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Neoplasias 1 Neoplasias Tags neoplasia Neoplasias Características fundamentais e compartilhadas dos cânceres câncer é uma desordem genética ou epigenética causada por mutações do DNA ou adquiridas espontaneamente ou induzidas por agressões do ambiente alterações genéticas são hereditárias alterações estão sujeitas à seleção darwiniana → vantagens de crescimento ou sobrevivência → domínio na população tendo papel na progressão e recorrência dos cânceres vantagens seletivas são conferidas a uma única célula → tumores são clonais características do câncer autossuficiência nos sinais de crescimento → autônomo e não regulado por indícios fisiológicos ausência de resposta aos sinais inibidores de crescimento que controlam as proliferações celulares não neoplásicas evasão da morte celular (apoptose) potencial replicativo ilimitado desenvolvimento da angiogênese capacidade de invadir tecidos locais e metastatisar reprogramação das vias metabólicas → glicólise aeróbica capacidade de escapar do sistema imune Neoplasias 2 NOMENCLATURA Neoplasia “novo crescimento” células neoplásicas são transformadas porque continuam a se replicar, aparentemente “desatentas” às influências regulatórias que controlam o crescimento celular normal com certo grau de autonomia e tendência a aumentar de tamanho independentemente de seu ambiente local autonomia não absolutamente completa, pois algumas requerem suporte endócrino categorias benigna e maligna baseia-se no julgamento do comportamento clínico potencial de um tumor Tumor benigno permanecerá localizado tratável com a remoção cirúrgica geralmente o paciente sobrevive Tumores malignos cânceres latim “caranguejo” aderem a qualquer parte pode invadir e destruir estruturas adjacentes e disseminar-se para locais distantes (metástases) Todos os tumores: dois componentes básicos 1. parênquima constituído por células neoplásicas ou transformadas determina principalmente o seu comportamento biológico 2. estroma constituído por tecido conectivo, vasos sanguíneos e células inflamatórias crucial para o crescimento da neoplasia Neoplasias 3 suprimento sanguíneo e suporte às células parenquimatosas células estromais e as neoplásicas mantêm uma “conversação” em mão dupla que influencia o crescimento do tumor. Tumores Benignos sufixo -oma ao tipo celular do qual eles surgem tecido fibroso é um fibroma cartilaginoso é um condroma tumores epiteliais benignos adenoma: derivadas de glândulas papiloma: produzem frondes macroscópicas semelhantes a dedos pólipo: é uma massa que se projeta acima de uma superfície mucosa Tumores Malignos tumor mostra pouca ou nenhuma diferenciação: carcinoma mal diferenciado ou indiferenciado sarcoma: tecidos mesenquimais sólidos tecido fibroso é um fibrossarcoma condrócitos é um condrossarcoma leucemias ou linfomas: células mesenquimais sanguíneas carcinomas: neoplasias malignas das células epiteliais adenocarcinomas: padrão glandular carcinomas de células escamosas: células escamosas tumores mistos células tumorais sofrem diferenciação divergente também chamado de adenoma pleomórfico glândula salivar componentes epiteliais dispersos pelo estroma fibromixoide, algumas vezes ancorando ilhas de cartilagem ou osso derivam de células epiteliais ou mioepiteliais Neoplasias 4 fibroadenoma da mama mistura de elementos ductais proliferativos (adenoma) incrustados em um tecido fibroso frouxo (fibroma somente o componente fibroso seja neoplásico Teratoma tipo especial de tumor misto contém células maduras ou imaturas reconhecíveis ou tecidos representativos de mais de uma camada de células germinativas originam-se de células germinativas totipotentes têm capacidade de se diferenciar em quaisquer tipos celulares no corpo adulto simulam porções de osso, epitélio, músculo, gordura, nervo e outros tecidos Casos de terminologia confusa inconsistências linfoma, mesotelioma, melanoma e seminoma → neoplasias malignas Hamartoma Neoplasias 5 considerados malformações desenvolvimentares, não é neoplasia de tecido desorganizado nativo de um local específico exemplos: massa de células hepáticas maduras, mas desorganizadas, vasos sanguíneos, ductos biliares dentro do fígado um nódulo no pulmão contendo ilhas de cartilagem, brônquios e vasos sanguíneos. Coristoma anomalia congênita que consiste em um resto heterotópico de células não é neoplasia ex: tecido pancreático normalmente organizado pode ser encontrado na submucosa do estômago, duodeno ou intestino Neoplasias 6 CARACTERÍSTICAS DAS NEOPLASIAS BENIGNAS E MALIGNAS quatro características fundamentais pelas quais se podem distinguir tumores benignos e malignos diferenciação e anaplasia velocidade de crescimento invasão local metástase Diferenciação e Anaplasia características observadas apenas em células parenquimatosas DIFERENCIAÇÃO: extensão em que se assemelham aos seus antepassados normais Neoplasias benignas bem