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RESUMOS PEDIATRIA

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Resumos de pediatria
STHEPHANIE ALMEIDA
Anamnes� � Exam� físic�
Consultas:
- mensal até 6°mês
- trimestral de 6 ao 12°mês
- semestral de 12-24 meses
Frequência cardíaca:
- RN 90-180
- 6 meses 105-185
- 1 ano 106-170
- 2 anos 90-150
- 4 anos 72-135
- 6 anos 65-135
- 10 anos 65-130
Frequência respiratória´: taquidispneia
- < 2 meses: > 60
- 2 meses - 1 ano: > 50
- 1-5 anos: > 40
- >5 anos: >20
Cresciment� d� crianç�
Peso ao nascer a média é 3,4 kg
e a perda fisiológica até
10% ao 7°dia com
recuperação até o 14° dia
P= idade x 2 + 9
1° trimestre: 700 g/mês
2° trimestre: 600 g/mês
3° trimestre: 500 g/mês
4° trimestre: 400 g/mês
pré-escolar: 2 kg/ano
escolar: 3-3,5 kg/ ano
Estatura o comprimento médio ao
nascer é de 50 cm
A= (idade-3) x 6 + 65
1° trimestre: 8-9 cm
2° trimestre: 6-7
3° trimestre: 5 cm
4° trimestre: 5cm
2°ano: 12 cm/ ano
Perímetro cefálico ao nascer a média é 35 cm 1° trimestre: 2 cm/mês
2° trimestre: 1 cm/mês
3° trimestre: 0,5 cm/mês
4° trimestre: 0,5 cm/mês
1 ano: 12 cm/ ano
2 anos: 2 cm/ano
Crescimento: sempre considerar a velocidade de crescimento e não só a altura
- fase de crescimento rápido e velocidade menos: vao dos 2.5 - 3 anos
- fase de crescimento mais estável e desaceleração lenta: até o início da puberdade
- fase de estirão de crescimento rápido: puberal
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
-
Distúrbios do crescimento: sempre perguntar a estatura dos pais e fazer a média ( altura
mãe + altura pai/ 2) para estimar altura da vida adulta pois temos que saber o alvo genético.
- Desse valor se for menino + 6,5
- Desse valor se for menina - 6,5
Atraso constitucional no desenvolvimento: criança com evolução abaixo do esperado do
ponto de vista genético. Normalmente a história dos pais é de maturação tardia onde eles
cresceram no limite superior do possível para a normalidade, e isso vai refletir na criança. A
velocidade de crescimento está normal só que o alvo genético está alterado.
- peso e estatura diminuem perto do fim da infância e ficam paralelos ao normal na
idade escolar, acelerando no fim da adolescência, sendo a estatura final normal.
- abaixo de 2 desvio padrão ( percentil 3) sempre pensar em síndrome de turner em
meninas ou síndrome de Noonan em meninos
- Síndrome de turner: é uma síndrome genética onde a menina terá baixa estatura
enquanto os pais têm estaturas maiores; têm nevos pigmentados. alterações
cardíacas como coarctação da aorta e renais e não há maturação sexual sem pelos
pubianos e desenvolvimento da mama - tanner m1p1. Quando RN podem
apresentar linfedema no dorso das mãos e pés. Na investigação percebe-se que seu
cariótipo é 45 X0
- Síndrome de Noonan: comum no menino tendo dismorfismo facial, hipertelorismo,
pescoço alado, baixa estatura, cardiopatia congênita ( estenose pulmonar)
Atraso da idade óssea: índice de crescimento avaliado pela maturação óssea por meio da
radiografia de mão e punho esquerdo. Aceita-se que a idade óssea em relação com a idade
cronológica varia em até +/- 2 anos.
- deficiência hormonal: velocidade de crescimento diminuída além dos sinais
específicos
- desnutrição
- atraso constitucional do crescimento ( maturação lenta, idade óssea atrasada)
Desenvolviment� Neuro�sicomoto�
Dividido em 4 partes:
- motor grosseiro
- motor fino, adaptativo ( visual e manual)
- linguagem
- social e pessoal
Instrumento utilizado: denver II
O desenvolvimento é craniocaudal, do centro para a periferia
idade motor grosseiro motor fino comunicação
01 mês acompanha o objeto
até a linha média
sorriso social
02 meses cabeça firme
quando sentado
ri, sorriso social
03 meses puxa para sentar
e a cabeça não
fica para trás
acompanha objeto a
mais de 180°,
movimento de olhos
e cabeça
coordenado, segura
chocalho mas não
solta, deixa a mão
na linha média
ri
espontaneamen
te
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
04 meses reflexo tônico
cervical
assimétrico
desaparece
pressão palmar
desaparece (
consegue soltar
objetos
voluntariamente)
observa mão
05 meses vocaliza vogais
06 meses senta sem apoio transfere objeto de
uma mão para outra
combinação de
sílabas como
dadada, bebebe
07 meses inibido pelo
NÃO, segue
comando
gestual de ação
de uma etapa
08 meses bate um cubo no
outro
fala mama e
papa
permanência do
objeto ( a
criança não tá
vendo o objeto
mas sabe que
ele existe)
09 meses engatinha pinça polegar
indicador (grande
marco)
chama pelo
nome
bate mão
dá tchau
imita
reclama da falta
dos pais,
estranha
desconhecido,
10 meses segue comando
falado de ação
de uma etapa
11 meses
12 meses anda sozinho fala as
primeiras
palavras com
sentido (1-3)
13 meses rabisca
12-15
meses
faz torre com 2
cubos ( combina
objetos)
aponta várias
partes do corpo
18 meses faz torre de 4 cubos fala de 10 a 15
vocábulos
24 meses fala cerca de
50- 100
palavras
Marcos no desenvolvimento:
- 01 mês: segue com os olhos
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
- 02 mês:sorriso social
- 03 mês:sustenta cabeça
- 04 mês:segura objetos
- 05 mês:gira sob abdome
- 06 mês:senta com apoio
- 07 mês:pressão palmar
- 08 mês:pinça digital
- 09 mês:fica sentado sem apoio
- 10 mês:engatinha
- 11 meses:fica de pé e anda com apoio
- 12 meses:anda sem apoio
Vacina�
período vacina obs. particular
ao nascer bcg
hepatite B
contraindicado para rn filho de
mãe que usou imunodepressor
dose em até 12 hrs pós-parto. Se
mãe tem hepatite B tem que dá
imunoglobulina
bcg
hepatite b
2 meses pentavalente
vip
pneumo 10
rotavírus
monovalente
difteria, tétano,coqueluxe, hepatite
B, haemofilus,influenza B
1° dose dá até 3 meses. 2°dose dá
até 7 meses. não pode atrasar
hexavalente
pneumocócica 13
valente
rotavírus
pentavalente
3 meses meningo C meningo acwy e b
4 meses pentavalente
vip
pneumo 10
rotavírus
hexavalente
pneumocócica 13
valente
rotavírus
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
pentavalente
5 meses meningo C meningo acwy e b
6 meses influenza
pentavalente
vip
influenza
quadrivalente
rotavírus
pentavalente
pneumocócica 13
valente
hexavalente
9 meses febre amarela febre amarela
12 meses pneumo 10
meningo c
tríplice viral sarampo, caxumba, rubéola
meningo acwy e b
pneumocócica 13
valente
tetraviral
hepatite A
15 meses DTP reforço
vop
hepatite A
tetra viral
contraindicada p/ imunossuprimido
sarampo, caxumba, rubéola,
varicela
pentavalente
tetraviral
4 anos DTP reforço
vop reforço
varicela
difteria,tétano, pertussis dtpa
vop/vip
febre amarela
5 anos: acwy
pré-
adolesce
nte
hpv ( 2 doses) menina: 9-14 anos
menino: 11- 14 anos
> 15 anos: 3 doses ( 0,1,2)
9 anos: hpv e
dengue
11 anos: acwy
14 anos: dtpa
Alimentaçã�
- exclusiva: até 6 meses apenas aleitamento materno
- predominante: aleitamento + chás + sucos + água
- Complementado: leite materno + alimentação com componente sólido (papas). De
6m até 2 anos
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
- Misto/parcial: leite materno+outra fonte de leite.
