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Aspectos Anatômicos e Fisiológicos: • Irritabilidade: perceber o meio. • Condutibilidade: conduzir estímulos. • Contratilidade: contração para fugir/ modificar o meio. Funções básicas: • Função integradora: o Coordenação das funções dos vários órgãos. o Busca a homeostase (↑ Pressão arterial: ↑Filtração renal e ↓frequência respiratória). ▪ Homeostase é a habilidade de manter o meio interno em um equilíbrio quase constante, independentemente das alterações que ocorram no ambiente externo. O meio interno é definido como os fluídos que circulam pelas nossas células, o chamado líquido intersticial. • Função sensorial: sensações gerais e especiais (todos os outros, até mesmo equilíbrio, exceto o tato). o 6 sentidos – equilíbrio. • Função motora: contrações musculares voluntárias ou involuntárias. • Função adaptativa: adaptação do animal ao meio ambiente (sudorese, calafrio). • O coração trabalha independente do sistema nervoso. Divisão do sistema nervoso: • Sistema nervoso central: parquímetro posterior. o Encéfalo, medula espinhal, cérebro, cerebelo, tronco encefálico, mesencéfalo, ponte e bulbo. • Sistema nervoso periférico: fora do parquímetro posterior. o Nervos, espinhais e cranianos, gânglios, e terminações nervosas. → Sistema nervoso autônomo entérico: rede de neurônios que integram o sistema digestivo se autoestimula). Sob o ponto de vista fisiológico: • Sistema nervoso somático: o Aferente (sensitivo): externoceptores (periférico para a área central). o Eferente (motor): músculo esquelético (da área central para a periferia) contração de músculos voluntários). • Sistema nervoso visceral: o Aferente (sensitivo): visceroceptores (contração involuntária). o Eferente (motor): músculo liso (controle involuntário), cardíaco e glândulas (SNA). EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Três folhetos: • Ectoderma; • Mesoderma; • Endoderma. O ectoderma é o folheto embrionário que está em contato com o meio externo e é dele que se origina o sistema nervoso. O primeiro indício da formação do sistema nervoso consiste em um espessamento do ectoderma, situado acima da notocorda, formando a placa neural. Obs.: a ectoderme é a camada mais externa que dá origem a epiderme e ao sistema nervoso. Observações: • O tubo se fecha e desprende da ectoderma: a fusão das pregas neuronais e a formação do tubo neural avançam em direção cefálica até que apenas existam pequenas áreas abertas em ambas as extremidades, formando a luz do tubo neural, que comunica-se livremente com a cavidade amniótica. • O canal neural é convertido em sistema ventricular do encéfalo e no canal central da medula espinhal. Desde o início da sua formação, o calibre do tubo neural não é uniforme: • Cranial: dá origem ao encéfalo adulto. o Torna-se dilatada e contribui para o encéfalo primitivo (arquencéfalo). • Caudal: dá origem à medula adulta. o Permanece com o calibre uniforme e constitui a medula primitiva. Vesículas encefálicas primordiais: Atenção: • A ponte é a conexão do cerebelo (lado esquerdo e direito). • O cerebelo tem a mesma origem da ponte, mas não as mesmas funções. • O prosencéfalo é o que mais dilata, dividindo-se em dois lados (esquerdo e direito). • A luz do tubo neural permanece no sistema nervoso do adulto, sofrendo em algumas partes várias modificações. As dilatações presentes em algumas das subdivisões das vesículas, são denominados ventrículos. Estes são cavidades revestidas pelas células glias ependimárias oriundas do neuroepitélio embrionário e que apresentam comunicação entre si. • Os ventrículos laterais se projetam para diferentes lobos do telencéfalo, sendo os cornos frontais, occipitais e temporais, e representam as maiores cavidades do cérebro. A cavidade do diencéfalo e a da parte mediana do