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Resumo_Praticas_Enfermagem_Historia_da_Enf

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HISTORIA DA ENFERMAGEM NO BRASIL E NO MUNDO 
 
 
 
Florence Nightingale 
Tinha como qualidades a inteligência 
incomum, era firme, determinada e 
perseverante. 
Estudou matemática e física. Era poliglota 
e tinha domínio de inglês, alemão, italiano 
além do grego e latim. Sua cultura era 
muito superior à das mulheres de sua 
época. 
Em 1849 esteve em Alexandria no Egito, 
conheceu mais uma vez o trabalho das 
filhas de caridade de São Vicente de 
Paulo. 
Conheceu também o Pastor Theodor 
Fliedner, nascido em Kaiserwerth, 
Alemanha. Tinha grande interesse pelo 
cuidado dos doentes. Fundou então, a 
escola de Diaconisas de Kaiserswerth. 
Não satisfeita, conseguiu autorização de 
seus pais para ir para França, no Hotel-
Dieu de Paris completou seus estudos 
com as Filhas de Caridade, visitou 
hospitais e conhece a pratica da 
enfermagem nas comunidades religiosas, 
para melhor observar este trabalho e 
absorver conhecimentos, ela se vestia 
como uma Irmã de Caridade. 
 
 
 
Retornando para a Inglaterra, foi indicada 
para ser superintendente de uma 
instituição de mulheres doentes de alta 
sociedade e para trabalhar no Hospital 
King’s College. 
 
GUERRA DA CRIMÉIA 
A guerra aconteceu de 05/10/1853 a 
30/03/1856, era uma disputa com 
pretensões expansionistas da Rússia 
contra as forças aliada da Franca, 
Inglaterra e Turquia. 
Em relação aos cuidados aos feridos a 
Rússia e França possuíam suas próprias 
religiosas para cuidares de seus soldados, 
já a Inglaterra possuía poucos homens, 
sem preparo para o cuidar. 
Florence escreve então para o ministro 
da guerra (Sidney Herbert), que era seu 
amigo pessoal e oferece seus serviços. 
A oferta foi prontamente aceita, 
Florence então recruta 38 mulheres 
para servir na guerra cuidando dos 
feridos (religiosas anglicana, leigas e 
católicas). Elas partem em 21/0/1854, 
para a base militar Scutari 
. Florence começou organizando a cozinha 
e a lavanderia. Ela acreditava que a 
ciência e a arte de alimentar bem um 
doente, era fundamental na enfermagem 
(que deveriam ocupar-se da seleção dos 
alimentos e do seu preparo-higiene). 
Em dois meses Florence organizou o 
Hospital, reduziu a taxa de mortalidade de 
40% para 2%, com isso conquistou o 
carinho e respeito dos soldados, pelas 
mudanças no atendimento aos feridos e 
pelos cuidados e conforto que lhes 
proporcionava. Mas foram suas rondas 
noturnas que chamaram a atenção, pois 
eram realizadas com uma pequena 
lâmpada para iluminar seus caminhos. 
Meses após sua chegada, resolve ir 
conhecer o campo de batalha, contraindo 
o que se supunha ser febre tifoide, o que 
a deixou muito debilitada. 
Ao fim da guerra em 1856, as 
enfermeiras retornam a sua terra natal, 
e Florence é a última a deixar o local. 
Acaba retornando da guerra como uma 
figura popular, um sinônimo de eficiência 
e heroísmo. Quebrou o preconceito da 
participação da mulher na guerra, 
transformou a visão da sociedade em 
relação a enfermagem e a ocupação da 
mulher a ser útil. 
Por sugestão do ministro da guerra é 
criado o Fundo Nightingale, para o 
treinamento de enfermeiras e 
melhorando também o status social da 
profissão. Através deste fundo foi criado 
em Londres em 1860 a Escola Nightingale 
para Enfermeiras, junto ao Hospital de 
Sant Thomas. 
 
