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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

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Thaiane Barros – Medicina P1 1 
Emergência Misteriosa 
 
PROBLEMA 3 (UMA EMERGÊNCIA 
MISTERIOSA) 
TEMA CENTRAL: URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA 
TUTOR: Caíque Fonseca 
COORDENADOR: Adriano Jambo 
RELATOR: Gabriel Varjal 
 
Passo 1- Termos desconhecidos 
-referências e contra referencias 
 
Passo 2- problemas apresentados: 
♡ quem recorrer em caso de urgência ou 
emergência 
♡ diferença entre urgência e emergência 
♡ Samu x corpo de bombeiros 
♡ procedimentos cabíveis ou triagem 
♡ Upa 
♡ fluxo de referência e contra referência 
♡ níveis de atenção 
♡ Procedimentos invasivos 
 
Passo 3-4- BRAINSTORM/ RESUMO DE 
EXPLICAÇÕES: 
♡ serviço de atendimento móvel de urgência 
(SAMU), é chamado em casos de urgência de 
saúde (risco de morrer), possui um médico 
plantonista dentro dos carros. O corpo de 
bombeiros só é acionado em casos de 
acidentes externos. 
 
♡ emergência -> é muito mais grave (pessoa 
entre a vida e a morte). -urgência-> há seus 
níveis de gravidade que também podem levar à 
morte. 
 
♡ Existem 2 tipos de ambulância, uma com o 
médico e outra sem o médico. 
♡ Procedimentos cabíveis são procedimentos 
básicos para manter a vítima viva até a 
chegada do SAMU. Quando um paciente chega 
ao hospital ele é “classificado” em níveis de 
emergência de atendimento. 
 
♡ unidade de pronto atendimento (UPA), está 
no segundo nível de atenção. UPA faz 
pequenas cirurgias ????? 
 
♡ Unidade primária USF, secundária UPA e 
UBS e terciária são os hospitais. 
 
♡ Referência é para onde a pessoa vai ser 
direcionada e contra referência é para onde o 
paciente não deve ser direcionado. 
 
Passo 5- Objetivos: 
 
♡ Diferenciar SAMU x corpo de bombeiros 
♡ Diferenciar emergência de urgência 
♡ Explicar os níveis de atenção à saúde 
(triagem, procedimentos invasivos e 
cabíveis) 
♡ Entender o fluxo de referência e contra 
referência 
 
Passo 5- Descrevendo os objetivos: 
 
♡ Diferenciar SAMU x corpo de bombeiros: 
 
O SAMU -192- (Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgência) é estruturado com base na Regulação 
Médica e na divisão do atendimento em dois 
níveis: 
em nível de SBV (o suporte básico de vida) 
realizado por profissionais de Enfermagem, que diz 
respeito a manobras não invasivas para a 
manutenção da vida e também na prevenção 
de lesões irreparáveis; 
e o SAV (suporte avançado à vida) no qual o 
médico está presente e pode realizar manobras 
 Thaiane Barros – Medicina P1 2 
invasivas específicas e também mais complexas 
para o tratamento de agravos à saúde. 
Já o Corpo de Bombeiros podem ser acionados em 
casos que coloquem em risco a segurança da 
cena/local, além disso o CB têm a função de 
resgatar, estabilizar e também realizar os primeiros 
socorros (APH). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAMU (192): O Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgência realiza o atendimento de urgência e 
emergência, por intermédio de ambulâncias, em 
qualquer lugar: residências, locais de trabalho e 
vias públicas. A equipe reúne médicos, 
enfermeiros, auxiliares de enfermagem e 
socorristas, que atendem às urgências de natureza 
traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-
obstétrica e de saúde mental da população. 
O programa SAMU tem como finalidade prestar o 
socorro à população em casos de emergência e, 
com isso, o Governo Federal está reduzindo o 
número de óbitos, o tempo de internação em 
hospitais e as sequelas decorrentes da falta de 
socorro precoce. 
Além das ambulâncias, o SAMU também conta 
com UTIs móveis, motos, lanchas e helicópteros 
para atendimentos. Também fazem parte da frota 
veículos de transportes equipados para suporte 
básico, para casos simples e intervenções rápidas. 
Corpo de Bombeiros (193): Tem a missão de 
proteção de vidas, patrimônio e meio ambiente e 
busca ser referência para a sociedade pela 
excelência dos serviços prestados, por meio da 
qualificação dos seus integrantes, da gestão 
estratégica da Instituição, do constante 
reequipamento e da inovação tecnológica. O corpo 
de bombeiros tem a atribuição de proporcionar a 
proteção pessoal e patrimonial da sociedade e do 
meio ambiente, por meio de ações de prevenção, 
combate e investigação de incêndios urbanos e 
florestais, salvamento, atendimento pré-hospitalar 
e ações de defesa civil. Além de realizar vistorias, 
análise de projetos, hidrantes urbanos, certificar-se 
da segurança contra incêndios e receber 
denúncias. 
 
