Buscar

Leishmania sp ( Leishmaniose)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ayalle Thamara l Medicina l Conferência
CONFERÊNCIA 4
● conhecer o ciclo biológico da Leishmania (viannia) braziliensis e Leishmania
(leishmania) infantum chagasi, as forma de contágio e profilaxia
Leishmaniose tegumentar
- causada pelo Leishmania (viannia) braziliensis
- apresenta leão com borda saliente que possui exsudato
- seus reservatórios são os mamíferos silvestres e o homem
- vetor: Phlebotomíneos do gênero Lutzomya fêmeas ( mosquito-palha)
Leishmaniose visceral
- causado pelo Leishmania (leishmania) infantum chagasi
- acomete baço e fígado
Epidemiologia
- acomete regiões de clima quente e úmido
- no Brasil acomete, principalmente, o norte e nordeste
Formas Evolutivas
- é um protozoário polimórfico
- promastigota: forma flagelada
- paramastigota: forma intermediária entre promastigota e paramastigota metacíclica
- amastigota: forma dentro da célula do hospedeiro, que são parasitas intracelulares
obrigatórios.
Ciclo evolutivo
- reprodução por fissão binária
- ciclo heteroxênico
● no homem
1. no ato da picada o vetor
inocula no hospedeiro vertebrado formas
metacíclicas, que alcança a derme que
encontram os macrófagos e aderem-se a
sua membrana infectando-os
2. ao adentrar no macrófago,
dentro do vacúolo as formas metacíclicas
Ayalle Thamara l Medicina l Conferência
vão diferenciar-se amastigota, que por fissão binária vão proliferando
3. com 4-5 dias de infecção a membrana do macrófago rompe-se, liberando as
amastigotas no meio extra celular
4. No meio extracelular, as amastigotas liberadas podem infectar outros
macrófagos (mantendo o ciclo no hospedeiro) ou podem ser capturadas
pelas fêmeas do vetor no ao da picada.
● no vetor
1. no ato da picada, as fêmeas
capturam as formas amastigotas
2. as amastigotas alcançam o
TGI do vetor, diferenciando-se em
promastigota procíclica (forma proliferativa
do inseto vetor).
3. No momento que a fêmea
do vetor for fazer o hematofagismo, há
migração da forma promastigota procíclica
para o aparelho bucal, diferenciando para
a forma metacíclica.
4. Após a picada a fêmea
transfere a forma metacíclica para o
hospedeiro fechando o ciclo.
Formas de Transmissão
- vetorial: gênero Lutzomyia e Migonemyia migonei para leishmaniose visceral
- congênita: macrófagos infectados que atravessam a placenta ou durante o contato
do sangue materno, no momento do parto
- acidental em laboratório
Profilaxia
- uso de repelentes, telas de proteção
- borrifação frequente de ambientes
- tratamento de sintomáticos e assintomáticos ( glucantime) em regiões com alta
incidência de flebotomíneos
- tratamento/ exterminação de animais domésticos infectados ( reproduzem o ciclo
igual no humano)
● miltefosina (milteforan): visa diminuir a carga parasitária no sangue do
cachorro
● fazer exames de sangue periódicos para saber como está a evolução da
doença e do tratamento, e uso de repelente sempre
➢ profilaxia vacinal
- em humanos não há vacinas disponíveis
- em cães: leishmune oferecida em clínicas particulares; é produzida com 2
glicoproteínas do protozoário; são 3 aplicações a primeira dose e depois
esquema anual

Continue navegando