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Relatório de estagio ensino medio

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO: 
DOCÊNCIA ENSINO MÉDIO
REDENÇÃO
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
	
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO: 
DOCÊNCIA ENSINO MÉDIO
	 
Relatório de Estágio Supervisionado Híbrido: Ensino Médio apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia centro Universitário Internacional UNINTER
REDENÇÃO
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	5
2.1 Estado da arte	6
2.2 Campo externo remoto – análise imagética	8
2.2.1 Contexto	10
2.2.2 Roteiro	11
2.2.3 Ambiente / espaço	11
2.2.4 Personagens	12
2.2.5 Reflexões interdisciplinares	12
2.2.6 Relações com sua formação acadêmica pedagógica	12
2.2.7 Ficha técnica	13
2.3 Material didático: criação e reflexão	14
2.4 Pratica do campo e as teorias: práxis	17
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
4 REFERÊNCIAS	20
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório refere-se ao Estágio Supervisionado Híbrido: Docência no Ensino Médio aluna do curso de Pedagogia 
O estágio supervisionado, além de cumprimento de exigência acadêmica é uma das formas para um acadêmico experimentar a pratica profissional, podendo desenvolver capacidades como criatividade, independência e liderança. Estas são essenciais para formação do discente. O Estágio escolar que é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96)
 O estágio supervisionado no curso de Pedagogia, como disciplina obrigatória, propicia ao aluno conhecer, investigar e problematizar, para que ele possa desenvolver competências e habilidades de acordo com o objetivo proposto no curso.
Ainda, esta etapa pode proporcionar oportunidades para perceber e conhecer aptidões técnicas de uma modalidade. Além disso, o acadêmico se depara como um conjunto de conhecimentos teóricos, que poderá pôr em pratica no momento do estágio supervisionado bem como vivências reais do cotidiano, de forma que integre o meio acadêmico com a comunidade. 
O foco deste trabalho é expor a experiência vivenciada em um estágio acadêmico supervisionado em uma escola de 2° grau, na modalidade de ensino médio. 
O objetivo geral desse estagio foi adquirir habilidades e competências para atuar no contexto da educação com atitude científica – pautada na observação cuidadosa da realidade, na análise sistemática de dados, na avaliação criteriosa de variáveis – para, a partir daí, planejar e desenvolver intervenções pertinentes na direção de uma gestão eficaz, eficiente, democrática e participativa em educação e do conhecimento, sempre pautadas em posturas éticas e comprometidas com o desenvolvimento da cidadania como direito de todos.
Este memorial reflexivo apresenta o processo de realização do estágio supervisionado em Docência no Ensino Médio, realizado na Escola divididos nos período matutino e vespertino e noturno, trabalha com alunos divididos entre o 1° a 3° ano.
As atividades em campo de estágio supervisionado em Ensino Médio foram realizadas no período de 17 á 26 de maio de 2021, no período matutino das 08h00minh ás 12h00minh, no 3° ano, alunos com faixa etária entre 17 a 19 anos, a sala tem 32 alunos (nenhum em processo de inclusão, não apresenta deficiência).
O Estágio Curricular Supervisionado, indispensável na formação de docentes nos cursos de licenciatura é um processo de aprendizagem necessário a um profissional que deseja realmente estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira e deve acontecer durante todo o curso de formação acadêmica, no qual os estudantes são incentivados a conhecerem espaços educativos entrando em contato com a realidade sociocultural da população e da instituição.
A metodologia utilizada para cumprir as metas do estágio supervisionado consistiu primeiramente na visita à escola em que ocorreu o estágio, para observação e conversa com os profissionais e entrega da carta de apresentação. Em seguida com acesso ao projeto politico pedagógico (PPP) pude analisar durante os dias de observação de forma remota levando em conta a atual situação ao qual nos encontramos em meio a uma pandemia, a concepção do processo pedagógico da instituição escolar onde foi realizado o estagio, só assim pude então iniciar as análises e observações do método de ensino dos professores da instituição como também a forma de como os alunos estão encarando a questão das aulas online.