telencéfalo formam o terceiro ventrículo. Os ventrículos laterais se comunicam com o terceiro através do forame intraventricular. • A luz do mesencéfalo permanece estreita e constitui o aqueduto cerebral (ou de Sylvius), que une o terceiro ventrículo ao quarto ventrículo. O quarto ventrículo origina-se da luz do rombencéfalo, e se localiza entre a ponte do tronco encefálico e o cerebelo. Este é continuado pelo canal central da medula e se comunica com o espaço subaracnóideo. • Todas essas cavidades são revestidas por um epitélio cuboidal denominado epêndima, e com exceção do canal central da medula, contém um, líquido denominado líquido cérebro-espinhal, ou líquor (LCR). • Cada ventrículo contém o plexo coroide que produz o líquido. LÍQUOR: O líquor circula no cérebro e medula espinhal através de cavidades especiais que constituem o chamado sistema ventricular. As cavidades são designadas como dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto. O fluído do cérebro é chamado do líquido cefalorraquidiano ou fluído cérebro-espinhal. O líquor é um líquido claro, com pequenas quantidades de proteína, potássio, glicose e cloreto de sódio. Se o crânio for subitamente deslocado, a densidade do líquor serve para reduzir o impacto entre o encéfalo e os ossos do crânio, diminuindo por meio disso, danos concussivos. Se houver uma obstrução em determinado ponto, o líquor de articula e comprime o tecido nervoso vizinho de encontro a caixa craniana que o protege. Originam-se assim, casos de hidrocefalia. As cavidades ventriculares ficam excessivamente amplas, devido a estagnação do líquido em seu interior. Com isso, aumenta a pressão intracraniana. FLEXURAS: As flexuras ocorrem nas fases iniciais da formação do sistema nervoso após a formação das vesículas neurais, para posicioná-las e assim estas se encaixem dentro do crânio e ficarem em um ângulo próximo à 90º com a medula espinhal. A primeira flexura a aparecer é a flexura cefálica, que surge na região entre o mesencéfalo e o prosencéfalo, para posicionar o cérebro. Logo, surge entre a medula primitiva e o arquencéfalo, uma segunda flexura, denominada flexura cervical, que é determinada por uma flexão ventral de toda a cabeça do embrião na região do futuro pescoço (posiciona a medula espinhal). Finalmente aparece uma terceira flexura, de direção contrária às duas primeiras, no ponto de união entre a meta e o mielencéfalo, a flexura pontinha, posicionando o tronco encefálico. O cérebro dilata, se forma e começa a crescer, formando suas dobras da parede do crânio que o limita (sulcos). Ele se dobra de forma semelhante em todos nós (sulcos e giros). O “boom” de crescimento é após o nascimento, começa a ficar mais pesado. Depois dos 4 anos de idade, o crescimento encefálico se estabiliza. Quanto mais dilata, mais completa sua função. Nosso telencéfalo é o mais complexo do prosencéfalo, e o metencéfalo é o mais complexo do prosencéfalo, e o metencéfalo foi o que mais dilatou do rombencéfalo. A medula nunca dilatou, então é mais simples. TECIDO NERVOSO: • 2 tipos celulares: neurônios (funcional) e células glias (auxiliares). • Com exceção da micróglia, todas as células da glia tem formação na parede do tubo neural. Mesencéfalo: percepção e estímulo óptico. Bulbo: respiração. • As células da glia são um conjunto de tipos celulares relacionados com a sustentação e a nutrição dos neurônios. NEURÔNIOS: • São células funcionais do sistema nervoso altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com células efetuadoras (células musculares e secretoras) usando basicamente uma linguagem elétrica. • Conduz estímulos, por isso possui seu formato, para poder levar os estímulos à lugares distantes. • Armazena glicose, mas não armazena oxigênio. • Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo). Contam como duas propriedades fundamentais: excitabilidade e condutibilidade. o Excitabilidade: é a capacidade que permite a uma célula responder estímulos, sejam elesinternos ou externos. Portanto, não é uma resposta, mas a propriedade que torna a célula apta a responder. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo do fio condutor: uma vez excitado pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onde de excitação (impulso nervoso) por toda sua extensão em grande velocidade e em curto espaço de tempo. Esse fenômeno deve-se a propriedade de CONDUTIBILIDADE. • Os neurônios tem capacidade de se regenerar, EXCETO lesões que ocorrem no corpo neuronal, essas são irreversíveis. Lesões periféricas no sistema nervoso se recuperam mais rápidos do que as que ocorrem no sistema no central. • Os neurônios são compostos pelo corpo celular, dendritos e axônios. o Corpo celular: é o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas as proteínas neuronais, bem como pela maioria dos processos de degradação e renovação de constituintes celulares, sendo também onde ocorre a recepção de estímulos, através de contatos sinápticos. o Dendritos: possuem múltiplas ramificações e extremidades arborizadas, o que lhes dá a capacidade de receber múltiplos estímulos de vários neurônios de maneira simultânea. São especializados em receber estímulos, traduzindo-os em alterações do potencial de repouso da membrana. o Axônio: é especializado em gerar e conduzir o potencial de ação. São prolongamentos únicos, especializados na condução de impulsos, que transmitem informações dos neurônios para outras células (nervosas, musculares, glandulares). Normalmente existe apenas um único axônio em cada núcleo. → PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO O potencial de ação que se estabelece na área da membrana estimulada perturba a área vizinha, levando a sua despolarização. O estímulo provoca, assim, uma onde de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso. O impulso nervoso se propaga em único sentido na fibra nervosa (unidirecional): • Dendrito → corpo celular → axônio (eferente). • Axônio → corpo celular → dendrito (aferente). → CLASSIFICAÇÃO DO NEURÔNIO QUANTO A POSIÇÃO: (de fora pra dentro ou de dentro pra fora). • Aferente: conduz o impulso nervoso do receptor para o sistema nervoso central. Responsável por levar informação da superfície do corpo para o interior. Relaciona o meio interno com o meio externo. o Todo neurônio periférico aferente é sensitivo. • Eferente: conduz o impulso do sistema nervoso central ao efetuador (músculo ou glândula). De dentro para fora. o Todo neurônio periférico eferente é motor. o Precisa de uma referência. • Internucial ou de associação: faz a união entre os dois anteriores. O corpo celular deste está sempre dentre do sistema nervoso central. o Medula: resposta rápida. o Neurônio de reflexo. QUANTO A POLARIDADE: (Quantas saídas tem do corpo neuronal). • Bipolar: apresenta dois prolongamentos, um dendrito e um axônio. o Ocorrem, por exemplo, na retina, na mucosa olfatória, nos gânglios coclear e vestibular. o Presentes nas estruturas sensoriais. • Pseudounipolares: dendrito e axônio se fusionam perto do corpo neuronal. o Ocorrem nos gânglios sensoriais e espinais. • Multipolares: apresentam mais de dois prolongamentos celulares. o São a maioria dos neurônios existentes em nosso corpo. São encontrados no sistema nervoso central (cérebro, cerebelo e medula espinhal). QUANTO A VELOCIDADE DE CONDUÇÃO: • Tipo A: Grande calibre mielinizados (mais rápido). o Conduz em média 100 m/s. o Alfa: proprioceptores dos músculos esqueléticos (100 m/s). o Beta: mecanorreceptores da pele (tato) (80 m/s). Quanto maior o calibre maior a velocidade de condução. o Gama: Dor e frio (50 m/s). • Tipo B: Médio calibre (pré-ganglionares