 
Modelo de Nightingale 
Tinha como filosofia uma disciplina 
rigorosa e exigência de qualidade moral 
das candidatas, essa seleção rigorosa só 
aceitava solteira e maiores de 25 anos, 
com boas características físicas, morais 
e intelectuais. 
Funcionava como regime de internato, 
tinham os uniformes e um regime 
disciplinar e treinamento baseados em um 
“Boletim Moral”, elaborado pela própria 
Florence para manter o alto padrão 
moral e técnico das novas enfermeiras. 
Além desta seleção rigorosa probatório 
de um mês. 
Em suas Escolas Florence baseava sua 
filosofia em 4 ideias chave: 
1. O dinheiro público deveria manter 
o treinamento de enfermeiras; 
2. Deveria existir uma estreita 
associação entre hospitais e 
escolas de treinamento, sem 
estas dependerem financeira e 
administrativamente; 
3. O ensino de enfermagem deveria 
ser feito por enfermeiras 
profissionais e não por qualquer 
pessoa não envolvida com a 
enfermagem 
4. Deveria ser oferecida as 
estudantes durante todo o 
período de treinamento, 
residência com ambiente 
confortável e agradável próximo 
ao local. 
 
Ideal criado por Florence para 
ser enfermeira 
↬ Pontualidade 
↬ Discrição 
↬ Confiabilidade 
↬ Aparência pessoal 
↬ Administração da enfermaria e 
organização 
↬ Registros contínuos das atividades 
↬ Proibição de namoro. 
 
As enfermeiras da Escola preparavam-
se: para o serviço hospitalar, visitas 
domiciliares a doentes pobres e as 
enfermeiras “”mais qualificadas” eram 
preparadas para as atividades de 
supervisão, administração e ensino. 
 
1º Parte Curso Básico – 01 ano de ensino 
 
Sentiu-se a necessidade de uma 
especificidade maior nas aulas, que 
passaram a ser ministradas por médicos, 
faziam parte do currículo aulas de: 
Anatomia, química, abreviações latinas, 
culinária e enfermagem. 
 
2º Parte: Ministrado por Enfermeiras 
 
Ladies Nurses – 02 anos: eram 
treinadas para o ensino e a supervisão do 
serviço. Dominavam o saber e o não 
fazer. 
 
Nurses – 03 anos: de origem 
socioeconômica inferior executavam o 
trabalho manual. 
 
Nasce então a enfermagem moderna, 
reproduzindo a divisão do trabalho entre 
as duas categorias: Nurses e Lady 
Nurses. 
 
Com a criação da escola Florence se 
dedica mais a escrever, participou de um 
relatório para a Comissão Real que 
investigava os acontecimentos ocorridos 
durante a Guerra da Criméia. 
Preparou um livro intitulado “Notas sobre 
questões que afetam a saúde, eficiência 
e administração hospitalar nos Exercito 
Britânico”. Este livro foi fator 
determinante para a criação da Escola de 
Medicina do Exército Inglês. 
 
HISTORIA DA 
ENFERMAGEM NO BRASIL 
 
Anna Justina Ferreira Nery (1814-1880) 
foi a pioneira da enfermagem no Brasil., 
consagrou-se na história brasileira 
durante trabalho voluntário em hospitais, 
na Guerra do Paraguai. Nascida em 13 de 
dezembro 1814, na Bahia, casou-se aos 
23 anos com o Capitão de Fragata da 
Marinha Isidoro Antônio Néri. Aos 29 
anos, ficou viúva e passou a cuidar dos 
três filhos. 
 
1900 ⇨ O Brasil se inclui entre os 
países onde o Estado controla a suade 
pública. 
 
1910 ⇨ Início das atividades da Escola de 
Parteiras junto a maternidade São Paulo. 
 
1914 ⇨ Inicia-se a Primeira Guerra 
Mundial. O Brasil não possui pessoal 
qualificado para enviar junto aos 
voluntários da Cruz Vermelha Brasileira. 
 
