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A ARTE: É uma das formas que o ser humano tem para se expressar em vários aspectos. De acordo com o Ministério da Saúde (2017), a arte facilita a expressão criativa, a relação com o mundo, com si mesmo, auxilia na autonomia, autoconhecimento, percepção, cognição, criatividade, desenvolvimento emocional, social, auxilia na promoção, na reabilitação, na recuperação da saúde e também na prevenção de agravos. A DEPRESSÃO: Atinge mais de 320 milhões de pessoas ao redor do mundo e é o maior contribuinte para mortes por suicídio. Dentre os sintomas mais comuns estão: tristeza, perda de interesse, perturbação de sono e apetite, sensação de cansaço e pouca concentração. Afeta seu desempenho em suas atividades e na sua vida cotidiana (OMS, 2017). Com a resolução n° 350 de 13/06/2008 a arteterapia passa a ser reconhecida como um recurso terapêutico da Terapia Ocupacional. “A arteterapia baseia‐se na crença de que o processo criativo envolvido na atividade artística é terapêutico e enriquecedor da qualidade de vida das pessoas, tanto das que experienciam doenças, traumas ou dificuldades de vida, como das que buscam desenvolvimento pessoal." -Associação Americana de Arteterapia. As cores são essenciais na arteterapia pois estimulam sentimentos(PEREIRA, 2009), por exemplo: VERMELHO: propicia a força de vontade e anima. LARANJA: estimula a criatividade. VERDE: combate o cansaço, estresse e fadiga. AZUL: tranquiliza e acalma. É notável o aumento de indivíduos com depressão ao redor do mundo, levando em consideração os dados da OMS (2017). Além disso, em uma pesquisa realizada pela UERJ em 2020, os casos de depressão durante a pandemia do coronavírus praticamente dobraram entre os entrevistados da pesquisa. A arte pode ser um componente necessário para auxiliar no tratamento de pessoas com transtornos depressivos, podendo fazer com que os pacientes tenham coragem para expressar e compreender suas emoções através da expressão artística e seus processos criativos (CIASCA, 2017) . 1. GOGH, Vincent Van. Cartas a Théo – Nova edição ampliada, anotada e ilustrada, v. 21. Porto Alegre: L & PM Editores, 2010. (p. 21). 2. O SUS das Práticas Integrativas: Arteterapia. Ministério da Saúde, 03 de maio de 2017. Disponível em: <https://aps.saude.gov.br/noticia/2353>. Acesso em 16 de jun. de 2021. 3. DEPRESSION and Other Common Mental Disorders: Global Health Estimates. Geneva: World Health Organization, 2017. 4. A contribuição da Terapia Ocupacional na atenção à pessoa com depressão. Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª região (CREFITO), 2017. Disponível em: <http://www.crefito3.org.br/dsn/noticias.asp ? codnot=2582>. Acesso em 01 de jun. De 2021. 5. WHAT is Art Theraphy?. American Art Theraphy Association, c2017. Disponível em: <http://www.arttherapyblog.com/what-is-art- therapy/#comment -239>. Acesso em 09 de jul. de 2021. 6. RESOLUÇÃO Nº. 350, de 13 de junho de 2008. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), 16 de maio de 2014. Disponível em: < https://www.coffito.gov.br/nsite/? p=3113>. Acesso em 19 de maio de 2021. 7. PESQUISA da UERJ indica aumento de casos de depressão entre brasileiros durante a quarentena. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 05 de maio de 2020. Disponível em: < https://www.uerj.br/noticia/11028/>. Acesso em 09 de jul. de 2021. 8. CIASCA, Eliana Cecília. Arteterapia e depressão: efeitos da arteterapia como terapia complementar no tratamento da depressão em idosos. São Paulo, 2017. (p. 44). 9. PEREIRA, Maria do Socorro de Melo. Arteterapia e depressão: O resgate do equilíbrio emocional. Rio de Janeiro, 2009. (p. 59-63). 10. GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. São Paulo: Editora Alínea, 2001. (p. 67). REFERÊNCIAS:
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