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Sondagem Vesical

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Sondagem Vesical
Quando a urina não pode ser eliminada naturalmente e precisa ser drenada de maneira artificial, podem ser inseridos cateteres diretamente na bexiga, no ureter ou na pelve renal.
É a introdução de uma sonda através da uretra e para o interior da bexiga.
O cateter fornece um fluxo contínuo de urina em pessoas incapazes de controlar a micção, e permitem avaliar a eliminação de urina em pacientes que se encontram hemodinamicamente instáveis.
Resolução COFEN nº 680/2021
Altera a Resolução Cofen nº 450, de 11 de dezembro de 2013, que normatiza o procedimento de Sondagem Vesical no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e dá outras providências.
Art. 1º
· 1º É imprescindível a presença do profissional de nível médio de enfermagem no procedimento de Sondagem Vesical executado pelo enfermeiro.
· 2º Constitui responsabilidade do profissional de enfermagem de nível médio a preparação do material e do ambiente necessários para a execução do cateterismo vesical de alívio e de demora.
· 4º Fica anexado à presente resolução o quadro resumo sobre competência dos profissionais de enfermagem em procedimentos relacionados ao cateterismo vesical de alívio e de demora.
Resolução Cofen nº 450/2013
Como a SV é um procedimento invasivo e que envolve riscos para os pacientes que estão sujeitos a infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical. Requer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. Por essas razões, no âmbito da equipe de Enfermagem, a inserção do cateter vesical é privativa do enfermeiro.
Sonda Intermitente ou de alívio (SVA)
É introduzido um cateter reto e descartável, longo o suficiente para drenar a bexiga e quando ela estiver vazia é retirado imediatamente o cateter.
Indicações
· Para aliviar o desconforto da distensão da bexiga (mediata de descompressão).
· Para obter amostra estéril de urina quando for difícil de obter amostras de urina limpa
· Para avaliar a urina residual depois da micção
· Para fazer tratamento em longo prazo de clientes com lesões de medula espinhal
· Para a degeneração neuromuscular ou bexigas incompetentes em longo prazo.
O cateterismo intermitente pode ser repetido no paciente quando necessário, mas cada inserção da sonda aumentará o risco de trauma e de infecção.
Prática de Inserção- Na mulher
Material: Kit de cateterismo vesical (pinça, campo estéril, cuba rim ou cúpula, gaze estéril), sonda vesil, clorexidina degermante, luva estéril, recipiente para coleta da urina, recipiente para coleta da amostra, xylocaína em gel lacrada)
1. Separar o material
2. Higienizar as mãos com água e sabão 
3. Abrir o material de cateterismo em mesa auxiliar com técnica asséptica
4. Abrir o material descartável com técnica asséptica sobre o campo (sonda uretral e gaze estéril)
5. Colocar o antisséptico em cúpula
6. Colocar as luvas estéreis
7. Colocar a xylocaina em gaze para lubrificar a sonda
8. Realizar a antissepsia do meato, pequenos lábios, grandes lábios com movimento da parte superior para a inferior da vulva, trocando a gaze e nunca passando o lado já contaminado (gaze em formato de bonequinha, e realizar a limpeza utilizando a pinça)
Depois de colocar a mão não dominante na vulva da mulher e contamina-la, não a retirar mais.
9. Colocar o campo estéril sobre a vulva da paciente para não contaminar a sonda uretral e nem a recipiente para coleta da urina e da amostra
10. Lubrificar a ponta da sonda com a xylocaina
11. Inserir lentamente a sonda uretral lubrificada no meato urinário até a drenagem da urina
12. Coletar todo o volume urinário
13. Retirar a sonda lentamente e limpar a paciente com o restante da clorexidina 
14. Retirar o campo estéril
15. Remover as luvas e descartar o material utilizado
16. Higienizar as mãos e realizar a anotação do cuidado prestado.
Prática de inserção- No homem
Material: Kit de cateterismo vesical (cúpula ou cuba rim, pinça, gaze estéril e campo estéril), sonda vesical, clorexidina, luva estéril, recipiente para coleta da urina e outra para coleta da amostra, xylocaina em gel e seringa de 20ml.