1916 ⇨ A cruz Vermelha Brasileira inicia 
um curso de “socorristas” para atender 
as necessidades impostas pela guerra. 
Os diplomas eram registrados pelo 
Ministério da Guerra e considerados 
oficiais. A demanda da formação de 
profissionais da Escola Profissional de 
Enfermeiras Alfredo Pinto não era 
suficiente. 
 
DÉCADA DE 20 
 
O intuito na formação destes 
profissionais era o de atender as 
necessidades da comunidade, pois os 
problemas de Saúde Publica no Brasil 
estavam ganhando volto e colocando em 
risco a saúde da população 
Esta é a primeira categoria de pessoal de 
enfermagem com algum preparo para 
atuar na aérea da suade publica formada 
no Brasil. 
 
1923 ⇨ Dia 19/02 inicia-se no RJ o 
curso da primeira escola de enfermagem 
no Brasil, sob orientação de enfermeiras 
norte-americanas, treinadas segundo o 
modelo nightingale, denominando-se Escola 
Anna Neri, financiada pela fundação 
Rockfeller. 
O curso tinha duração de 28 meses 
passando logo após a 32 meses. Era 
exigido a conclusão do curso normal ou 
equivalente para o ingresso da candidata. 
 
As primeiras enfermeiras diplomadas 
pela Escola Ana Neri possuíam diploma do 
Curso Normal, eram consideradas de 
classe superior = trabalho considerado 
superior. Exerciam basicamente a 
supervisão e o ensino, NÃO cuidavam dos 
pacientes. Acreditava-se que a 
valorização da profissão ocorria a medidaem que elas se separassem dos grupos 
que exerciam os cuidados diretos ao 
paciente. 
Algumas destas alunas receberam bolsa 
da Fundação Rockfeller para estudarem 
nos EUA e se prepararem para posições 
de maior responsabilidade e liderança na 
profissão. 
Durante todo este período a 
enfermagem tua somente na área do 
ensino e da saúde pública. Nos hospitais, 
volta ao seu padrão anterior religiosas e 
voluntarias = pessoal dominante no 
exercício da pratica da enfermagem. 
A mulher se tornava mais instruída e sua 
influência passa dos limites do lar: pouco 
a pouco ingressavam nas escolas 
superiores e no serviço público. 
Isto favoreceu ainda mais a autorização 
dos pais para que as mulheres 
frequentassem as Escola de 
Enfermagem. 
 
 
 
 
DÉCADA DE 30 
 
1930 ⇨ Escola Ana Neri é ameaçada de 
continuar funcionando: obtém apoio dos 
deputados do Movimento Feminista a 
época, e é incorporada a Universidade do 
Brasil, depois Universidade Federam do 
RJ. 
 
1931 ⇨ Decreto 20109 de 15/06 
regulamenta o ensino da enfermagem no 
Brasil. 
A escola de Parteiras é chamada de 
Escola de Obstetrícia e Enfermagem 
Especializada e em 1944 é transferida 
para o HC da USP. 
 
1932 ⇨ Decreto 2931 de 11/01 
regulamenta a fiscalização o exercício da 
medicina, da odontologia, da medicina 
veterinária da profissão de farmacêutico, 
parteiras e da enfermagem no Brasil, 
estabelecendo penas para infrações 
destas profissões. 
 
1939 ⇨ Fundada pelas Franciscanas 
Missionarias de Maria, a Escola Paulista 
de Enfermagem (EPQ) – Unifesp 
Sua principal contribuição para a 
enfermagem foi a criação dos cursos de 
pós-graduação em enfermagem. 
 
DÉCADA DE 40 
 
Criação do Hospital da Clinicas em SP, com 
o objetivo de melhorar a qualidade do 
ensino e da pesquisa, surge um novo 
campo para a enfermagem. 
 
