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Portos e Vias Navegáveis Aula 7 – Obras Costeiras Introdução • Processo de planejamento para Obras Costeiras: • Definir necessidades • Transformar as necessidades e exigências de equipamentos e instalações • Determinar localizações possíveis e desenvolver planos gerais • Investigar as características do local • Escolher local e plano geral • Selecionar os tipos de obras e o seu desenho 2 Canal de Acesso • Canal que liga o alto-mar com as instalações portuárias, com o objetivo de dar acesso das embarcações ao porto. 3 Porto Itajaí Bacia de Evolução • Local instalado previamente nas proximidades do cais, dotado de dimensões e profundidades adequadas, cuja finalidade é fundear e manobrar as embarcações. 4 O Porto de Itajaí opera com restrições na manhã desta terça-feira (20/2015). As embarcações estão autorizadas a manobrar apenas quando a maré estiver enchendo. (Notícia no G1) Porto de Suape 5 Porto de Paranaguá 6 Tipos de Obras • Obras Externas • Criam uma região abrigada de ondas e correntes • Ex.: MOLHES, DIQUES E QUEBRA-MARES • Obras Internas • Permitem um melhor aproveitamento da região delimitada pelas obras externas • Os principais elementos envolvidos no processo de acostagem: BERÇO, CAIS, PIER, DOLFIM, DEFENSA 7 Obras Externas • Molhes • É uma longa e estreita estrutura costeira que se estende em direção ao mar. • Possui uma extremidade no continente e outra oceano 8 O molhe de pedras que protege o Porto Externo de Suape (ES) Molhe da Barra Sul em Balneário Camboriú Obras Externas • Quebra-mar • Estrutura de proteção para mitigar efeitos das ondas • Não possui ligação com o continente 9 Obras Externas • Dique • Finalidade de manter determinadas porções de terras secas • Pode ser de concreto, de terra ou de enrocamento. • Possui conexão com o continente, nas duas extremidades. 10 O Dique Afsluit, tem 32 quilômetros de extensão, unem as duas províncias neerlandesas Holanda do Norte e Frísia. Obras Internas 11 BERÇO CAIS PIER DOLFIM Berço • Espaço destinado ao navio em um cais no qual ele pode operar em segurança • Faixa de cais de 20 a 30 metros de largura. • Podem ser destinados para: • Carga geral • Granéis sólidos • Granéis líquidos • Produtos siderúrgicos ou cargas pesadas • Contentores • Cargas especiais • Passageiros 12 Berço 13 Berço 14 • Porto de Itaqui (MA) Cais 15 • É uma obra em estrutura contínua, onde é utilizada uma cortina frontal que realiza a contenção do terreno. PARAMENTO FECHADO PARAMENTO ABERTA Muros de Gravidade (Blocos, Caixão, Cortina Celular) Cortinas Atirantadas Cortinas com Plataformas de alívio Atirantadas Com Plataformas de alívio Cais 16 • Paramento Fechado - encontra-se junto a linha de dragagem Cais 17 • Paramento Aberto – a cortina se encontra na retaguarda do cais e a superfície abaixo da plataforma é um talude. Cais 18 • Dolfins ou Estacas Cais 19 Tipos de Acostagem 20 Ângulo α (ângulo de aproximação ao cais): é o ângulo que o navio faz com o cais de acostagem, no momento do impacto com o dispositivo de proteção (defensa); Ângulo φ: é o ângulo formado pela linha que passa pelo centro de gravidade do navio (C G ) e pelo ponto de impacto do navio com o dispositivo de proteção (defensa), e a linha correspondente ao vector velocidade do navio (V); Velocidade de acostagem (V): velocidade do navio expressa em m/s. Fases de acostagem lateral • O ângulo de acostagem é variável, diminuindo desde o início de processo de aproximação ao cais até zero graus. 