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Plano parenteral diário no paciente internado

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Plano parenteral diário no paciente internado 
Interno: Luís Fernando Lipka Insfran 
• A formulação de um plano parenteral diário deve seguir uma ordem: 
 
1- Cálculo da necessidade básica diária: quantidade de líquidos e eletrólitos que se prevê como perdas em 24 h. 
Isso, em condições normais, inclui: 1500 ml através da urina, 200ml pelas fezes, 100-200ml pela sudorese; 
perdas insensíveis de 300-400ml através da pele e 300ml por meio da respiração -> Totalizando 2.500 ml em 
24 horas. Normalmente, temos um ganho diário na alimentação/ingestão de aproximadamente: 1500ml em 
líquidos + 500ml em sólidos + 500ml em água endógena. 
2- Cálculo das correções hidroeletrolíticas em relação aos distúrbios detectados em avaliação 
clínica/laboratorial. 
3- Balando entre a necessidade básica e as correções, indicando o total de líquidos e eletrólitos a ser 
administrado. 
 
• Necessidades diárias básicas: 
Considerando um paciente de 70kg, temos, em média: 
 
Ou seja, é preciso repor por dia, em uma situação de normalidade, aproximadamente: 
2.500 mL de água + 75 mEq de Sódio + 40 mEq de Potássio + 115 mEq de Cloro 
• Composições: 
 
 
• Exemplos de planos de manutenção para um paciente internado em dieta zero: 
 
1. Soro glicosado 5% 1.500 ml EV 
 *Soro fisiológico 0,9% 500 ml EV 24/24 h 
 *KCl 19,1% 10 ml / 1000 SG 
 * Glicose 50% 50 ml 
Resultados em 24h: 1. 2000ml de água + 100 g de glicose (400Kcal) + 76 mEq de Na + 50 mEq de K + 126 mEq de Cl 
 2. 2000ml de água + 100 g de glicose (400Kcal) + 68 mEq de Na + 50 mEq de K + 118 mEq de Cl 
 3. 2000ml de água + 100 g de glicose (400Kcal) + 77 mEq de Na + 50 mEq de K + 127 mEq de Cl

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