1942 ⇨ em 31/10 foi fundada a Escola 
de Enfermagem USP, parte integrante da 
Universidade de SP. 
 
1949 ⇨ Lei 775, cria oficialmente os 
cursos de auxiliares de enfermagem e 
regulamenta as escolas de nível superior 
já existentes. As instituições hospitalares 
públicas ou privadas só poderiam 
contratar para a direção de seus 
serviços de enfermagem, enfermeiros 
diplomados. 
Esta lei determinava como pré-requisito a 
conclusão do curso colegial e o período de 
04 anos para enfermeiro e o curso de 
18 meses para auxiliares de enfermagem. 
 
DÉCADA DE 50 
 
1950 ⇨ Os profissionais de nível 
superior passaram a ser absorvidos pelo 
setor público e o setor privado para 
reduzir custos, passou a absorver 
auxiliares e operacionais (atendentes). 
 
1951 ⇨ Ministério da Educação e 
Ministério da Saúde determinaram que o 
título de enfermeiro seja apenas dos 
profissionais diplomados (graduados). 
 
A expansão do pessoal de enfermagem 
continua desordenada, cabendo ao 
atendente (profissão não regulamentada) 
a maior parte das tarefas relacionadas 
diretamente ao doente. 
Grande proliferação dos cursos para 
auxiliares. 
 
o 1955 ⇨ Lei 2604, definiu as 
categorias que poderiam exercer 
a enfermagem no Brasil: 
Enfermeiros 
o Obstetriz 
o Auxiliar de Enfermagem 
o Parteiras 
o Enfermeiros Práticos ou Práticos 
de Enfermagem 
o Parteiras Práticas. 
 
 
 
DÉCADA DE 60 
 
1960 ⇨ A profissão do enfermeiro é 
incluída no Código Nacional de 
Profissões/Ministério do Trabalho como 
profissional liberal 
Através do Decreto 48.202/60 o 
Presidente da República (JK), instituiu a 
Semana da Enfermagem.... a ser 
celebrada anualmente de 12 a 20 de 
maio, datas estas respectivamente 
nascimento de Florence e falecimento de 
Ana Neri. 
 
1962 ⇨ Lei das Diretrizes e Bases é 
sancionada, passa ser exigido o curso 
secundário completo aos inscritos nos 
cursos habilitação em enfermagem. A 
enfermagem passa a ser curso de nível 
superior. 
 
1966 ⇨ Regulamentação da profissão do 
Técnico de Enfermagem como proposta 
do governo de priorizar o ensino 
profissionalizante de nível médio. 
 
 
DÉCADA DE 70 
 
A assistência primaria a saúde: 
surgimento da enfermagem comutaria e 
do atendente rural (categoria criada 
emergencialmente para cobertura 
primaria da saúde em regiões rurais), não 
houve regulamentação da profissão. São 
hoje conhecidos como “agentes de 
saúde”. 
 
Criação do Conselho Federal de 
Enfermagem (COFEN -1973). 
Lei 5602 regulou a LDB para o ensino de 
1º e 2º graus, oficializa real e 
efetivamente a integração dos cursos de 
Técnico e Auxiliar de Enfermagem no 
sistema educacional do País a nível de 2º 
grau (profissionalizante). 
Porém com a crise na saúde houve a 
necessidade em caráter emergencial de 
permitir a formação do Auxiliar de 
Enfermagem em nível de ensino de 1º 
grau. Esta situação persiste até hoje 
(mesmo após 20 anos). 
 
 
DÉCADA DE 80 
 
1989 ⇨ Seminário da ABEn discute o 
currículo mínimo para a formação do 
enfermeiro, e propões a mudança do 
nome do curso de enfermagem e 
obstetrícia para o curso de enfermagem 
(visto que o currículo visava a formação 
de enfermeiro e não de enfermeiro 
obstétrico). A proposta foi prontamente 
aceita e regulamentada. 
Contexto Atual da 
Enfermagem Brasileira e 
Processo de Trabalho em 
Enfermagem 
 
Prática social 
 
Enfermagem é a profissão do cuidado 
humano, Ações de enfermagem são 
necessárias durante o processo de viver, 
adoecer e morrer. Profissão de saúde 
comprometida com a saúde do ser 
humana e da coletividade. 
 
