhecer os cuidados especiais do seu setor: Centro Cirúrgico Registrar a avaliação da pele e comunicar na passagem de plantão o posicionamento cirúrgico. 21 RIAE Todos os pacientes admitidos deverão ser avaliados para o risco de LP nas primeiras 24h com intervalo de reavaliação semanal nas primeiras quatro semanas, seguido de reavaliações de acordo com a classificação do grau de dependência do idoso, conforme listado na tabela abaixo. TABELA 3 Classificação do grau de dependência do idoso Tabela 3. Fonte: Produzido pelo autor. Pediatria Crianças menores de 5 anos: o enfermeiro utilizará a escala de Braden-Q para avaliar os fatores de risco para o desenvolvimento de LP e prescrever os cuidados conforme os riscos identificados. Todas as crianças menores de 1 ano e diagnosticadas com patologias críticas, serão consideradas em risco para LP e deverão seguir os cuidados descritos no protocolo institucional. 22 UTI Estratégias para mobilização do paciente instável: Quanto mais cedo o paciente for mobilizado no leito, menos chance apresentará de desenvolver intolerância ao reposicionamento. Uma mudança inicial dos parâmetros vitais é esperada e não deve ser motivo para interromper a mobilização do paciente grave. 1. Realize “mini mudanças” de decúbito; 2. Alivie o peso do paciente no leito, utilizando coxins à 15°; 3. Mantenha os calcâneos elevados; 4. Quando for mobilizar o paciente faça-o LENTAMENTE! Durante mudança de roupa de cama, higiene, reposição de coxins e travesseiros, mobilize o paciente lentamente; 5. Reposicione cabeça, braços e pernas a cada hora. Neonatal Quando admitido, todo RN deve ser avaliado pelo enfermeiro, que irá identificar os RN’s com potencial para desenvolver lesão de pele, utilizando a Escala de Avaliação de Risco de Pele Neonatal (NSRAS – Neonatal Skin Risk Assessment Scale). Sendo reavaliado pelo enfermeiro á cada 24horas. 23 NSRAS – Neonatal Skin Risk Assessment Scale Independente da classificação do risco (baixo ou alto risco), diariamente a pele do RN tem que ser avaliada pela equipe técnica de enfermagem. Essa avaliação irá classificá-la quanto à integridade, ressecamento e trauma, utilizando a escala de NSCS (Neonatal Skin Condition Score – escore de condição de pele neonatal. 24 NSCS – Neonatal Skin Condition Registro e Notificação A avaliação da pele do paciente deve ser registrada no prontuário todas as vezes que for realizada. As lesões por pressão identificadas deverão ser notificadas no sistema informatizado SINAPSE. Classificação da Lesão por Pressão1 Estágio 1: Pele Íntegra com Eritema que não Embranquece Pele íntegra com área localizada de eritema que não embranquece e que pode parecer diferente em pele de cor escura. Presença de eritema que embranquece ou mudanças na sensibilidade, temperatura ou consistência (endurecimento) podem preceder as mudanças visuais. Mudanças na cor não incluem descoloração púrpura ou castanha; essas podem indicar dano tissular profundo. 25 FIGURA 6 Lesão por pressão estágio 1 Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme O leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode se apresentar como uma bolha intacta (preenchida com exsudato seroso) ou rompida. O tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. Tecidos de granulação, esfacelo e escara não estão presentes. FIGURA 7 Lesão por pressão estágio 2 26 Estágio 3 Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível e, frequentemente, tecido de granulação (coloração avermelhada) e epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes. • Tecido desvitalizado amarelo ou preto pode estar visível; • Podem ocorrer deslocamento ou túneis. FIGURA 8 Lesão por pressão estágio 3 Figura 8. Lesão por pressão estágio 3: Perda da pele em sua espessura total. Fonte: Adaptado de National Pressure Ulcer Adisory Panel. 