APH: Atendimento pré-hospitalar, pode ser fixo ou 
móvel, e os profissionais que atuam no 
atendimento pré-hospitalar são capacitados para 
lidar com todas as urgências de saúde de natureza 
traumática ou clínica. O APH se resume ao 
atendimento com foco no atendimento ao 
paciente, porque pode-se separar o atendimento 
pre hospitalar especificamente a condição do 
doente e o atendimento pre hospitalar com a parte 
de resgate, então uma forma é como vc vai retirar 
o paciente, resgate em alturas, espaços 
confinados, espaço veicular, salvamento 
aquaticatico, resgate aeromédico (resgates), e 
quando se está com o paciente inicia-se o 
atendimento específico a condição do 
paciente/doente. Então dentro do APH, pode-se se 
referir tanto ao SBV, quando ao SAV, que pode 
abordar problemas como doenças 
cardiovasculares, arritmias, infartos, avc, parada 
cardiorrespiratória (doenças clínicas, como 
endocrinometabolicas, infectocontagiosas, 
convulsão, hipoglicemia, crises hipertensivas...) as 
maiores demandas de emergências são acometidas 
por doenças clínicas. Existem também as 
 Thaiane Barros – Medicina P1 3 
emergências traumáticas, emergências 
psiquiátricas, emergências obstétricas e 
ginecológicas. 
 
RESUMINDO: 
 “O CB TRABALHA EM PARCERIA COM O SAMU, 
AMBOS ESTÃO SEMPRE DE PRONTIDÃO PARA 
ATENDER CHAMADOS DE EMERGÊNCIAS, PORÉM O 
CB É ESPECIALIZADO EM RESGASTES DE VITIMAS 
ACIDENTADAS, QUE POR VENTURA COLOQUEM 
EM RISCO A VIDA DA VÍTIMA, DE OUTRAS PESSOAS 
E DO LOCAL (COMO, DESLIZAMENTOS, 
DESABAMENTOS, ENCHENTES, INUNDAÇÕES, 
ENXURRADAS, ANIMAIS QUE POEM PERIGO AS 
PESSOAS, CHOQUES ELÉTRICOS, ACIDENTES EM 
VIAS, RODOVIAS, FERRAGENS, AQUATICOS ETC). 
ALÉM DE RESGATES O CB TB ATUA NO 
ATENDIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS (FOCO 
NO SBV)( O SBV, ESTÁ MAIS DIRECIONADO NO 
ATENDIMENTO AO PACIENTE VÍTIMA DE PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA, PARADA RESPIRATÓRIA 
(EX: ENGASGOS, AFOGAMENTO) E TEM GRANDE 
EXPERIÊNCIA DO ATENDIMENTO 
TRAUMATOLÓGICO, TB REALIZA DIVERSAS AÇÕES 
DE SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIOS. 
JÁ O SAMU, REALIZA OS ATENDIMENTOS 
ESPECIALIZADOS A SAÚDE, ONDE O PRIMEIRO 
ATENDIMENTO ACONTECE ANTES DE O PACIENTE 
SER TRANSFERIDO PARA O HOSPITAL, E ELE PODE 
SER DE DUAS MANEIRAS, COMO O SBV E SAV, O 
SAMU ESTÁ PRESENTE EM QUASE DOIS MIL 
MUNICÍPIOS DO PAÍS E ATENDE HOJE 65% DA 
POPULAÇÃO BRASILEIRA, SEGUNDO DADOS DO 
IBGE.” 
 
