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Evolução do eletrodo no ECG


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UniBH
Vitoria Torga
Evolução do Eletrodo no ECG
O ECG é um exame não invasivo
capaz de avaliar o estado do
miocárdio por meio da análise
dos potenciais elétricos gerados
pelo coração
O emprego do eletrodo para
registro de potenciais elétricos
em animais de laboratório e sua
investigação no homem é
conhecido desde a metade do
século XIX.
1856: Kollicker e Muller
demonstraram a presença de
correntes elétricas de ação que
provocavam contraturas
musculares em preparações
nervo-músculo de rãs,
estimuladas por fios elétricos
1872: Jonas Lippmann criou um
método revolucionário que,
através de um tubo de vidro fino
preenchido por mercúrio e
banhado com ácido sulfúrico –
eletrônico capilar.
- Média a corrente elétrica
pelo movimento da coluna
de mercúrio →
documentação
permanente
** eletrodos na superfície do mercúrio e do
ácido sulfúrico. A passagem da corrente
elétrica altera a tensão superficial do
mercúrio que se move em ondas que são
registradas
1887: Augustus Waller criou o
primeiro aparelho de ECG
usando um eletrômetro capilar e
eletrodos colocados no peito de
um voluntário, demonstrando
que uma atividade elétrica
precedia a contração do
coração.
1901: Willem Einthoven obteve o
ECG conectando fios no pé e nas
mãos do voluntário dentro de
um balde com uma solução de
eletrólitos, ligando essas três
derivações a uma enorme
máquina. Pesquisou por muito
tempo uma maneira não
invasiva para o exame.
❖ D2=D1-D3 → Lei de Einthoven
- Ele queria entender “… o
funcionamento do coração
em detalhes e a causa de
uma grande variedade de
anormalidades, que
permitirá aliviar o
sofrimento de nossos
pacientes”.
- registrava as diferenças de
potencial entre os braços e
as pernas, resultantes da
corrente elétrica gerada
pelo coração que circulava
por todo o corpo do
indivíduo, considerado um
bom condutor de
eletricidade.
● O impulso era
gravado em papel ou
placa fotográfica de
vidro usada na
época, por meio da
passagem da
corrente elétrica pelo
galvanômetro, que
movia o fio de
quartzo para cima
ou para baixo e
lateralmente.
- 1909: tinha obtido
experiência com o
galvanômetro mais
sensível, registrando o ECG
de uma paciente por cabo
telefônico -
telecardiograma
- 1924: recebeu o prÊmio
nobel
1915: Lewis e Rothschild
correlacionaram a distribuição
periférica das fibras de Purkinje
nos ventrículos. Utilizaram
eletrodos de agulha em cães
para poder registrar potenciais
elétricos em nível do miocárdio
1929: Gould utilizava
agulha-eletrodo inserida como
polo positivo no coração
estimulado, durante uma parada
cardíaca - primeiro caso de
ressuscitação cardíaca
registrada.
1933: Wilson et al criou
derivações unipolares dos
membros (R, L e F) - Central
Terminal de Wilson
- Isso foi criado a partir das
3 derivações bipolares de
Einthoven.
- Eventos registrados eram
de baixa voltagem
● Goldberger corrigiu
tal questão,
modificou a central
terminal ampliando a
voltagem dos
eventos registrados,
denominando então
as derivações em
aVR, aVL e aVF
(a=aumented;
V=potential).
1947: Sweet empregou com
sucesso em duas paradas
cardíacas durante cirurgia,
agulhas-eletrodos na região do
nodo sinusal para estimular o
coração
- Na mesma época, há
citações de outros autores
que empregaram agulhas
para estimular o coração
durante cirurgia, a tórax
fechado ou mesmo aberto.
1949: Ling e Gerard criam e
empregam microeletrodo capilar
de vidro fino, unipolar, com
menos de 1µ de diâmetro, para
registro de potenciais elétricos
intracelulares, preenchidos com
solução salina concentrada.
