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1 LMF – Proliferação Celular Proliferação Celular 2 LMF – Proliferação Celular Terapia anticâncer e sistema reprodutor Introdução ↳ CÂNCER E FERTILIDADE Oncofertilidade: Campo da medicina que conecta oncologia à saúde reprodutiva A influência do câncer na fertilidade depende de fatores como: ⇾ Fertilidade basal ⇾ Idade na hora do tratamento ⇾ Tipo de câncer e tratamento (s) ⇾ Dose e duração do tratamento ⇾ Outras comorbidades associadas Muitos tratamentos de câncer afetam a fertilidade de um menino ou de um homem. É importante entender como o tratamento contra o câncer recomendado pode afetar a fertilidade antes de iniciar o tratamento, se possível. Considere fazer perguntas como: Deve se considerar as seguintes questões: ✓ O tratamento pode aumentar o risco de, ou causar, infertilidade? ✓ Existem outros tratamentos recomendados para o câncer que podem não causar problemas de fertilidade? ✓ Quais opções de preservação da fertilidade podem ser utilizadas? ✓ Qual é o papel do especialista em fertilidade (como um endocrinologista reprodutivo) nesse contexto? ✓ O uso de preservativo é recomendado com base no tratamento que está sendo recebido? O controle da natalidade também é recomendado? ✓ Quais são as chances de a fertilidade voltar após o tratamento? Sistema Reprodutor Masculino ↳ CARCINOGÊNESE E SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Relembrando: O eixo HHG possui hormônios gonadotróficos, FSH e LH. O LH age sobre as Células de Leydig que vão aumentar a produção de testosterona, sustentando de maneira nutricional as células de Sertoli. Essas células de Sertoli dão suporte aos gametas, espermatogônias, espermatócitos... Alguns estudos defendem que essas células são células-tronco das células gametogênicas. Junto com o FSH e os demais hormônios, esse eixo promove a espermatogênese e qualquer interferência ou quadro de inflamação sistêmica pode prejudicar a fertilidade. 3 LMF – Proliferação Celular A carcinogênese por si só pode resultar em um estado inflamatório sistêmico e a produção aumentada de citocinas pode levar a dano direto no tecido germinativo testicular, induzindo a apoptose dessas células e afetando o próprio ciclo celular. Existem cânceres do reprodutor masculino chamados de seminomas e não-seminomas. Os seminomas são os que interferem mais significativamente no eixo reprodutor. Vários tipos de neoplasias causam aumento da temperatura corpórea, o que interfere no processo de espermatogênese. Em estágios mais avançados, o câncer se comporta como uma doença crônica e afeta diretamente o estado nutricional, o que também prejudica a produção de espermatozoides Mais especificamente, as neoplasias podem alterar o equilíbrio hormonal: Tumores testiculares, por exemplo, produzem gonadotrofinas coriônicas que podem interferir no eixo, pois a produção de HCG suprime, por feedback, negativo a produção de FSH e LH, impedindo a produção de testosterona e, consequentemente, a espermiogênese e/ou a espermatogênese. ↳ QUIMIOTERAPIA ⇾ A interferência espermatogênese pode ser temporária ou permanentemente; ⇾ A produção de andrógenos pelo testículo é geralmente menos afetada, exceto se o tratamento for direcionado/hipofisário; ⇾ O grau de danos às células-tronco gonadais é variável; ⇾ Baixas contagens de espermatozoides ou azoospermia são comuns após quimioterapia de combinação. ⇾ A recuperação é variável e pode levar anos. Duas classes de quimioterápicos estão classicamente ligadas a maior risco de infertilidade pós tratamento: 1. Agentes alquilantes (ciclofosfamida) – Induzem azoospermia permanente e podem induzir a apoptose celular; 2. Platinas (cisplatina e carboplatina). *Antimetabólicos, alcaloides e os inibidores da topoisomerase também podem ter efeito gonadotóxico direto. atuando como coadjuvantes da infertilidade. ↳ RADIOTERAPIA ⇾ A radioterapia para os órgãos reprodutivos, abdômen, pelve ou coluna vertebral, podem diminuir o liquido espermático e os níveis de testosterona. ⇾ A radioterapia para o cérebro pode danificar a glândula pituitária e diminuir a produção gonadotróficos; ⇾ Os testículos são irradiados diretamente no tratamento da recidiva leucêmica, tumores da pelve inferior e carcinoma in situ (CIS) do testículo. ⦁ Na radioterapia, o dano ao DNA ocorre em todas as células germinativas, mas com graus variados de sensibilidade, dependendo basicamente das taxas e velocidades de mitose. ⦁ O epitélio germinativo é altamente