 
 
Como é o processo de 
trabalho dos profissionais 
de enfermagem? 
 
↪ Tem como objetivo principal o 
CUIDADO. 
↪ Atua na promoção, prevenção, 
tratamento e recuperação da saúde. 
↪ Muitas vezes lida com o sofrimento e 
a morte. 
↪ Atende o ser humano independente 
da classe social, ciclo de vida, da gestação 
a morte. 
 
Âmbito Hospitalar Cuidados 24hs 
 
↪ Alimentação e eliminações 
↪ Procedimentos invasivos 
↪ Administração de medicamentos 
↪ Tratamento de feridas 
↪ planejamento e organização 
↪ Supervisão 
↪ Avaliação do cuidado 
↪ Consulta de enfermagem 
↪ Trabalho em equipe. 
↪ Evolução, intercorrências, 
compartilhamento de informações 
↪ Assistência de qualidade 
 
Atenção Básica a Saúde 
 
↪ Acompanhamento de famílias de um 
território. Vinculo 
↪ Visitas domiciliares 
↪ Grupos de educação em saúde 
↪ Procedimentos: Administração de 
medicamentos, coleta, curativos... 
↪ Planejamento e organização 
↪ Supervisão 
↪ Avaliação do cuidado 
↪ Trabalho em equipe 
↪ Consulta de enfermagem 
↪ Prescrição de medicamentos e 
solicitações de exames 
↪ Acolhimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constituição da equipe de enfermagem/ 
quem é considerado a equipe de 
enfermagem: Segundo a Lei do Exercício 
Profissional 7.498/86 o enfermeiro, 
técnico e auxiliar de enfermagem e 
parteira. 
O enfermeiro é quem coordena a equipe 
de enfermagem. 
Reconhecida pela CNS como uma das 16 
profissões de saúde. 
É a ciência humana como corpo de 
conhecimento próprio, alicerçada em 
fundamentos técnicos, científicos, éticos, 
políticos, legais e humanísticos. 
 
Dimensões da pratica do 
enfermeiro 
 
↪ Assistência/Cuidar 
↪ Educação em saúde 
↪ Gerenciamento 
↪ Pesquisa em serviços de saúde. 
 
Força de trabalho na área da Saúde 
 
“A enfermagem corresponde a 64,7% 
da força de trabalho na saúde do Brasil” 
 
Segundo o IBGE, a área de saúde no 
Brasil compõe-se de um contingente de 
3,5milhoes de trabalhadores, dos quais 
cerca de 1,7 milhão de profissionais 
atuam na enfermagem. 
 
Equipe de enfermagem 
 
Maior força de trabalho na área da 
saúde mundial e no Brasil. 
Está presente em todos os municípios, 
inserida no SUS e com atuação nos 
setores públicos, privado, filantrópico e 
de ensino. 
É a única profissão que permanece ao 
lado do paciente nas 24hs de todos os 
3625 dias do ano. 
 
Qual o valor que a sociedade dá para o 
seu trabalho? 
 Precarização do trabalho em saúde 
Privatização da saúde e vínculos 
precários: 
↪ OS’s 
↪ Fundações de saúde 
↪ EBSERH 
↪ Terceirizações 
 
Desigualdades entre os trabalhadores da 
mesma categoria, inseridos na mesma 
instituição. 
 
↪ Alienação, subordinação e 
hierarquização 
↪ Falta de autonomiae criatividade 
↪ Exposição as sobrecargas, geram 
desgastes. 
↪ Elevada rotatividade 
↪ Baixos salários. 
 