● Medindo-se as fases de
despolarização,
repolarização e períodos
refratários da fibra
cardíaca - normal ou
patológico
- Foi amplamente
empregado por Ho�man e
Cranefield em seus estudos
sobre potencial de ação
das células cardíacas
Final da década de 50: surgiram
eletrodos em sequência, em
pares (bipolares), dispostos em
um trocarer (0,5cm diâmetro),
para registro simultâneo de uma
área determinada do coração
- Possibilitou Sodi-Pallares
desenvolverem famosos
trabalhos experimentais
sobre o processo de
ativação do coração de
cão em condições normais
e em presença de bloqueio
de ramo
● Demonstraram
validade da teoria
vetorial de Wilson,
estabelecendo 3
vetores:
↓
Vetores Básicos da
ativação ventricular do coração:
- Septo interventricular,
- Vetor resultante da
ativação dos ventrículos
- Porção póstero-basal,
↳ Permitiu a rápida compreensão
do processo de ativação
cardíaca e das morfologias do
ECG, permitindo ao
cardiologista o diagnóstico
imediato de uma anormalidade
e nas situações de risco.
❖ explica as configurações das
derivações periféricas e precordiais
do ECG de repouso em condições
normais e nas patologias cardíacas
A partir de 1951 desenvolveu
eletrodos acoplados a
extremidades de cateteres para
estimular o coração
internamente durante uma
parada cardíaca - energia
procedia de corrente elétrica
alternada
Somente em 1961, Zoll et al
empregaram pela primeira vez o
marca-passo provido de bateria
própria implantado no abdômen
- Um cabo provido de um
eletrodo bipolar na ponta
era conectado ao gerador
e a ponta com o eletrodo
era alojado na zona
trabecular do ventrículo
direito - primeiro
marca-passo implantado
Final de 50 e início de 60:
bipolares e unipolares foram
implantados em cateteres para
registro invasivo através de
cateterismo cardíaco
Décadas de 70 e 80: criaram os
primeiros cateteres-eletrodos
amplamente empregados, então,
cabendo a Scherlag o primeiro
registro da atividade elétrica do
feixe de His no homem, com
cateter-eletrodo multipolar.
Décadas de 80 e 90:
desenvolveram-se estudos
invasivos eletrofisiológicos,
empregando se
cateteres-eletrodos de vários
pares de eletrodos em
sequência, para o mapeamento
de áreas arritmogênicas, atriais
e ventriculares.
- Mapeamento: área
provável de origem da
arritmia
- Uma vez posicionado o
cateter-eletrodo na área, o
cateter era substituído por
outro provido de um pólo
positivo na ponta, com o
qual se deflagrou a
fulguração, procedendo-se
assim, a ablação do foco
arritmogênico
↳ O tratamento das arritmias
cardíacas tornou-se um método
muito mais seguro para o
tratamento das mesmas.
Atualmente empregam-se
cateteres-eletrodos multipolares,
como o cateter de 24 pólos (12
pares de derivações bipolares)
Os eletrodos (ORB 1-2 até ORB
23-24) são os que registram os
potenciais elétricos locais da
área que está em contato com o
eletródio sobre o endocárdio.
❖ a onda de ativação do
átrio durante o flutter é
inicialmente registrada no
par de eletrodos 21-22,
porção alta do átrio junto
ao septo e acima do
forame ovale; faz um giro
anti-horário, desce pela
parede direita do átrio
direito, passa pelo istmo e
alcança outra vez o ponto
inicial, perpetuando o
flutter atrial anti-horário
↳ A ablação então se faz ao
nível do istmo onde está
posicionado o cateter da
ablação, dispara-se a
radiofreqüência e ablaciona-se
a área; com isto interrompe-se o
circuito, cessando a arritmia
https://mediacdns3.ulife.com.br/
PAT/Upload/2005426/Textodispa
radorSergio_20200711184521.pdf
https://cbc.org.br/artigo-uma-br
eve-historia-do-eletrocardiogra
ma/
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/2005426/TextodisparadorSergio_20200711184521.pdf
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/2005426/TextodisparadorSergio_20200711184521.pdf
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/2005426/TextodisparadorSergio_20200711184521.pdf
https://cbc.org.br/artigo-uma-breve-historia-do-eletrocardiograma/
https://cbc.org.br/artigo-uma-breve-historia-do-eletrocardiograma/
https://cbc.org.br/artigo-uma-breve-historia-do-eletrocardiograma/