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Resistência bacteriana

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É a capacidade de uma bactéria resistir ao 
tratamento antimicrobiano em doses 
terapêuticas. 
→ INATA: Existe uma característica 
bacteriana geneticamente determinada 
que impede o efeito antimicrobiano. 
Transferência de resistência vertical. 
→ ADQUIRIDA: Pode haver mutação 
cromossômica espontânea ou induzida por 
antimicrobianos. 
Transferência de resistência horizontal. 
 
→ Agente não é sensível ao 
antimicrobiano
→ Antimicrobiano não chega ao foco 
de infecção
→ Posologia inadequada.:
Sempre em doses máximas, verificar a 
interferência do alimento com a absorção, 
intervalo entre as administrações. 
Exemplos: Ampicilina x amoxicilina x 
refeição (jejum) 
Tetraciclinas/quinolonas x compostos com 
ferro, alumínio, zinco, magnésio e cálcio. 
Doxiciclina x esofagite 
→ Utilizar antimicrobianos 
desnecessariamente.
→ Utilizar antimicrobiano de amplo 
espectro desnecessariamente.
→ Utilizar antimicrobiano sistêmico 
desnecessariamente.
→ Não utilizar antimicrobianos 
potentes ou associações quando preciso.
→ Tratar doenças ou sintomas que 
não requerem antimicrobianos:
Tratar qualquer febre com antimicrobiano 
(Infecções virais) 
Tratar qualquer leucocitose com 
antimicrobianos ( Leucocitose inflamatória, 
paraneoplásica, resposta medular) 
→ Não atentar para a presença de 
focos encistados, pus, tecido necrótico e 
inflamação. 
 
Melhor em Jejum 
(Jejum absorção) 
1 a 2 hs antes e depois 
Azitromicina 
Fluorquilononas 
Penicilinas 
Sulfonamidas 
Tetraciclinas 
Rifampicina 
Eritromicina 
Melhor com comida 
(alimento absorção ou 
efeitos adversos) 
Doxiciclina 
Metronidazol 
Nitrofurantoína 
Cefadroxila 
Indiferente 
Cefalexina 
Clindamicina 
Espiramicina 
Claritromicina 
→ Staphylococcus pseudintermedius 
são resistentes à Meticiclina (MRSP) 
→ Escherichia coli produtoras de 
beta-lactamases de espectro estendido 
(ESBL E. coli) 
REDUZIR O USO DE ANTIMICROBIANOS: 
Caso seja problema de pele optar por tratamento 
tópico, banho 3 vezes por semana deixando agir 
por 10 minutos, evitar o tratamento de infecções 
autolimitantes. 
OTIMIZAR O TRATAMENTO COM 
ANTIMICROBIANOS: 
Primeiro de tudo deve-se identificar o agente: 
(aeróbicos Gram + ou -, anaeróbicos Gram + ou -) 
Pesquisa de cultura e antibiograma em casos que 
não apresentem resposta, casos “enrolados” ou 
quando o local da infecção permite colher material 
com facilidade. 
Pesquisar se o paciente já teve histórico de 
antibioticoterapia. 
Para maximizar os tipos de ação biológica 
 Antimicrobianos dependentes de tempo 
(penicilinas, cefalosporinas, clindamicina, maioria 
dos macrolídeos, sulfa/trimetoprim) 
 Antimicrobianos dependentes de 
concentração (aminoglicosídeos, quinolonas, 
tetraciclinas, metronidazol, azitromicina) 
CEFALOSPORINAS DE 1ª 
GERAÇÃO: 
Aeróbicos Gram+ Aeróbicos Gram- 
Anaeróbicos 
obrigatórios 
Staphylococcus β - 
Lactamase 
(Cefalexina/Cefalotina/Cefazolina/Cefadroxila) 
CEFALOSPORINAS DE 2ª 
GERAÇÃO: 
Aeróbicos Gram+ Aeróbicos Gram- 
Anaeróbicos 
obrigatórios 
Staphylococcus β - 
Lactamase 
(Cefactor/Cefotetan/Cefoxitin/Cefuroxime) 
CEFALOSPORINAS 
DE 3ª GERAÇÃO: 
Aeróbicos Gram+ Aeróbicos Gram- 
Anaeróbicos 
obrigatórios 
Staphylococcus β - 
Lactamase 
(Cefovecina/Cefpodoxime/Ceftiofur/Ceftriaxon
a/ Cefoperazona/Cefotaxime/Cefixime) 
FLUORQUILONONAS: 
(Enrofloxacina/Ciprofloxixacina/Norfloxacina/Ma
rbofloxacina/Difloxacina/Orbifloxacina/Moxifloxa
cina/Gatifloxacina/Pradofloxacina)
Excelente Regular 
Excelente Boa 
Excelente Regular Boa 
Excelente Regular 
Boa Ruim 
Aeróbicos Gram+ Aeróbicos Gram- 
Anaeróbicos 
obrigatórios 
Staphylococcus β - 
Lactamase

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