sensível à irradiação 4 LMF – Proliferação Celular → O efeito da radioterapia na fertilidade é dose-dependente Gray (Gy) é a unidade de dose absorvida na radioterapia. A dose limite para o efeito é baixo e, com o aumento da dose, ocorre um rápido aumento do dano. ⇾ Doses abaixo de 0,5 Gy: Supressão transitória com recuperação da espermatogênese ⇾ Doses de 2-3 Gy: Período de azoospermia seguido de recuperação completa em uma estimativa de de três anos; ⇾ Doses maiores ou iguais a 6 Gy: Alto risco de esterilidade permanente. ⇾ Irradiação corporal total (TBI) com a quimioterapia em altas doses: Esterilização. ⦁ A célula de Leydig é mais resistente à irradiação. ⦁ Doses de irradiação em excesso, de 15 Gy, podem ser suficientes para afetar a função das células de Leydig. ⦁ Dose de 24 Gy danificará irreversivelmente as células de Leydig em meninos pré-púberes. ↳ CIRURGIA E OUTROS TRATAMENTOS Câncer de bexiga, cólon, próstata e reto pode danificar esses órgãos e/ou nervos próximos ou gânglios linfáticos na pelve, levando à infertilidade. Os transplantes de células-tronco, como transplantes de medula óssea e transplantes de células-tronco de sangue periférico, envolvem o recebimento de altas doses de quimioterapia e/ou radiação. Esses tratamentos podem danificar os espermatozoides e as células precursoras. ↳ PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE MASCULINA → O banco de esperma (criopreservação de sêmen) ⦁ É a opção mais comum e fácil para homens jovens em idade reprodutiva que gostariam de ter filhos um dia. ⦁ Amostras de sêmen são coletadas e verificadas em um microscópio no laboratório. O esperma é então congelado e armazenado para o futuro. O esperma pode ser congelado por um período indefinido de tempo. → A proteção testicular (proteção gonadal): ⦁ É um procedimento no qual uma capa protetora é colocada do lado de fora do corpo para proteger os testículos da dispersão da radiação na pelve quando outras partes do corpo estão sendo tratadas com radiação. → A extração de esperma testicular (TESE): Aspira o líquido espermático direto do epidídimo. Pode, ainda, retirar diretamente células precursoras para congelamento e posterior diferenciação ⦁ É um procedimento para homens que não conseguem produzir uma amostra de sêmen. O esperma é coletado por meio de um procedimento médico e congelado para uso futuro. → O congelamento do tecido testicular (procedimento experimental) ⦁ Principalmente para meninos que ainda não passaram pela puberdade e estão sob alto risco de infertilidade. 5 LMF – Proliferação Celular ↳ CRIOPRESERVADORES: ⦁ Substituem e/ou removem a água intracelular Intracelulares (penetrantes – paralisam o metabolismo celular): ✓ Etilenoglicol ✓ Dimetilsufóxido; ✓ Glicerol; ✓ Propanodiol; ✓ Butanodiol; ✓ Metanol Extracelulares (não penetrantes – fazem uma película em volta da célula) ✓ Lactose; ✓ Glicose; ✓ Sacarose; ✓ Polivinilpirrolidona; ✓ Matinol; ✓ Trealose; ✓ BSA (albumina sérica bovina); ✓ Gema de ovo; ✓ Leite São semelhantes tanto para gametas femininos quanto masculinos ⦁ No caso masculino: Utilizam-se tanto os criopreservadores intracelulares como extracelulares, em iguais proporções, a partir de um jogo de temperatura para que cada um desses agentes penetrantes atue de forma correta e para que os não penetrantes criem uma película na volta da célula ⦁ No caso feminino: Pode-secongelar um oócito, mas ele não sobreviverá ao congelamento, pois os agentes penetrantes são tóxicos para ele. Eles paralização a célula, mas não permitirão que elas voltem a funcionar, levando-a à morte celular. Logo, no oócito o procedimento é de vitrificação. Os agentes intracelulares penetrantes são diferentes dos masculinos e, além disso, utiliza-se maior quantidade de agentes extracelulares (não penetrantes). É, também, por isso que a criopreservação de oócitos é menos durável em comparação ao de gametas masculinos. Curiosidades: Hoje, a gema de ovo é menos utilizada. Alguns estudos observarão casos de embriões — que tiveram um dos gametas preservados com criopreservadores com gema de ovo — que passaram a produzir anticorpos anti-espermatozoides. A gema de ovo conseguia preservar bastante os espermatozoides, mas, por outro lado, a taxa de fecundação reduzia significativamente. A BSA é um criopreservador melhor para possibilitar o sucesso posterior da fecundação Os sêmens criopreservador podem ser, inclusive, utilizados em processos de inseminação intrauterina (procedimento mais acessível/barato em comparação à FIV), desde que se tenha um quantitativo bom de espermatozoides congelados. Os fatores individuais interferem no sucesso da criopreservação. 