Vantagem para criança:
- proteção contra enteropatógenos ( diminui diarreia)
- diminui otite média aguda
- possui fatores imunológicos como iga e lactoferrina, lizoenzima
- diminui alergias ( já com 3 meses de amamentação)
Vantagem para mãe:
- produção de ocitocina que ajuda na involução uterina
- gasto calórico ( 500 kcal/dia)
- efeito contraceptivo
Contraindicações absolutas ao
aleitamento materno:
1. Mães infectadas pelo HIV, HTLV1
e HTLV2 ;
2. Uso materno de medicamentos:
antineoplásicos e radiofármacos;
3. RN com galactosemia.
Contraindicações temporárias:
1. Infecção herpética nas mamas;
2. Varicela materna de 5 dias antes
do parto até 2 dias após;
3. Doença de Chagas aguda ou se
sangramento;
4. Abscesso mamário;
5. Uso de drogas de abuso
Características:
colostro leite de transição leite maduro
produção primeiros 3 dias após 1 semana após 2-4 semanas
coloração amarelada
composição Iga, proteína do soro
(lactoalbumina), Cálcio
obs: Leite anterior (água, proteínas) x leite posterior (gorduras).
o leite humano tem mais lactose que o leite de vaca
Fisiologiado leite:
- hipófise anterior atua produzindo prolactina que é responsável pela produção de leite
( metoclopramida aumenta prolactina e produção de leite)
- hipófise posterior atua produzindo ocitocina que é responsável pelo reflexo de
ejeção do leite e involução uterina
- Reflexos que ajudam: de busca, de sucção e deglutição
Técnica de amamentação:
- Sucção é um ato reflexo;
- Essencial para que a mamada seja eficiente e não machuque os mamilos;
- Posição adequada: confortável, apoiada, corpo do bebê voltado para
mãe(“barrigabarriga”);corpo e cabeça do bebê alinhados e apoiados.
- Pega adequada: lábio inferior evertido, queixo tocando a aréola; ( não dá pra ver a
areola)
Recomendações:
- É recomendado o aleitamento até os dois anos de idade, devendo esse ser
exclusivo nos seis primeiros meses.
- Deve ser feito sob regime de livre demanda, sem horários fixos, e iniciado logo após
o parto, 8-12 vezes ao dia;
- Nos primeiros dias a mãe produz o colostro, líquido rico em proteínas, minerais,
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
fatores de crescimento e imunológicos. Durante as duas primeiras semanas, o
colostro dá lugar ao leite de transição e posteriormente ao leite maduro; Não existe
“leite fraco”; Esvaziar a mama;
- Não ofertar água ou chá;
- Não utilizar mamadeira/chupeta.
Mãe que trabalha fora:
- dar o seio em livre demanda
- ordenhar e estocar leite a cada 2-3 horas
- oferecer o leite em copinho
- armazenar o leite na geladeira por até 12 horas ou no freezer por até 2 semanas
1. Dar somente leite materno até os 6 meses;
2. A partir dos 6 meses introduzir outros alimentos de forma gradual;
3. Alimentos complementares após 6 meses: 3x/dia se em aleitamento; ovo cozido: a partir
6 meses. 5x/dia se desmamada.
4. Alimentação sem rigidez de horários- a cada 2-3h;
5. Alimentação complementar espessa desde o início;
6. Oferecer alimentos diferentes todos os dias;
7. Estimular consumo diário de frutas, verduras e legumes;
8. Evitar: açúcar (depois dos 2 anos), café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas,
salgadinhos;
9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos;
10. Estimular a criança doente a se alimentar.
Papa principal: deve ser oferecida após os 6 meses de vida nos horários correspondentes
ao almoço ou jantar. Deve conter alimentos de todos os grupos: cerais ou tubérculos,
leguminosas, carnes e hortaliças. O óleo vegetal deve ser usado em pequena quantidade e
o sal não deve ser adicionado. No início, os alimentos devem ser amassados e depois
adquirirem consistência mais sólida. Em média são necessárias cerca de 8 a 10 exposições
para uma plena aceitação do alimento.
Papa de frutas: As frutas devem ser oferecidas após os 6 meses de idade, amassadas ou
raspadas, sempre às colheradas e posteriormente em pedaços pequenos ou mesmo inteira.
6 meses 7 meses 12 meses
amamentação sob livre
demanda
amamentação sob livre
demanda
leite materno, fruta,
tubérculo
papa fruta papa fruta fruta
papa salgada papa salgada, ovo refeição da família
papa de fruta papa de fruta fruta, pão, tubérculo
leite materno para salgada refeição da família
obs: Deve-se evitar o consumo de mel até o primeiro ano de vida(risco de botulismo).
Também deve-se evitar o consumo de açúcares (a partir dos 2 anos) e alimentos
industrializados. Introduzir aos intervalos a água
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
Suplementaçã� vitamínic�
Ferro
(usar até 2 ano)
solução de sulfato ferroso,
que possui 25 mg/mL de
ferro elementar e que cada
mL é compatível com 20
gotas
Pré- termo: iniciar com 1
mês
Termo:
- > 2500g: 3 meses
- < 2500g: 1 mês
2500-1000g: 2mg de ferro
elementar/kg/dia
1500-1000g: 3mg de ferro
elementar/kg/dia
<1000g: 4mg de ferro
elementar/kg/dia
> 2500 g: 1mg de ferro
elementar/kg/dia
< 2500 g: 2mg de ferro
elementar/kg/dia
1mg de ferro
elementar/kg/dia de 1 ano
até os 2 anos e avaliar
anualmente
ferritina,reticulócitos e
hemograma
Vitamina D iniciar na primeira semana
de vida até 2 anos. Associar
com exposição solar antes
das 11 horas ou após 15
horas
até 1 ano: 400 UI/dia (2
gotas)
de 1-2 anos: 600 UI/dia (3
gotas)
Intolerânci� � lact�s�
Definição: Intolerância à lactose resulta da má digestão e/ou má absorção da lactose, não
havendo nenhum mecanismo imunológico envolvido na sua fisiopatologia.É uma síndrome
clínica na qual o indivíduo, após ingestão de lactose ou alimentos que contêm lactose,
apresenta um ou mais dos seguintes sintomas clínicos: dor abdominal, diarreia, náusea,
flatulência e/ou distensão abdominal.