diferenciadas Neoplasias malignas ampla gama de diferenciação celulares parenquimatosas das bem diferenciadas até as completamente indiferenciadas estroma que contém o suprimento sanguíneo é crucial para o crescimento de tumores, mas não ajuda na separação dos tumores benignos dos malignos quantidade de tecido conjuntivo estromal determina a consistência da neoplasia ANAPLASIA: falta de diferenciação característica de malignidade células anaplásicas acentuado pleomorfismo: variação de tamanho e forma núcleos extremamente hipercromáticos (coloração escura) e grandes Neoplasias 7 aumento da proporção nuclear para a citoplasmática células gigantes um núcleo enorme ou vários núcleos núcleos anaplásicos têm tamanho e forma bizarros cromatina é grosseira e grumosa nucléolos podem ter tamanho surpreendente as mitoses com frequência são numerosas e distintamente atípicas figuras mitóticas tripolares ou quadripolares falham em desenvolver padrões reconhecíveis de orientação para um outro padrão (perdem a polaridade normal) perda total de estruturas comunais, como glândulas ou arquitetura escamosa estratificada Neoplasias 8 Quanto mais diferenciada é a célula tumoral mais ela retém de forma completa as capacidades funcionais de suas contrapartes normais. quanto mais depressa crescer e mais anaplásico for um tumor, menos probabilidade haverá de que tenha atividade funcional especializada DISPLASIA: proliferação desordenada, mas não neoplásica perda de uniformidade de células individuais e em sua orientação arquitetural quando as alterações displásicas envolvem toda a espessura do epitélio → carcinoma in situ → estádio pré-invasivo de câncer regridem completamente quando as causas incitantes são removidas Taxa de Crescimento tumores benignos crescem lentamente leiomiomas tumores benignos da musculatura lisa do útero é influenciada pelos níveis circulantes de estrógenos Neoplasias 9 aumentar rapidamente de tamanho durante a gravidez e então cessa o crescimento tornando-se em grande parte fibrocalcificados após a menopausa cânceres cresce muito mais depressa disseminando-se localmente e para sítios distantes (por metástase) taxa de crescimento dos tumores malignos normalmente correlaciona-se inversamente com o seu nível de diferenciação tumores mal diferenciados tendem a crescer mais rapidamente do que os tumores bem diferenciados crescem lentamente durante anos e então entram em fase de crescimento rápido, significando a emergência de um subclone agressivo de células transformadas tumores malignos de crescimento rápido geralmente contêm áreas centrais de necrose isquêmica, porque o suprimento sanguíneo tumoral falha em manter o mesmo ritmo para atender às necessidades de oxigênio da massa celular em expansão Células-tronco Cancerosas e Linhagens Celulares cânceres são imortais e têm ilimitada capacidade proliferativa devem conter células com propriedades do “tipo tronco” limitado sucesso das terapias atuaispode ser explicado por sua falha em matar as células-tronco malignas que estão na raiz do câncer Invasão Local neoplasia benigna permanece localizada em seu sítio de origem. Não tem capacidade de se infiltrar, invadir ou metastatizar-se para locais distantes geralmente com cápsula fibrosa envoltória → falta de cápsula não é sinônimo de tumor maligno leimioma: sem cápsula, definida por fina camada de miométrio normal comprimido e atenuada Neoplasias 10 neoplasias malignas câncer cresce por meio de infiltração, invasão, destruição e penetração do tecido circulante não desenvolvem cápsulas bem definidas Metástase implantes secundários de um tumor descontínuas com o tumor primário e localizadas em tecidos remotos identifica malignidade nem todos os cânceres têm capacidade equivalente de se metastatizar raramente se metastatizam carcinomas de células basais da pele tumores primários do sistema nervoso central normalmente se metastatizam sarcomas osteogênicos (ósseos) → para os pulmões quanto mais anaplásica e maior a neoplasia primária → mais provável a disseminação metastática disseminação prejudica e obstara a possibilidade de cura da doença disseminam-se por uma de três vias: 1. semeadura nas cavidades corporais disseminação por semeadura quando as neoplasias invadem uma cavidade corporal natural característico dos cânceres de ovário: cobre superfícies peritoneais 2. disseminação linfática típica dos carcinomas depende do local da neoplasia primária e das vias naturais de drenagem linfática local exemplos: Neoplasias 11 carcinomas pulmonares nas passagems respiratórias → linfonos bronquiais regionais → linfonodos traquebronquiais e hilares carcinoma de mama no quadrante externo superior → linfonodos axilares carcinoma de mama medial → nodos ao longo da artéria mamária interna → linfonodos subclavicular e infraclavicular mestástases saltadas: as células cancerosas parecem atravessar os canais linfáticos dentro dos linfonodos imediatamente próximos