2016. Estágio 4 Perda da pele em sua espessura total (epiderme, derme e tecido subcutâneo) e perda tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. 27 FIGURA 9 Lesão por pressão estágio 4 Figura 9. Fonte: Adaptado de Pressure Injury Staging Illustrations. Disponível em: http://www.npuap.org/wpcontent/uploads/2012003/Stage-4-April-2016.jpg. Acesso em: 24 jan. 2018. • Tecido desvitalizado (amarelo ou preto) pode estar visível; • Epíbole (lesão com bordas enroladas), deslocamento e/ou túneis ocorrem frequentemente. FIGURA 10 Lesão por pressão estágio 4 Figura 10. Fonte: Acervo de imagens do autor. Não Classificável Perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque está encoberta por tecido desvitalizado (amarelo ou preto). http://www.npuap.org/wpcontent/uploads/2012003/Stage-4-April-2016.jpg 28 FIGURA 11 Lesão por pressão não classificável Figura 11. Fonte: Adaptado de National Pressure Ulcer Adisory Panel, 2016. Quando o tecido desvitalizado é removido se observa uma lesão profunda (estágio 3 ou estágio 4). FIGURA 12 Lesão por pressão não classificável Figura 12. Fonte: Acervo de imagens do autor. Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico Essa terminologia descreve a etiologia da lesão. A Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico resulta do uso de dispositivos criados e aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos. A lesão por pressão resultante geralmente apresenta padrão ou forma do dispositivo, conforme demonstram as imagens a seguir. 29 FIGURA 13 Lesão por pressão relacionada a dispositivo médico Figura 13. Fonte: Acervo de imagens do autor. Essa lesão deve ser categorizada usando o sistema de classificação de lesões por pressão. Dispositivo médico é qualquer instrumento, aparelho, equipamento ou material utilizado isoladamente ou combinado, cujo principal efeito pretendido no corpo humano não seja alcançado por meios farmacológicos, imunológicos ou metabólicos. Todo o paciente em uso de dispositivo médico tem risco para desenvolver LP! São exemplos de dispositivos médicos: Imagem esquemática de dispositivos médicos. 30 Lesão por Pressão em Membranas Mucosas A lesão por pressão em membranas mucosas é encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano. Em razão da anatomia do tecido, essas lesõesnão podem ser categorizadas. FIGURA 14 Lesão por pressão em membranas mucosas Figura 14. Fonte: Acervo de imagens do autor. Concluindo A aplicação da Escala de Braden e a identificação do risco do paciente desenvolver LP é fundamental para que medidas preventivas específicas sejam implementadas. Sendo assim, a avaliação da pele do paciente em risco é obrigatória e exclusiva do enfermeiro. Existem cuidados específicos para prevenção de lesão por pressão, principalmente para os pacientes que estão em uso de dispositivos médicos. Logo, quando identificado qualquer tipo de alteração na pele do paciente, registre-o! 31 Medidas Preventivas As LPs causam danos consideráveis aos pacientes, dificultando o processo de recuperação funcional, frequentemente causando dor e levando ao desenvolvimento de infecções. Também têm sido associadas a internações prolongadas, sepse e mortalidade. Apesar da maioria das LP's serem evitáveis, ainda ocorrem óbitos, em decorrência de complicações secundárias a tais lesões. A prevenção de LP em pacientes de risco é obrigatória, e a equipe de enfermagem tem papel fundamental nesse processo. Vamos conhecer as principais medidas preventivas associadas aos fatores de risco para desenvolver LP. Medidas Preventivas – Dispositivos Médicos • Utilizar cobertura protetora (prescrita pela enfermeira) para prevenir LP relacionada ao dispositivo; • Trocar as fixações dos dispositivos diariamente ou conforme avaliação do enfermeiro. Se a integridade da fixação estiver comprometida, também deve ser trocada. FIGURA 15 Troca de fixação do dispositivo Figura 15. Fonte: Acervo de imagens do autor. 