do SNA). o 30 m/s. • Tipo C: Pequeno calibre (pós-ganglionares do SNA) (mais lento). o Conduz 0,5 m/s (amielínico). o Localizado em órgãos viscerais. → SINAPSES • São pontos de união entre as células nervosas e entre estas e as células efetoras (musculo ou glândula). • Existem sinapses rápidas e duradoura. Para tornar uma sinapse rápida em duradoura, tem que criar estímulos. • Sinapse elétrica: presente em seres menos evoluídos (direta). • Sinapse química: depende de um neurotransmissor. Presente em seres vivos. o Fenda sináptica: libera neurotransmissores. • Vesículas pré-sinápticas: formadas por ribossomos. Migram até a superfície da fenda sináptica. • Receptores: abrem o canal de cálcio. o É específico para cada neurotransmissor: é reutilizado pela fenda sináptica. → NEUROTRANSMISSORES: São substâncias encontradas em vesículas próximas as sinapses, de natureza química variada, que ao serem liberadas pela fibra pré-sináptica na fenda sináptica estimulam ou inibem a fibra pós-sináptica. O mesmo neurotransmissor muda sua função dependendo da via (estimulador ou inibidor). Classe I: Muscular. • Acetil colina. Classe II: humor, fome, saciedade. • Noradrenalina (neurônios pós-ganglionares). • Adrenalina (medula e cérebro). • Dopamina. • Serotonina. o Tirosina → dopa → dopamina → noradrenalina → adrenalina Classe III: Controle da motricidade. • Aminoácidos: o GABA. o Glicina. o Glutamato. Classe IV: Hipotálamo; homeostase. • Peptídeos hipotalâmicos, hipofisários, de ação intestinal e cerebral, e outros. → SINAPSES: Quanto a localização: • Centrais: córtex. • Periféricas: neurônio (muscular). Mais rápido: neurônio grosso e mielínico. Mais lento: neurônio fino e amielínico. A espessura interfere na velocidade, o comprimento não. Bainha de mielina: dá velocidade à condução do estimulo. Quanto a função: • Excitatórias: quando o estimulo chega, ela o aumento (vem 100, sai 200). • Inibitória: quando o estimulo chega, ela o inibe (vem 100, sai 1). Quanto as estruturas envolvidas: • Axossomática: no corpo neural. • Axodendrítica: com dendrito. • Axoaxônica: dois axônios se unindo. • Dendrodendríticas: dois dendritos. • Axossomáticadendrítica: tanto no dendrito quanto no axônio. → EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA: Potencial de repouso: corresponde ao potencial de repouso da membrana antes que comece o potencial de ação. Neste caso, diz-se que a membrana está polarizada, devido à presença de grande potencial negativo da membrana. As membranas plasmáticas dos neurónios são constituídas por uma bicamada fosfolipídica impermeável aos iões, como nas outras células, mas possuem proteínas que funcionam como canais ou bombas iónicas. Pela sua atividade estas proteínas formam o potencial de repouso definido como a diferença de cargas elétricas entre o exterior e o interior da célula quando a membrana da célula não está sujeita a qualquer alteração do seu potencial elétrico. Geralmente o potencial de repousos é negativo, ou seja, o exterior mais positivo que o interior. Deve-se sobretudo à diferença de concentração dos íons sódio (Na+) e potássio (K+) dentro e fora da célula. Diferença essa que é mantida pelo funcionamento dos canais e proteínas que bombeiam sódio para o meio externo e potássio para o meio interno, com consumo de ATP, contrariando a difusão passiva destes íons. A bomba de sódio e potássio transporta 3 Na+ por cada 2 K+ . Como a quantidade de íons K+ que sai da célula (por transporte passivo) é superior à quantidade de íons Na+ que entra na célula, cria-se um défice de cargas positivas na célula relativamente ao exterior – potencial de repouso. Os canais que existem na membrana celular permitem a passagem de K+ e Na+ de forma passiva. Quando o neurónio está em repouso, os canais estão fechados, mas quando a célula é