para serem capturadas em linfonodos subsequentes linfonodo-sentinela: primeiro linfonodo regional que recebe o fluxo linfático de um tumor primário permite determinação da extensão da disseminação do tumor pode ser utilizada para planejar o tratamento 3. disseminação hematogênica sarcomas mais comum pelas veias com as células tumorais frequentemente parando no primeiro leito capilar que encontram Como a drenagem de toda a área portal flui para o fígado e todos os fluxos sanguíneos cavais fluem para os pulmões o fígado e os pulmões são os locais secundários mais frequentes carcinomas têm propensão a crescer dentro das veias carcinoma de células renais a veia renal para crescer de maneira serpenteante até a veia cava inferior, alcançando algumas vezes o lado direito do coração. todas as formas de câncer podem se disseminar através de um ou ambos os sistemas Neoplasias 12 EPIDEMIOLOGIA Incidência do Câncer aumento da taxa geral de morte por câncer entre os homens → câncer de pulmão Neoplasias 13 queda da taxa de mortalidade geral entre as mulheres → declínio das taxas de mortalidade para câncer de colo uterino, estômago e intestino grosso Neoplasias 14 Variáveis Geográficas e Ambientais fatores ambientais são a causa predominante da maior parte dos cânceres esporádicos comuns amparada pelas diferenças geográficas nas taxas de mortalidade decorrentes de formas específicas de câncer carcinógenos ambientais se ocultam no entorno ambiental, no local de trabalho, no alimento e nas práticas pessoais tabagismo e o consumo alcoólico crônico Não há escapatória: parece que tudo o que as pessoas fazem para ganhar, subsistir ou desfrutar a vida se torna “ilegal, imoral ou engorda” ou — o que é Neoplasias 15 mais perturbador — possivelmente é carcinogênico exemplo: taxa de mortalidade 4 a 5X mais alta nos EUA e Europa que JP: câncer de mama taxa de mortalidade 7x mais em no JP que EUA: câncer de estômago Idade Em geral, a frequência do câncer aumenta com a idade ocorre entre 55-75 anos de idade acúmulo de mutações somáticas associadas à emergência de neoplasias malignas cânceres letais em crianças: leucemias, tumores do sistema nervoso, linfomas e sarcomas ósseos e de tecidos moles. Hereditariedade Neoplasias 16 predisposições hereditárias formas hereditárias de câncer podem ser divididas em três categorias Síndromes de Câncer Autossômicas Dominantes herança de um só gene mutante aumenta muito o risco de desenvolver um tumor Retinoblasmotas familiares 40% dos retinoblastomas são familiares mutação incapacitante de um gene supressor de tumor tumor bilateral e risco aumentado de desenvolver um segundo câncer → osteossarcoma com frequência estão associados a um fenótipo marcador específico Síndromes Autossômicas Recessivas do Reparo do DNA Defeituoso instabilidade cromossômica ou de DNA Xeroderma pigmentoso reparo de DNA defeituoso Cânceres Familiares de Herança Incerta praticamente todos os tipos comuns de cânceres que ocorrem esporadicamente ocorrem nas formas familiares ex: carcinomas de cólon, mama, ovário e cérebro características dos cânceres familiares idade de início precoce tumores que surgem em dois ou mais parentes próximos do caso- índice tumores múltiplos ou bilaterais não estão associados a fenótipos marcadores específicos genótipo pode influenciar a probabilidade de desenvolvimento de cânceres induzidos pelo ambiente Neoplasias 17 Lesões Pré-neoplásicas Adquiridas tais lesões aumentem a probabilidade de malignidade, a maioria não progride para o câncer sua remoção ou reversão pode prevenir o desenvolvimento de um câncer lesões precursoras importantes Metaplasia e displasia da mucosa bronquial - carcinoma pulmonar Hiperplasia e displasia endometrial - carcinoma endometrial Leucoplasto da cavidade oral, vulva ou pênis - carcinoma de células escamosas Adenoma vilosos do cólon - carcinoma colorretal Neoplasias 18 CARCINOGÊNESE: A BASE MOLECULAR DO CÂNCER princípios fundamentais dano genético não letal está no âmago da carcinogênese dano por ação de agentes ambientais, substâncias químicas, radiação ou vírus, dano herdada na linhagem germinativa tumores são monoclonais massa tumoral resulta da expansão clonal de uma só célula progenitora que sofreu dano genético Quatro classes de genes reguladores normais proto-oncogenes: promotores de crescimento genes supressores de tumor: inibidores do crescimento, genes que regulam a morte celular programada: apoptose genes envolvidos no reparo do DNA: podem agir como proto-oncogenes principais alvos do dano genético alterações genéticas conferem as vantagens de crescimento e sobrevivência em relação às células normais Oncogenes induzem um fenótipo transformado versões mutadas ou superexpressas de genes celulares normais, os quais são chamados de proto-oncogenes Grande parte dos genes conhecidos codifica fatores de transcrição, proteínas reguladoras do crescimento ou proteínas envolvidas na sobrevivência