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
Fisiopatologia: a lactase é uma enzima presente nas vilosidades intestino delgado que vai
hidrolisar a lactose (em galactose + glicose) e a florizina ( forma esfingomielina que é
importante no metabolismo cerebral). Na intolerância, há menor quantidade de lactase e por
isso a lactose consumida não é absorvida, tendo um efeito osmótico na luz intestinal que
aumenta a quantidade de água e eletrólitos, aumentando peristaltismo, diarreia, dor
abdominal. Além disso, parte da lactose sofre ação da flora intestinal formando glicose,
galactose, lactato, ácidos graxos, gases ( causando flatulência).
Causas:
1. deficiência primária:
- alactasia congênita: doença rara caracterizada por diarreia intensa logo que
inicia a alimentação do RN e regride apenas com retirada da lactose da dieta.
- hipolactasia do adulto: redução da lactase após período de lactancia, sendo
comum em > 5 anos, podendo ocorrer também em > 1 ano ou idosos. Os
sintomas são náuseas, cefaléia, tontura, artralgia, mialgia.
2. deficiência secundária: Se instala secundariamente a uma condição fisiopatológica
responsável pelo fenômeno de má absorção da lactose. Tem como causas diarreia
por gastroenterites, doença celíaca, giardíase, doença de Crohn, cirurgias
abdominais.
- intolerância por hipolactasia secundária: ocorre quando o lactente tem
doenças que causam lesão da mucosa intestinal, cursando com diarreia
fermentativa, vômitos esporádicos, desidratação e sintomas da doença base.
Diagnóstico: feito por meio da sintomatologia e relação com ingestão de lactose. A conduta
inicial para fechar o diagnóstico é retirada de todos os alimentos que contém a lactose e ver
se há regressão do quadro durante 2-3 semanas.
1. Determinação do PH fetal e de substâncias redutoras nas fezes: teste de triagem
que vamos observar redução do ph fetal ( <6) indicativo de excessiva produção de
ácidos orgânicos e presença de açúcar não digerido indica má absorção
2. Teste de sobrecarga: deixar a criança em jejum por 6 horas e dosar glicemia para
ver valor basal, depois administrar lactose via oral 2g/kg em 10-15 min e dosar
glicemia em 30,60,90,120 minutos para observar se haverá aumento da glicemia.
- > 25 normal
- 20-25 duvidosa
- <20 anormal
obs: observar sintomas de intolerância no paciente durante 24 horas que se
ausentes + exame anormal indica que o paciente é mal absorvedor e não intolerante
e e surgir sintomas indica que é intolerante.
3. Teste de hidrogênio expirado: dosagem de quantidade de h2 expelido nos pulmões
durante 3 horas em intervalos de 30 min após dosagem de 2g/kg de lactose.
- valor > 20 ppm indica má absorção de carboidratos
Tratamento:
- Deficiência primária de lactase: os sintomas aliviam-se desde que evitem leite e
derivados na dieta. Como quantidades variáveis de lactose podem eventualmente
ser toleradas por haver apenas uma redução e não ausência total de lactase, a
restrição absoluta de lactose não é necessária nem recomendável
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
- Deficiência secundária da lactase:a restrição dietética a lactose em geral é
temporária, pois a tolerância geralmente é readquirida após o início do ganho
ponderal. O tratamento consiste na suspensão do leite de quaisquer espécies
animais que não a humana, uma vez que em geral os efeitos benéficos dos fatores
de proteção superam os efeitos da presença da lactose. Reintroduzir após 4
semanas.
- As atuais fórmulas infantis à basede leite de vaca isentas de lactose são a melhor
escolha para para crianças intolerantes à lactose. As fórmulas infantis à base de
proteína isolada de soja também são uma opção, uma vez que também são
adequadas às necessidades do lactente e não contêm lactose na sua composição.
- Nos raros casos de deficiência congênita de lactase, o tratamento baseia-se na
exclusão da lactose do leite por toda a vida. Nos lactentes, além do leite materno,
deve ser suspenso também leite de quaisquer outras espécies
Alergi� a� leit� d� vac�
Definição: reação adversa, imunologicamente mediada, à proteína alimentar. A intolerância
é decorrente das propriedades inerentes dos alimentos (componentes farmacologicamente
ativos) ou das características dos hospedeiros (distúrbios metabólicos, reações
idiossincráticas ou psicológicas). A alergia alimentar é decorrente de mecanismos
imunológicos (IgE, não IgE mediados e mistos).
Sintomas: As manifestações são diversas e dependem dos mecanismos envolvidos (IgE ou
não IgE mediados) e do órgão acometido.
1. Síndrome da enterocolite induzida pela proteína alimentar:
- hipersensibilidade gastrointestinal mais grave das hipersensibilidades
alimentares do TGI não mediadas por IgE. Sua gravidade, assim como a
reação anafilática, deve ser considerada uma urgência entre as crianças com
APLV.
- É causada pela proteína do leite de vaca, mas pode ser causada pela soja,
peixe, frango
- sintomas: Caracteriza-se pela presença de náuseas, vômitos incoercíveis,
hipotonia, palidez, apatia e diarreia com muco/sangue 1 a 3h após a ingestão
da proteína, podendo haver desidratação, acidose metabólica e choque
hipovolêmico
- tratamento: Nas crises agudas, as crianças geralmente evoluem bem, com
uso de hidratação venosa, esteroides e fórmulas extensamente hidrolisadas
2. Proctite e Proctocolite:
- Acometem principalmente RN e lactentes nos primeiros 3 meses de vida, e
se trata de alergia às proteínas ingeridas pela mãe que são passadas ao feto
pelo leite e não alergia do leite materno em si
- sintomas: Apresentam geralmente enterorragia, com estado geral satisfatório
e ganho de peso adequado. O sangramento, na maioria dos casos, é de
pequena monta. O lactente pode apresentar cólica, irritabilidade e choro
excessivo.
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
- Tratamento: a criança amamentada, deve-se orientar a dieta de restrição do
leite para a mãe. Em torno de 20% podem ser necessárias outras
substituições, como soja, ovo etc. Nos pacientes em uso de fórmulas à base
de leite de vaca ou de soja, indica-se a substituição por fórmulas
extensamente hidrolisadas. Nos casos mais graves ou refratários, indica-se a
substituição pela fórmula de aminoácidos
3. Enteropatia induzida por proteínas alimentares:
- Ocorre com mais frequência nos primeiros meses de vida, após o desmame
e o início das fórmulas com leite de vaca ou soja. Após a introdução, o
paciente pode apresentar quadro temporário de ganho de peso adequado e
boa evolução clínica, mas em dias ou semanas, as manifestações passam a
ser evidentes (reação tardia, mediada por células).
- sintomas: É um quadro de má absorção, insidioso, que pode apresentar-se
com diarreia crônica, eritema perianal, distensão abdominal, vômitos,
anemia, perda de peso e insuficiência do crescimento. Semelhante à doença
celíaca, pode haver também esteatorreia, enteropatia perdedora de
proteínas, edema e graus variáveis de desnutrição. Se houver associação
com colite, o paciente pode apresentar fezes com muco/sangue.
- diagnóstico: em sua maioria, é clínico, mas em casos selecionados a
endoscopia com biópsia pode ser indicada para avaliar a histologia da
mucosa (infiltrado inflamatório constituído por linfócitos, plasmócitos,
mastócitos e eosinófilos, achatamento das vilosidades e hiperplasia das
criptas).