♡ Diferenciar emergência de urgência: 
 
De acordo com a resolução n. 1.451/95 do 
Conselho Federal de Medicina temos: 
 
Emergências dizem respeito a situações mais 
graves que as urgências. Sendo considerada 
uma emergência condições que impliquem 
sofrimento intenso ou risco iminente de morte 
exigindo, assim, um tratamento médico 
imediato. A emergência exige um tratamento 
direto por conta do risco iminente de morte ou 
lesão permanente, como fraturas expostas, 
paradas cardiorrespiratórias e hemorragias 
graves. 
LOGO A EMERGÊNCIA: 
Tudo aquilo que implica em risco iminente à 
vida do paciente. 
 A emergência é um atendimento que 
apresenta risco iminente de vida e exige 
tratamento imediato para manter as funções 
vitais e evitar complicações graves. 
 
 
Já a urgência,é uma ocorrência imprevista 
com ou sem risco potencial à vida, onde o 
indivíduo necessita de assistência médica com 
brevidade, para que a espera não implique e 
evite agravamentos. A urgência, apesar de 
demandar uma pronta avaliação médica por 
seu risco potencial, não necessariamente 
precisa de uma intervenção instantânea. Como 
é o caso, por exemplo, de fraturas não 
expostas, cólicas renais, aumento de pressão 
arterial, entre outras. 
 
ALÉM DISSO, A URGENCIA É CLASSIFICADA EM 
NÍVEIS OS VÁRIOS GRAUS (BRASIL, 2006): 
 
 Nível 1: Emergência ou urgência de prioridade 
absoluta Casos em que há risco imediato de morte 
ou de perda funcional grave. 
  Nível 2: Urgência de prioridade moderada 
Casos de necessidade de atendimento médico não 
imediato, mas dento de poucas horas. 
  Nível 3: Urgência de prioridade baixa Há 
necessidade de avaliação médica, podendo 
aguardar várias horas. 
 Nível 4: Urgência de prioridade mínima 
Ocorrências em que o médico pode fornecer 
orientações por telefone. De acordo com a 
evolução do quadro do paciente ao decorrer do 
tempo, pode-se alterar sua classificação de um 
nível para outro. 
 
 
 
 
 
 
 
 Thaiane Barros – Medicina P1 4 
♡ Explicar os níveis de atenção à saúde 
(triagem, procedimentos invasivos e cabíveis): 
 
Os atendimentos em saúde coletiva se dão em 
três níveis de complexidade: o terciário, o qual 
se refere a uma esfera mais complexa e com 
amplo acervo tecnológico e intensivo; o 
secundário, em que os serviços oferecidos são 
de média complexidade, como atendimentos 
ambulatoriais e utilizadores de tecnologias 
intermediárias; além do nível primário, que 
seria, de fato, a porta de entrada do usuário no 
Sistema Único de Saúde, cujos atendimentos 
se dão por medidas simples de prevenção e 
promoção em saúde e se concretizam com 
quantidade mínima de aporte tecnológico e 
intensivo (MATTA et al., 2007). 
 
O nível primário de saúde – Atenção Básica 
Se tratando do nível primário, “Atenção Básica 
em Saúde” são oferecidas simples estratégias 
para atenuar possíveis danos em saúde, como 
medidas de prevenção em agravos, além de 
promoção em saúde pública, respeitando 
sempre todos os protocolos e portarias 
institucionalizadas pelo Ministério da Saúde. 
Como eu havia dito antes, a atenção Básica é a 
porta de entrada dos usuários ao sistema de 
saúde, uma vez que é a partir das Unidades 
Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades de 
Saúde da Família (USF) – locais representativos 
da atenção primária – que ocorrem todos os 
encaminhamentos necessários em casos 
complexos e intensivos. Além disso, os serviços 
da Atenção Básica são importantes meios de 
atenuação dos agravos de situações, uma vez 
que políticas de promoção ao combate da 
hipertensão, por exemplo, ocorrem neste nível 
estratégico e contribuem abundantemente na 
precaução de possíveis danos advindos dessa 
patologia crônica, como AVE (acidente vascular 
encefálico ou derrame cerebral) e infartos. 
 
 
 
 
Para a auxiliar esses serviços primários e 
básicos, nas UBS é necessária a presença de 
uma equipe mínima da Atenção Básica, que 
são compostas por: 
 
Médicos, enfermeiros, auxiliares de 
enfermagem e os agentes comunitários de 
saúde (ACS). Esses profissionais garantem e 
concretizam as medidas preventivas e de 
promoção à saúde, tornando possível a 
recepção dos usuários de saúde nos serviços 
de atendimento médico de qualidade e 
eficiente. 
 