celular e interações célula-célula e célula-matriz considerados dominantes mutação de um único alelo pode levar à transformação celular Genes supressores de tumor Neoplasias 19 impedem o crescimento descontrolado quando sofrem mutação ou se perdem de uma célula, permitem o desenvolvimento de fenótipo transformado para ocorrer transformação, ambos os alelos normais dos genes supressores tumorais devem ser danificados “governantes” genes supressores de tumor clássicos: RB transformação pela remoção de um importante freio à proliferação celular “guardiões” sensoriamento do dano genômico. “resposta de controle do dano” cessação da proliferação ou, se o dano for muito grande para ser reparado, à indução de apoptose TP53 não transforma diretamente as células → perda da função de guardião não tem efeito direto sobre a proliferação celular ou apoptose perda dos genes guardiões permite e acelera a aquisição de mutaçõesem oncogenes e genes supressores de tumor que podem levar ao desenvolvimento do câncer CARCINOGÊNESE: UM PROCESSO DE MÚLTIPLAS ETAPAS carcinogênese é um processo de múltiplas etapas resultante do acúmulo de múltiplas alterações genéticas que coletivamente dão origem ao fenótipo transformado Progressão tumoral tornam mais agressivos e adquirem maior potencial maligno malignidade adquirida de modo incremental Resultante de múltiplas mutações que se acumulam Neoplasias 20 Durante a progressão células tumorais são submetidas a pressões de seleção imune e não imune Um tumor em crescimento, portanto, tende a ser enriquecido por subclones que “superam as expectativas” e são competentes em sobrevivência, crescimento, invasão e metástase. tumor recorrente quase sempre é resistente ao regime dos medicamentos resistência adquirida também é uma manifestação de seleção evolução genética e a seleção podem explicar duas das mais perniciosas propriedades dos cânceres: a tendência a se tornarem (1) mais agressivos (2) menos responsivos à terapia com o tempo. CARACTERÍSTICAS DO CÂNCER fenótipo maligno Autossuficiência dos sinais de crescimento Insensibilidade aos sinais inibidores de crescimento Evasão da morte celular Potencial ilimitado de replicação Desenvolvimento de angiogenesis sustentada Neoplasias 21 Capacidade de invadir e metastatizar reprogramação do metabolismo de energia evasão ao sistema imune instabilidade genômica inflamação promotora de tumor Autossuficiência nos Sinais de Crescimento células cancerosas utilizam uma série de estratégias para impulsionar sua proliferação e se tornar insensíveis aos reguladores do crescimento normal Fatores de Crescimento células cancerosas adquirem autossuficiência de crescimento pela aquisição da capacidade de sintetizar os mesmos fatores de crescimento aos quais são responsivas células tumorais enviam sinais para ativar as células normais no estroma de suporte, o qual por sua vez produz fatores de crescimento que promovem o crescimento tumoral Neoplasias 22 Receptores do Fator de Crescimento e Tirosina Quinases Não Receptoras superexpressão dos receptores do fator de crescimento, que podem tornar as células cancerosas hiper-responsivas a níveis do fator de crescimento que normalmente não deflagrariam a proliferação exemplos receptor do fator de crescimento epidérmico (EGF e ERBB1) células escamosas do pulmão HER2/NEU (ERB2) cânceres de mama e adenocarcinomas do pulmão, ovário e glândulas salivares Proteínas Transdutoras de Sinal a Jusante mutações em genes codificadores de vários componentes das vias de sinalização a jusante dos receptores do fator de crescimento proteínas sinalizadoras acoplam-se ao fator de crescimento ativado e o transmitem ao núcleo RAS e ABL Proteína RAS proto-oncogene mutado com mais frequência nos tumores humanos RAS ativada estimula os reguladores a jusante da proliferação por duas vias distintas que convergem no núcleo com sinais de proliferação celular mutações desses “mensageiros” para o núcleo pode simular os efeitos promotores de crescimento de RAS ativada via RAF/ERK/MAP quinase via PI3K/AKT ABL ABL transloca-se de seu domicílio normal no cromossomo 9 para 22, onde se funde com parte do gene (BCR) proteína híbrida BCR-ABL proteína BCR-ABL ativa todos os sinais que estão a jusante de RAS Neoplasias 23 vício do oncogene: tumor é profundamente dependente de uma única molécula sinalizadora célula transformada continua a depender de BCR-ABL para os sinais mediadores de crescimento e sobrevivência sinalização de BCR-ABL pode ser vista como uma viga mestra em torno da qual se constroem as estruturas terapia direcionada viga mestra for removida por inibição de BCR-ABL quinase Fatores de Transcrição Nuclear consequência final da sinalização de RAS ou ABL inadequada e continuada estimulação de fatores de transcrição nucleares que impulsionam a expressão dos genes promotores do crescimento proteína MYC pode ativar ou reprimir a transcrição dos outros genes ativados por