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IMPLANTES DENTÁRIOS OSSEOINTEGRADOS

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IMPLANTES DENTÁRIOS
Componentes de um Implante
· Coroa protética
· Intermediário
· Parafuso de titânio
O parafuso irá substituir a raiz do dente e a coroa protética será a coroa clínica, enquanto que o intermediário não possui um correspondente similar no dente natural. Ele funciona como uma peça que conecta a coroa ao parafuso.
Componentes Protéticos x Componentes Cirúrgicossaudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/implante-dentario/
· Protéticos: Coroa protética e intermediário
· Cirúrgicos: Parafuso e cicatrizador
Componentes Cirúrgicos
Recebem esse nome pois precisam de um procedimento cirúrgico para serem instalados. São eles, o parafuso de titânio (também pode ser chamado de “implante” propriamente dito) e o cicatrizador.
O parafuso, ao ser colocado, fica na mesma altura do osso. O parafuso é oco por dentro, pois é ali que o intermediário irá encaixar. Porém, se o caso que está sendo feito não é de carga imediata (ou seja, se todos os componentes, inclusive a coroa protética, não serão colocados de uma só vez em uma consulta), o cicatrizador (chamado de “tapa” ou “cover”) deverá ser instalado junto ao parafuso, rosqueando-o junto à sua parte oca.Para que serve o cicatrizador? Ele impede que, durante a osseointegração (crescimento do osso ao redor do implante, fixando-o ali), o osso cresça para dentro do parafuso. Ele ficará por baixo da gengiva, não sendo possível visualizá-lo após a cirurgia e a sutura da gengiva.
Por quanto tempo o cicatrizador fica instalado? Na maxila, em torno de 4 a 6 meses, enquanto que na mandíbula ele pode ficar em torno de 3 meses.
Após a retirada do “tapa”, outro cicatrizador será instalado, dessa vez um de altura maior. Esse, por sua vez, ficará visível para fora da gengiva. Ele auxiliará no condicionamento gengival, deixando a gengiva em um formato ideal para acomodar a futura coroa protética. Esse cicatrizador será retirado após uma ou duas semanas.
Componentes Protéticos
Após a retirada do segundo cicatrizador, será instalado o intermediário. Depois, serão necessários os procedimentos de moldagem (semelhantes aos de prótese fixa, com o intermediário atuando como o núcleo metálico) e as fases laboratoriais do protético para confecção da coroa.
Carga Imediata
Nesse caso, a colocação da coroa protética será feita na mesma consulta de instalação do implante. Ou seja, instala-se o implante, o intermediário e a coroa na mesma cirurgia. A coroa, porém, não será a definitiva, e sim uma provisória.
Para realizar esse tipo de procedimento, são necessários alguns requisitos que o paciente deve apresentar:
· Boa quantidade e qualidade de osso
· Saúde óssea
· Por ser tudo feito em uma só consulta, o rosqueamento do implante deve ser firme, e para ter sucesso de prognóstico o osso tem que suportar essa carga
· Pacientes com osteoporose, por exemplo, não são recomendados para a carga imediata
Os pacientes que mais realizam esse tipo de procedimento são aqueles que apresentam dentes condenados endodonticamente (mas que o tratamento endodôntico não vale a pena), e pacientes que sofreram traumas dentários. Nesses casos, não houve perda óssea alveolar, o que facilita a instalação do implante.A carga imediata não prejudica o processo de osseointegração, desde que feita corretamente, podendo até mesmo acelerar o processo de crescimento ósseo!
Fibrointegração x Osseointegração
A Osseointegração se trata da integração que se dará entre o implante e o osso, ou seja, após a instalação do implante houve o crescimento ósseo sadio ao redor da estrutura metálica e agora tudo se “tornou um”. É a união direta entre o implante e o osso. É o ideal.