Além dessa equipe básica, tem-se o Núcleo de 
Apoio à Saúde da Família, o qual se refere a 
união multidisciplinar de profissionais, tais 
como fisioterapeutas e nutricionistas, que 
contribuem numerosamente nessas 
assistências ao paciente (SAMPAIO et al., 2012). 
 
os sistemas de atenção à saúde são mais 
efetivos porque são a única forma de enfrentar, 
a situação epidemiológica de hegemonia das 
condições crônicas e por impactar 
significativamente os níveis seguintes de saúde 
da população; mais eficientes porque 
apresentam custos mais baixos e reduzem 
procedimentos mais caros; são mais 
equitativos porque discriminam positivamente 
grupos e regiões mais pobres e diminuem o 
gasto do bolso das pessoas e famílias; de 
maior qualidade porque enfatizam a promoção 
da saúde e a prevenção das doenças e porque 
evitam na medida do possível a superlotação 
dos hospitais. 
Só que, para que a atenção primária à saúde 
ela possa resultar em todos esses benefícios, 
ela deve ser reformulada para cumprir alguns 
papéis essenciais nas redes de atenção à 
saúde, que são 3: 
 
 
 Thaiane Barros – Medicina P1 5 
♡ A resolução, a capacidade para solucionar 
mais de 85% dos problemas de saúde de sua 
população; 
 ♡ a coordenação, a capacidade de orientar os 
fluxos e contra fluxos de pessoas e produtos 
entre os componentes das redes; 
♡ e a responsabilização, a cidade de acolher e 
responsabilizar-se, tanto de forma sanitária 
como economicamente, por sua população. 
 
O nível terciário e secundário de saúde: 
Primeiramente, eles se diferenciam por suas 
respectivas densidades tecnológicas, sendo os 
pontos de atenção terciários mais densos 
tecnologicamente que os pontos de atenção 
secundários e, por essa razão, as redes de nível 
terciária tendem a ser maiores espacialmente. 
É importante deixar claro que o nível terciário é 
voltado para a atenção hospitalar especializada, e 
se caracteriza pelos hospitais e centros de terapias 
intensivas (CTI). Neste nível, é necessário um 
maior aporte tecnológico, por se tratar de locais 
em que os pacientes necessitam de melhores 
cuidados para o tratamento de alguma patologia. 
Já em relação ao nível secundário, é voltada para 
atenção ambulatorial, tem-se como exemplo as 
Unidades de Pronto Atendimento (UPA), nas quais 
são oferecidos cuidados de nível intermediário e 
ambulatorial, geralmente serviços de trauma e 
tratamento imediato. 
 
TRIAGEM: 
 
Triagem vem da palavra trie cujo significado é 
“escolher”. O enfoque da triagem é priorizar casos 
mais graves e estabelecimento de uma espera 
segura dos demais clientes (BARE; SMELTZER, 
2002). A triagem constitui basicamente de uma 
avaliação ágil e imediata para apontar as 
prioridades de acordo com a gravidade bem como 
procedimentos médicos necessários (OLIVEIRA, 
2001 apud SABBADINI; GONÇALVES, 2008). A 
triagem é caracterizada por três categorias 
essenciais sendo estas: “emergente (doença ou 
lesão de risco de vida ou com risco potencial que 
exige o tratamento imediato), imediato (lesão ou 
doença não-aguda sem risco de vida) e urgente 
(doença ou lesão secundária que necessita de 
tratamento em nível de primeiros socorros)”. 
Na realização da triagem são investigados alguns 
pontos importantes como, por exemplo: 
SINAIS VITAIS, HISTÓRIA, AVALIAÇÃO 
NEUROLÓGICA E NÍVEIS DE GLICEMIA QUANDO 
NECESSÁRIO. 
Posteriormente segue-se um protocolo 
desenvolvido pelo enfermeiro com base em suas 
experiências com a finalidade de iniciar os exames 
radiológicos e laboratoriais (BARE; SMELTZER, 
2002). Dessa forma, 
sugerem o fluxograma abaixo: 
 
 
 
 
 A triagem para o atendimento nas 
emergências do Sistema Único de Saúde (SUS) 
se distribui nas seguintes cores: 
 
vermelha, laranja, amarela, verde e azul, 
utilizadas para orientar a prioridade do 
atendimento. 
 
