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resumo - Efeitos fisiológicos da imersão

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Efeitos fisiológicos da imersão
Ao ser inserido na água o organismo é submetido a diferentes forças físicas e em consequência realiza uma série de adaptações fisiológicas. Causando alterações cardíacas, renais, respiratórias e musculoesqueléticas. 
Os efeitos fisiológicos são derivados: 
· propriedades físicas da água 
· temperatura da água
· profundidade da piscina
· tipo e intensidade da atividade realizada
· duração da fisioterapia aquática
· postura do paciente 
· condição clínica
Sistema cardiovascular
Durante a imersão, a água exerce pressão sobre o corpo aumentando o retorno venoso
· barorreceptores desencadeiam o aumento do volume de enchimento cardíaco e o volume de contração, reduzindo de forma reflexa a FC
· aumento do consumo energético causando pelo aumento da força de contração débito cardíaco
Diminuição da resistência vascular sistêmica - diminuição da pressão arterial.
Sistema respiratório
O deslocamento de sangue venoso periférico e os efeitos da pressão hidrostática o trabalho respiratório sofre alterações quando imerso até o pescoço.
Sistema renal e hormonal
Resposta a imersão 
· débito urinário aumentado (diurese) 
· Perda de sódio (natriurese), perda de potássio (potassiurese) e supressão de vasopressina, renina e aldosterona plasmática.
· A atividade simpática renal diminui (resposta vagal causada pela distensão atrial por sua vez aumenta o transporte tubular de sódio. A excreção de sódio aumentada, acompanhada de água livre causando o efeito diurético da imersão
Com imersão até o pescoço
· Inibição da produção de aldosterona e do hormônio antidiurético (ADH) associado ao aumento do fluxo sanguíneo nos rins
· Aumento na produção de urina e excreção de água (diurese), bem como na excreção de sódio (natriurese) e de potássio (potassiurese)
Logo após a imersão
· Ocorre um aumento do fluxo sanguíneo para os rins, com aumento da liberação de creatinina
· Sendo observada uma elevação da pressão renal venosa e diminuição da atividade do nervo renal simpático
· Levando ao aumento da atividade de transporte de sódio
Sistema musculoesquelético
As alterações que ocorrem no sistema musculoesquelético são devidas aos efeitos da pressão hidrostática e pela regulação reflexa do tônus dos vasos sanguíneos
Devido ao aumento de fluxo sanguíneo:
· pele e músculos - diminuição do espasmo muscular e uma maior distribuição do oxigênio com aumento da remoção catabólitos – melhor nutrição tecidual - cicatrização tecidual mais rápida.
· A transferência de calor quando da imersão em temperaturas acima da termoneutra (37°C) ocasiona vasodilatação e aumenta o fluxo sanguíneo muscular
· O auxílio da flutuação diminui a sobrecarga articular e favorece uma atuação equilibrada dos músculos, proporcionando um ambiente de fácil movimentação e que pode potencializar a realização de exercícios que não seriam possíveis em solo, principalmente em indivíduos com limitações de força e movimento
· Em um ambiente com pouca descarga de peso como a água, o terapeuta pode utilizar equipamentos específicos (como flutuadores) e aumentar a resistência durante os movimentos na água - favorecendo o condicionamento muscular, como por exemplo, em corridas e caminhadas sub-aquáticas, sem o risco de lesões por sobrecarga das articulações.
Sistema nervoso
Os efeitos da água parecem influenciar os níveis de dor, por um mecanismo de redução de sensibilidade das terminações nervosas livres.
- Diminuição da dor
- Relaxamento do tônus muscular
- Diminuição do tônus
- Estimulação de vias cerebelares e vestibulares
Sistema linfático
A imersão também pode ser benéfica nos casos de edema, por auxiliar o retorno de líquido para a circulação linfática.
Respostas durante a prática de exercícios em imersão
- Metabolismo energético aeróbico: 
· Exercício dinâmico, de leve a moderada intensidade, na água, a maior parte da energia usada para sustentar a atividade física é suprida pelo metabolismo aeróbico (fosforilação oxidativa). 
· Fatores que determinam o custo energético do exercício na água
 Redução do gasto energético necessário para deslocar o corpo contra a gravidade devido a força de flutuação. 
 Água: a viscosidade da água aumenta o gasto energético necessário para realizar movimentos e deslocamentos
· Gasto energético - depende do tamanho e posição do corpo e velocidade e direção do movimento. 
· Na água fria, uma grande quantidade de energia pode ser necessária para manter a temperatura corporal.
- Metabolismo energético anaeróbico
O metabolismo anaeróbico em músculos esqueléticos ativos ocorre quando a demanda de energia excede a taxa de suprimento por meio de metabolismo aeróbico. Isto ocorre mais frequentemente no início do exercício e durante períodos de alta intensidade.
O produto final metabólico da glicólise anaeróbica é o ácido láctico (lactato) e a mensuração de seu acúmulo no sangue é, muitas vezes, usada como um indicador da quantidade de metabolismo anaeróbico que ocorreu durante o exercício. O ácido láctico dissocia-se em íons de hidrogênio, aumentando a acidez das células musculares e do sangue, causando hiperventilação e, em altos níveis, a fadiga.
a entrada de lactato no sangue foi menor ou sua taxa de remoção foi maior durante estágios avançados de corrida na água.
- Circulação
A resposta cardiovascular ao exercício na água é diferente daquele em terra.
A frequência cardíaca tende a permanecer inalterada - repouso e durante exercícios de baixa intensidade
A frequência cardíaca tende a diminuir – níveis mais altos de exercício submáximo e máximo, em comparação com exercícios em terra.
- Regulação da temperatura
A regulação da temperatura corporal durante o exercício na água é diferente da do ar porque a evaporação de suor, o principal meio de dissipação de calor durante o exercício no ar, não ocorre na água, e a perda ou ganho de calor por convecção e condução é muito maior na água.
Durante o exercício, a temperatura da água necessária para evitar uma elevação na temperatura central durante atividades prolongadas varia de 17°C a 34°C, dependendo da quantidade de exercício e da composição corporal da pessoa, principalmente da porcentagem de gordura corporal
Glória Stefani

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