· O titânio do implante é ideal para que ocorra a osseointegração, com resultados mais positivos do que outros metais, isto é, o titânio é biocompatível
Por outro lado, a Fibrointegração é a “não-integração” entre o osso e o implante instalado, causando mobilidade da estrutura metálica e a consequente perda do implante. Não ocorre a união direta entre o implante e o osso, sempre ficará uma camada de tecido conjuntivo fibroso entre eles. Não é o ideal.
· Com a utilização do titânio, é raro de ocorrer. Mas, dependendo das atitudes do paciente, como falta de higiene e falta de cuidado com a região operada, pode levar à perda do implante
· Se o profissional tiver feito o procedimento de carga imediata em pacientes que isso não era indicado, também pode ocorrer a fibrointegração e a perda do implante
Classificação dos Implantes
· Subperiosteais (não ficava dentro do osso; não é mais utilizado)Só faziam fibrointegração
· Transósseos (o implante atravessava a mandíbula por inteiro, necessitava de acesso extra-oral; não é mais utilizado)
· Endósseos (atual, permite a osseointegração)
Tipos de Interfaces Protéticas
Existem diferentes tipos de interfaces protéticas, ou seja, diferentes tipos de encaixe entre a parte oca do parafuso (implante) e o intermediário:
· Externa 
· Hexagonal (HE)
· Interna
· Hexagonal (HI)
· Cone Morse (é o mais utilizado atualmente)
http://www.clinicasergiolima.com.br/pross.htm
Hexágono Externo
É o mais simples dos implantes, podendo apresentar folgas na instalação do intermediário, já que a área para o encaixe é muito pequena (isso faz com que o paciente tenha que voltar regularmente às consultas, para que o intermediário seja apertado novamente).
Também é comum que esse implante cause perda óssea em áreas adjacentes, deixando o implante frouxo, podendo até causar a sua perda, em casos mais extremos.
Hexágono Interno
É bastante semelhante ao HE, porém o hexágono fica interno ao parafuso. Isso faz com que a estabilidade seja maior e melhor, diminuindo os riscos de folga do intermediário. Ele também distribui melhor as forças mastigatórias.
Entre as desvantagens, porém, estão o grande acúmulo de bactérias, que ficarão dentro do implante, e a dificuldade protética, que pode trazer problemas ao protético na hora da confecção da prótese (o implante deverá estar muito bem posicionado para que o trabalho seja facilitado).
Cone Morse
É a evolução do HI, já que o seu encaixe é interno também, porém não há hexágono: A sua adaptação se dá por fricção e travamento mecânico entre o implante e o abutment (intermediário). Ele apresenta um formato mais cônico e afunilado, o que auxilia nesse travamento. É bem mais estável que o HI e o HE, sem apresentar afrouxamento nem acúmulo de bactérias.
É o implante mais avançado atualmente, com melhor transferência de forças e rotacionalmente estável.
É muito importante comprar o kit de fresas da mesma marca do implante, para que tudo seja o mais compatível possível
Fresas (Brocas) e Instalação do Implante
Para a instalação do implante e redução da tensão no osso, deve-se começar a perfuração por uma fresa mais fina, sendo que os diâmetros vão aumentando de tamanho a cada troca de fresa.
Para que o implante se fixe no osso e não fique com folga, o diâmetro da última fresa a perfurar o osso deve ter em média 0,7mm a menos do que o diâmetro do implante.
· Essa medida não é obrigatória, tudo depende do caso clínico
Dentes mais finos e anteriores receberão implantes mais finos, enquanto que dentes maiores e posteriores receberão implantes mais grossos:
· Incisivos: Implante 3.5
· Caninos e Pré-Molares: Implante 4.0
· Molares: Implante 5.0A mandíbula apresenta maior sucesso de prognóstico na instalação de implante, com um índice de sucesso de 98%, enquanto que a maxila fica em 96%
Enxertos Ósseos
O ideal é que o paciente apresente 1mm a mais de osso na vestibular e 1mm a mais na palatina/lingual. Ou seja, se o paciente for receber um implante de 4mm, ele deve ter um osso com 6mm de largura. Casos perfeitos assim, porém, são raros de ocorrer. Por isso são recomendados os enxertos ósseos.