32 Todo paciente em uso de dispositivos médicos (gastrostomia, traqueostomia, cateter vesical ou venoso, entre outros) é considerado em risco para desenvolver LP, e a avaliação e o registro da pele deverá ocorrer conforme a classificação do risco: Imagem esquemática da classificação do risco de desenvolvimento de LP associada a dispositivos médicos. Obrigatório registro em prontuário da avaliação do local do dispositivo. No momento da avaliação do local do dispositivo, se identificada qualquer alteração na pele, deve ser realizado rodízio do local de fixação, afrouxamento ou troca da fixação para alívio da pressão local ou troca do dispositivo, além do uso de coberturas protetoras. 33 Recomendações para Prevenção de Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico Imagem esquemática: Recomendações para Prevenção de Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico. Posicionamento do Paciente Pacientes com LP em região sacrococcígea ou região isquiática ou glútea devem permanecer na poltrona no máximo por 1 hora, e podem sentar 3 vezes ao dia. 34 Em pacientes com risco de desenvolver LP, utilizar a almofada gel sobre o assento da poltrona para redistribuir a pressão. FIGURA 16 Almofada gel Figura 16. Fonte: Adaptado de Shopfisio. Disponível em: http://d2h1qlcqgaq027.cloudfront.net/Custom/Content/Products/10/61/1061054_almofada-de-gel-quadrada- 1012-40x40x10cm_M1.jpg. Acesso em 29 de jun 2017. Não utilizar esta almofada sobre o colchão. Medidas Preventivas e Tratamento por Fator de Risco Alterado Manejo da Mobilidade, Atividade e Percepção Sensorial Alterada. Para melhor compreensão, confira as imagens a seguir. http://d2h1qlcqgaq027.cloudfront.net/Custom/Content/Products/10/61/1061054_almofada-de-gel-quadrada-1012-40x40x10cm_M1.jpg http://d2h1qlcqgaq027.cloudfront.net/Custom/Content/Products/10/61/1061054_almofada-de-gel-quadrada-1012-40x40x10cm_M1.jpg 35 FIGURA 17 Mudança de decúbito FIGURA 18 Calcâneos livres de pressão Figura 18. Fonte: Acervo de imagens do autor. Manejo da Umidade Hidratação • Limpar a pele com água morna sempre que estiver suja ou sempre que necessário; • Utilizar hidratantes na pele seca e em áreas ressecadas após banho pelo menos uma vez ao dia; 36 • Não massagear as áreas de proeminências ósseas e/ou áreas hiperemiadas durante a hidratação da pele. Fralda • Realizar trocas sempre que houver fezes ou urina, protegendo a pele do risco de exposição à umidade excessiva através do uso de produtos de barreira (Cavilon Limpador sem Enxágue e Cavilon spray); • Para pacientes incontinentes e com risco de desenvolver LP, priorize a higiene íntima com Cavilon Limpador sem Enxágue; • Aplicar Cavilon spray 1 vez ao dia e a cada troca de fralda quando diarreia; • No caso de dermatites associadas à incontinência, utilizar Bepantol Derma ou Cetrilan. Incontinência Além da incontinência urinária e fecal a equipe de enfermagem deve ter atenção a outras fontes de umidade, como: • Extravasamento de drenos sobre a pele; • Exsudato de feridas; • Suor que são potenciais irritantes para a pele. Manejo da Fricção e Cisalhamento • Manter a cabeceira a 30 graus; • Utilizar coberturas para proteção das proeminências ósseas conforme prescrição de enfermagem. Atenção: as coberturas utilizadas para prevenção devem ser removidas para avaliação da pele e posteriormente recolocadas. Confira na figura abaixo a forma correta de posicionamento do paciente para evitar a fricção e o cisalhamento. 