O estágio Hibrido-ensino foi um modelo de aprendizagem adotado por lei pelo Ministério de Educação, com formato de abordagem pedagógica que envolve atividades presenciais e remotas, sendo um complemento que favorecer o desenvolvimento dos alunos em tempo de pandemia do COVI-19, ajudando os alunos a continuarem seus trabalhos à distância, ou seja, online devido ao isolamento social para evitar a contaminação do vírus.
As atividades pedagógicas nas unidades educacionais deste município estão ocorrendo na modalidade remota ou on-line. Por isso, a realização das aulas e metodologias é através do uso de ferramentas tecnológicas, com o objetivo de mesmo nesse momento de crise desenvolver nos alunos suas habilidades e competências de acordo com a BNCC, (2020). Claro, dentro das especificidades do nível educacional do ensino médio.
2 DESENVOLVIMENTO 
Devido às medidas protetivas ao combate ao COVID-19, criou-se uma nova dinâmica na maneira de se comunicar e levar informação na educação principalmente o ensinar e aprender, o momento exigiu adaptações, vários recursos tecnológicos e novas ações dos professores estão sendo de importância impar nessa nova vertente atual.
 As aulas através das plataformas digitais melhorou a interação entre alunos e professores sejam por e-mail, fórum de discussão ou chat. E um dos fatores que garante essa aproximação é o atendimento individualizado, que não ocorre em sala de aula.
Segundo Diretrizes Curriculares Nacional de Educação para o Ensino Médio, direcionadas as unidades escolares que ofertam o Ensino Médio, devem usar a “utilização de diferentes mídias como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem e construção de novos saberes” (Cap. VIII). Colocando em destaque e a necessidade das tecnologias em sala de aula, pois necessitam construir e reconstruir saberes significativos. Segundo as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006, p.125 e 126), a pesquisa é um instrumento importante no desenvolvimento da compreensão e para explicação dos fenômenos sociais.
2.1 Estado da arte
A tecnologia esta sendo de suma importância, para que a educação continue com o ensino e aprendizagem durante o tempo pandemia do COVID-19. Onde professores tiveram que ser criativos e reinventar métodos educacionais para chamar atenção dos alunos em sala de aula. A educação a distância é uma modalidade de ensino que tem como foco tanto os professores quanto alunos. Isso porque essa modalidade é mediada por ferramentas tecnológicas, ou seja, acontece por meio delas.
Segundo Haddad (2002, p.9 apud TEIXEIRA, 2006, p.60) ao definir os estudos sobre Estado da arte, afirma que:
 Os estudos do tipo Estado da Arte permitem, num recorte temporal definido, sistematizar um denominado campo do conhecimento, reconhecer os principais resultados da investigação, identificar temáticas e abordagens dominantes e emergentes bem como lacunas e campos inexplorados abertos a pesquisas futuras. (TEIXEIRA, 2006, p.60)
Dessa forma, a modalidade em questão corresponde às necessidades dos alunos de hoje, que já buscam, por conta própria, aprender por meio das novas tecnologias. E também possibilita, por parte dos professores, o oferecimento de metodologias mais flexíveis.
As novas ideias não bastam por si só para gerar uma educação melhor. As práticas educativas e as regras de organização da escola e da classe devem mudar também quando se quer obter alguma melhora. De igual modo, as mudanças na prática são insuficientes; devem ser acompanhadas pelo desenvolvimento de formas melhores de discurso que descrevam, exemplifiquem e justifiquem mais adequadamenteas novas práticas, e por novas formas de organização educativa que possam garantir mudanças nas novas regras de relações sociais entre professores, estudantes, pais e administradores da escola (por nomear tão somente a uns poucos grupos importantes); novas formas de organização nos sistemas educativos, escolas e aulas que possam proteger e encorajar as novas regras educativas que um grupo inovador tem lutado por criar e justificar (KEMMIS; MCTAGGART, 1988, p. 44- 45).
Devido ao sucesso das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), hoje, os alunos podem usar a internet para entrar em ambientes virtuais de aprendizagem, se comunicar, assistir videoaula, tirar dúvidas e muito mais.
