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PCC O TRABALHO DO PEDAGOGO FARA DAS INSTITUIÇÕES


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O PEDAGOGO EM INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES 
 
CURSO: PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO – PRÉ-PROJETO (CEL1338) 
TURMA: PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO - PRÉ PROJETO (CEL1338/4939745) 
9032 
ALUNO: ERICA SANTOS TURON – 201903424674 
PROFESSORA: VIVIANE DA COSTA LOPES 
 
RESUMO 
O presente estudo faz análise da prática pedagógica em espaços não escolares 
apontando as possibilidades da atuação do pedagogo nesses espaços e os desafios encontrados 
no exercício dessa profissão em espaços diversos. A educação em espaços não escolares vem 
confirmar esta discussão que vivenciamos, o pedagogo sai então do espaço escolar, que até 
pouco tempo, era seu espaço (restrito) de trabalho para se inserir neste novo campo de atuação 
com uma visão redefinida da atuação deste profissional. São esses profissionais que estão 
indo além dos muros da escola para prestarem seus serviços nos locais mais diversos, como: 
empresas, ONGS, associações, igrejas, eventos, hospitais, lares, espaços culturais, museus, 
abrigos, entre outros... E com certeza esta realidade vem quebrando barreiras, preconceitos e 
ideias de que o pedagogo só está apto para exercer suas funções na sala de aula. Uma ação 
pedagógica existe em todo lugar que houver uma prática educativa. 
Palavras-chave: Pedagogia; Espaços não escolares; desafios e possibilidades. 
 
INTRODUÇÃO 
Este estudo aborda a questão que o pedagogo é um profissional que vem se destacando 
devido às diversas possibilidades de atuação. O pedagogo que até pouco tempo tinha o espaço 
escolar e a sala de aula como um local único e restrito de trabalho passa a se inserir em novos 
espaços de atuação com uma visão redefinida sobre a sua profissão. A pedagogia, atualmente, 
fornece uma diversidade de espaços que podem servir como campos de atuação para o 
pedagogo, tornando possível que o profissional busque o campo que mais se identifique e 
tenha prazer em exercer e assim, possa se dedicar em formação continuada (Especialização; 
Mestrado; Doutorado e Pós-Doutorado) para poder se introduzir em novas instituições que 
não a escolar. 
Na resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de maio de 2006, no Art. 2º, afirma que as Diretrizes 
Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da 
docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino 
Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e 
apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos 
pedagógicos. E no Art. 6º A estrutura do curso de Pedagogia, respeitadas a diversidade nacional 
e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-á de: 
b) aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares e não-
escolares; 
c) observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de processos 
educativos e de experiências educacionais, em ambientes escolares e não-escolares; os 
pedagogos poderão planejar, acompanhar, coordenar, executar e avaliar projetos e 
experiências educativas não escolares. 
 