37 FIGURA 19 Forma correta de posicionamento do paciente para evitar a fricção e o cisalhamento Figura 19. Fonte: Adaptado de Wessex Health Care [homepage na internet] What is a pressure ulcer? Disponível em: http://www.wessexhealthcare.co.uk/pressure-ulcer-prevention-18-w.asp. Acesso em: 17 jul. 2017. Seleção do Curativo • Selecione um curativo que cubra a área em risco com uma margem de sobreposição na pele circundante de pelo menos 2 cm; • Considere um curativo de várias camadas. Quando usado para proteger a pele sob um dispositivo médico, selecione um curativo que: • Não interfira com a função do dispositivo; • Não aumente a pressão sob o dispositivo; • Absorva o excesso de umidade e/ou transfira a umidade para o ambiente. Manejo da Nutrição Notificar todos os pacientes em risco nutricional e de desenvolvimento de lesão por pressão para o nutricionista a fim de instituir as medidas nutricionais específicas para a prevenção. http://www.wessexhealthcare.co.uk/pressure-ulcer-prevention-18-w.asp 38 Avaliar e comunicar ao profissional responsável sobre a presença de sinais clínicos de desnutrição ou que podem predispor a alterações no estado nutricional, tais como edema, perda de peso, disfagia, inapetência, desidratação, entre outros. Na vigência de baixa aceitação alimentar, discutir com a equipe a possibilidade de cateterismo. Avaliar junto ao profissional responsável (o nutricionista e/ou equipe médica) a necessidade de oferecer suplementos nutricionais, com alto teor proteico, além da dieta habitual, a indivíduos em risco nutricional e de lesão por pressão. Manejo da Dor • Monitorar presença de dor em proeminências ósseas; • Monitorar a presença de dor nos locais de interface com dispositivos médicos; • Localizar exatamente onde está a dor. Educação do Paciente/Acompanhante • Realizar orientações aos pacientes e familiares, utilizando recursos visuais que auxiliem na compreensão; • Realizar “teach back” para avaliar entendimento sobre LP; • Registrar as ações educacionais no prontuário do paciente. Diagnóstico Diferencial: Dermatite associada à incontinência (DAI) X LP X Lesão por Fricção (Skin Tear) Lesão por Fricção Trata-se de uma ferida traumática que ocorre principalmente nas extremidades dos MMSS e II e acomete principalmente idosos. É resultante de fricção ou de uma combinação de fricção e cisalhamento, levando à separação da epiderme da derme (ferida de espessura parcial) ou separando totalmente a epiderme e a derme das estruturas subjacentes (perda de espessura total). 39 FIGURA 20 Lesão por fricção Figura 20. Fonte: Acervo de imagensdo autor. Portanto, a lesão por fricção é: • Provocada por trauma mecânico; • Rasa e limitada à derme; • Localizada em qualquer parte do corpo. DAI É um tipo de dermatite de contato irritativa, com inflamação da pele que ocorre em consequência do contato de urina e/ou fezes com a pele perineal ou perigenital. Termos utilizados anteriormente: dermatite de fralda, maceração, dermatite perineal e lesões por umidade. Imagem esquemática sobre Divisão das lesões de pele associadas à umidade. 40 Sinais Clínicos da DAI Maceração Lesão decorrente da umidade, tornando a pele esbranquiçada, elevada. FIGURA 21 Maceração Figura 21. Fonte: Acervo de imagens do autor. Eritema Coloração vermelha congestiva da pele decorrente da dilatação dos capilares. FIGURA 22 Eritema e edema Figura 22. Fonte: Acervo de imagens do autor. 41 Erosão Perda superficial da pele que atinge somente a epiderme. FIGURA 23 Erosão Figura 23. Fonte: Acervo de imagens do autor. Ulceração Perda da epiderme e da derme. FIGURA 24 Ulceração Figura 24. Fonte: Acervo de imagens do autor. 42 Pápula Lesão sólida, circunscrita e elevada, menor que 1 cm. FIGURA 25 Pápula Figura 25. Fonte: Acervo de imagens do autor. Pústula Elevação superficial da epiderme, de tamanho variável, contendo pus em seu interior. Sinais como perda de exsudato claro, descamação e infecção podem ser encontrados na DAI. Diagnóstico Diferencial DAI x LP A tabela a seguir apresenta a distinção do diagnóstico diferencial entre a DAI e a LP. Confira-a atentamente. 