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Fisioterapia Respiratória no Covid (1)

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Fisioterapia Respiratória
no COVID-19
Antes de começar a ler este ebook especialmente feito para
profissionais que ainda tem dúvida sobre a atuação da Fisioterapia
Respiratória np COVID, preciso indicar um conteúdo que tirou
absolutamente todas as minhas dúvidas sobre a nossa atuação na
reabilitação de quem passou pelo COVID 19.
Quando eu decidi fazer esse curso online, eu realmente tinha dúvida,
principalmente, de quais tipos de exercícios que eu teria que fazer para
determinado paciente. Preciso te dizer que eu não tenho mais. E olha
que pelo que estou ganhando com atendimentos exclusivos e
direcionados, o investimento que eu fiz foi muito bom.
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Desde 11 de março de 2020 vivemos oficialmente em uma pandemia
pela Covid-19. O assunto notório, amplamente divulgado pelos veículos
de comunicação, vem levantando a demanda para a atuação em
diversas áreas — e a fisioterapia é uma delas.
O fato de ela atingir o sistema respiratório faz com que possam ocorrer
mais complicações em quem se encontra neste grupo. Veja abaixo
alguns motivos:
● Uma pessoa com essa condição já tem um pulmão mais
enfraquecido, do ponto de vista de sua estrutura
● Doenças crônicas deixam, por consequência, o sistema
imunológico mais enfraquecido
● O vírus pode agravar ou até mesmo abrir portas para uma
infecção bacteriana secundária
Nas hospitalizações por Covid-19, o auxílio da fisioterapia é capaz de
acelerar o processo de recuperação do paciente, diminuindo a
necessidade de medicamentos e o risco de sequelas após a internação.
Além de fortalecer a musculatura esquelética e reduzir a perda de
massa muscular durante esse período, a fisioterapia desempenha um
papel crucial para atenuar os sintomas cardiorrespiratórios decorrentes
da doença.
Ebook Fisioterapia Hospitalar Completa
https://www.queroconteudo.com/2017/06/ebook-fisioterapia-hospitalar-completa.html
No ambiente hospitalar, a presença do fisioterapeuta é importante tanto
para o fortalecimento da capacidade pulmonar nos casos menos graves
quanto para a execução de procedimentos mais invasivos em pacientes
de UTI. É um dos principais cenários de prática do fisioterapeuta
respiratório. Este é responsável não apenas por ajustar os parâmetros
do respirador, mas também por assistir diversos procedimentos no
hospital. Aspiração de vias aéreas, cuidado com o tubo orotraqueal e
suspeição de complicações fazem parte de sua rotina.
Fisioterapia em hospitalizados leves
Para os pacientes de Covid-19 que não necessitam de terapia intensiva,
a atuação do fisioterapeuta envolve basicamente a educação sobre a
doença e o processo de tratamento, além de ações de fisioterapia
preventiva para evitar o agravamento dos sintomas.
Além de exercícios respiratórios, as ações podem incluir adequação
postural, manutenção de amplitude de movimento e exercícios físicos
aeróbios leves.
Considerando as questões de segurança durante a pandemia, em
alguns casos essa assistência pode ser feita com o auxílio de vídeos,
manuais ou consultas de telemedicina.
Fisioterapia em hospitalizados graves
Nas unidades de terapia intensiva, as intervenções do fisioterapeuta
incluem o manejo respiratório e o gerenciamento da postura do
paciente, além da realização de atividades de mobilização precoce para
evitar complicações decorrentes da imobilidade.
Quando a condição do paciente permite, o fisioterapeuta é o
responsável por garantir períodos de ortostatismo para facilitar a função
cardiorespiratória. O procedimento consiste em elevar a cabeceira da
cama até para a posição sentada durante 30 minutos, três vezes ao dia.
Outro exemplo de troca postural realizada pelo fisioterapeuta é a
pronação, manobra que consiste em deixar o indivíduo de barriga para
baixo, de modo a evitar o acúmulo de secreção na base do pulmão,
reativar as vias aéreas e reduzir a sobrecarga cardíaca.
Dependendo do grau de sedação do paciente, o profissional pode
realizar ainda treinamentos ativos ou passivos envolvendo movimento
articular, alongamentos e estimulação elétrica neuromuscular (FES).
É importante lembrar que um paciente intubado, desde que esteja
acordado e tenha noção corporal, também pode fazer exercícios ativos
assistidos
As ações de mobilização precoce podem ocorrer ainda no leito e evoluir
para sedestação beira-leito, treino de equilíbrio, treino de
sedestação-ortostase, cicloergometria e até deambulação.
Além disso, o fisioterapeuta também tem um papel fundamental na
recuperação da função pulmonar do paciente: após dias entubado, ele
pode sofrer com hipotrofia da musculatura respiratória e precisar de
auxílio após a extubação. Nesse momento, será essencial um
acompanhamento estreito do paciente para devolvê-lo sua função
respiratória.