[...] as Novas Tecnologias são, na Educação Contemporânea, um instrumento importantíssimo, dir-se-ia mesmo imprescindível, na consecução de práticas e procedimentos didático-pedagógicos que viabilizem a inserção positiva, produtiva e atuante do cidadão na sociedade em todos os seus aspectos, mormente no mercado de trabalho. (NONATO 2006, p.84).
A formação de professores com capacidade para lidar com esse novo contexto cultural é uma necessidade, uma vez que terão que lidar com tecnologias e recursos digitais, que se renovam a cada momento. Devem, inclusive, estar preparados para conhecer a nova linguagem utilizada, dos recursos digitais e dos alunos, para que possam melhor conduzir o ambiente de aprendizagem que está sob seu controle.
É indiscutível a necessidade crescente do uso de computadores pelos alunos como instrumento de aprendizagem escolar, para que possam estar atualizados em relação às novas tecnologias da informação e se instrumentalizarem para as demandas sociais presentes e futuras. (BRASIL, 1998, p. 96)
As modificações sociais, econômicas e tecnológicas impõem novas formas de ensinar e aprender, consequentemente os recursos tecnológicos incorpora-se de forma crescente ao processo ensino-aprendizagem.
 
2.2 Campo externo remoto – análise imagética
O nome do filme escolhido é: “Central do Brasil”, Central do Brasil é um filme franco-brasileiro de 1998 dirigido por Walter Salles, escrito por João Emanuel Carneiro e Marcos Bernstein, e estrelado por Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira. Ambientado no Brasil, o enredo gira em torno de Dora, uma professora aposentada que trabalha como escritora de cartas para pessoas analfabetas na Estação Central do Brasil, a qual ajuda Josué, um garoto cuja mãe morreu atropelada por um ônibus, a encontrar seu pai no Nordeste. 
A concepção do filme surgiu no início de 1993, após Salles ter lido uma carta enviada a seu amigo Frans Krajcberg por uma, até então, presidiária. O momento de crise econômica pelo qual o Brasil estava passando também foi relevante para a inspiração do roteiro. O diretor tinha em mente trabalhar com alguns profissionais desconhecidos pelo público, de modo que fosse realizado um trabalho autêntico e simples, uma vez que eles não deixariam suas experiências de carreira refletirem na produção. O diretor de fotografia responsável foi Walter Carvalho. Para a música, Antônio Alves Pinto e Jaques Morelenbaum assinaram o contrato. As filmagens começaram em 1996 e tiveram locações no Rio de Janeiro e em alguns estados nordestinos.
O longa teve sua pré-estreia mundial em uma mostra regional de cinema na Suíça em 16 de janeiro de 1998, seguido de uma exibição no dia 19 do mesmo mês no Festival Sundance de Cinema, nos Estados Unidos. Seu lançamento no Brasil ocorreu no dia 3 de abril do mesmo ano. Central do Brasil recebeu "aclamação universal" por parte da crítica especializada, que elogiou a direção, o roteiro, as atuações e a trilha sonora, e entrou em diversas publicações dos Melhores do Ano.
 É considerado um clássico e um dos filmes brasileiros mais importantes já feitos, uma vez que representou um grande marco no período de reflorescimento da produção cinematográfica brasileira, conhecido como "cinema da retomada", e restituiu confiança ao cinema nacional. A interpretação de Fernanda Montenegro foi aclamada pelos críticos e imprensa nacionais e internacionais e rendeu-lhe uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Atriz — tornando-a a primeira latino-americana, a única brasileira e também a única atriz já indicada ao prêmio por uma atuação em língua portuguesa — e uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme Dramático. 
O filme recebeu diversos prêmios e indicações ao redor do mundo, dentre eles, uma outra nomeação ao Oscar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, ao Independent Spirit Award e aos Prêmios César, e venceu o BAFTA, o Globo de Ouro, National Board of Review e o Prêmio Satellite — todos na mesma categoria. Em seu lançamento no Festival internacional de Cinema de Berlim, a produção conquistou o prestigiado prêmio Urso de Ouro de Melhor Filme e o Urso de Prata de Melhor Atriz. Em novembro de 2015, a obra entrou na lista dos 100 Melhores Filmes Brasileiros de Todos os Tempos, realizada pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema.