1. Separar o material
2. Higienizar as mãos com água e sabão
3. Abrir o material de cateterismo em mesa auxiliar com técnica asséptica
4. Abrir o material descartável (gaze, seringa e sonda) sobre o campo 
5. Colocar antisséptico sobre a cúpula 
6. Calçar luvas estéreis
7. Colocar xylocaina em uma seringa com volume de 10 a 20ml
8. Realizar a antissepsia, iniciando no meato uretral, seguido da glande e corpo à base do pênis sempre trocando a gaze e nunca utilizando o lado contaminado, de baixo para cima com a gaze em bonequinha e utilizando a pinça
Após segurar o pênis com a mão não dominante nunca retirar a mão de lá pois ela está contaminada.
9. Colocar o campo estéril sobre o paciente para que não ocorra a contaminação da sonda e nem dos recipientes de coleta de urina
10. Colocar a lidocaína no meato uretral com a seringa e tracionar o pênis para cima em direção a cicatriz umbilical para que não ocorra o retorno da lidocaína.
11. Introduzir lentamente a sonda até ocorrer a drenagem da urina
12. Coletar o volume urinário
13. Retirar a sonda lentamente
14. Realizar a limpeza do pênis
15. Retirar o campo estéril
16. Remover as luvas e descarte o material utilizado
17. Higienizar as mãos e realizar o cuidado prestado.
Sonda Permanente ou de Demora (SVD)
Permanece no lugar por um período de tempo maior, até que o paciente seja capaz de urinar de modo voluntário ou que as medições contínuas de urina não sejam mais necessárias. A cateterização de demora pode ser de curto prazo (2 semanas ou menos) ou de longo prazo (mais de 1 mês).
Indicações
· Obstrução do fluxo da urina (hipertrofia da próstata)
· Correção cirúrgica da bexiga, uretra e estruturas vizinhas
· Prevenção da obstrução uretral por coágulos de sangue depois de uma cirurgia geniturinária
· Medição do débito urinário em pacientes criticamente enfermos
· Irrigações da bexiga, contínuas ou intermitentes
· Mensuração da pressão intra-abdominal
· Retenção urinária grave com episódios recorrentes de infecção Trato Urinário (ITU)
· Erupções cutâneas da pele, úlceras ou feridas irritadas pelo contato com a urina
· Doença terminal, quando as trocas de roupa de cama são dolorosas para o paciente.
O cateterismo de longo prazo deve ser utilizado quando realmente necessário, pois ele está amplamente associado a Itu. No entanto, quando o mesmo for utilizado o cateter deverá ser trocada a cada 4 a 6 semanas.
Segundo a ANVISA não se deve realizar a troca rotineira da sonda, e o protocolo de troca deve ser individualizado para cada paciente e não estabelecido como rotina para pacientes que necessitam de cateterização. Então, sugere-se que cateteres e bolsas de drenagem sejam trocados utilizando-se de indicadores clínicos como:
· Presença de vazamento ou obstrução
· Antes da coleta de uma amostra estéril para culturas de urina ou de tratamento de uma ITU sintomática
· Mau funcionamento do cateter
· Comprometimento do sistema fechado (quebra da técnica asséptica ou desconexão).
Cuidados relacionados à SVD
Os cuidados relacionados a SVD são, principalmente, relacionados à prevenção de traumas e de ITU associados ao cateter.
· Escolher o menor cateter possível, que garanta a drenagem adequada, a fim de minimizar a ocorrência de traumas.
· Higienizar as mãos e seguir práticas assépticas antes, durante e depois da inserção e da manipulação do cateter vesical.
· Encher o balão de retenção (CUFF) com água destilada, pois soluções salinas ou que contenham eletrólitos (SF 0,9%) trazem risco de cristalização depois de longos períodos o que pode dificultar a desinflação no momento de retirada.
· Encher o balão com o volume adequado para o adulto 10ml.
O uso de balões maiores está amplamente associado ao aumento do desconforto, irritação e trauma na uretra, aumento do risco de expulsão do cateter e esvaziamento incompleto da bexiga.
· Utilizar de sistema de drenagem que possa garantir sua esterilidadecomo um todo (bolsas plásticas descartáveis, munidas de dispositivos que visam diminuir o índice de ITU como válvula antirrefluxo, câmara de gotejamento e local de coleta para a urina de látex e autorretrátil)
· Manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter, para evitar refluxo intravesical de urina
· Realizar higiene do meato e da região perineal rotineiramente (8horas)
· Esvaziar bolsa quando a mesma atingir metade de sua capacidade
· Antes do paciente deambular a bolsa coletora deve ser esvaziada
· Antes de movimentar o paciente deve pinçar e fechar o sistema para evitar refluxo de urina
· Evitar irrigar o cateter
Prática de inserção- Na mulher
Material: Kit de cateterismo vesical (campo estéril, gaze estéril, pinça, cúpula ou cuba rim), Sonda foley no tamanho correto, bolsa coletora estéril, micropore, seringa de 20 ou 10ml, agulha de 40X20, ampola de água destilada, xylocaína em gel.