MYC genes promotores de crescimento Quinasse dependentes de ciclinas (CDKs) produtos impulsionam as células para dentro do ciclo celular genes reprimidos por MYC inibidores de CDK (CDK1s) desregulações de MYC aumento da expressão dos genes que promovem a progressão através do ciclo celular reprimem genes que tornam lenta ou impedem a progressão através do ciclo celular Ciclinas e Quinases Dependentes de Ciclina Neoplasias 24 cânceres podem se tornar autônomos se os genes impulsionadores do ciclo celular se tornarem desregulados por mutações ou amplificação. As CDKs são controladas por inibidores mutações nos genes codificadores das ciclinas, CDKs e inibidores de CDKs resultam em progressão descontrolada do ciclo celular todos os cânceres parecem ter lesões genéticas que incapacitam o ponto de controle G1-S, Insensibilidade aos Sinais Inibidores do Crescimento genes supressores de tumor aplicam freios à proliferação celular quebra de tais genes torna as células refratárias à inibição de crescimento e simula os efeitos promotores de crescimento dos oncogenes Gene RB: Governador do Ciclo Celular gene do retinoblastoma (RB) regulação do ponto de controle G1/S, forma ativa → Rb é hipofosforilada liga-se ao fator de transcrição E2F. essa interação previne a transcrição de genes como a ciclina E que são necessários para a replicação do DNA e, assim, as células são detidas em G1 A sinalização do fator de crescimento leva à expressão de ciclina D, ativação dos complexos de ciclina D-CDK4/6, inativação de Rb por fosforilação e, portanto, liberação de E2F Gene TP53: Guardião do Genoma gene supressor de tumor codificador de p53 monitor central do estresse interno, direcionando as células estressadas a uma das três vias interrupção da ativação do ciclo celular temporário (quiescência) Interrupção permanente do ciclo celular (senescência) deflagrando a morte celular programada (apoptose) estresses dispara as vias de resposta de p53 Neoplasias 25 anóxia, atividade inadequada da oncoproteína e dano à integridade do DNA células saudáveis p53 tem meia-vida curta (20 minutos) devido à sua associação com MDM2, uma proteína que visa à destruição de p53 célula é estressada complexos ativados catalisam modificações pós-translacionais em p53, as quais a liberam de MDM2 e aumentam sua meia-vida e a sua capacidade de impulsionar a transcrição dos genes-alvo p53: auxilia no reparo do DNA causando a interrupção de G1 e indução os genes ao reparo do DNA perda bialélica do gene TP53 é encontrada em praticamente todos os tipos de câncer Via do Fator b de Transformação de Crescimento: TGF-ß potente inibidor da proliferação atividade supressora do crescimento repressão dos genes promotores de crescimento, como MYC, CDK2, CDK4 câncer, os efeitos inibidores de crescimento das vias de TGF-b são prejudicados por mutações que afetam a sinalização de TGF-b Em 100% dos cânceres pancreáticos e em 83% dos cânceres de cólon, pelo menos um componente da via de TGF-b sofre mutação células tumorais usar outros elementos do programa induzido por TGF-b, incluindo supressão-evasão do sistema imune ou promoção da angiogênese para facilitar a progressão do tumor TGF-b pode funcionar para impedir ou promover o crescimento tumoral Inibição de Contato, NF2 e APC E-caderina mantém inibição de contato que se perde nas células malignas gene APC exerce ações antiproliferativas Evasão da Morte Celular Neoplasias 26 células neoplásicas pode resultar de mutações nos genes que regulam a apoptose via apoptótica pode ser iniciada por vias extrínsecas ou intrínsecas. Ambas as vias resultam na ativação de uma cascata proteolítica de caspases que destroem a célula equilíbrio entre moléculas pró-apoptóticas (p. ex., BAX, BAK) e antiapoptóticas (BCL2, BCL-Xl) moléculas BH3-only ativam a apoptose inclinando a balança em favor das moléculas pró-apoptóticas autofagiatardia do crescimento tumoral metabólitos gerados por autofagia podem suprir blocos de construção cruciais para o crescimento e a sobrevivência nos ambientes pobres em nutrientes promover a sobrevivência do tumor em climas hostis ou durante a terapia autofagia, por analogia com a apoptose, parece impedir o crescimento das células cancerosas Potencial Replicativo Ilimitado células humanas normais células perdem a capacidade de se dividir e entram em senescência. Esse fenômeno é atribuído ao encurtamento progressivo dos telômeros nas extremidades dos cromossomos tumores crescerem indefinidamente célula conseguir reativar a telomerase, cessam os ciclos de ponte-fusão- quebra, e a célula é capaz de evitar a morte a manutenção da telomerase é observada praticamente em todos os tipos de cânceres Desenvolvimento de Angiogênese Sustentada neoangiogênese Neoplasias 27 novos vasos brotam de capilares preexistentes perfusão supre os nutrientes e o oxigênio necessários células endoteliais recém-formadas estimulam o crescimento das células tumorais