Fora da sala de aula, em espaços conhecidos como não escolares o papel do pedagogo 
também é de grande importância, pois ele passa a ser mediador e articulador da aprendizagem 
visando o comportamento humano. Contudo, o desenvolvimento tecnológico, juntamente com 
a ideologia global de uma sociedade inclusiva e da igualdade social, fez com que emergisse 
uma nova forma de pensar a educação: o processo educativo se tornou prioridade não mais 
apenas da escola institucionalizada, como também de outros espaços cujo objetivo é a 
formação humana. O processo de ensino-aprendizagem se dá em diferentes espaços nos quais 
a atuação do educador se faz indispensável. Todavia, a formação humana, em qualquer 
espaço, escolar ou não escolar, necessita de um profissional que esteja preparado para lidar 
com a prática pedagógica sistematizada ou não (SILVA, 2002, p.1). 
O fazer pedagógico no espaço não escolar está diretamente relacionado às atividades 
que envolvem trabalho em equipe, planejamento, formação pessoal, orientação, coordenação, 
sendo que o objetivo principal desse fazer está direcionado às transformações dos sujeitos 
envolvidos na prática pedagógica. Porém, para que essas transformações sejam eficazes, é 
necessário que o profissional mediador seja competente. Ou seja, devido às constantes 
modificações pelas quais a sociedade passa, as competências do pedagogo precisam ser 
reconstruídas pelo próprio profissional, para que suas práticas sejam diferentes e possam 
mudar seguindo os passos da sociedade ou da instituição em que atua. Nesse contexto, a 
educação não escolar vem tomando grande parte dos olhares, mas será que a formação 
abraça com qualidade essa perspectiva e diferentes áreas de atuações? 
Constitui-se desta forma o objetivo geral do analisar a atuação em ambientes não 
escolares, identificando assim a relação da formação obtida com o mercado de trabalho, 
analisando o papel do pedagogo em espaços não escolares e identificando os desafios e 
possibilidades de atuação do profissional na educação. A metodologia de investigação 
utilizada será a documental por utilizar fontes mais diversificadas tais como jornais, revistas, 
relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de 
empresas, vídeos de programas de televisão, etc. (FONSECA, 2002, p. 32). 
A escolha da abordagem qualitativa é justificada pelo fato de que esse tipo de pesquisa 
permite uma interação dinâmica e contextual com o objeto de estudo, assim o pesquisador 
participa, compreende e interpreta os fatos de forma mais detalhada e dinâmica. Destacamos o 
estudo de Almeida (2011), que defende que o trabalho do pedagogo está relacionado aos 
saberes, e que o saber é construído por meio das relações, ou seja, coletivamente, sendo 
também influenciado pelo contexto. “Os saberes pedagógicos ou profissionais são os saberes 
que justificam e legitimam a presença do Pedagogo no espaço empresarial” 
(ALMEIDA,2011, p.6). 
Estes saberes norteiam a prática pedagógica, devendo o profissional saber lidar com as 
pessoas das empresas, pensando tanto nos objetivos da empresa, como também no bem estar 
dos funcionários. Ele deve agir a partir de demandas do ambiente do trabalho, sendo a sua 
base a formação de pessoas, ou seja, “a mediação e a ajuda do outro, na constituição da 
pessoa humana enquanto ser social e singular”, utilizando saberes como elementos 
construtores da humanidade, ao mesmo tempo em que são construídos por ela” (ALMEIDA, 
2011, p.4). 
 De acordo com Franco (2008), a prática educativa ocorre prioritariamente na escola, 
mas não exclusivamente, pois pode acontecer em outros ambientes como na família, no 
trabalho, nos serviços sociais, entre outros, onde houver intencionalidade. A prática 
pedagógica pode ser desempenhada onde a práxis educativa acontecer. Desse modo, 
conhecer como o pedagogo desenvolve sua atuação laborativa demonstra a necessidade cada 
vez maior de ter o profissional em questão nos espaços não escolares. 
Libâneo (2007, p.11) nos faz pensar como é caracterizado o profissional da área 
extraescolar: “pedagogo stricto sensu, isto é, um profissional não diretamente docente que lida 
com fatos, estruturas, processos, contextos, situações, referentes à prática educativa em suas 
várias modalidades e manifestações”. Ainda segundo Libâneo (2006, p.10), a Pedagogia é, 
antes de tudo, um campo científico, não um curso, e esclarece que o curso que lhe 
corresponde é o que forma o “investigador da educação e o profissional que realiza tarefas 
educativas seja ele docente ou não diretamente docente”. 
As profissões cada vez mais têm se reinventado, não seria diferente com a pedagogia. 
O pedagogo possui um desafio diário entre a elaboração das atividades, os espaços que serão 
realizados, a dinâmica aplicada a cada aluno respeitando sempre as limitaçõesde cada um, 
porem sempre pensando no desenvolvimento. Os desafios, a concorrência, a busca por 
qualificações tem levado o pedagogo para espaços antes inimagináveis. Todo lugar é um 
espaço válido para educar. 
Será que os pedagogos devem ficar limitados somente em instituições escolares? O 
que regulamenta isso? O que podemos fazer para mudar esse preconceito? A escolha por este 
tema foi justamente pela importância do ensinar em um ambiente diferente, amplo, natural, 
um ambiente sem pressão ou imposição. Basta só o querer ensinar e o querer aprender, 
sabendo o quanto tais ferramentas podem proporcionar para as crianças. O lúdico é algo 
valioso e importante na vida de uma criança. 
 
REFERENCIAS 
DATNER, Yvette. Jogos para educação empresarial: jogos, jogos dramáticos, roleplaying, 
jogos de empresa. São Paulo: Ágora, 2006. 
PIMENTA, Selma Garrido. (Org.). Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. São 
Paulo: Cortez, 2001. 
AQUINO, S. L. de. O pedagogo e seus espaços de atuação nas representações sociais de 
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Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 
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Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, 
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Acesso em: 21 dez. 2013. 
DA SILVA DINIZ, Patrícia; DIAS, Ticiana Bomfim Menezes. Pedagogos em espaços não-
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