Uma das características desse filme responsável por trazer a noção de coletividade e contribuir para aflorar a emoção no público é a presença marcante do povo brasileiro em toda a trama.
Desde o início da história o povo apresenta-se também como personagem. Isso porque o enredo começa em uma estação de trem, com intensa circulação de gente. São pessoas simples, que correm em busca de seus anseios e muitas vezes vêm de lugares longínquos para tentar a vida na capital do Rio de Janeiro.
Através da personagem Dora, uma professora que escreve cartas para pessoas que não aprenderam a ler e escrever conhecemos fragmentos de histórias de um povo sofrido, mas cheio de sonhos e esperança.
É ainda nesse contexto que se apresenta o problema do analfabetismo, falta de oportunidades e desigualdade no país.
Em Central do Brasil o abandono é tratado de forma evidente e, ao mesmo tempo, sutil. A trama mostra Josué e Ana, sua mãe, que dita para Dora uma carta que deveria ser endereçada a Jesus, pai do garoto. O homem mora no interior do nordeste e nunca conheceu o filho, que naquele momento tem 9 anos - aqui já notamos um primeiro abandono.
Importante destacar também o abandono identificado na própria Dora, que ao longo do filme nos conta sobre sua infância e a relação ausente com o pai. Além disso, percebemos que, apesar de ser uma mulher forte, ela sente-se solitária sem uma família e sem o afeto de um homem.
Central do Brasil é uma história que se apoia em dois pilares, sendo que um deles é o menino Josué, interpretado de maneira competente por Vinícius de Oliveira e Dora interpretada por Fernanda Montenegro, por sua vez, que já era uma atriz de enorme sucesso, teve ainda mais reconhecimento com o filme.
2.2.1 Contexto
O filme Central do Brasil é um drama vivido por Dora (Fernanda Montenegro) que trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ainda que a escrivã não envie todas as cartas que escreve (aquelas que consideram inúteis ou fantasiosas demais), ela decide ajudar um menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste.
O tema central do filme é a Migração nordestina – EJA, lançado em 1998 a direção é de Walter Salles, roteiro de João Emanuel Carneiro, Marcos Bernstein, elenco Fernanda Montenegro, Vinícius de Oliveira, Marília Pêra, Othon Bastos, Matheus Nachtergaele, Caio Junqueira, Otávio Augusto.
As questões sociais da violência, da migração, do analfabetismo, da religião e da pobreza são representadas no percurso das personagens, á historia do filme começa na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, no decorrer do filme os personagens viajam para o interior de Pernambuco.
Dora conhece Josué, que após a perda da mãe fica perdido e entregue às várias formas de violência urbana, típicas de uma cidade grande num país subdesenvolvido. Após um grave acidente, onde Josué quase foi vitima de uma tentativa de tráfico para o exterior, Dora rendeu-seao apelo do menino e o acompanhou em busca de seu pai e irmãos numa longa viagem para o sertão da Bahia e de Pernambuco.
 O filme mostra a realidade do Brasil no final do século XX, caracterizando principalmente as condições de vida no subúrbio de uma cidade grande em um país subdesenvolvido.
A massa de migrantes nordestinos, que desde o início do século abandona o sertão em busca de melhores oportunidades na cidade, aumentou o contingente de miseráveis nos centros urbanos, que os trata como descartáveis, entregando-os ao tráfico e assalto, como alternativa para sobrevivência.
2.2.2 Roteiro
O roteiro, de João Emanuel Carneiro e Marcos Bernstein, conta uma história pungente, onde a maior riqueza está nos motivos que impulsionam os personagens. O fato é que Dora se vê, em parte, no lugar de Josué, transferindo suas próprias frustrações em relação a seu pai para o garoto. Ela é uma cínica, descrente. Para esta mulher, a vida nada mais é do que uma sucessão de dias. Não existe amor ou nobreza no mundo. Todas as pessoas que lhe ditam cartas possuem, em sua visão, algo de podre ou obscuro. Dora perdeu, em parte, sua própria humanidade.