adjacentes pela secreção de fatores de crescimento vasculogênese células endoteliais são recrutadas da medula óssea vasculatura tumoral é anormal vasos são gotejantes e dilatados, com um padrão casual de conexão angiogênese é necessária contínuo crescimento tumoral acesso à vasculatura e, portanto, à metástase Como os tumores em crescimento desenvolvem suprimento sanguíneo? controlada pelo equilíbrio entre fatores pró-angiogênicos e inibidores fator de crescimento endotelial (VEGF) e a trombospondina-1 (TSP-1) m a i o r produção de fatores angiogênicos e/ou perda de inibidores da angiogênese. três potentes inibidores da angiogênese — angiostatina, endostatina e vasculostatina Capacidade de Invadir e Metastatizar disseminação de tumores etapas sequencias chamadas de cascata de invasão-metástase invasão local intravasamento nos vasos sanguíneos e vasos linfáticos trânsito na vasculatura saída dos vasos formação de micrometástases crescimento de micrometástases em tumores macroscópicos. pode ser subdividida em duas fases Neoplasias 28 1) invasão da MEC (2) disseminação vascular e realojamento das células tumorais. 1. Invasão da Matriz Extracelular (MEC) afrouxamento das células tumorais degradação local da membrana basal e do tecido conjuntivo intersticial secretar enzimas proteolíticas por si mesmas ou induzir as células estromais alterações na fixação das células tumorais às proteínas da MEC locomoção: movimento parece ser potencializado e direcionado por citocinas derivadas das células 2. Disseminação Vascular e Realojamento de Células Tumorais Na circulação sanguínea células tumorais são vulneráveis à destruição pelas células imunes do hospedeiro tumorais formam êmbolos por agregação e adesão aos leucócitos circulantes agregação das células tumorais proporciona, portanto, alguma proteção contra as células efetoras antitumorais do hospedeiro extravasamento das células tumorais envolve a adesão ao endotélio vascular saída através da membrana basal dentro do parênquima do órgão local de extravasamento e a distribuição das metástases previstos pela localização do tumor primário e sua drenagem vascular ou linfática órgão que apresenta o primeiro leito capilar que encontram após entrar na circulação Genética Molecular da Metástase hipótese Neoplasias 29 somente uma pequena subpopulação de células tumorais contém todas as mutações necessárias para a metástase metástase, de acordo com essa visão, não é dependente da geração estocástica dos subclones metastáticos durante a progressão tumoral propriedade intrínseca do tumor desenvolvida durante a carcinogênese Reprogramação do Metabolismo de Energia Mesmo na presença de oxigênio abundante efeito de Warburg células cancerosas desviam seu metabolismo de glicose das mitocôndrias famintas de oxigênio, mas eficientes, para a glicólise glicólise aeróbica menos eficiente que a fosforilação oxidativa mitocondrial, tumores que adotam glicólise aeróbica, como o linfoma de Burkitt, são os cânceres humanos de crescimento mais rápido esse modo de metabolismo é favorecido quando o crescimento rápido é necessário. Evasão do Sistema Imune enganar o sistema imune, de modo que o tumor não seja identificado ou eliminado, Instabilidade Genômica como Possibilitadora da Malignidade oito características definidoras de malignidade e as alterações genéticas responsáveis pelos atributos fenotípicos das células cancerosas Indivíduos nascidos com tais defeitos hereditários em proteínas de reparo do DNA estão em risco bem maior de desenvolvimento de câncer três tipos dos sistemas de reparo do DNA reparo de divergência reparo de excisão de nucleotídeo reparo de recombinação Síndrome de Câncer de Cólon Hereditário sem Polipose Neoplasias 30 resulta de defeitos nos genes envolvidos no reparo de divergência do DNA. afetam o crescimento celular apenas indiretamente permitindo as mutações em outros genes durante o processo de divisão celular normal instabilidade microssatélite microssatélites são repetições sequenciais de 1-6 nucleotídeos encontrados no genoma sua extensão aumenta ou diminui Xeroderma Pigmentoso maior risco de desenvolvimento de cânceres da pele exposta ao sol base para essa desordem é o reparo do DNA defeituoso sistema de reparo da excisão de nucleotídeo raios ultravioleta (UV) da luz solar causam ligação cruzada de resíduos de pirimidina, prevenindo a replicação do DNA normal Doenças com Defeitos no Reparo de DNA por Recombinação Homóloga hipersensibilidade a outros agentes danificadores do DNA fenótipo é complexo predisposição ao câncer sintomas neurais anemia defeitos do desenvolvimento Cânceres Resultantes de Mutações Induzidas por Instabilidade Genômica Regulada: Neoplasias Linfoides Erros durante a montagem do gene receptor de antígeno e diversificação são responsáveis por muitas das mutações que causam neoplasias linfoides Inflamação Promotora de Tumor como Possibilitadora de Malignidade inflamação