- tratamento: A maioria dos lactentes com APLV reagem bem ao leite
extensamente hidrolisado. Nos casos mais graves, pode ser feito o uso de
fórmula de aminoácidos ou de nutrição parenteral.
Diagnóstico: Ainda é um desafio, pois os testes possuem muitas limitações e a clínica é
inespecífica. As dificuldades são ainda maiores nas reações não mediadas por IgE, por não
serem imediatas e pela falta de exames com boa especificidade/sensibilidade.
Assim, para o diagnóstico, o primeiro passo é a suspeição, e para a comprovação realiza-se
o desafio oral.
1. Suspeição diagnóstica: A história clínica com recordatório alimentar é fundamental.
Após a identificação do alimento suspeito, recomenda-se sua eliminação por 2 a 4
semanas. Como a resposta favorável pode ser apenas uma coincidência, é preciso
investigar mais.
2. Testes diagnósticos: Deve ser levado em consideração o tipo de reação de
hipersensibilidade e o órgão acometido. Ainda não há um teste laboratorial
padrão-ouro para APLV. A pesquisa de anticorpos IgE específicos para o leite de
vaca pode ser realizada por meio de testes cutâneos (in vivo) e no sangue (in
vitro).Dessa forma, os testes laboratoriais podem ser feitos para fins diagnósticos da
alergia alimentar, indicar o momento do teste de provocação oral ou para predição
do prognóstico. Existem poucos testes para a reação não mediada por IgE, como o
teste de contato, que representa apenas um guia
3. Dietas de eliminação e teste de provocação oral (TPO): Devido aos vários fatores
limitantes dos exames diagnósticos, o teste de provocação oral é o padrão-ouro
para o diagnóstico de alergia alimentar. A eliminação do alimento fornece
informações diagnósticas e ao mesmo tempo alivia os sintomas. Se não houver
melhora, ou não foram eliminados todos os antígenos ou não se trata de APLV.
Caso haja sucesso, o TPO está indicado, porém deve haver cuidado para não
desencadear uma reação anafilática (contraindicação em pacientes com histórico de
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
anafilaxia ou ser feito em ambiente com recursos). O teste deve ser feito de forma a
oferecer doses crescentes e em intervalos regulares dos alimentos alérgenos.
Podem ser testes: abertos (todos sabem a substância ingerida ou se foi
administrado o placebo); simples cego (apenas o médico conhece) ou duplo-cego
(nenhuma das partes sabe o que foi administrado, apenas uma terceira pessoa que
é responsável pela randomização). Os pcts portadores de APLV devem ser
submetidos ao teste de desencadeamento oral em intervalos de 6 a 12 meses, para
determinar se desenvolveram tolerância.
Tratamento: Trata-se da exclusão da proteína do leite de vaca. O tempo de restrição
alimentar deve ser por até 12 a 18 meses. Antes do DPO, deve ser dosado o IgE específico
e se o mesmo estiver alto, o desafio não deve ser feito. Nos casos de enteropatia ou
proctocolite, se o diagnóstico da APLV for confirmado em crianças de até 12 meses, o
lactente deve ser mantido com a dieta de eliminação por pelo menos 6 meses ou até 9 a 12
meses de vida. Para a liberação da proteína do leite de vaca na dieta, o desafio oral deve
ser realizado
a) Fórmulas poliméricas à base da proteína de soja: É eficaz em 85 a 90% das crianças
com APLV. Seu uso antes do seis meses não é indicado, mas vem sendo questionado. As
alergias à proteína do leite de vaca e de soja podem estar presentes, sendo mais comum
em pacientes IgE mediados (25 a 60%) e nos lactentes com alergias múltiplas.
b) Fórmulas extensamente hidrolisadas (FeH): São compostas por oligopeptídeos e
aminoácidos, indicadas para o tratamento da APLV.
c) Fórmula de Aminoácidos (FAA): Não contém peptídeos, mas uma mistura de AA
essenciais e não essenciais, sendo consideradas não alergênicas. Devem ser indicadas
para o tratamento da APLV nas seguintes situações:
(1) nos casos graves de anafilaxia que ameaçam a vida ou enteropatia com importante
lesão de vilosidades e prejuízo nutricional;
(2) naqueles casos que não tiveram boa resposta com as FeH.
Síndrom� Nefrótic�
definição: Alteração da membrana de filtração renal com perda da capacidade de filtração
renal que faz com que os podócitos fiquem fundidos e consequentemente o rim não
consegue filtrar beme há passagem de muito soluto ( albumina, apoB, antitrombina 3, IgG).
Assim, é caracterizado por:
- presença de proteinúria maciça(valores ≥ 50 mg/kg/dia ou ≥ 40 mg/m2/hora na urina
de 24 horas ou > 3,5g/1,73m²/24hrs) de caráter nefrótico. A urina fica com espuma
- hipoalbuminemia (≤ 2,5 g/dL), ( ocorre porque está perdendo muita proteína na
urina e fica baixo a proteína no sangue).
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- edema gravitacional ( como há baixa proteína no sangue há diminuição da pressão
oncótica no vaso fazendo com que o líquido saia do vaso).
- hiperlipidemia (como perde ApoB na urina o fígado começa a produzir muita proteína
para compensar mas também começa a produzir gordura) e lipidúria.
causas:
- 80 a 90% dos casos correspondem a SN primária ou idiopática (SNI)
- O restante são causas secundárias, como associação com doenças sistêmicas,
metabólicas, infecciosas, doenças autoimunes, drogas, entre outras
Epidemiologia: mais comum em menores de 6 anos com pico de 3 anos com
predominância do sexo masculino
sintomas:
- edema: principal manifestação clínica da SN, embora sua presença não seja
essencial para o diagnóstico. Geralmente é intenso, mole, flácido, frio, depressível,
sujeito à ação da gravidade (ao acordar o edema está nos olhos e depois vai para os
pés) em geral insidioso, podendo evoluir para anasarca.
- A criança não tratada ou que não responde bem à terapia apresenta-se adinâmica,
evoluindo com ascite e hepatomegalia. Pode decorrer taquipneia pela compressão
torácica. Há derrame pleural e aumento de volume dos genitais, principalmente
no sexo masculino.
- Os cabelos são escassos, finos e quebradiços por causa da desnutrição.
- A pele é seca e friável com tendência de formação de estrias.
- A pressão arterial na LHM geralmente é normal,mas, em alguns casos, ocorre
hipertensão transitória. No caso de outras glomerulopatias, como a GESF, a
hipertensão arterial pode estar presente, sendo necessário o uso de
anti-hipertensivos.
- distúrbios eletrolíticos: (hipocalcemia, hipopotassemia, hiponatremia, etc.) pode se
manifestar por alterações clínicas como cãibras, parestesias, síndrome
convulsiva,etc.
- Dor abdominal: também se manifesta nas grandes descompensações e em
situações de hipovolemia ou associadas à peritonite primária ou celulites de parede
abdominal, algumas vezes podendo confundir-se com apendicite aguda.
