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ATIVIDADE VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA

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Giovana Perez Migliorini 
ATIVIDADE DE VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA
1- EXPLIQUE COM BASES FISIOLÓGICAS AS INDICAÇÕES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA PARA QUE OS PACIENTES NÃO EVOLUAM PARA O QUADRO DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA OU CRÔNICA.
A ventilação mecânica não invasiva reduzir o trabalho da musculatura inspiratória, favorecer as trocas gasosas (corrigir a hipóxemia), auxilia na remoção de secreções brônquicas, dilatação da mecânica das VA. Tratamento/Prevenção da insuficiência respiratória aguda e/ou crônica, Profilaxia após extubação da ventilação mecânica, reduzir a taxa de mortalidade e intubação. 
Hoje não há dúvidas de que o uso da VMNI em grupos selecionados de pacientes, como, por exemplo, pacientes com exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), é responsável pela diminuição da necessidade de intubação, mortalidade e custos do tratamento, motivo pelo qual o seu uso vem se tornando cada vez mais frequente.
Com relação a parte fisiológica promove o conforto do paciente, diminui risco de traumas nas vias aéreas e pneumonia, diminui morbidade hospitalar provocando diminuição do tempo de internação. 
2- DISSERTE SOBRE AS CONTRA INDICAÇÕES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA NOS PACIENTES COM QUADRO DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA OU CRÔNICA.
As contra indicações da VNI em pacientes com insuficiência respiratória, são nos que apresentam sintomas como náuseas ou vômitos, que apresentam distensão abdominal. Já tiveram infarto agudo do miocárdio, arritmias; apresentam instabilidade tendo necessidade de medicamentos vasopressor, está em quadro de choque (pressão sistólica menor que 90 mmHg). Pacientes com perda de consciência, sonolento, agitado, ou que se recusa. Presença de incapacidade de deglutição e tosse sem expectoração/ineficaz, apresentando sangramento digestivo, além de atrapalhar ou prejudicar pós-operatórios nas áreas do rosto, via aérea superior e esôfago. Presença de obstrução das vias e traumas na face. Todas essas contras indicações são vistas como quadros e sintomas que apresentam maior sensibilidade, além de fatores que impedem o uso de mascaras por exemplo por dificuldades de obstruções, refluxo (vomito), que poderiam causar danos físicos ao paciente. Enquanto fatores como o estado de choque, instabilidade da pressão pode precisar de medidas mais invasivas pare regularizar essas medidas. 
Sendo que em quadros de insuficiência respiratória crônica ou aguda é necessário manter um pO2 e SpO2 adequadas, equilíbrio do pH, evitar intubação traqueal e retenção de Co2.
3- FAÇA UMA SÍNTESE SOBRE OS BENEFÍCIOS E INDICAÇÕES DA UTILIZAÇÃO DA VMNI LOGO APÓS A EXTUBAÇÃO DO PACIENTE COM IRpA.
Beneficia em pacientes com insuficiências respiratórias, mantém po2 e Spo2, pH e evita retorno de CO2.
VMNI NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA PÓS-EXTUBAÇÃO 
A VMNI não deve ser utilizada como método de resgate na insuficiência respiratória desenvolvida após a extubação, pois ela pode retardar a reintubação. Insuficiência respiratória após a extubação pode ocorrer mesmo após uma adequada condução do desmame e até o momento não há nenhum parâmetro objetivo que possa identificar os pacientes em risco. De 13% a 19% dos pacientes extubados necessitam de reintubação (tendo 7 vezes maior taxa de mortalidade).
Na reintubação principais causas são obstrução de vias aéreas superiores, fadiga muscular respiratória, edema cardiogênico, infecções, inabilidade de eliminar secreções, hipoxemia grave, alteração no estado mental e balanço hídrico positivo. Não confirmaram o benefício da VMNI como método de resgate da insuficiência respiratória após extubação. 
VMNI na falência respiratória pós extubação pode ter riscos e aumentar a mortalidade, principalmente se houver uma demora em se proceder à reintubação.
Jiang e col.89, avaliou 93 pacientes que foram extubados e imediatamente aleatorizados para receber VMNI com PS + PEEP por máscara facial ou oxigenoterapia. Não foram observadas diferenças significativas na taxa de reintubação entre os grupos. Esse estudo apresentou problemas na aleatorização, pois a maioria dos pacientes com extubação não programada recebeu VMNI, e esse foi o grupo que mais necessitou de reintubação. 
Considerados de alto risco para insuficiência respiratória pós-extubação (hipercapnia, insuficiência cardíaca congestiva, tosse ineficaz, secreção traqueobrônquica excessiva, mais de uma falência em tentativas de desmame, mais de uma comorbidade e obstrução de via aérea superior).
Pacientes que receberam VMNI tiveram menor taxa de reintubação (8,3% versus 24,5%) e menor mortalidade na UTI90. No estudo de Ferrer, 162 pacientes que toleraram o teste de ventilação espontânea, mas considerados de alto risco para reintubação (idade > 65 anos, falência cardíaca como causa da intubação ou APACHE II > 12 no dia da extubação), foram aleatorizados para 24 horas de VMNI com PS + PEEP ou oxigenoterapia, logo após a extubação. O desfecho foi a redução da ocorrência de insuficiência respiratória pós-extubação.
Foi menos frequente quem recebeu VMNI. A mortalidade na UTI também foi menor, porém não houve diferença da mortalidade em 90 dias. Uma comparação entre pacientes com e sem hipercapnia durante o teste de ventilação espontânea sugere benefício maior da VMNI nos pacientes hipercápnicos.
4- FAÇA UM BREVE COMENTÁRIO SOBRE AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DAS INTERFACES (MÁSCARAS) NASAIS E FACIAIS NO USO DA VMNI.
VANTAGENS- A máscara nasal é a interface mais confortável. A máscara oronasal, mais utilizada para pacientes com insuficiência respiratória aguda, permitindo maior volume corrente quando comparada com a máscara nasal e, consequentemente, correção mais rápida das trocas gasosas. Não existe evidência suficiente para recomendar o uso da máscara oronasal ao invés da nasal para pacientes com insuficiência respiratória aguda. A máscara facial total tem a vantagem de diminuir o vazamento e possibilitar o uso de maiores pressões inspiratórias. Diminui as lesões de pele relacionadas ao uso da máscara e tornar o seu uso mais confortável. Máscaras com orifício de exalação na própria máscara podem diminuir a reinalação de CO2 quando comparadas com o uso de orifícios de exalação no circuito único dos ventiladores de VMNI
DESVANTAGENS- Mascaras interfacial apresentam resistência das narinas ao fluxo de ar e a presença do vazamento de ar pela boca pode limitar o seu para alguns pacientes. O ruído interno dos capacetes pode ser um grande limitante para o seu uso. Na facial apresenta reinalação de Co2 igual a da máscara oronasal.

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