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Alegoria presente no seu livro "A República", que demonstra a teoria platônica sobre a importância da busca pelo conhecimento verdadeiro e sua necessidade de obtenção pelo governante da cidade. O mito da caverna Essas sombras eram feitas por homens que faziam gestos e passavam objetos enfrente a uma fogueira, que se encontrava atrás da caverna em cima de um tapume. platão NArrativa A narrativa é um diálogo entre o personagem principal Sócrates e Glauco. Nela, Sócrates diz para Glauco imaginar a existência de uma caverna com prisioneiros que viviam lá desde a infância. Esses prisoneiros estavam amarrados e a única visão que tinham do mundo eram sombras projetadas na parede da caverna. Assim, ele se depara com o mundo exterior, e a princípio sente-se desconfortável com a luz, o sol e as coisas do lado de fora, cogitando voltar. Porém, aos poucos ele começa a ver a imensidão do mundo exterior e se dá conta de que as sombras antes vistas eram apenas cópias distorcidas e imperfeitas da realidade. Um dia, um dos prisioneiros consegue se libertar. Então, ele começa andar pela caverna e observar as coisas ao redor, como a presença da fogueira, até se dirigir para fora. Por fim, ele tinha uma escolha a fazer, ir embora e viver a sua liberdade, ou voltar a caverna e contar aos outros prisioneiros que tudo que eles viram a vida toda eram apenas sombras de uma realidade. Então, Sócrates pergunta a Glauco o que poderia ocorrer se ele regressasse a caverna, e ele responde afirmando que seus companheiros poderiam toma-lo como louco e até mata-lo, por estarem acostumados apenas com aquela realidade. Alegoria presente no seu livro "A República", que demonstra a teoria platônica sobre a importância da busca pelo conhecimento verdadeiro e sua necessidade de obtenção pelo governante da cidade. O mito da caverna platão interpretação Para Platão, a busca pelo conhecimento verdadeiro é essencial. Assim, na metáfora as sombras representam a falsidade dos sentidos e as correntes a ignorância, preconceitos e o senso comum. O mito da caverna pode ser contextualizado com diversos assuntos, de modo a exemplificar a falta de busca pelo real conhecimento e o comodismo do senso comum. Um exemplo é a propagação crescente de FAKE NEWS (notícias falsas), principalmente em meio virtual, demonstrando que muitas pessoas são incapazes de desenvolver o senso crítico e que preferem estar passivas e apenas aceitar o que lhe é dito ou imposto. Assim, ocasionando a primazia dos pensamentos de outras pessoas sobre o delas, sendo simples manipular a verdade por falta de vontade de averiguar se aquilo é ou não verdadeiro. O filme "O quarto de Jack" conta a história de uma jovem que foi sequestrada e é mantida presa com seu filho em um quarto por seu sequestrador. Ela inveta histórias fantasiosas sobre a realidade para seu filho, que até então só conhece aquele quarto e as coisas que passam na TV (e que sua mãe afirma que não são reais). Quando o menino (Jack) completa 5 anos ela planeja uma fuga, e assim a história se desenvolve a partir da adaptação do menino ao mundo real e outros acontecimentos. O prisioneiro representa o papel do filosofo, que tem como objetivo mostrar e instigar a busca pelo verdadeiro conhecimento. A luz e o sol representam o conhecimento e a verdade, que podem causar desconforto aos olhos de quem não está acostumado. E o desfecho final pode ser comparado a história do mestre de Platão - Sócrates - que foi condenado a morte ao ser acusado de corromper a juventude com seus pensamentos. o mito da caverna nos dias de hoje indicação de filme (exemplificando o mito da CAVERNA)
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