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CLT • Regime celetista tem esse nome por conta do Consolidação das Leis Trabalhistas, conhecida pela sigla CLT; • Foi criada em 1943, no governo de Getúlio Vargas e de lá para cá, a CLT passou por algumas mudanças; • Estabelece que o trabalhador tem direito a receber pelo menos um salário- mínimo, tem direito a férias, décimo terceiro, acesso ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e ainda tem o direito de se aposentar pelo INSS; • Empresas privadas contratam os seus trabalhadores por meio da CLT. • Quando um funcionário trabalha de forma fixa, a maneira mais segura de contratação é com a carteira assinada, registrada com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); • O empregador é responsável pela garantia do 13º salário, FGTS, recolhimento de INSS, parcela do vale-transporte e de alimentação, além de férias. Estágio • A vontade de aprender e uma atuação sem vícios são características positivas nessa modalidade; • O empregador pode preparar o estagiário para efetivação futura; • Os encargos são menores, sendo que a contratação deve ser intermediada por um agente de integração; • A carga horária de trabalho do estagiário pode ser de, no máximo, 6 horas diárias. Jovem Aprendiz • Possibilita a contratação de adolescentes entre 14 e 17 anos, que estejam cursando regularmente o ensino médio, não sendo exigida necessariamente experiência profissional; • A empresa já precisa ter, no mínimo, sete funcionários. • É feito um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e de prazo determinado, com duração máxima, em regra, de 2 anos; • As micro e pequenas empresas podem contratar os jovens facultativamente, mesmo as que fazem parte do Simples Nacional. Contratação temporária • Se a empresa possui necessidade urgente de um tipo de serviço, como períodos de volume extra de trabalho, ou atividades por tempo determinado, pode recorrer ao contrato temporário; • A contratação deve ser intermediada por uma empresa de recursos humanos especializada; • A empresa que optar por essa modalidade tem as seguintes vantagens: atendimento a demandas de serviço extraordinárias, isenção de custos adicionais como férias, 13º salário, INSS e FGTS. Terceirização • É quando uma empresa contrata serviços de outra para execução de uma atividade específica; • Os benefícios desse tipo de vínculo são: diminuição de custos com mão de obra, decréscimo do desemprego, redução de custos com encargos previdenciários e trabalhistas e alta capacidade de produção. Medidas Provisórias a) Teletrabalho: Durante o estado de calamidade pública da COVID19, o empregador pode alterar o regime de trabalho presencial para o teletrabalho, trabalho remoto ou outro tipo de trabalho a distância, independente da exigência de acordos individuais ou coletivos e sem o registro prévio no contrato individual de trabalho. b) Antecipação de Férias Individuais: Durante o estado de calamidade pública da COVID19, o empregador pode antecipar as férias do empregado, com comunicação de 48horas de antecedência. • Durante a pandemia o adicional do 1/3 de férias poderá ser pago após a concessão das férias, até a data em que é devida a gratificação natalina (13º salário). c) Concessão de Férias Coletivas: Durante o estado de calamidade pública da COVID19,o empregador poderá conceder férias coletivas, desde que os empregados sejam notificados com 48 horas de antecedência. Estatutário: regime estatutário é diferente da CLT. • Esta modalidade é composta de regras específicas que regem a relação entre o Estado e o servidor público; • Apesar de existir uma lei federal sobre o regime estatutário, o servidor pode trabalhar também na esfera estadual ou municipal e assim, ter que seguir as leis específicas destes regimes; • O servidor público estatutário possui uma estabilidade; • Após passar o estágio probatório de três anos, ele só poderá ser demitido se cometer alguma falta muito grave, passível de demissão por justa causa; Home office ou trabalho remoto • Das novas formas de contratação esta é uma das mais esperadas por causa da facilidade de executar tarefas e manter-se conectado com a empresa à distância. Para ser formalizado, o trabalho em home office deve constar em acordo individual selado entre o funcionário e a empresa. • Tudo o que o trabalhador usar em casa será formalizado com o patrão via contrato (equipamentos e gastos com energia e internet) e o controle do trabalho será feito por tarefa. Trabalho intermitente • O trabalhador é remunerado por jornada ou por hora de serviço, tendo direito a férias, FGTS, INSS e 13º proporcionais; • O valor da hora de trabalho deve constar em contrato e não poderá ser menor que um salário-mínimo por hora, nem inferior ao que recebem outros funcionários que têm a mesma função na empresa onde é desempenhado o serviço. Trabalhador eventual • O trabalhador eventual presta um serviço assalariado, mas esporádico e de curta duração; • É caracterizado pela ausência de permanência no local de trabalho; • Por exemplo: professores que dão aulas apenas quando o titular e o substituto estão ausentes são considerados eventuais. Como não tem vínculo trabalhista, o eventual não tem direito a benefícios. Recebe apenas o valor pelo serviço realizado. Trabalhador Autônomo • Ocorre quando profissionais liberais prestam serviço para uma companhia e não têm empresa aberta; • O salário é pago mediante o RPA – Recibo de Pagamento a Autônomo. Este documento simples é elaborado pelo contratante na hora de efetuar o pagamento. O trabalhador autônomo não tem direitos trabalhistas, mas pode se cadastrar no INSS como contribuinte individual. Ele terá direito a auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário-maternidade, pensão em caso de morte e aposentadoria por idade, invalidez ou tempo de contribuição. Contrato de experiência • Empregadores podem estabelecer que o funcionário cumpra um período de experiência de até 90 dias antes de firmar o contrato por tempo indeterminado. Para isso, ele deve assinar um contrato e ser registrado como CLT, tendo direito aos benefícios oferecidos pela empresa. Trabalho em regime de tempo parcial • Este é aquele trabalho cuja duração não excede a 25h semanais; • Desde a LC nº 150/2015 o empregado doméstico também pode se submeter ao trabalho em regime de tempo parcial; • O salário pago ao empregado sob regime de tempo parcial é proporcional a sua jornada, em relação ao empregado que cumpre, nas mesmas funções, tempo integral; • Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, na modalidade do regime de tempo parcial, o empregado tem direito a férias proporcionais conforme Lei complementar; Pessoa jurídica • É utilizado na ciência jurídica para designar uma entidade que pode ser detentora de direitos e obrigações e à qual se atribui personalidade jurídica.
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