43 TABELA 4 Diagnóstico diferencial entre a DAI e a LP Tabela 4. Fonte: Adaptado de European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP). Pressure ulcer classification: differentiation between pressure ulcers and moisture lesions. EPUAP Review 2005;6:35e8. A imagem a seguir apresenta a distinção entre a LP estágio 2 e a DAI, confira. FIGURA 26 Distinção entre lesão por pressão estágio 2 e DAI Fonte: Adaptado de NPUAP, 2011. 44 Tratamento DAI Conheça a seguir os tratamentos indicados para a DAI. Eritema (DAI Leve) • Higiene com água morna; • Finalizar com Cavilon limpador sem enxágue; • Aplicar Cavilon spray. Após as trocas de fralda, aplicar Bepantol Derma ou Cetrilan. FIGURA 27 DAI Leve Figura 27. Fonte: Acervo de imagens do autor. Brilhante, Úmida, Sangramento, Bolhas (DAI Moderada) • Higiene com água morna; • Finalizar com Cavilon limpador sem enxágue; • Aplicar fina camada de Bepantol; • Polvilhar Stomahesive pó; • Finalizar com Cavilon spray. 45 FIGURA 28 DAI Moderada Figura 28. Fonte: Acervo de imagens do autor. Exsudação, Erosões, Sangramento, Perda Parcial da Pele (DAI Severa) • Higiene com água morna; • Finalizar com Cavilon Limpador sem Enxágue + Cavilon Spray; • Aplicar fina camada de Bepantol; • Polvilhar Stomahesive pó; • Finalizar com Cavilon spray. FIGURA 29 Hiperemia (DAI Severa) Figura 29. Fonte: Acervo de imagens do autor. 46 Dermatite Associada a Lesões Fúngicas: • Higiene com água morna; • Finalizar com Cavilon™ spray; • Aplicar Dermodex® tratamento fina camada, ou Tioconazol pó a 1% + Cavilon spray. FIGURA 30 Dermatite associada a lesões fúngicas Figura 30. Fonte: Acervo de imagens do autor. Concluindo Confira no infográfico a seguir algumas informações importantes tratadas nesta seção. 47 48 Considerações Finais As causas das LP são complexas, sendo a pressão o principal fator para desencadeá-la. Embora pressão, cisalhamento, atrito e microclima sejam os fatores mais importantes no desenvolvimento da LP, uma série de fatores intrínsecos, como baixa perfusão, sensibilidade reduzida e nutrição inadequada, podem estar associados ao seu desenvolvimento, aumentando a susceptibilidade aos efeitos potencialmente prejudiciais aos tecidos submetidos aos fatores extrínsecos. A prevenção representa o mais eficiente método disponível de atuação para minimizar esse problema tão frequente que são as LP e se resume em dois passos principais: a identificação do risco dos pacientes (no hospital o enfermeiro faz essa avaliação através da escala de Braden) e a implementação de estratégias de prevenção para aqueles identificados como sendo de risco. Nós somos os responsáveis por prevenir a lesão por pressão. Diga não às lesões por pressão! Referências 1. Nitrini R, Bacheschi, LA. A neurologia que todo médico deve saber. 3. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2015. 2. National Pressure Ulcer Advisory Panel. European pressure ulcer advisory panel and pan pacific pressure injury alliance. Prevention and treatment of pressure ulcers: clinical practice guideline. Emily Haesler (ed). Cambridge Media: Osborne Park, Western Australia, 2014. 3. International review. Pressure ulcer prevention: pressure, shear, friction and microclimate in context. A consensus document. 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Domansky RC, Borges EL. Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio. p. 93-149, 2014. 10. Associação Brasileira de Estomaterapia. Classificação das lesões por pressão - consenso NPUAP 2016 - adaptada culturalmente para o Brasil. 2016 [acesso em 29 jun. 2017]. Disponível em: http://www.sobest.org.br/textod/35 11. Beeckman D. A decade of research on Incontinence-Associated Dermatitis (IAD): Evidence, knowledge gaps and next steps. J Tissue Viability.,v. 26, n. 1, p. 47-56, 2017. 