6 LMF – Proliferação Celular Sistema Reprodutor Feminino As células estacionam na prófase da meiose 1 durante todo o desenvolvimento embrionário até a nossa infância. Após a puberdade, ocorre o desenvolvimento dessas células. Enquanto essas células não se desenvolvem, elas são bastante frágeis e podem estar suscetíveis à morte celular por apoptose. Existem estágios de maturação dos folículos dependentes de hormônio para o preparo do oócito e da ovulação O eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, dessa forma, influencia nesse processo e a terapêutica anti- câncer pode inferferir neles. ↳ ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DO FOLÍCULO 1. Primeiro estágio (paralelo à prófase, mínimo 13 anos): Folículo primordial / folículo primário /folículo secundário 2. Segundo estágio (70-85 dias, após a menarca): Folículo de de graaf 3. Terceiro estágio (5-7 dias após a menstruação até a ruptura e liberação do óvulo um só folículo adquire a dominância (20 mm, 1ª divisão meiótica é completada) 4. Corpo lúteo 5. Corpus albicans 6. Atresia dos folículos ↳ RESERVA OVARIANA: Existem produtos hormonais que ajudam a preservar a fertilidade feminina ⦁ O número de folículos no ovário determina o "tempo de vida reprodutivo". Quanto maior o número de folículos primordiais, maior é a reserva ovariana. ⦁ Além do FSH e da inibina B, o hormônio anti-Mulleriano (AMH) está emergindo como uma medida promissora da reserva ovariana, mas os dois últimos testes estão disponíveis no momento apenas em um contexto de pesquisa. ⦁ O AMH é produzido pelos folículos assim que começam a crescer, mas diminui quando o folículo se torna "antral” (quando o folículo contém uma cavidade de fluido e se torna dependente do FSH). ⦁ A produção de AMH é, portanto, de folículos menores e menos maduros do que a inibina e o estradiol e tem a vantagem de pouca variabilidade ao longo do ciclo menstrual ⦁ Medidas de ultrassom do volume ovariano e contagens de folículos antrais também podem ser usadas para avaliar o tamanho da reserva ovariana. ⦁ Mulheres mais velhas com uma reserva ovariana menor têm maior probabilidade de entrar na menopausa após o tratamento para câncer com um determinado regime de quimioterapia do que mulheres mais jovens. 7 LMF – Proliferação Celular ↳ QUIMIOTERAPIA ⇾ A quimioterapia pode afetar os ovários, fazendo com que parem de liberar óvulos e estrogênio. ⇾ Insuficiência ovariana primária (POI): Permanente ou transitória. ⇾ A quimioterapia também pode reduzir o número de óvulos saudáveis nos ovários. ⇾ Os sintomas associados à transição da menopausa são: irregulares ciclos menstruais, vasomotores e alterações urogenitais (urinárias, frequência, urgência, secura vaginal e dispareunia superficial). O ovário é quimio-sensível. A quimioterapia pode resultar em perda da produção e crescimento dos folículos primordiais, com consequente perda de produção de hormônios e menstruação, além de causar menopausa precoce A toxicidade ovariana varia dependendo do regime de tratamento, podendo causar de nenhum efeito aparente até a perda incompleta de folículos; menopausa precoce à falência ovariana rápida e permanente. Algumas drogas, particularmente agentes alquilantes, são mais danosas ao ovário do que outras, mas existem dados muito limitados que quantifiquem a extensão desse dano. Mulheres mais jovens têm mais oócitos e, como consequência, podem demonstrar menor toxicidade gonadal em comparação a mulheres mais velhas, uma vez que seus ovários ainda suportam ciclos ovarianos regulares, apesar uma reserva de oócitos esgotada. ↳ RADIOTERAPIA ⇾ Radioterapia no abdome, pelve ou coluna vertebral: Pode prejudicar os órgãos reprodutivos. ⇾ Insuficiência ovariana imediata será produzido por 16,5 Gy em mulheres de 20 anos, enquanto 14 Gy é suficiente em mulheres de 30 anos. ⇾ A radioterapia para o cérebro também pode prejudicar a glândula pituitária (envia sinais ao ovário para produção de hormônios necessários para a ovulação). ⇾ Ooforopexia: Remover o ovário da área de radiação e implantar em outro local (na prática, isso não ocorre muito, mas a literatura traz isso). Os ovários estão dentro ou perto do campo de irradiação no tratamento de malignidades e em tumores dos ossos pélvicos, tecidos moles e nódulos linfáticos dentro da pelve e na coxa proximal. A