estimulada abrem-se, permitindo uma rápida entrada de Na+, e uma alteração do potencial de membrana de cerca de -70 mV para + 35 mV, chamando-sea esta diferença de potencial despolarização - o interior da célula fica mais positivo com a entrada dos íons Na+. A rápida alteração do potencial elétrico que ocorre durante a despolarização designa-se por potencial de ação. Potencial de ação: O estímulo mínimo necessário para desencadear um potencial de ação é o estímulo limiar(ou limiar de ação), e uma vez atingido este limiar, o aumento de intensidade não produz um potencial de ação mais forte mas sim um maior número de impulsos por segundo. Princípio do tudo ou nada: esse conceito diz que uma célula recebe um estimulo suficientemente forte e dispara um potencial de ação ou nada ira acontecer. O potencial de ação consiste em uma variação brusca do potencial de membrana, provocada por um estímulo. Quando uma célula nervosa é excitada por um estímulo que atinja o seu limiar de despolarização (-65Mv), um potencial de ação é gerado dentro da lei do tudo ou nada. O potencial de ação é caracterizado por três etapas diferentes: despolarização, repolarização e hiperpolarização. → Despolarização (entrada de sódio): Quando uma célula excitável (neurônio) recebe um estímulo nervoso do tipo limiar ou supralimiar, sua d.d.p. de repouso é elevada até o limitar de despolarização ou o ultrapassa, respectivamente, desencadeando o potencial de ação. Neste momento, na membrana celular abrem canais de sódio (Na+). Com isso, grande quantidade de sódio entra na célula, tornando seu interior mais positivo e seu exterior mais negativo. Este mecanismo é conhecido como despolarização e a d.d.p. nesta fase é aproximadamente +45mv. → Repolarização (saída de potássio): A entrada de grande quantidade de Na+ na célula estimula o fechamento dos canais de Na+ e a imediata abertura de canais de K+, ocorrendo a saída de K+. Nesta fase, a bomba de sódio-potássio funciona transportando ativamente três moléculas de Na+ para o exterior e recolocando duas moléculas de K+ no interior da célula, tornando seu interior mais negativo e seu exterior mais positivo. O transporte ativo de íons envolve gasto de energia, nesse caso, ocorre o aumento da atividade metabólica celular para a obtenção de maior suprimento energético. Na célula, uma molécula de adenosina trifosfato (ATP) é quebrada, liberando um fosfato inorgânico (Pi), uma molécula de adenosina difosfato (ADP) e energia, necessária para o transporte dos íons. A repolarização faz com que o potencial de membrana volte a ser negativo, retornando a sua d.d.p. normal de potencial de repouso (-75 Mv). → Hiperpolarização (saída do excesso de potássio): Quando uma célula recebe um estímulo inibitório, ocorre a saída do íon potássio (K+) e a entrada do íon cloro (Cl-), tornando o meio interno da célula mais negativo e o meio externo mais positivo, inibindo a propagação do potencial de ação. A hiperpolarização dura alguns milissegundos e, nesta fase, a d.d.p. pode chegar até a -90Mv. Períodos refratários: Uma célula excitável durante o desenrolar de um potencial de ação esta sujeita a momentos chamadas de períodos refratários, que dividimos em dois momentos: → Período refratário absoluto: representa um momento em que a célula não consegue receber um segundo estimulo. Isso representa o maior tempo de um potencial de ação. A célula não consegue receber um segundo estimulo porque os canais de sódio estarão inativados nesse momento. Uma célula só é estimulada quando um canal de sódio é aberto. Se o mesmo está fechado não teremos como estimula-la, independente da grandeza do estimulo. → Período refratário ou relativo: esse momento representa uma pequena parcela do potencial de ação e durante esse período a célula poderá receber um segundo estimulo e