Profissionais da enfermagem no Brasil 
 
CATEGORIA Nº 
Enfermeiros 624.910 
Técnicos de Enf 1.476,584 
Auxiliares de Enf. 438.886 
Obstetrizes 335 
TOTAL 2.540,715 
 
Os técnicos e auxiliares de enfermagem 
somam 77% e enfermeiros 23% no 
Brasil, sendo 85,1% mulheres e 14,4% 
homens. 
Já em SP os enfermeiros somam 23,7% 
os demais profissionais (técnicos, 
auxiliares e obstetrizes) somam 76,3%. 
 
Falta de força política: 
↪ PL2295/2000 – dispõem sobre a 
jornada de trabalho de 30 horas para os 
enfermeiros. 
↪ PL 2573/2011 – altera a lei nº7.498 
de 25 de junho de 1986, fixando o piso 
salarial do enfermeiro em R$5.450,00, 
Técnicos R%2.725,00 e Auxiliares 
R%2.180,00. 
↪ PL 2564/2020 – altera a lei 
nº7.498 para instituir o piso salarial 
nacional do enfermeiro, técnico, auxiliar e 
parteira. 
• Art. 15-A. O piso salarial nacional para 
enfermeiros será de R$7.315,00 
• I- Setenta por cento para o técnico 
R$5.125,50 
• II – Cinquenta por cento para o 
auxiliar e parteira R$3.657,50 
 
Mercado de Trabalho: Segundo pesquisa 
do COFEN de 2013 é possível afirmar 
que 2% dos profissionais da 
enfermagem se encontram afastados, 
1% aposentados, 5% desempregados e 
92% estão ativos no mercado de 
trabalho. 
 
Desemprego no Brasil: Segundo 
pesquisa do COFEN em 2013 mostra 
que 84,2% estavam ativos trabalhando, 
quando apenas 10,1% estavam 
desempregados. 
 
Formação Acadêmica dos Enfermeiros 
no estado de SP: 25% se encontram 
na rede pública, 68% na rede privada e 
7% em outros, segundo COREN em 
2017. 
Realização de pós-graduação dos 
enfermeiros no estado de SP: 81% 
possuem pós, 17% não e 2%não 
responderam a pesquisa. 
 
Formação acadêmicas de enfermeiros 
em SP: segundo pesquisa 25% se 
formam na rede pública e 68% na rede 
privada. 
 
Cursos de Enfermagem: Mercado de 
reserva (exército de reserva) – cerca 
de 47mil novos enfermeiros por ano, 
isso é 2011. São cerca de 2,2mil cursos 
registrados no MEC, existem também 
as problemáticas dos cursos EAD. 
 
Formação do Enfermeiro 
 
LDB nº9394/96: mudança do modelo 
biomédico para holístico, humanizado e 
contextualizado, formando profissionais 
críticos, criativos e éticos para atuar na 
pratica profissional. 
 
“O trabalho realizado por esse grupo 
profissional é reconhecido pelo seu 
significado impacto no resultado 
assistencial em saúde”. 
 
As linhas de atuação que agrupam as 
especialidades do enfermeiro foram 
distribuídas em três grandes áreas: 
↪ Saúde coletiva: Saúde da Criança e 
do Adolescente; Saúde do Adulto 
(homem e mulher); Saúde do Idoso e 
Urgência e Emergência. 
↪ Gestão 
↪ Ensino e Pesquisa. 
 
Nossa formação consiste em 
enfermeiros generalistas, humanistas, 
com consciência crítica e reflexiva, 
qualificado para as funções 
assistenciais, administrativas, educativas 
e investigativas a serem exercidas nos 
diferentes níveis de atenção a saúde 
com vistas a promoção, prevenção, 
proteção e recuperação. 
 