Recuperacão pós-UTI
Quando um paciente grave de Covid-19 consegue sair da UTI, é preciso
dar continuidade ao tratamento em apartamentos ou enfermarias até
que ele esteja pronto para ter alta e possa se recuperar em casa.
A dificuldade de dar alta ao paciente assim que ele sai da UTI se deve
ao processo de enfraquecimento muscular que ocorre durante esse
período, decorrente da falta de mobilidade e da alimentação
estritamente controlada.
É sabido que um paciente crítico pode perder entre 17% e 30% da
massa muscular nos 10 primeiros dias de uma internação sob cuidados
intensivos. Nos casos mais graves de Covid-19, a permanência na UTI
pode durar de duas a três semanas (ou mais).
Para auxiliar na recuperação desses pacientes ainda no hospital, o
fisioterapeuta pode recorrer a exercícios com pesos para fortalecer a
musculatura respiratória e periférica (braços e pernas).
Fisioterapia após a alta do paciente com Covid-19
O Covid-19 não se preocupa apenas pela sobrecarga do sistema de
saúde durante a pandemia: também há uma grande preocupação com o
período após ela, devido a complicações da Covid-19 e outras doenças.
A prática já mostrou que uma parcela significativa dos recuperados
continuam necessitando de fisioterapia (principalmente respiratória) por
um longo tempo após a saída do hospital.
Os especialistas recomendam que a fisioterapia respiratória inicie tão
logo o paciente esteja curado dos sintomas mais graves, já que os
primeiros sete dias após a alta são decisivos para o desfecho da
recuperação funcional.
Considerando problemas como desgaste muscular, desnutrição, perda
de peso, dificuldades respiratórias e de deglutição decorrentes da
intubação, o trabalho de reabilitação nesses casos pode durar de seis
semanas a seis meses.
As atividades propostas incluem desde o uso de um aparelho específico
para trabalhar a musculatura respiratória até atividades físicas leves,
que não envolvem o uso de pesos ou outros aparelhos.
No caso do exercício respiratório, é necessário um acompanhamento
constante do paciente para que se possa quantificar a resistência ideal
do aparelho em cada caso.
Vale lembrar que, durante a pandemia de coronavírus, o
acompanhamento pode ser feito de forma remota, com o fisioterapeuta
repassando orientações de exercícios físicos e respiratórios para o
paciente fazer em casa.
Essa modalidade de atendimento está autorizada desde março após
uma resolução do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional.
A fisioterapia respiratória utiliza técnicas para o tratamento e a
prevenção de doenças que afetam o sistema respiratório. Para tanto, os
fisioterapeutas adotam exercícios que ajudam na expectoração e
ampliação da capacidade pulmonar, melhorando a qualidade de vida
dos pacientes. O período da pandemia pela Covid-19 aumentou a
demanda por esse tipo de profissional, algo que pode perdurar ainda
por meses ou anos.
Pacientes do grupo de risco do novo coronavírus, entre os quais idosos
e pessoas acamadas, devem continuar fazendo exercícios para
fortalecer a musculatura respiratória no períodode isolamento social e,
com isso, aumentar a capacidade pulmonar. Os exercícios, contudo,
não evitam a contaminação por covid-19.
Os primeiros exercícios objetivam a manutenção da capacidade
pulmonar dessas pessoas que estão com pouca movimentação, ou
seja, visam garantir a ventilação pulmonar desses pacientes. A primeira
coisa que se ensina para um paciente é respirar com o diafragma, que é
o motor principal da ventilação ou respiração. Setenta por cento da
nossa respiração basal, ou seja, em repouso, são conduzidos pelo
músculo diafragma, que está abaixo dos pulmões, apoiado sobre os
órgãos e vísceras abdominais.
Com base no entendimento limitado do mecanismo fisiopatológico da
Covid-19, observações clínicas descobriram que cerca de 3% a 5% dos
pacientes comuns dentro de sete a 14 dias após a infecção pode
progredir para sintomas graves, por isso, é recomendado que a
intensidade das atividades seja leve, pois o objetivo é manter a aptidão
física existente.
Critérios de exclusão para reabilitação respiratória:
1. Temperatura corporal > 38,0 ℃;
2. Tempo de diagnóstico inicial ≤ 7 dias;
3. Tempo desde o início até a dispneia ≤3 dias;
4. Exame de imagem com progressão da imagem torácica dentro de
24-48 horas > 50%;
5. Saturação de oxigênio no sangue: ≤ 95%;
6. Pressão arterial: pressão arterial estática <90/60 mmHg ou >
140/90 mmHg.