responder ao mesmo, mas sua intensidade devera ser maior, pois a célula estará hiperpolarizada e mais distante do atingir seu limiar de excitação. HOMENS X MULHERES: Homens Mulheres 23 bilhões de neurônios no neocórtex 19 bilhões de neurônios no neocórtex Peso cerebral: +/- 1300 g. Peso cerebral: +/- 1200 g. 30% a mais de sinapses 30% a menos de sinapses Inteligências específicas: matemática espacial e sinestésica. Inteligências específicas: pictórica, musical, interpessoal, linguística, intrapessoal, emocional, naturalista, existencial e social. CÉLULAS DA GLIA: São células lábeis capazes de exercer uma importância vital nos neurônios. Não produzem potencial de ação. • Astrócitos (origem ectoderma). • Ependimárias (origem ectoderma). • Oligodendróglia (origem ectoderma). • Microglia (origem ectoderma). • Células de Schwann (origem na mesoderma): não produz estímulos, apenas auxilia o neurônio. Oligocendroglia: SNC. Células de Schwann: SNP. ASTRÓCITOS: • Protoplasmático: substância cinzenta (mais corpos). • Fibroso: substância branca (mais axônios). • Tem um pé vascular, e grandes projeções dendríticas. • São as maiores células da glia. • Obs.: a maiores do canceres cerebrais é pelo astrocito. → Funções: • Sua principal função é sustentar e nutrir o neurônio. o Ciclo de Krebs: produz AT através da quebra de glicose e O2 (aeróbio). • Equilíbrio das funções neuroniais (homeostase): essencial para a homeostase do SNC. Ação sobre glutamato e GABA. • Absorve glicose e armazena em forma de glicogênio. • Libera potássio e cálcio. • É um biomarcador: marca onde o neurônio irá crescer. • Polariza e despolariza. • Barreira hematocefálica: controla o que entra no neurônio. Tem um pé no vaso vascular e outro no neurônio. • Libera neuroativos: estimuladores do sistema nervoso. OLIGODENDRÓCITOS: • Poucos dendritos. • É exclusivo no sistema nervoso central (quem desempenha seu papel no sistema nervo periférico é a célula de schwann). → Funções: • Função de abraçar o axônio, circulando em volta dele para agregar gordura e produzir bainha de mielina no SNC. Um único oligodendrócito é responsável por formar a bainha de mielina de mais de um neurônio. • Armazenamento de glicose (nutre o axônio do neurônio). Observação: Esclerosa múltipla: o próprio corpo cria anticorpos contra a bainha de mielina no sistema nervoso central (doença autoimune). MICRÓGLIA: • Célula de limpeza e defesa do sistema nervoso central. • Única célula da glia que não tem origem no epitélio e sim no mesênquima. o O macrófago é uma célula de limpeza que se origina no mesênquima, então pelo fato de a micróglia ter a mesma origem, possui a mesma função de limpeza, só que no sistema nervoso central. → Funções: • Não trabalha em função do neurônio, apenas protege e faz a limpeza. • Célula macrofágica, responsável pela fagocitose de corpos estranhos e restos celulares. • Função de limpeza, criando um marcador, onde o astrócito cicatriza. • Ao cicatrizar, cria-se uma barreira mecânica, deixando neurônio com deficiência funcional. • No caso da destruição da bainha de mielina, a micróglia limpa e o astrócito chega antes do oligodendrócito, cicatrizando o axônio, visto que o oligodendrócito chega um pouco depois para produzir bainha de mielina. Se o oligodendrócito chegar antes que o astrócito, o neurônio fica com deficiência. EPENDIMÁRIA: • Revestimento do tubo neural. • Produz liquor. • Ependima: reveste o tubo neural por dentro, pra evitar que o líquido tenha contato com o neurônio (barreira hematocefálica). • Célula de revestimento, para criar uma barreira entre o líquor e o cérebro (barreira licorencefálica). • Produz líquor: de forma ativa (hematolicórica). • Plexo coroide: complexo de vasos sanguíneos que criam o líquor (de forma passiva).
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