Competências e Habilidades Gerais 
 
↪ Atenção à saúde 
↪ Tomada de decisão 
↪ Comunicação 
↪ Liderança 
↪ Gestão 
↪ Educação permanente 
 
O enfermeiro deve possuir também, 
competências técnico-cientifico, ético-
politicas, socioeducativas 
contextualizadas que permitam: 
↪ Atuar profissionalmente 
compreendendo a natureza humana em 
suas dimensões, em suas expressões e 
fases evolutivas. 
↪ Incorporar a ciência/arte do cuidar 
como instrumento de interpretação 
profissional 
↪ Estabelecer novas relações com o 
contexto social, reconhecendo a 
estrutura e as formas de organização 
social e suas transformações e 
expressões. 
↪ Desenvolver formação técnico-
cientifica que confira qualidade ao 
exercício profissional 
↪ Compreender a política de saúde no 
contexto das políticas sociais, 
reconhecendo os perfis epidemiológicos 
das populações; 
 
 A formação do enfermeiro deve 
atender as necessidades sociais de 
saúde, com ênfase no SUS e assegurar a 
integralidade da atenção e a qualidade e 
humanização do atendimento. 
 
Esta formação tem por objetivo dotar o 
profissional dos conhecimentos, 
habilidades e atitudes requeridos para a 
competência em: 
↪ Promover estilos de vida saudáveis, 
conciliando as necessidades tanto dos 
seus clientes/pacientes quanto as de sua 
comunidade, atuando como agente de 
transformação social; 
↪ Usar adequadamente novas 
tecnologias, tanto de informação e 
comunicação, quanto de ponta para o 
cuidar de enfermagem; 
↪ Atuar nos diferentes cenários da 
pratica profissional considerando os 
pressupostos dos modelos clinico e 
epidemiológico; 
↪ Identificar as necessidades individuais 
e coletivas de saúde da população, seus 
condicionamentos e determinantes; 
↪ Intervir no processo de saúde-doença 
responsabilizando-se pela qualidade da 
assistência/cuidado de enfermagem em 
seus diferentes níveis de atenção a 
saúde, com ações de promoção, 
prevenção, proteção e reabilitação a 
saúde, na perspectiva da integralidade da 
assistência. 
↪ Prestar cuidados de enfermagem 
compatíveis com as diferentes 
necessidades apresentadas pelo indivíduo, 
pela família e pelos diferentes grupos da 
comunidade; 
↪ Compatibilizar as características 
profissionais dos agentes da equipe de 
enfermagem ás diferentes demandas 
dos usuários. 
↪ Integrar as ações de enfermagem as 
ações multiprofissionais; 
↪ Gerenciar o processo de trabalho em 
enfermagem com princípios de ética e de 
bioética, com resolutividade tanto em 
nível individual como coletivo em todos os 
âmbitos de atuação profissional. 
↪ Planejar, implementar e participar dos 
programas de formação e qualificação 
continua dos trabalhadores de 
enfermagem e de saúde. 
↪ Planejar e implementar programas de 
educação e promoção a saúde, 
considerando a especificidade dos 
diferentes grupos sociais e dos distintos 
processos de vida, saúde, trabalho e 
adoecimento; 
↪ Desenvolver, participar e aplicar 
pesquisas e/ou outras formas de 
produção de conhecimento que objetivem 
a qualificação da pratica profissional; 
↪ Respeitar o código ético, os valores 
políticos e os atos normativos da 
profissão; 
↪ Interferir na dinâmica de trabalho 
institucional, reconhecendo-se como 
agente desse processo; 
↪ A utilizar os instrumentos que 
garantam a qualidade do cuidado de 
enfermagem e da assistência saúde. 
↪ Participar da composição das 
estruturas consultivas e deliberativas do 
sistema de saúde; 
↪ Reconhecer o papel social do 
enfermeiro para atuar em atividades de 
política e planejamento em saúde. 
 
“ Essas competências e habilidades são 
básicas e subsidiarias das ações do 
enfermeiro nos diferentes âmbitos de 
atuação, constituindo o núcleo essencial 
da pratica do enfermeiro, cabendo-lhe a 
coordenação do processo de cuidar em 
enfermagem”.

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