- Os pacientes nefróticos apresentam risco elevado de deficiência de vitamina D,
infecções e eventos tromboembólicos
Diagnóstico:
- edema + proteinúria nefrótica + hipoalbuminemia
- hiperlipidemia + hipoalbuminemia + hipogamaglobulina
Exames laboratoriais:
- proteinúria (acima de 50 mg/kg/dia ou 40 mg/m2/hora)
- hematúria microscópica ( às vezes).
- Observa-se cilindrúria relacionada às perdas proteicas e lipidúria.
- Hipoalbuminemia e aumento da fração alfa-2. ( IgG-1 e IgG-2, apresenta-se muito
baixa e a IgA e a IgM, elevadas). A IgE também pode estar aumentada e observa-se
hipogamaglobulinemia na SNI.
- A presença de hipergamaglobulinemia pode ser indicativa de patologia secundária
subjacente.
- Aumento do colesterol total, triglicérides e lipoproteínas por consequência do
aumento da síntese hepática de colesterol, triglicérides e lipoproteínas; da redução
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no catabolismo das lipoproteínas decorrente do aumento da atividade das lipases
lipoproteicas; da perda urinária de HDL; e da redução da atividade do receptor de
LDL.5
- Complemento normal mas se hipocomplementemia é indicação formal para biópsia
renal
- Ureia e creatinina podem estar elevadas na instalação do edema ou em situações
de hipovolemia.
Biópsias: não é necessário ser feito em todos os casos
as crianças entre 1 e 10 anos com sintomatologia exuberante e complemento sérico normal
devem ser consideradas e tratadas como portadoras de LHM. Nesse grupo, classicamente,
aquelas que não obtiverem remissão clínica e laboratorial após 8 semanas de corticoterapia
seguidas ou não de 3 doses de pulsoterapia com metilprednisolona, desde que não estejam
infectadas, devem ser biopsiadas,
- Crianças com idade < 1 ano ou > 10 anos (alguns autores recomendam > 16 anos)
- Hematúria macroscópica ou hematúria microscópica persistente
- Hipertensão grave
- Disfunção renal
- Hipocomplementenemia
- Sintomas extrarrenais (p.ex., exantema, púrpura)
- Síndrome nefrótica corticorresistente
- Planejamento de introdução de inibidores de calcineurina (ciclosporina, tacrolimo) e
para avaliação periódica de potencial nefrotoxicidade (p.ex., a cada 2 anos)
Tratamento:
- Edema e hipertensão: recomendado dieta hipossódica ou assódica. Na ausência de
hipervolemia, a ingestão hídrica é livre.
- O repouso não deve ser imposto e não há evidência de que traga benefícios para o
paciente. As atividades escolares e esportivas podem ser retomadas após os
períodos de descompensação.
- Hipovolemia: Se taquicardia, pulsos fracos, extremidades frias, hipotensão e outros
fatores adicionais, como hemoconcentração, elevação desproporcional da ureia e
baixa fração de excreção de sódio (< 0,5%) deve ser feito infusão de solução salina
15 a 20 mL/kg por 20 a 30 minutos e repetir conforme necessário.
- Os diuréticos devem ser evitados, de forma geral, pelo risco de precipitação de piora
da função renal. Mas quando necessário, nos quadros de anasarca e sem
evidências de hipovolemia, introduzir diuréticos tiazídicos como a hidroclorotiazida (2
a 5 mg/kg/dia em 2 tomadas). Evita-se a depleção de potássio usando reposição
com cloreto de potássio (2 a 4 mEq/kg/dia) ou espironolactona (1 a 5 mg/kg/dia).
Naqueles casos resistentes a essa terapia ou com anasarca e hipervolêmicos,
podem ser associados diuréticos de alça,como a furosemida (1 a 5 mg/kg/dia).
- Nos edemas volumosos e persistentes, utiliza-se infusão endovenosa de albumina a
20% (0,5 a 1 g/kg/dia) associada à furosemida (infusão lenta parenteral para
redução do potencial de ototoxicidade),
- Em edemas refratários, associa-se albumina e furosemida parenteral em infusão
contínua (0,1 a 0,2 mg/kg/hora ou 1 a 5 mg/ kg/dia). A coadministração de amilorida
(associada a hidroclorotiazida ou clortalidona) pode ser estabelecida. Devem ser
monitorados os efeitos colaterais potenciais e graves dos diuréticos.
- OBS: os pacientes são muito susceptíveis a infecções que devem ser tratados
rapidamente com antimicrobiano levando em consideração o foco infeccioso, o
estado clínico do paciente e o agente bacteriano. Deve-se atentar à possibilidade de
nefrotoxicidade das medicações utilizadas.
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Tratamento específico:
- Classicamente, para induzir remissão, utiliza-se prednisona diária (60 mg/m2 ou 2
mg/kg/dia; máximo de 60 mg/dia, 3 vezes/dia ou dose única) durante 4 a 6 semanas
(o KDIGO sugere dose única).
- Caso tenha ocorrido remissão, introduz-se 40 mg/m2 ou 1,5 mg/kg em dias
alternados em dose única pela manhã (máximo de 40 mg/dia) por 4 a 6
semanas.3,8,29,30
- Esse esquema é mantido por 6 meses, com diminuição lenta e progressiva da dose,
caso a remissão se mantenha. Em casos com recidivas dentro dos 6 meses iniciais,
volta-se para o esquema diário, mantido até 3 dias consecutivos após a remissão e,
a seguir, reintroduz-se o corticosteroide em dias alternados.
- Se houver resistência ao tratamento inicial, pode-se utilizar pulsoterapia adicional
com metilprednisolona (MP) 30 mg/kg/dose (máximo de 1 g) em dias alternados, 3 a
6 doses.
- Caso ocorra remissão completa, prosseguir a corticoterapia em esquema alternado
por 1 ano, diminuindo a dose progressiva e lentamente.
- Infecções: durante os processos infecciosos, deve ser utilizado corticosteroide diário
na mesma dose de manutenção por 5 a 7 dias para reduzir o risco de recaídas em
crianças com recidivas frequentes ou corticodependentes.
- Em caso de pacientes corticossensíveis, recidivantes frequentes, uma opção válida
é a ciclofosfamida (CYC) na dose de 2 mg/kg/dia (máximo de 100 mg/dose e 168
mg/kg dedose cumulativa) em tomada única pela manhã por 60 a 90 dias,associada
à corticoterapia em esquema alternado, com doses decrescentes de prednisona.
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Síndrom� Nefrític�
definição: é uma glomerulonefrite pós- estreptocócica sendo constituída por hematúria
glomerular, hipertensão arterial sistêmica, edema endurecido e não tão evidente, há queda
de complemento C3 e se fizer biópsia renal veremos o depósito de imunocomplexos.