Neoplasias 31 resposta protetora contra tumores, pode paradoxalmente também permitir a malignidade Inflamação crônica persistente em resposta a infecções microbianas ou como parte de uma reação autoimune maior risco de câncer esôfago de Barrett, colite ulcerativa, gastrite por H. pylori, hepatites B e C e pancreatite crônica. proliferação compensatória das células na tentativa de reparar o dano processo regenerativo 1. abundância de fatores de crescimento, citocinas, quimiocinas e outras substâncias bioativas 2. persistente replicação e a reduzida apoptose neutrófilos, podem contribuir para a carcinogênese por secreção de espécies reativas de oxigênio, que por sua vez pode infligir dano adicional ao DNA Quando ocorre inflamação em resposta a tumores tumores são infiltrados por leucócitos. convencional é a de que a reação inflamatória é protetora mas essas células podem exercer atividade promotora de tumor por produzir fatores de crescimento e infligir dano adicional ao DNA Carcinogênese de Múltiplas Etapas e Progressão do Câncer cada câncer deve resultar do acúmulo de múltiplas mutações ETIOLOGIA DO CÂNCER: AGENTES CARCINOGÊNICOS Três classes de agentes (1) substâncias químicas (2) energia radiante (3) agentes microbianos Carcinógenos Químicos Neoplasias 32 Agentes de Ação Direta não requerem conversão metabólica para se tornarem carcinogênicos geral são fracos drogas da quimioterapia do câncer (p. ex., agentes alquilantes Agentes de Ação Indireta substâncias químicas que requerem conversão metabólica para um carcinógeno final exemplo hidrocarbonetos cíclicos, presentes em combustíveis fósseis Neoplasias 33 Mecanismos de Ação dos Carcinógenos Químicos oncogenes mutados e os supressores tumorais são alvos importantes de carcinógenos químicos Neoplasias 34 aflatoxina B1, produzem mutações características no gene TP53 promoters aumenta a carcinogenicidadede algumas substâncias químicas por si sós não são tumorigênicos ex: ésteres de forbol, hormônios, fenóis, certas drogas como promoters contribuem para a tumorigênese a indução de proliferação celular aplicação subsequente de promoters leva à expansão clonal das células iniciadas (mutadas) substância química mutagênica ou iniciador aplicação de um iniciador possa causar a ativação mutacional de um oncogene Carcinogênese por Radiação propriedades oncogênicas da radiação ionizante efeitos mutagênicos mutações pontuais quebras na dupla fita do DNA efeito oncogênico dos raios UV cânceres de pele não melanomas estão associados à exposição cumulativa total à radiação UV melanomas estão associados à exposição intermitente intensa — como ocorre no banho de sol. capacidade para danificar o DNA pela formação de dímeros de pirimidina extensa exposição à luz UV, os sistemas de reparo podem ser dominados e resulta o câncer de pele Oncogênese Viral e Microbiana Vírus RNA Oncogênicos vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV-1) Neoplasias 35 associado à forma de leucemia/linfoma de células T HTLV-1 possui tropismo para células T CD4+, e esse subgrupo de células T é o principal alvo para a transformação neoplásica proteína TAX viral transativa genes de citocinas e seus receptores nas células T infectadas circuitos de sinalização autócrinos e parácrinos que estimulam a proliferação de células T que levam a leucemia monoclonal Vírus DNA Oncogênicos Papilomavírus Humano HPV tipos (p. ex., 1, 2, 4 e 7) papilomas escamosos benignos (verrugas) em humanos verrugas genitais têm baixo potencial maligno associadas a HPVs de baixo risco HPV-6 e HPV-11 tipos 16 e 18) HPVs de alto risco carcinoma de células escamosas da cérvice e região anogenital cânceres orofaríngeos, potencial oncogênico do HPV produtos de dois genes virais iniciais, E6 e E7 proteína E7 liga-se à proteína do retinoblastoma e libera fatores de transcrição E2F promovendo a progressão pelo ciclo celular. inativa as CDK1s proteína E6 efeitos complementares Neoplasias 36 liga-se a p53 e é mediadora da degradação desta infecção por HPV por si só não é suficiente para a carcinogênese. age em conjunto com outros fatores ambientais Vírus Epstein-Barr EBV diversa de tumores linfoma de Burkitt linfomas de células B linfomas de células T, carcinomas gástricos, linfomas de células NK e, em casos raros, até sarcomas base molecular usa o receptor de complemento CD21 para se fixar às células B e infectá-las LMP1 promove a proliferação de células B EBNA2 transativa vários genes hospedeiros, incluindo a ciclina D e a família scr de proto-oncogenes Vírus das Hepatites B e C 70-85% dos carcinomas hepatocelulares em todo o mundo se devam a infecção por HBV ou HCV. HBV e HCV não codificam quaisquer oncoproteínas virais efeitos oncogênicos do HBV e do HCV são multifatoriais efeito dominante parece ser a inflamação crônica imunologicamente mediada com morte de hepatócitos levando a regeneração e dano genômico. resposta imune pode se tornar mal adaptativa, promovendo