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Aula 01 - Introdução ao estudo da farmacologia

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Introdução ao estudo da Farmacologia
- Teve origem na terapêutica com o uso de “porções mágicas” e medicamentos à base de ervas, por volta de 3000 a.C. Evoluiu tornando-se um processo químico com produtos naturais e a utilização da química sintética sendo turbinada pela comercialização (criação de indústrias farmacêuticas e fármacos sintéticos) fazendo surgir as ciências biomédicas (farmacologia propriamente dita) que envolve bioquímica, fisiologia, patologia e biologia molecular.
- Atualmente há uma grande variedade de divisões que são inseridas em várias áreas como a psicologia, a clínica médica, a medicina veterinária, a farmácia, a biotecnologia, a genética, a epidemiologia, a economia de saúde entre outros.
- O que é farmacologia? Ciência que estuda a interação entre compostos químicos com o organismo vivo e seu sistema biológico, resultando em um efeito maléfico (tóxico: toxicologia) ou benéfico (medicamento: farmacoterapia; diagnóstico; prevenção de doenças; estilo de vida).
- A farmacologia não é estática, ou seja, possui efeitos diferentes em diferentes indivíduos, sendo sua resposta individual dependente de diversos fatores como idade, sexo, genética, funções renal e hepática, fatores ambientais, gravidez, estado nutricional, doenças associadas, interações medicamentosas. Enquanto a resposta clínica pode ser eficaz, pode ter falência ou resistência terapêutica ou pode ter efeito tóxico (toxicidade).
- O que é um fármaco? Uma substância química que produz um efeito biológico quando administrado no organismo (com exceção dos nutrientes ou qualquer ingrediente essencial na dieta). ATENÇÃO!
Diferente do fármaco, a droga é substância química que pode ser benéfica ou não que ocasiona uma alteração no funcionamento biológico por suas ações químicas. Enquanto o remédio é qualquer procedimento que seja benéfico ao organismo (como a meditação, o chá, o exercício físico, dependendo da preferência de cada indivíduo). Por fim, o medicamento é o fármaco processado na indústria.
A molécula do fármaco interage com a molécula biológica de duas maneiras: agonista (1) e antagonista (2). 
(1) Ativa receptores, induzindo respostas celulares e moleculares do receptor, ou seja, ativa alguma função (como o estímulo à produção de insulina). Ativador alostérico (não foi criado para aquela função, mas ativa como em uma reação secundária). Inibidor alostérico (mesmo conceito).
(2) Podem se combinar aos mesmos receptores sem causar ativação, impedem a resposta do agonista, inibindo a função.
A molécula biológica é denominada Receptor que, associado ao fármaco possui o estilo chave-fechadura.
Agonista: Antagonista:
Medicamento
Receptor
Medicamento
Receptor
- Nessas ligações há o que se denomina forma Alostérica que consiste na ligação do fármaco à mesma molécula do receptor sem impedir a ligação do agonista. Quando isso acontece, pode haver uma ampliação ou inibição da ação da molécula agonista.
Fonte: Farmacologia básica e clínica – Katzung; Trevor. Pág. 6
- Há três tipos de ligações fármaco-receptor responsáveis pela reatividade dos fármacos, são eles: Covalentes (1); Eletrostáticas (2) e Hidrofóbicas (3).
(1) São muito fortes e, em alguns casos, irreversíveis em condições biológicas. Exemplo: A ligação do ácido acetilsalicílico com a enzima cicloxigenase gera um efeito bloqueador de plaquetas e só é revertido pela síntese de uma nova enzima em novas plaquetas (processo que demora dias).
(2) Mais comum que a covalente, variando desde fortes a ligações de hidrogênio mais fracas. Contudo, ainda é mais frágil que as covalentes.
(3) São muito fracas e mais comum em interações em que o fármaco é lipossolúvel.
	- Interações fármaco-corpo: possui duas classes, são elas a Farmacodinâmica (a) e a Farmacocinética (b)
(a) Estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação (foca nas características do fármaco).
(b) Estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organismo, desde a sua administração até a eliminação
Quanto à farmacocinética; 
Vale ressaltar....
- Vias de administração: intramuscular, intradérmica, intravenosa, subcutânea, sublingual, oral, inalatória, transdérmico, tópica, retal, vaginal, intraóssea entre outras.
- Absorção das drogas: Há propriedades físico-químicas que interferem na absorção como a concentração de drogas no local de absorção, a velocidade de dissolução, a forma farmacêutica, o peso molecular, a estabilidade química, a solubilidade (hidrossulubilidade e lipossolubilidade).
- Velocidade de absorção: varia de acordo com a forma (soluções, suspensões, pó, cápsula, comprimido, drágea, entre outros.
- Distribuição: também sofre interferência de fatores como a dose e o nível sanguíneo, a ligação com proteínas plasmáticas, a permeabilidade capilar, os compartimentos hídricos, as barreiras orgânicas.
- Metabolização:
- Eliminação: é a perda irreversível da droga pelo corpo e ocorre através do metabolismo (conversão de uma entidade química em outra) ou da excreção (perda da dorga quimicamente alterada através de órgãos como: rins, fígado, pulmões ou outras vias como suor, saliva, lágrimas, leite materno, secreção nasal e etc).
Até mais...
Próximo assunto: Vias de administração de medicamentos.
 
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