12. Beeckman D. et al. Proceedings of the global IAD expert panel. Incontinence associated dermatitis: moving prevention forward. Wounds International 2015 [acesso em 29 jun 2017]. Disponível em: www.woundsinternational.com 13. National Pressure Ulcer Advisory Panel. National pressure ulcer advisory panel (NPUAP) announces a change in terminology from pressure ulcer to pressure injury and updates the stages of pressure injury. 2016. 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Yamada BFA. Pele – o manto protetor: higiene e hidratação. 1. ed. São Paulo: Andreoli. p. 47-55, 2015. 17. Beeckman D, Schoonhoven L, Verhaeghe S, Heyneman A, Defloor T. Prevention and treatment of incontinence-associated dermatitis: literature review. J Adv Nurs., Belgium, v. 65, n. 6, p. 1141-1154, 2009. Índice Introdução Lesão por Pressão: Definição Epidemiologia Politicas de Saúde e Normas Brasileiras Relacionadas às Lesões por Pressão Lesão por Pressão: Mudança de Nomenclatura FIGURA 1 Lesão por pressão FIGURA 2 Locais de incidência da lesão por pressão Fatores Causais da Lesão por Pressão Fatores Extrínsecos Cisalhamento Fricção Umidade FIGURA 3 A umidade reduz a tolerância do tecido à pressão Concluindo Avaliação do Risco para Lesão por Pressão Escala de Braden TABELA 1 Escala de Braden Escala de Braden-Q TABELA 2 Escala de Braden-Q para avaliação do risco de lesão por pressão em crianças Avaliação Global da Pele FIGURA 4 Áreas mais vulneráveis para LP FIGURA 5 Eritema não reacional Frequência de Avaliação da Pele Cuidados Especiais em Áreas Específicas TABELA 3 Classificação do grau de dependência do idoso NSRAS – Neonatal Skin Risk Assessment Scale NSCS – Neonatal Skin Condition Registro e Notificação Classificação da Lesão por Pressão1 Estágio 1: Pele Íntegra com Eritema que não Embranquece FIGURA 6 Lesão por pressão estágio 1 Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme FIGURA 7 Lesão por pressão estágio 2 Estágio 3 FIGURA 8 Lesão por pressão estágio 3 Estágio 4 FIGURA 9 Lesão por pressão estágio 4 FIGURA 10 Lesão por pressão estágio 4 Não Classificável FIGURA 11 Lesão por pressão não classificável FIGURA 12 Lesão por pressão não classificável Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico FIGURA 13 Lesão por pressão relacionada a dispositivo médico Lesão por Pressão em Membranas Mucosas FIGURA 14 Lesão por pressão em membranas mucosas Concluindo Medidas Preventivas Medidas Preventivas – Dispositivos Médicos FIGURA 15 Troca de fixação do dispositivo Recomendações para Prevenção de Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico Posicionamento do Paciente FIGURA 16 Almofada gel Medidas Preventivas e Tratamento por Fator de Risco Alterado FIGURA 17 Mudança de decúbito FIGURA 18 Calcâneos livres de pressão Manejo da Umidade Hidratação Fralda Incontinência Manejo da Fricção e Cisalhamento FIGURA 19 Forma correta de posicionamento do paciente para evitar a fricção e o cisalhamento Seleção do Curativo Manejo da Nutrição Manejo da Dor Educação do Paciente/Acompanhante Diagnóstico Diferencial: Dermatite associada à incontinência (DAI) X LP X Lesão por Fricção (Skin Tear) Lesão por Fricção FIGURA 20 Lesão por fricção DAI Sinais Clínicos da DAI Maceração FIGURA 21 Maceração Eritema FIGURA 22 Eritema e edema Erosão FIGURA 23 Erosão Ulceração FIGURA 24 Ulceração Pápula FIGURA 25 Pápula Pústula Diagnóstico Diferencial DAI x LP TABELA 4 Diagnóstico diferencial entre a DAI e a LP FIGURA 26 Distinção entre lesão por pressão estágio 2 e DAI Tratamento DAI Eritema (DAI Leve) FIGURA 27 DAI Leve Brilhante, Úmida, Sangramento, Bolhas (DAI Moderada) FIGURA 28 DAI Moderada Exsudação, Erosões, Sangramento, Perda Parcial da Pele (DAI Severa) FIGURA 29 Hiperemia (DAI Severa) Dermatite Associada a Lesões Fúngicas: FIGURA 30 Dermatite associada a lesões fúngicas Concluindo Considerações Finais Referências
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