Dependendo do tempo que o paciente extraiu o dente, o osso alveolar já estará bastante reabsorvido, já que a função da carga mastigatória não estará mais presente.
Período de remodelação do alvéolo Ausência de estímulos Reabsorção fisiológica
Enxerto: Porção de um tecido que, após ser removido de sua área original(área doadora), é posicionado em um lugar diferente (área receptora), com o objetivo de reforçar o tecido existente ou corrigir um defeito estrutural.
Pode ser classificado em:· Heterógeno
· Aloplástico 
· Autógeno 
· Homógeno 
Enxerto Autógeno
· Tecido do próprio paciente, é considerado o material ideal de enxertia óssea
· Vantagens
· Fornece células ósseas vivas e imunocompatíveis, o que é essencial para o sucesso do enxerto
· Desvantagens
· Há a necessidade de um segundo sítio cirúrgico, o que vai incomodar mais o paciente
Enxerto Homógeno
· É obtido de outro indivíduo da mesma espécie, proveniente de doação de órgãos e de um banco de osso
· Vantagens
· Quantidade ilimitada disponível para compra
· Não será necessário um novo sítio cirúrgico
· Desvantagens
· Não fornece células vivas, o que pode diminuir o sucesso do caso (é ideal para casos menores e mais simples)
Enxerto Heterógeno
· São retirados de uma espécie e transplantados para uma espécie diferente, com diferenças antigênicas mais pronunciadas
· Vantagens
· Quantidade ilimitada disponível para compra
· Não será necessário um novo sítio cirúrgico
· Desvantagens
· Não fornece células vivas, assim como o homógeno
· Há a necessidade de tratamento rigoroso para a redução da antigenicidade
Enxerto Aloplástico
· São materiais sintéticos, produzidos em laboratório
· Há uma grande variedade de texturas, tamanhos e formas
· Vantagens
· Quantidade ilimitada disponível para compra
· Não será necessário um novo sítio cirúrgico
· Desvantagens
· Não fornece células vivas, assim como o homógeno e o heterógeno
3 Mecanismos dos Enxertos
O número máximo de propriedades que um enxerto pode apresentar são 3, e apenas o enxerto autógeno apresenta todas elas, que são:
· Osteocondução
· Neoformação óssea por aposição até o material
· Materiais osteocondutores biocompatíveis formam um arcabouço para deposição e proliferação celular
· Todos os enxertos apresentam essa propriedade
· Osteoindução
· Formação de novo osso a partir de células osteoprogenitoras derivadas de células mesenquimais indiferenciadas
· Apenas o enxerto autógeno apresenta essa propriedade
· Osteogênese
· Processo pelo qual se processa o crescimento ósseo derivado de células viáveis transferidas dentro de um enxerto
· Apenas o enxerto autógeno apresenta essa propriedade
Áreas doadoras mais utilizadas:
· Extra-bucais (anestesia geral)
· Crista ilíaca
· Calota craniana
· Tíbia
· Intra-bucais
· Ramo mandibular
· Mento
· Túber da maxila
Passo a Passo Cirúrgico da Enxertia
· Acesso cirúrgico
· Proporcionar visibilidade
· Respeitar os princípios de técnica cirúrgica
· Iniciar pela área receptora!
· Para medir o quanto de tecido ósseo será necessário
· Remoção do enxerto
· Armazenamento do tecido ósseo em soro fisiológico
· Preparo do leito receptor
· Preparo e estabilização do enxertoPara poder instalar o implante após a cicatrização e o crescimento ósseo, os parafusos que fixaram o enxerto serão removidos
· Utilização de parafusos que ultrapassam o bloco de osso
· Fixação do tecido ósseo na área receptora com placas e parafusos
· Recobrimento passivo por 1ª intenção
· Baixa tensão
· Liberação do periósteo
· Fechamento hermético

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