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Patologia P4 – Alícia Camyle – MEDICINA FITS-PE Atrofia Redução no volume e na função de uma célula ou órgão. Resultante da resposta adaptativa da célula ao estresse persistente. Pode ser causado por: o Desuso ou diminuição de trabalho; o Diminuição do suprimento sanguíneo o Insuficiência de nutrição o Interrupção de sinais tróficos o Envelhecimento o Por compressão ATROFIA POR INSUFICIÊNCIA DE NUTRIENTES Inanição a nutrição inadequada associada a doença crônica, infecção crônica ou câncer levam a atrofia do órgão e da musculatura esquelética. • Caqueixa dos pacientes cancerosos internados; • Prisioneiros em campos de concentração; • Crianças e adultos de região onde a fome é endêmica. ATROFIA POR INTERRUPÇÃO DE SINAIS TRÓFICOS Relacionado com a perda de estímulo hormonal ou nervoso. • Atrofia do endométrio devido a redução dos níveis de estrógeno na menopausa; • Insuficiência hipofisária (redução do hormônio folículo-estimulante – FSH); • Desnervação leva a atrofia do músculo esquelético (poliomielite); • Trauma por lesão de nervos ou medula. ATROFIA POR ENVELHECIMENTO Causada por diminuição de nutrição e oxigenação. • Aterosclerose tendo como consequência a diminuição de alguns órgãos (músculos, cérebro e coração). ATROFIA POR COMPRESSÃO Acomete determinados órgãos em consequência da compressão por coleções líquidas ou por outras estruturas. • Neoplasia benigna de tiróide causando atrofia do parênquima tiroidiano. Hipertrofia (hiper = excesso; trofia = nutrição) É o aumento do volume das células, o que conduz consequentemente a aumento do volume do órgão. O aumento do volume celular é resultante de maior síntese proteica. Pode ser classificado como: o Fisiológica o Patológica HIPERTROFIA FISIOLÓGICA • Aumento do útero na gravidez; • Aumento da musculatura em trabalhos braçais; HIPERTROFIA PATOLÓGICA Decorre devido a estímulos patológicos. • Hipertrofia patológica do ventrículo esquerdo por esforço e pelo aumento de trabalho necessário para vencer um obstáculo criado por estenose da valva aórtica. Patologia P4 – Alícia Camyle – MEDICINA FITS-PE • Hipertrofia do macrófago devido ao aumento da atividade fagocitária. • Megaesôfago chagástico. a → Coração normal / hipertrofia do músculo cardíaco em resposta a uma valvulopatia b → cortes histológicos de tecido cardíaco normal c → histologia do músculo cardíaco hipertrofiado Hiperplasia (hiper = excesso; plasia = formação) Aumento do número de células parenquimatosas, que mantêm seu tamanho e funções normais. Porém, o tecido ou órgão hiperplásico tem seu volume aumentado, bem como sua função. Comum em células lábeis ou estáveis. • Reação inflamatória; • Processo regenerativos; • Estímulos hormonais; • Estímulos de trabalho. Obs.: Está bastante relacionado com a hipertrofia. Pode ser classificado como: o Fisiológica o Compensatória o Patológica o Reacional o Congênita HIPERPLASIA FISIOLÓGICA Decorrente de estímulo fisiológico, como ação hormonal. • Hiperplasia da mama e do útero durante a puberdade e a gravidez. • Crescimento do endométrio após o período menstrual. HIPERPLASIA COMPENSATÓRIA OU VICARIANTE • Hepatectomia parcial • Nefroctomia unilateral • Orquiectomia HIPERPLASIA PATOLÓGICA Geralmente, são resultantes de estimulação hormonal excessiva. Patologia P4 – Alícia Camyle – MEDICINA FITS-PE • Hiperplasia nodular da próstata (baixa de testosterona e aumento de estrógeno); • Neoplasia benigna em glândulas endócrinas controladas pela hipófise (sofre hiperplasia quando entra em hiperfunção). • Hiperplasia e hemorragia do endométrio (metrorragia). HIPERPLASIA REACIONAL • Hiperplasia do tecido conjuntivo-vascular na cicatrização (proliferação de fibroblastos e vasos cailares). • Hiperplasia do epitélio formando verrugas na pele e na mucosa, devido a infecção do HPV. HIPERPLASIA CONGÊNITA Aparecem durante a vida intra-uterina como a macrossomia fetal. Hiperplasia → Aumento do número de células em um tecido, decorrente de divisão celular aumentada. Hipertrofia → Aumento no tamanho das células de um tecido, seguido de aumento da capacidade funcional. Metaplasia (meta = mudança; plasia = formação) Transformação de um tecido já diferenciado em outro diferente (mais resistente ao ambiente adverso), mas de mesma origem embrionária. É uma substituição adaptativa reversível que só ocorre em tecidos renováveis. Etiologia: o Agressões mecânicas: próteses, calor, alimentos quentes, inflamações crônicas. o Agentes químicos: fumo, suco gástrico. Patologia P4 – Alícia Camyle – MEDICINA FITS-PE • A célula cilíndrica dos epitélios respiratórios pode adquirir características de célula escamosa (semelhante ao epitélio cutâneo). Esse processo é denominado de metaplasia escamosa. • Epitélio pavimentoso não-queratinizado da cavidade oral e mucosa labial – pavimentoso queratinizado. Comparação entre áreas de epitélio cervical: METAPLASIA ESCAMOSA • Epitélio simples pseudoestratificado colunar ciliado em epitélio estratificado pavimentoso. • Fumantes crônicos e broncopneumonias parasitárias); • Das vias genitais (infecções, traumatismo, e ductos pancreáticos) METAPLASIA ÓSSEA • Tecido conjuntivo frouxo ou cartilaginoso de articulações em ósseo. • Irritação crônica (traumas constantes). Displasia (dis = diferente; plasia = formação) Organização anormal ou uma diferenciação desordenada de células ou tecidos presentes em um órgão. Pela OMS, a displasia é uma lesão na qual parte da espessura do epitélio é substituída por células com vários graus de atipia. • Displasia do epitélio da cérvix uterina. Agenesia É a ausência total do órgão ou de parte dele, sendo letal quando o órgão afetado é único e essencial à vida (anencefalia, acrânia, agnatia e etc). Patologia P4 – Alícia Camyle – MEDICINA FITS-PE ADAPTAÇÕES CELULARES À DOENÇA
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