Epidemiologia:
A principal causa é glomerulonefrite pós estreptocócica então é mais comum em crianças
que tem muita infecções estreptocócicas ( tendo pico com 6-7 anos)
Fisiopatologia: Aderência de imunocomplexos na membrana basal renal faz com que
ocorra ataque imunológico a essa região, consumo de complementos ( principalmente c3) e
inflamação do néfron ( a qual permite passagem de hemácias gerando hematúria e causa
hipertensão arterial sistêmica pois não consegue jogar todo o líquido para fora gerando
hipervolemia e também edema por conta da pressão hidrostática causada também pela
hipervolemia )
Sintomas:
- tríade: HAS,hematúria glomerular e edema
- início abrupto de sintomas inespecíficos como inapetência, oligo anúria, edema não
gravitacional
- hematúria glomerular macroscópica: dismorfismo eritrocitário
- Cilindros hemáticos: proteína de tamm horsfall com aderência de hemácias
- precedido por infecção estreptocócica que conseguimos identificar pela história (
amigdalite, escarlatina, impetigo)
Diagnóstico:
- confirmar infecção estreptocócica que pode ser feito com o Strep test, cultura da
orofaringe ou pele; confirmação sorológica para detectar ASLO, anti- DNAse B,
anti-hialuronidase
- descartar outras causas como LES ( pedir FAN), coleta de sorologias
- exames gerais: hemograma, ureia, creatinina. eletrólitos
Biópsia renal: Observa inflamação difusa renal com inflamação de todos os néfrons por
neutrófilos ( sendo aguda) .Não é feito sempre, tendo indicações específicas
- oligoanúria por mais de 3 dias
- mais de 4 semanas de azotemia ( aumento da ureia) ou HAS ou hematúria
macroscópica ou proteinúria nefrótica
- mais de 8 semanas de queda do complemento de C3
Tratamento:
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- suporte e sintomáticos
- repouso
- restrição hídrica e de sódio
- Furosemida em alguma situações para tratar hipervolemia
- erradicação de estreptocócico com antibiótico ( penicilina g benzatina)
Pneumoni� Comunitári�
Fatores de risco:
- desnutrição,
- baixa idade,
- comorbidades e gravidade da
doença
- baixo peso ao nascer
- permanência em creche
- episódios prévios de sibilos e
pneumonia,
- ausência de aleitamento materno,
- vacinação incompleta,
- variáveis socioeconômicas e
variáveis ambientais,
Etiologia: Os vírus são os principais agentes de
PAC em crianças até 5 anos sendo o vírus sincicial
respiratório (VSR) é o mais frequentemente
encontrado, seguido dos vírus influenza,
parainfluenza, adenovírus e rinovírus.
Os agentes bacterianos, por outro lado, são os
principais responsáveis pela maior gravidade e
mortalidade por PAC na infância. O Streptococcus
pneumoniae ou pneumococo é o principal agente
bacteriano de PAC.
Sintomas: Na ausência de sibilância, as crianças com tosse e FR elevada (taquipneia)
devem ser classificadas como tendo PAC. Os seguintes pontos de corte para taquipneia são
utilizados:
• < 2 meses: FR ≥ 60 irpm;
• 2 a 11 meses: FR ≥ 50 irpm;
• 1 a 4 anos: FR ≥ 40 irpm.
- febre,
- tosse,
- frequência respiratória elevada
(taquipneia)
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- dispneia, de intensidades
variáveis.
- Sintomas gripais são comuns, bem
como otite média.
- Algumas crianças apresentam dor
abdominal, principalmente quando
há envolvimento dos lobos
pulmonares inferiores.
Sinais de gravidade:
Esses sinais em crianças menores de 2
meses são:
- FR ≥60 irpm, tiragem subcostal,
- febre alta,
- recusa do seio materno por mais
de 3 mamadas,
- sibilância,estridor em repouso,
- sensório alterado com letargia,
- sonolência anormal ou
irritabilidade excessiva.
Entre as maiores de 2 meses de vida, os
sinais são:
- tiragem subcostal,
- estridor em repouso,
- recusa de líquidos,
- convulsão,
- alteração do sensório e vômito de
tudo que lhe é oferecido.
portadoras de pneumonia grave: crianças com PAC e tiragem subcostal
portadoras de pneumonia muito grave: criança com outros sinais de gravidade (recusa de
líquidos, convulsões, sonolência excessiva, estridor em repouso, desnutrição grave,
batimento de asa do nariz e cianose)
Em menores de 2 meses, são considerados sinais de doença muito grave: recusa alimentar,
convulsões, sonolência excessiva, estridor em repouso, febre ou hipotermia, além da
tiragem subcostal grave.
Diagnóstico: O diagnóstico de PAC é eminentemente clínico, dispensando a realização de
radiografia de tórax, que só é recomendada nos casos graves que demandam internação.
- consolidação alveolar, pneumatoceles, derrames pleurais e abscessos sugerem
etiologia bacteriana.
- O padrão intersticial está mais frequentemente associado a vírus e Mycoplasma
pneumoniae ou Chlamydia pneumoniae. Esses são agentes causadores de
pneumonias atípicas.
- A PAC bacteriana poderia ser suspeitada quando a proteína C reativa (PCR) for ≥ 40
a 100 mg ou quando houver níveis ≥ 0,75 a 2 ng/mL de procalcitonina.
- O diagnóstico microbiológico (hemocultura) só é indicado nos casos de PAC grave,
em crianças internadas ou quando a evolução do paciente é desfavorável.
Tratamento: O tratamento da PAC é geralmente empírico, pois é raro identificar sua
etiologia antes da introdução da antibioticoterapia.
Indicação de internação:
• menores de 2 meses;
• presença de tiragem subcostal;
• convulsões;
• sonolência excessiva;
• estridor em repouso;
• desnutrição grave;
• ausência de ingestão de líquidos;
• sinais de hipoxemia;
• presença de comorbidades (anemia,
cardiopatias, pneumo‐
patias);
• problemas sociais;
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• falha na terapêutica ambulatorial;
• complicações radiológicas (derrame
pleural, pneumatocele,
abscesso pulmonar).
•paciente com insuficiência respiratória
aguda,
•suspeita de pneumonia estafilocócica ou
por germe Gram-negativo,
•sarampo, varicela ou coqueluche
precedendo a PAC,
•imunodepressão e pneumonia hospitalar.
- Nessa faixa de idade (de 2 meses a 5 anos), a maioria dos
pacientes com PAC pode ser tratada no nível ambulatorial.
O antimicrobiano de escolha é amoxicilina, e
recomenda-se reavaliação do paciente após 48 a 72 horas.
Entretanto, recomenda-se que crianças nessa faixa de idade
com PAC e tiragem subcostal,com ou sem outros sinais de
gravidade, sejam hospitalizadas e recebam penicilina
cristalina ou ampicilina
- Nas crianças com 6 meses de idade ou menos, com PAC de
curso insidioso, tosse irritativa, com estado geral
preservado, pode-se considerar o uso de macrolídeos,
pensando em C. trachomatis. Do mesmo modo, essa classe
de antibióticos pode ser considerada em crianças maiores,
se houver suspeita clínica de M. pneumoniae ou C.
pneumoniae.