irradiação produz graves danos gonadais relacionados à dose para a célula germinativa e endócrina componentes do tecido ovariano. Pode causar esterilidade permanente imediata, interrupção temporária da menstruação ou levar a uma menopausa prematura. A probabilidade de infertilidade de uma determinada dose na radioterapia aumenta com a idade e o uso concomitante de quimioterapia, podendo causar insuficiência ovariana imediata → EFEITOS DA RADIOTERAPIA NO ÚTERO ⦁ A radiação uterina parcial pode ocorrer no tratamento dos gânglios linfáticos pélvicos, câncer retal ou sarcomas das paredes laterais pélvicas. ⦁ A radioterapia uterina completa ocorre no tratamento de tumores ginecológicos, sarcomas anal e pélvico central. ⦁ A função endometrial fica comprometida com doses de 40 Gy e, além disso, aumenta-se o risco de insuficiência vascular e fibrose. 8 LMF – Proliferação Celular ⦁ Doses de irradiação de 20-30 Gy no útero resultam em um aumento da taxa de aborto espontâneo (antes e, até mesmo, após o tratamento – 2 a 3 anos). ⦁ A gravidez pode ocorrer após doses relativamente baixas de radiação Os efeitos relatados da radioterapia podem ser complicados pelos efeitos do estrogênio em deficiência. Após a irradiação uterina, as aparências da ressonância magnética (MRI) se assemelham às de um útero pós-menopausa não irradiado. ↳ TERAPIA HORMONAL A terapia hormonal (também chamada de terapia endócrina) usada para tratar o câncer pode interromper o ciclo menstrual, o que pode afetar sua fertilidade. ↳ CIRURGIA A cirurgia para câncer no sistema reprodutivo e na região pélvica pode prejudicar os tecidos reprodutivos próximos e causar cicatrizes, o que pode afetar a fertilidade. O tamanho e a localização do tumor são fatores importantes para afetar ou não a fertilidade. ↳ ALGORITMO PARA A PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE EM MULHER COM CÂNCER → EXEMPLOS DE TIPOS DE CÂNCER E RISCO DE METÁSTASE OVARIANA BAIXO RISCO ✓ Tumor de Wilms ✓ Sarcoma de Ewing ✓ Câncer de mama (GI- III) ✓ Linfoma de Hodgkin ✓ Linfoma não de Hodgkin ✓ Rabdomiossarcoma não-genital ✓ Sarcoma osteogênico ✓ Carcinoma de células escamosas MÉDIO RISCO 9 LMF – Proliferação Celular ✓ Adenocarcinoma de colo uterino ✓ Câncerde cólon ✓ Câncer de mama (GI- III) ALTO RISCO ✓ Leucemia ✓ Neuroblastoma Aspectos Gerais ↳ EM AMBOS OS SEXOS: → IRRADIAÇÃO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIA ⦁ A irradiação para o eixo hipotálamo-hipófise pode produzir deficiências na gonadotrofina doses de 45 Gy em adultos, mas menos em crianças (24-35 Gy) trazem risco significativo de deficiência. ⦁ Essas doses podem ser administradas na profilaxia craniana para leucemia, tumores de cérebro e tumores da órbita e seios paranasais. ⦁ Terapia de radioisótopo ↳ DIRECIONAMENTO FUTURO → MASCULINO ⇾ População de células-tronco espermatogonias para restauração da espermatogênese. ⇾ Suspensões de células testiculares podem reformar os túbulos espermatogênico após o xenoenxerto, com a produção de espermatozoides funcionais ⦁ É muito relevante para meninos pré-púberes. ⦁ Em adultos pode ser apropriado: Casos em que o armazenamento de espermatozoides ejaculados ou testiculares não é possível. Oferece, ainda, a possibilidade de restauração da fertilidade não limitada por um número finito de espermatozoides criopreservados antes do tratamento. → FEMININO ⇾ Criopreservação de ovos humanos (oócitos); ⦁ Provavelmente se tornará uma opção realista para a preservação da fertilidade nos próximos cinco anos. É provável que se aplique tanto a meninas pré-púberes quanto a mulheres adultas ⇾ A criopreservação de oócitos humanos maduros (vitrificação) e congelamento imaturos, para posterior estimulo in vitro. ⦁ Desenvolvimentos em métodos de maturação in vitro (IVM) para oócitos humanos antes de FIV/ICSI melhoraram muito as taxas de sucesso. Isso permite a recuperação de oócitos imaturos sem necessidade de estimulação com gonadotrofina, permitindo assim mais flexibilidade e menos tempo de manipulações hormonais para a recuperação de oócitos potencialmente viáveis para concepção assistida. ⦁ Embora os dados sejam limitados, as crianças nascidas desses procedimentos parecem normais. ⦁ Em combinação com as inevitáveis melhorias adicionais nas condições de cultura de oócitos, isso tornará a recuperação de óvulos imaturos seguida de IVM uma opção realista para pacientes que precisam começar quimioterapia sem demora.
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