tumorigênese ativação da via do fator nuclear kB (NF-kB) nos hepatócitos bloqueia a apoptose, Neoplasias 37 hepatócitos em divisão incorram em estresse genotóxico e acumulem mutações gene. HBx ativar direta ou indiretamente uma variedade de fatores de transcrição e várias vias de transdução de sinal integração viral pode causar rearranjos secundários de cromossomos bactéria carcinógeno Helicobacter pylori implicada tanto na gênese do adenocarcinoma gástrico como de linfomas gástricos aumento da proliferação de células epiteliais em um cenário de inflamação crônica sequência de alterações histopatológicas desenvolvimento inicial de inflamação crônica/gastrite atrofia gástrica metaplasia intestinal das células de revestimento displasia e câncer linfomas gástricos originados de células B ativação de células T reativas à H. pylori causa proliferação de células B policlonais monoclonais emerge nas células B proliferantes resultado de acúmulo de mutações nos genes reguladores do crescimento ASPECTOS CLÍNICOS DA NEOPLASIA tanto os tumores malignos como os benignos podem causar problemas decorrentes de (1) localização e compressão de estruturas adjacentes Neoplasias 38 (2) atividade funcional, como síntese de hormônio ou desenvolvimento de síndromes paraneoplásicas (3) sangramento e infecções quando o tumor se ulcera através das superfícies adjacentes (4) sintomas que resultam da ruptura ou infarto (5) caquexia ou consunção Efeitos do Tumor sobre o Hospedeiro localização pequeno adenoma de pituitária comprimir e destruir a glândula normal circundante hipopituitarismo leiomioma de 0,5 cm na parede da artéria renal bloquear o suprimento sanguíneo, isquemia renal e a hipertensão produção de hormônio adenomas e carcinomas que surgem nas células beta das ilhotas pancreáticas de Langerhans produzir hiperinsulinismo adenomas e carcinomas do córtex suprarrenal aldosterona, que induz a retenção de sódio, hipertensão e hipocalemia ulcerar consequente sangramento ou infecção secundária Caquexia do Câncer progressiva perda de gordura e massa corporal magra, associada a profunda fraqueza, anorexia e anemia não é causada pelas demandas nutricionais do tumor resulta da ação de fatores solúveis, como as citocinas produzidas pelo tumor e pelo hospedeiro, e não da redução na ingestão alimentar Neoplasias 39 gasto calórico permanece alto taxa metabólica basal está aumentada reduzida ingestão de alimentos TNF suprime o apetite inibe a ação da lipoproteína lipase, inibindo a liberação de ácidos graxos livres das lipoproteínas fator indutor de proteólise quebra das proteínas da musculatura esquelética pela via ubiquitina- proteossomo Síndromes Paraneoplásicas complexos sintomas que ocorrem em pacientes com câncer e que não podem ser prontamente explicados pela disseminação local ou distante do tumor ou pela elaboração de hormônios não nativos do tecido de origem do tumor precoce manifestação de uma neoplasia oculta. simular doença metastática , confundindo assim o tratamento mais comuns dessas síndromes são: hipercalcemia, síndrome de Cushing e endocardite trombótica não bacteriana hipercalcemia síntese de uma proteína relacionada ao hormônio paratireóideo (PTHrP) hipercalcemia é a doença metastática osteolítica disseminada do osso; síndrome de Cushing relaciona à produção ectópica de ACTH ou de polipeptídeos semelhantes ao ACTH em cânceres de pulmão de células pequenas hipercoagulabilidade marginnote3app://note/95BDB5B4-F761-4026-A16C-0B75CFF9CF17 Neoplasias 40 levando à trombose venosa e à endocardite trombótica não bacteriana baqueteamento dos dedos osteoartropatia hipertrófica neoplasias associadas com mais frequência a essas e outras síndromes cânceres de pulmão e de mama, malignidades hematológicas Graduação e Estadiamento do Câncer quantificar provável agressividade clínica de determinada neoplasia aparente extensão e disseminação em cada paciente necessários para fazer um prognóstico acurado e comparar os resultados finais de vários protocolos de tratamento. graduação do câncer estimativa de sua agressividade ou nível de malignidade com base na diferenciação citológica das células tumorais e no número de mitoses dentro do tumor graus I, II, III ou IV em ordem de anaplasia crescente estadiamento dos cânceres baseia-se no tamanho da lesão primária, extensão de sua disseminação para linfonodos regionais e presença ou ausência de metástases baseia-se em exames clínicos e radiográficos sistema TNM, T1, T2, T3 e T4 descrevem o tamanho crescente da lesão primária; N0, N1, N2 e N3 indicam avanço progressivo do envolvimento nodal M0 e M1 refletem ausência e presença, respectivamente, de metástases distantes método AJC, estádios 0 a IV, Neoplasias 41 tamanho de lesões primárias presença de disseminação nodal e metástases distantescomparado à graduação, o estadiamento se comprovou de maior valor clínico
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