Princípios da reabilitação respiratória na Covid-19
● Objetivo: melhorar os sintomas de dispneia (falta de ar), aliviar a
ansiedade, reduzir as complicações, prevenir e reduzir as
incapacidades e melhorar a qualidade de vida;
● Tempo do programa de reabilitação: durante toda a internação e
também no pós-alta (6 a 8 semanas). Para pacientes em estado
crítico a intervenção de reabilitação não é recomendada;
● O plano de reabilitação respiratória e motora deve ser ajustado às
demais comorbidades do paciente.
Reabilitação em pacientes hospitalizados com sintomas
leves/moderados
1. Educação do paciente sobre a doença e o processo de
tratamento, por meio de contato direto, vídeos ou manuais. Os
recursos de telemedicina também podem ser usados
2. Repouso relativo, sono adequado, dieta equilibrada e cessação do
tabagismo.
3. Atividades:
○ Intensidade do exercício: leve, com escore de dispneia de
Borg menor ou igual a 3 (em 10 pontos); Freqüência: 2
vezes ao dia. Duração: 15 a 45 minutos. Pode ser realizado
de forma intermitente;
○ Exercícios respiratórios, adequação postural, manutenção
de amplitude de movimento, exercícios físicos aeróbios
leves;
4. Intervenção psicológica – identificar transtornos psicológicos
através de escalas auto-aplicáveis e, se necessário, procurar
profissionais de psicologia.
Intervenções de reabilitação respiratória:
1. Gerenciamento da postura: quando as condições fisiológicas
permitirem, aumentar gradualmente a posição antigravitacional,
como a cabeceira da cama elevada até 60 ° na posição sentada.
O ortostatismo pode ser realizado 30 minutos a cada vez, três
vezes ao dia.
2. Atividade: trocas posturais, transferências, treinamento ativo ou
passivo (a depender do grau de sedação), de movimento articular
completo, alongamentos e estimulação elétrica neuromuscular
(FES).
3. Manejo respiratório: recrutamento pulmonar e a descarga de
escarro.
As pessoas acabam conhecendo a fisioterapia respiratória no momento
mais crítico da vida, que é dentro do hospital e, principalmente, na
unidade de terapia intensiva (UTI). Tem um trabalho muito grande a
nível ambulatorial e domiciliar, mas é no CTI [centro de tratamento e
terapia intensiva] que a fisioterapia funciona 24 horas por dia. Vai desde
o momento em que o paciente entra na emergência com sinais de
desconforto respiratório até a alta desse paciente e sua ida para casa.
Alguns exercícios
EXPIRAÇÃO NO COPO D´ÁGUA
Área: Musculatura respiratória.
Benefícios: Melhora da oxigenação e controle respiratório.
Execução: Sente em uma cadeira confortável, segure o copo com uma
das mãos e o canudo com a outra. Inspire profundamente, enchendo o
máximo possível o peito de ar e expire pelo canudo lentamente, fazendo
bolhas na água.
PONTE ASSOCIADA A RESPIRAÇÃO
Área: Musculatura respiratória e musculatura do quadril.
Benefícios: Ativação do CORE e controle da respiração.
Execução: Deite de barriga para cima, apoie as mãos ao lado do corpo.
Antes de iniciar o movimento de elevação do quadril, inspire
profundamente e, em seguida, eleve o quadril soltando o ar lentamente.
Lembre-se de esvaziar por completo os pulmões.
MOVIMENTO DE PUXAR A CORDA
Área: Musculatura respiratória e musculatura do quadril.
Benefícios: Ativação do CORE e controle da respiração.
Execução: Deite de barriga para cima, apoie as mãos ao lado do corpo.
Antes de iniciar o movimento de elevação do quadril, inspire
profundamente e, em seguida, eleve o quadril soltando o ar lentamente.
Lembre-se de esvaziar por completo os pulmões.
SENTAR NO CALCANHAR
Área: Musculatura dorsal e cintura escapular.
Benefícios: Alongamento dos grupos musculares da cintura escapular e
dorsal.
xecução: Inicie em quatro apoios e antes de iniciar o movimento, encha
o peito de ar, inspire profundamente. Em seguida, sente sobre os
calcanhares com os braços esticados para frente e esvazie os pulmões.
Faça o exercício com o objetivo de encostar o peito nas coxas.
“COSTELAS EXPIRADAS”
Área: Musculatura respiratória.
Benefícios: Melhora da oxigenação e aumento da mobilidade torácica.
Execução: Sente-se em uma cadeira e apoie as mão sobre a região
inferior das costelas, em seguida, inspire profundamente e solte o ar
comprimindo as costelas como se fosse uma abraçadeira.
ESPREGUIÇANDO…
Área: Musculatura da cintura escapular.
Benefícios: Aumento da mobilidade torácica e controle da respiração.
Execução: Sente-se e entrelace os dedos das mão, em seguida, faça o
movimento de elevação dos braços e encha os pulmões de ar o máximo
que conseguir. Retorne lentamente os braços soltando o ar e
esvaziando os pulmões.

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