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IED II - Classificação das Interpretações

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Classificação da Interpretação 
 
O termo hermenêutico se refere à ciência da interpretação, enquanto interpretação significa determinar o 
sentido e o alcance da norma jurídica. Tais termos, portanto, não podem ser utilizados como sinônimos. 
São três os critérios para classificar as espécies ou tipos de interpretação: 
▪ Quanto ao agente 
- Privada ou doutrinária: produto de pesquisa dos eruditos (com munis opinio doctorum). 
- Pública: emanada pelo poder público. 
Interpretação pública autêntica (originaria ou legislativa): oriunda do próprio órgão público elaborador do texto 
legal. 
Interpretação pública judicial: proferida pelo poder judiciário. 
Interpretação pública administrativa: resultante do poder executivo nos seus diversos segmentos. 
▪ Quanto ao método 
- Gramatical (literal ou filológica): aquela que tem como ponto de partida o exame ao significado e alcance de 
cada uma das palavras do preceito legal, ou seja, o próprio significado das palavras. 
- Lógica: é considerada como textual – interna, tendo em vista que busca explicar a norma através do sentido 
intrínseco do texto. 
- Histórica: avalia as circunstâncias exteriores às normas criadas pelo legislador. Ou seja, leva consideração os 
fatores sociais, econômicos e políticos que motivaram o legislador a criar tal lei, regra, não se atendo somente 
ao sentido literal da norma. 
- Teleológica: busca os fins da norma legal, busca explicitar os valores que serão concretizadas pela norma. 
▪ Quanto ao resultado 
- Interpretação declarativa: é aquela interpretação que chega ao mesmo resultado da lei, ou seja, aquilo que está 
escrito na norma. 
- Interpretação extensiva: é aquela que amplia o sentido da norma, pois, a norma disse menos do que ela queria, 
por isso o intérprete deve ampliar o sentido ou alcance delas. 
- Interpretação restritiva: restringe o sentido da norma jurídica.

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