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Prevenção: vacinas pneumocócicas 13-valente e 10-valente (SUS)
Parasit�s�
Quadro geral: diarréia, vômitos, dor abdominal, distensão, má absorção e desnutrição
1. Suboclusão ou obstrução intestinal: ascaridíase
2. Prolapso renal: tricuríase
3. Prurido anal: oxiuríase
4. Anemia por espoliação: ancilostomíase ou necatoríase
5. Disseminação séptica em imunossuprimido: estrongiloidíase
6. Convulsão: taenia solium
7. Tenesmos:teníase
8. Hepatoesplenomegalia: esquistossomose
9. Síndrome de loeffler: migração por via respiratória (NASA- necator, ancilostoma,
strongyloide, ascaris)
10. Síndrome disabsortiva: giardíase
11. disenteria e abcessos hepáticos: amebíase
12. diarreia do imunodeprimido: criptosporidiose e cistoisp
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Diagnóstico: clínico e laboratorial. Sempre solicitar exame parasitológico com pesquisa
dirigida do parasita que suspeitamos.- ideal: fazer coleta de fezes a cada 7 dias durante 3 semanas. Na prática faz em
menores de 1 ano
- métodos: o mais usado o lutz, hoffman- dons janer ( 3 amostras em dias alternados)
e kato katz para esquistossomose ( 5-6 amostras em dias alternados)
- eosinofilia: helminto
- radiografia: para síndrome de loeffler e oclusão por ascaris
- ecografia: migração de ascaris para colédoco
Tratamento:
doença medicação posologia
esquistossomose praziquantel
oxamniquina
50 mg/kg dose única
20 a 25 mg/kg dose única
protozoário metronidazol
secnidazol
20-35 mg/kg por 7-10 dias
30 mg/kg/dia
giardíase albendazol 400 mg/dia por 5 dias
oxiúros pamoato de pirvínio 10 mg/kg dose única.
Repetir após 14 dias
strongyloidea tiabendazol 25-50 mg/kg/dia por 3 dias e
repetir em 1 semana
Helmintos albendazol ou mebendazol
para > 2 anos
criptosporidiose espiramicina e azitromicina
ciclo isosporíase sulfametoxazol e
trimetropim
tomar durante 21 dias
Infecçã� Urinári�
Epidemiologia:
- > 3 anos: meninas
- < 3 anos: meninos
Etiologia:
- E coli ( possui fibras que facilitam a entrada)
- Proteus ( comum em meninos devido colonização do prepúcio. Pensar em cálculo)
- Stafilo ( meninas adolescentes)
- Pseudomonas (imunodeficiência ou manipulação do TGI)
Fator de risco:
- sexo feminino
- menino não circuncidado
- refluxo vesicoureteral e má formações que obstruem
- falta de treinamento para o uso do toalete ( a criança começa a reter )
- infecção por oxiúros
- constipação
- bexiga neurogênica
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- atividade sexual
Fator de risco para lesão renal: está relacionado com o desenvolvimento de hematúria,
proteinúria e HAS que são fatores de risco para DRC
- refluxo vesicoureteral alto grau
- lactente febril < 1 ano
- atraso no tratamento
- número de recorrências
- disfunção miccional
Sintomas:
- Bacteriúria assintomática: não causa lesão renal, diagnosticada por exames
sendo que sua confirmação exige 3 exames que contém a mesma bactéria
- Cistite: sintomas brandos, sem vômitos, febre baixa, aceita água e comida
- Pielonefrite: sintomas mais graves, vômitos, diarreia,febre persistente
recém nascido ganho de peso insuficiente,anorexia,
vômitos, dificuldade de sucção,
irritabilidade,hipoatividade, convulsões,
pele acinzentada,hipotermia
lactente febre, manifestações
inespecíficas,normalmente sem sintomas
urinários
pré escolar e escolar cistite: enurese, urgência, polaciúria,
disúria, incontinência ou retenção, urina
fétida, febre
pielonefrite: adinamia, calafrios,dor
abdominal,dor nos flancos, febre
adolescente disúria, polaciúria, dor à micção, urgência
Diagnóstico:
- padrão ouro: urocultura
- coletar por método confiável
1. sondagem vesical no jato médio: itu se > 1000 ufc/ml
2. punção suprapúbica: qualquer crescimento é ITU
3. saco coletor: fator preditivo negativo então não dá diagnóstico e sim exclui.
Se alterado fazer sondagem vesical ou punção suprapúbica
- EAS: amostra colhida fresca em < 1h
1. nitrito
2. leucócitos
3. piócitos: > 5 por campo
4. jato médio > ou = 100.000 UFC/ml OU 50.000 com piúria
5. sonda vesical: > ou = 1000
6. punção suprapúbica: qualquer valor
Tratamento: internação se
- < 3 meses
- paciente que não tolera medicação via oral
- resposta precária ao ATB
- estado geral grave
- indicação social
- insuficiência renal
- imunodeprimidos
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parenteral usado em lactente,
acometimento do
estado geral,
vômitos
ceftriaxona
gentamicina (nefrotóxico)
75 mg/kg/dia
7,5 mg/kg/dia
oral amoxicilina e clavulanato
trimetoprim e
sulfametoxazol
cefalexina
20-40 mg/kg/dia de
8 em 8 horas
30-60 mg/kg/dia de
12 em 12 horas
50-100 mg/kg/dia
de 6 em 6 horas
Quando parenteral iniciar o tratamento com Ceftriaxone IV 50mg/kg/dia de 12 em 12
horas reavaliando o paciente de 48 a 72 horas e após melhora completar o
tratamento por via oral através de cefalexina 50mg/kg/dia de 6 em 6 horas durante
10 dias.
Profilaxia: toda criança < 2 anos deve iniciar profilaxia ( Usar cefalexina de 0 - 2
meses ou trimetoprim e sulfametoxazol ou nitrofurantoína) e investigação após ITU,
devemos considerar
- uropatia sugestiva ao US
obstétrico
- < 3 anos até investigação do
trato urinário ser concluída
- dilatação grave do trato
urinário
- disfunção miccional com ITU
- ITU de repetição
- uropatia obstrutiva
profilaxia de 3-6 meses:
- itu de repetição
- disfunção miccional
- refluxo vesicoureteral > 3°
grau
- cicatriz renal
- processos
Exame de imagem: avaliar cicatriz renal.
- Us: todas as crianças devem fazer
- Cintilografia estática: feito de 3-6
meses após ITU febril, mesmo se US
normal
- Uretrocistografia miccional: feito se
US alterado, itu de repetição ou de
DMSA positivo após ITU
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Infecçã� d� Vi� Aére� Inferio�
doença sinais e sintomas agente diagnóstico tratamento
Rinofaringite
aguda
afebril ou febre
sem acometimento
do estado geral,
rinorreia serosa,
dor de garganta,
obstrução nasal,
espirros e tosse
cefaleia,mal-estar
inapetência.
rinorreia
mucopurulenta >
10-14 dias sugere
infecção bacteriana
secundária, rinite
bacteriana ou
rinossinusite
aguda, sendo
indicada a
antibioticoterapia
nesses casos.
rinovírus
coronavírus,
vírus sincicial
respiratório,
parainfluenza,
adenovírus,
enterovírus e
metapneumovíru
s.
É clínico, não
sendo necessário
exames
complementares.
Em relação ao
diagnóstico
diferencial, cabe
distinguir o
resfriado da gripe,
que é causada
pelo Influenza e
caracterizada por
início súbito de
sintomas
sistêmicos como
febre alta, fadiga e
mialgia
O tratamento é sintomático,
uma vez que o quadro é
autolimitado e de curta
duração.
Para o controle da febre
podem ser prescritos
antitérmicos (dipirona,
paracetamol)
Lavagem nasal com SF 0,9%
está indicado para a obstrução
nasal, já os vasoconstritores
devem ser usados apenas em
maiores de 2 anos e por no
máximo 5 dias.
O único medicamento eficaz
para alívio da tosse é a
acetilcisteína.
