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Etapas das Técnicas de Extração de DNA Todos os organismos vivos armazenam todas as suas informações genéticas codificadas e contidas nos ácidos nucleicos (DNA, ácido dioxirribonucleico e RNA ácido ribonucleico). A molécula de DNA é conhecida como a molécula da hereditariedade. Pois dentro dela estão contidas todas as informações genéticas das quais o novo indivíduo necessita para ser formado. A Extração de DNA é muitas vezes o passo inicial em muitos processos de Biologia Molecular, segmentos laboratoriais e investigações forenses. Diversos métodos foram estabelecidos para isolar as moléculas de DNA a partir de materiais biológicos como sangue, saliva, células epiteliais, urina e outros fluidos corporais. O código genético das células individuais é responsável pelas características distintas observadas em todas as formas de vida. A informação genética nas células está contida nos ácidos nucleicos, DNA ou RNA. O ácido desoxirribonucleico (DNA) carrega o código genético da célula, enquanto o ácido ribonucleico (RNA) é uma molécula intermediaria que converte esse código em sequências definidas de aminoácidos em proteínas. O isolamento do DNA ou RNA é um processo de extração desse material que pode ser realizado em qualquer tipo de organismo e através de diferentes tipos de amostra. Existem vários métodos utilizados para realizar a extração DNA e RNA. Alguns procedimentos básicos são realizados para isolar e purificar o DNA. São eles: Etapa de Lise – o primeiro passo consiste em realizar a lise (quebra) da célula para expor o DNA. Ligação – uma membrana de sílica retém e concentra o DNA. Etapa de Lavagem – quebrar e emulsionar a gordura e as proteínas que formam a membrana da célula. Isto normalmente é feito utilizando soluções detergentes e por centrifugação. As etapas de lavagem removem estes resíduos contaminantes, restando apenas a membrana com o DNA. Etapa de Eluição – por fim ocorre a liberação dos ácidos nucléicos (DNA/ RNA) da membrana. Isto proporciona o DNA purificado pronto para ser utilizado em diferentes aplicações. Utilizamos o morango para extrair o DNA porque uma das razões de se trabalhar com morangos é que por serem muito macios e fáceis de homogeneizar, são mais eficientes para se extrair o DNA. Morangos maduros também produzem pectinases e celulases – enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA, eles possuem 8 cópias de cada conjunto de cromossomos, o que facilita a extração. A solução para extrair DNA também conhecida como solução de lise é assim denominada devido a sua função de rompimento da membrana plasmática e outras membranas. E por que amassamos os morangos? Simples! Quanto mais os morangos forem macerados maior será sua superfície de contato com a solução de lise e melhor a ação da solução sobre as células. Isto permitirá a liberação de uma maior quantidade de moléculas de DNA e, portanto, um bom rendimento. Porque utilizamos detergente, sal e álcool? O DNA está presente no núcleo das células de qualquer organismo, dentro de pequenos pacotes genéticos chamados cromossomos. Para isolá-los os cientistas separaram-no dos outros componentes celulares. As células são fragmentadas e o DNA é separado do conteúdo lipídico das membranas da célula e dos organitos, em seguida o DNA é separado das proteínas. O detergente permite a desestruturação das moléculas de lipídios das membranas. Com a ruptura das membranas o conteúdo celular, incluindo as proteínas e o DNA, se solta e dispersam-se na solução. A adição do sal (NaCl) proporciona ao DNA um ambiente favorável para a extração de DNA. O sal contribui com íons positivos que neutralizam a carga negativa do DNA. Numerosas moléculas de DNA podem coexistir nessa solução. E o álcool gelado torna possível a visualização das moléculas, que se agrupam formando um monte de filamentos muito finos tipo fios de algodão. Isso ocorre devido ao fato de a proteína ser insolúvel em álcool, ou seja, ela não se dissolve no álcool. O DNA é menos denso que a água e a mistura aquosa dos restos celulares. É importante saber que não dá para ver a dupla hélice de DNA como nos livros e que a molécula de DNA pode ser extremamente longa, mas seu diâmetro é de apenas 2 nanômetros, ou seja, é visível apenas em microscopia eletrônica. Assim sendo, o que se vê após a precipitação é um emaranhado formado por milhares de moléculas de DNA. Outro aspecto que precisa de muita atenção é para não confundir a pectina com o DNA. O morango é muito rico em pectina, e por isso não propicia uma extração de DNA tão limpa quanto outros vegetais, como a cebola por exemplo. A pectina apresenta consistência de geleia quando retirada com um bastão de vidro, pipeta Pasteur ou palito de dente, além de apresentar bolhas. O DNA forma filamentos finíssimos. Aluna: Karoline da Silva Martins Matrícula: 6500942
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