21 Processo de aproximação, por simples manobra do navio. Pier (plataforma) 22 • Uma ponta que avança para o mar, normalmente com largura constante. • Os piers podem ser: • Pontas de Aterro – cercada por cais • Plataforma sobre Estacas – uma laje apoiada sobre pilares. Tem como principal vantagem menor custo, em relação às estruturas maciças. • Plataformas Flutuantes – é uma peça que flutua como um navio, oscilando com água. É usada quando os solos são extremamente ruins ou quando a profundidade é muito elevada, tornando o custo das fundações muito alto. Pier (plataforma) 23 • Pier em formato de Y - Porto do Rio de Janeiro Pier (plataforma) 24 • Pier sobre Aterro – Pier Mauá Pier (plataforma) • Plataforma sobre Estacas 25 Pier (plataforma) 26 • Plataforma Flutuante Pier flutuante em Manaus que passará de 1420 metros para 2246 metros e assim poderá atracar ao mesmo tempo 8 navios. Dolfim 27 • Usados em combinação com cais e pier para reduzir o seu comprimento ou estruturas discretas Dolfim - estrutura fora do cais onde há cabeço para amarração de navio Dolfim 28 • Atracação - projetados para absorver o impacto • Amarração - ajudar a fixar a embarcação Dolfim 29 • A escolha da seção e quantidade de estacas depende: • Cargas, profundidade, condições do solo e do equipamento disponível. Dolfim de amarração Dolfim 30 Dolfim 31 Defensa 32 • Utilizada para: • Evitar contato direto entre barco e cais • Reduzir o risco de movimento do barco com as ondas • Absorver os impactos de atracação • Os tipos mais usuais de defensas: • Madeira • Pneus • Borracha • Pneumáticas • De gravidade • De estacas • Mistas • Artesanais Defensa • Madeira • Empregadas em obras de acostagem usadas por embarcações pequenas • Pneus • Destinados a embarcações de pequeno e médio porte 33 Cais do Funchal Defensa 34 • Borracha • São peças prontas (cílindricas, retangulares, outras) construídas, especificamente, para serem usadas como defensas. Defensa 35 • Borracha – Defensa cônica Defensa • Pneumática • Absorção da energia pela compressão do ar contido em um reservatório, geralmente de borracha. • A defensa é fixada ao cais por correntes e, devido sua baixa densidade, funcionam muitas vezes em contato direto com a água. 36 Defensa • Hidropneumática • Opera na posição vertical. Para lhe conferir estabilidade nessa posição, a defensa é parcialmente cheia com água e possui ainda um peso na sua extremidade inferior. • Destina-se exclusivamente à acostagem de submarinos 37 Sistema Portuário Nacional 38 https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index Portos Públicos Marítimos 39 Terminais de Uso Privado (TUP) 40 Terminais de Uso Privado (TUP) Estações de Transbordo de cargas (ETC) Instalações Portuárias de Turismo (IPT) Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4) Porto de Santarém (PA) 41 Canal de Acesso Porto de Santarém (PA) 42 Porto de Santarém (PA) 43 Porto de Santarém (PA) 44 Bacia de Evolução Porto de Santarém (PA) 45 BERÇO CAIS PIER DOLFIM BERÇO Porto de Santos (SP) 46 Canal de Acesso Bacia de Evolução https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index Porto de Santos (SP) 47 https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index Porto de Santos (SP) 48 https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index Porto de Santos (SP) 49 https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index Porto de Santos (SP) 50 https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index BERÇO CAISPIER DOLFIM https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Index Porto de Salvador (BA) • Plano de Desenvolvimento de Zoneamento (PDZ) 51 Porto de Salvador (BA) 52 Quebra-mar Porto de Salvador (BA) 53 Molhe Porto de Salvador (BA) 54 Quebra-mar Molhe Roll-On Roll-Off Porto de Salvador (BA) 55 Quebra-mar Molhe Terminal Conteiner Roll-On Roll-Off Porto de Salvador (BA) 56 Quebra-mar Molhe Terminal Conteiner Roll-On Roll-Off Cais Acostável (8 Berços e 9 Armazéns) Porto Central (ES) • Município de Presidente Kennedy (ES) • Com até 25 m de profundidade e canal de acesso de 300 metros de largura • Navios com até 400.000 t 57 http://www.portocentral.com.br/pb/o- projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout Porto Central (ES) • Acesso às Rodovias: BR-101, BR-262, ES-060, ES- 162; Ferrovias planejadas EF-118 e EF-354 e Gasoduto que se encontra localizada a 10 km do porto. 58 http://www.portocentral.com.br/pb/o- projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout http://www.portocentral.com.br/pb/o-projeto/#secao-layout