Otite média
aguda
otalgia abrupta
febre,otorreia
coriza,obstrução
Bebes:
irritabilidade
recusa alimentar
choro
pegar na orelha
otoscopia:
líquido ou efusão
da orelha média
hipervascularizaçã
o, abaulamento da
MT
otorreia
viral: o VRS, o
Influenza, o
adenovírus, o
coronavírus, os
enterovírus e o
parainfluenza.
bacteriano:
streptococus
pneumoniae,
haemofilos
influenza ( se
conjuntivite
moraxela
catarralis
- abaulamento MT
leve + dor de início
recente
-abaulamento MT
mod-grave
-otorreia de início
recente
-hiperemia MT
excluir efusão da
orelha média
analgesia ( ibuprofeno,
dipirona)
antibiótico:
- sinais de gravidade ( t 39°,
otalgia mod-grave, otalgia >
48 horas,
- < 6meses
- 6 meses - 2 anos em otalgia
bilateral
- quando não puder retornar
- imunodeprimido ou em uso
de implante coclear
pneumococo: amoxicilina
40-50 mg/kg de 12 em 12
horas por 10 dias
hemófilos ( se conjuntivite/uso
de ATB nos últimos 30 dias/
falha no tratamento inicial):
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amoxicilina 90 mg e
clavulanato 6,4 mg/kg/dia de
12 em 12 horas
Rinossinusit
e aguda
2 ou mais
sintomas:
obstrução nasal
congestão nasal
rinorreia
dor ou pressão
facial
distúrbio do olfato
tosse na criança
disfonia
plenitude auricular
febre
astenia, mal estar
viral: até 10 dias
9 rinovirus)
pós viral: piora
do quadro após
5 dias ou
sintomas > 10
dias
bacteriano: >
10 dias e
secreção
purulenta, dor
local intensa,
febre, VHS/PCR
aumentado,
dupla piora (
moraxela ou
pneumococo)
punção maxilar é
padrão ouro mas o
diagnóstico é
clinico
-lavagem nasal com SF
-analgésico e antitérmico
-corticóide intranasal tópico:
(usar 48 horas antes de ATB)
sendo indicado para casos
pós-viral ou não complicada
leve-mod ( sem febre ou dor
facial) e > 12 anos
-Antibiótico: para caso
mod-grave, sintomas intensos
como febre e dor ou casos
leves que não melhoram com
corticóide
amoxicilina 40 mg Reavaliar
após 48-72 horas e se falha
dobra a dose ou adiciona
clavulanato
Se for leve você inicia com
corticoide tópico e observa por15 dias e se não melhorar usa
atb
faringoamigd
alite
viral:
febre,rinorreia
serosa, tosse,
rouquidão,hiperemi
a difusa da
orofaringe com ou
sem exsudato,
conjuntivite,
vômitos e diarreia.
bacteriana: início
agudo de dor de
garganta,odinofagi
a, febre
alta,cefaleia,
náuseas e vômitos,
dor abdominal,
mal-estar, eritema
e exsudato
amigdaliano
< 3 anos: viral
(enterovírus,
Influenza,
parainfluenza,
adenovírus,
rinovírus)
> 3anos:
Estreptococo
B-hemolítico do
grupo A
clínico
A cultura das
tonsilas é o teste
padrão-ouro.
Podem também
ser feitos testes de
detecção rápida.
O tratamento
previne a febre
reumática, porém
não previne a
glomerulonefrite.
viral:
- analgésico e antitérmico
- hidratação
- reavaliar após 48-72 horas
bacteriana: a penicilina por
um período de 10 dias.
<27kg: 600000UI;
>27kg: 1.200.000 UI.
faringotonsilites de repetição :
> 7 episódios no último ano;
> 5 episódios/ano nos últimos
dois anos;
> 3 episódios/ano nos últimos
três anos)
podem ser candidatas à
tonsilectomia/adenoidectomia.
laringite sintomas
inespecíficos 12-48
hrs antes do
quadro agudo
eritema e edema
nas paredes
laterais da traqueia
início abrupto de
tosse estridulosa
rouquidão, estridor
a maioria é viral
sendo o
parainfluenza 1
e 3, influenza A
e B, adenovírus,
VRS, e em
maiores de 5
anos pode ser
por micoplasma
pneumoniae
história clínica
exame físico:
sinal da ponta do
lápis pelo
estreitamento da
região subglótica
antitérmico, hidratar, descanso
da voz
moderado: corticóide
(dexametasona oral IM ou
inalação)
grave ou moderado que não
responde após 4 horas:
epinefrina nebulizada
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
esforço respiratório
rinorreia, febre
obstrução nasal
laringite
espasmódica
quadro clínico
súbito. A criança
acorda na
madrugada com
tosse metálica,
rouquidão, estridor
e dificuldade para
respirar. O estado
geral é preservado
edema não
inflamatório na
região subglótica
que acomete
crianças de 3
meses a 3 anos
acalmar
vaporizar
se não melhorar trata igual
laringite
epiglotite ou
supraglotite
toxemia
febre alta
palidez
dor de garganta
agitação
desconforto
respiratório
intubação orotraqueal
antibioticoterapia
teste do pezinho: é a pesquisa de hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, fibrose cística e
hemoglobinopatias.
- realizar do 3°ao 7° dia de vida e nunca coletar exame antes das 48 horas pois o parto
promove aumento transitório de TSH, atrapalhando os resultados.
- TSH> 10: normal
- TSH entre 10-20: solicitar segunda amostra
- TSH > 20: coletar imediatamente sangue venoso para dosar tsh e t4 livre e iniciar
levotiroxina 10-15 ug/ kg/dia e investigar por volta dos 3 anos de idade se é um
hipotireoidismo permanente através da cintilografia tireoidiana, USG, teste do perclorato.
1. Qual o parasita intestinal…
O parasita em questão é o Trichuris trichiura, causador da Tricuríase.
2. Qual o nome da lesão e como você a descreveria
São denominadas Pérolas de Epstein. São cistos benignos e indolores, de consistência rígida
amarelo esbranquiçados presentes na mucosa do palato de recém nascidos, sendo que
desaparecem na maioria das vezes de forma espontânea após uma ou duas semanas. São
resultado do bloqueio das glândulas mucosas, ainda imaturas.
3. Criança de 3 anos de idade, hígida...
Diante desse caso, em que a criança apresenta carteira vacinal completa, ou seja, já foi feita a
vacinação para BCG, a pediatra deve esclarecer que não há relação entre a ausência de cicatriz
e falta de proteção além de que não há benefícios na revacinação.
4. Lorena de 10 meses apresenta febre...
Deve-se internar o paciente devido quadro de ITU, iniciar o tratamento com antibioticoterapia
parenteral com Ceftriaxone IV 50mg/kg/dia de 12 em 12 horas reavaliando o paciente de 48 a 72
horas e após melhora completar o tratamento por via oral através de Ceftriaxone 50mg/kg de 6
em 6 horas durante 10 dias.
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte
5. RN com 15 dias de vida procura UBS...
Diante do resultado, o TSH do RN está elevado, o que sugere hipotireoidismo congênito.
Deve-se então realizar imediatamente exame de sangue para TSH e T4 livre e iniciar o
tratamento com levotiroxina sódica.
Sthephanie Almeida - Turma 24 - Medicina Funorte

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