 
 
 
 
 Thaiane Barros – Medicina P1 6 
O vermelho indica emergência, caso 
gravíssimo, com necessidade de atendimento 
imediato e risco de morte.A cor laranja é para casos muito urgentes, 
graves, com risco significativo de evoluir para 
morte e que exige atendimento urgente. 
O amarelo significa urgente para casos de 
gravidade moderada, com necessidade de 
atendimento médico mas sem risco imediato. 
Já a cor verde é pouco urgente, para 
atendimento preferencial nas unidades de 
atenção básica. 
A cor azul na classificação de risco é indicativa 
para casos não urgentes, com orientação para 
atendimento na unidade de saúde mais 
próxima da residência. 
Branca: é um caso eletivo, em que o paciente 
não apresenta sintomas relacionados ao 
atendimento de urgência e emergência, e 
pode ser atendido no dia posterior em uma 
unidade de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS CABIVEIS AS UNIDADES DE 
SAÚDE: 
 
UNIDADE PRIMÁRIA: 
UBS: Aborda alguns procedimentos clínicos e 
cirúrgicos que podem ser realizados nas 
Unidades Básicas de Saúde. Alguns 
procedimentos clínicos e cirúrgicos, tais como 
retirada de nevos, corpos estranhos, cistos e 
lipomas, e o tratamento de feridas, pela menor 
complexidade de técnica, materiais, insumos e 
medicamentos, também podem e devem ser 
realizados pelas equipes que trabalham nas 
UBS, a fim de evitar estrangulamento dos 
serviços dos outros níveis de atenção e, com 
isso, contribuir para o aumento da 
resolutividade da Atenção Primária à Saúde 
(APS). 
 
Ter acesso a ações de promoção, prevenção e 
tratamento relacionadas a saúde da mulher, da 
criança, saúde mental, planejamento familiar, 
prevenção a câncer, pré-natal e cuidado de 
doenças crônicas como diabetes e hipertensão. 
• Fazer curativos 
• Fazer inalações 
• Tomar vacinas 
• Coletar exames laboratoriais 
• Ter tratamento odontológico básico 
• Receber medicação básica 
• Ser encaminhado para atendimentos com 
especialistas. 
 
NA USF: 
Os pacientes poderão ter acesso aos 
programas básicos, tais como pré-natal, 
controle de hipertensão, diabetes, tuberculose, 
hanseníase, crescimento e desenvolvimento 
infantil, tabagismo, vacinas, planejamento 
familiar e acompanhamento médico exigido 
pelo Bolsa Família. 
 
 
 Thaiane Barros – Medicina P1 7 
NA ATENÇÃO SECUNDÁRIA: 
Os serviços oferecidos vão desde atendimento 
simples até os de complexidade média-alta, 
oferecendo raio-x, laboratório de exames, 
leitos usados em casos de observação médica, 
entre outras coisas. 
• Também é possível obter prestação de socorro 
imediatamente em alguns casos de urgência e 
emergência. 
 
PROCEDIMENTOS INVASIVOS E NÃO 
INVASIVOS: 
 
Os procedimentos invasivos são aqueles que 
invadem qualquer parte do interior do corpo 
humano. Dentro das cirurgias plásticas, esses 
métodos são aqueles que tem longa duração, 
utilização de anestesias e cuidados 
determinados no período pós-operatório. 
 
Os procedimentos minimamente invasivos/ 
Não invasivos são aqueles que dispensam a 
necessidade de cirurgia, período de internação 
e têm poucas chances de haver complicações. 
Esse método tem a vantagem de ser menos 
agressivo, causar o mínimo de dor e garantir 
que o paciente volte rapidamente para sua 
rotina. Quando exigem tempo de repouso, não 
chega a passar de 15 dias. 
 
♡ Entender o fluxo de referência e contra 
referência: 
 
O sistema de referências e contra referências 
do sus foram estipulados no intuito de 
organizar o acesso ao sistema secundário de 
saúde, que tem sido realizado, especialmente, 
pelos prontos-socorros (PS). 
 
Além disso, referência e contra referência 
devem ser feitas em formulário próprio da 
instituição, preenchido pelo profissional de 
nível superior responsável. 
 
REFERÊNCIA: Pacientes de alta complexidade 
atendidos, por exemplo, em unidades básicas 
de saúde ou em hospitais secundários, podem 
ser encaminhados para hospitais de alta 
complexidade (hospitais terciários). 
 
CONTRARREFERÊNCIA: Depois de ter sua 
necessidade atendida e seu quadro clínico 
estabilizado, o paciente é reencaminhado para 
uma unidade de menor complexidade, para 
dar seguimento ao tratamento.

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