1. Separar o material
2. Higienizar as mãos com água e sabão
3. Abrir o material de cateterismo em mesa auxiliar com técnica asséptica
4. Abrir o material descartável sobre o campo (sonda foley, a bolsa coletora, seringa, agulha, gaze)
5. Colocar as bonequinhas de gaze feitas com a pinça na cúpula e o antisséptico tópico
6. Calçar as luvas estéreis
7. Conectar a agulha na seringa e aspirar o conteúdo da ampola de AD (10ml) com ajuda de auxiliar
8. Testar o cuff da sonda utilizando a seringa
9. Conectar a sonda na bolsa coletora
10. Realizar a antissepsia do meato urinário, pequenos lábios e grandes lábios com a gaze em bonequinha e o antisséptico tópico. Sempre trocando a gaze e nunca utilizando o mesmo lado. Sempre de baixo para cima
Após colocar a mão não dominante na vulva não a retirar mais de lá pois a mesma está contaminada.
11. Colocar o campo estéril com a mão não contaminada, sobre a paciente sem contamina-lo.
12. Passar a ponta da sonda na xylocaina para lubrificar (passando a sonda sobre a gaze com xylocaina)
13. Introduzir lentamente a sonda sem contamina-la apoiando sobre o campo estéril até obter retorno urinário (a bolsa deve estar fechada)
14. Encher o cuff com 10 ml de AD e tracionar a sonda delicadamente até obter resistência
15. Fixar a sonda na face interna da coxa com adesivo hipoalergênico (micropore).
16. Prender a bolsa coletora na parte inferior do leito e realizar as anotações necessárias com a caneta permanente (nome do paciente, horário e data de inserção, tamanho da sonda, quantidade de solução no cuff, nome do profissional)
17. Remover as luvas e descartar os materiais
18. Higienizar as mãos e realizar anotação de enfermagem do cuidado prestado.
Prática de inserção- No homem
Material: kit de cateterismo (Pinça, cúpula ou cuba rim, campo estéril), 2 seringas de 20 ou 10 ml, gaze estéril, agulha 40X20, ampola de água destilada, xylocaina em gel, bolsa coletora, sonda foley, micropore..
1. Separar o material
2. Higienizar as mãos com água e sabão
3. Abrir o material de cateterismo em mesa auxiliar
4. Abrir material estéril descartável sobre campo estéril de forma asséptica (sonda, bolsa coletora, seringas, agulha e gaze)
5. Calçar as luvas estéreis
6. Realizar as bonequinhas com ajuda da pinça e coloca-las na cúpula com antisséptico tópico
7. Conectar agulha na seringa e aspirar 10 ml de AD (com ajuda de auxiliar)
8. Testar o cuff utilizando a AD
9. Colocar xylocaina na seringa de 10 ml (com ajuda de auxiliar)
Abrir a xylocaina e descartar primeira apertada
10. Conectar a sonda na bolsa coletora
11. Realizar antissepsia começando do meato seguindo para a glande e corpo à base do pênis sempre trocando a gaze e nunca utilizando o mesmo lado contaminado da última limpeza (de baixo para cima)
A mão que segurou o pênis não pode mais solta-lo por agora ela está contaminada
12. Colocar o campo estéril com a mão dominante (estéril) sem contamina-lo sobre o paciente
13. Injetar lentamente a xylocaina em gel com a seringa de 10 ou 20 ml no meato do paciente com cuidado e avisando que ele pode sentir desconforto 
14. Introduzir a sonda foley delicadamente até obter retorno urinário (com ela fechada)
15. Encher o cuff com 10 ml de AD e tracionar delicadamente até obter resistência
16. Fixar a sonda na região suprapúbica com adesivo hipoalergênico
17. Preencher dados na bolsa coletora (data e hora da inserção, funcionário, paciente, ml do cuff) e prender bolsa na parte inferior do leito.
18. Retirar luvas e descartar o material
19. Higienizar as mãos e realizar a anotação do cuidado prestado.

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