Porém, durante sua viagem ao lado de Josué, ela é obrigada a enxergar o mundo e não apenas vê-lo. São coisas miúdas, como a generosidade de um itinerante que lhe oferece um pouco de sua parca refeição, ou a gentileza de um caminhoneiro que - o que é raro - consegue penetrar através de sua armadura. E, além disso, o fato de que Josué precisa dela. Talvez o garoto seja a primeira pessoa que depende de Dora em toda sua vida - e ela gosta de se sentir responsável por alguém. Não a princípio, é claro, mas gradualmente ela passa a gostar.
Até que, finalmente, ela se vê reconciliada com seu próprio pai - e com o de Josué. Ela consegue admitir que houve bons momentos, como aqueles em que seu pai permitia que ela acionasse o apito da locomotiva que dirigia. Pode existir amor no mundo, afinal de contas.
2.2.3 Ambiente / espaço
Á historia do filme começa na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, no decorrer do filme os personagens viajam para o interior de Pernambuco. O filme mostra a realidade do Brasil no final do século XX, caracterizando principalmente as condições de vida no subúrbio de uma cidade grande em um país subdesenvolvido.
A massa de migrantes nordestinos, que desde o início do século abandona o sertão em busca de melhores oportunidades na cidade, aumentou o contingente de miseráveis nos centros urbanos, que os trata como descartáveis, entregando-os ao tráfico e assalto, como alternativa para sobrevivência.
2.2.4 Personagens
O filme conta a história de Dora (Fernanda Montenegro), uma mulher que ganha dinheiro escrevendo cartas para analfabetos na Central do Brasil. Depois de escritas, as cartas passam pelo crivo da censura de Irene (Pêra) e da própria Dora, que julgam quais deverão ser enviadas ou não. É quando a mulher se vê envolvida com o triste destino de Josué (Vinícius de Oliveira), um garoto de 9 anos cuja mãe é atropelada e morta em frente à estação onde Dora trabalha. Agora, Dora se vê irremediavelmente presa ao menino, com quem - e em função de quem - irá vivenciar uma bela transformação.
2.2.5 Reflexões interdisciplinares
A "Central do Brasil" representa a migração de milhares de brasileiros, nas últimas décadas do século XX, que vão para as grandes cidades em busca de uma vida melhor, onde se reúnem todas as crenças e esperanças, pessoas se encontram, chegam e partem para todos os lugares do país à procura de emprego, de moradia, de saúde, de educação, renda dentre outras buscas.
O filme evidencia a situação de marginalidade financeira e cultural de milhares de pessoas analfabetas, que ficam entregues aos critérios autoritários de indivíduos sem escrúpulos como, por exemplo, Dora, que mantém o poder de interferirem arbitrariamente em suas vidas, pelo simples fato dessas terem acesso à educação e aquelas não.
2.2.6 Relações com sua formação acadêmica pedagógica
As discussões acerca da utilização dos filmes enquanto ferramentas pedagógicas, as representações que o Cinema cria, bem como, suas dinâmicas industriais são temáticas fortemente abordadas quanto observa-se a literatura sobre Geografia e Cinema já produzida.
O âmbito de uma convergência entre História Cultural e História Política, este esclarecer e discutir as várias possibilidades de interação e as relações possíveis entre História e Cinema, em particular examinando o Cinema como fonte histórica, como meio para a representação historiográfica, como tecnologia de apoio para o trabalho historiográfico e como agente que interfere no processo histórico.
No seu aspecto mais irredutível o Cinema – incluindo todo o imenso conjunto das obras cinematográficas que já foram produzidas e também as práticas e discursos que sobre elas se estabelecem – pode ser considerado nos dias de hoje uma fonte primordial e inesgotável para o trabalho historiográfico.
2.2.7 Ficha técnica 
	Filme: Central do Brasil
	Ano de lançamento: 1998
	País de origem: Brasil
	Palavras-chave: Brasil; Drama; Sertão; Migração nordestina.
	Idade recomendada filme: Não recomendado para menores de 12 anos
	Gênero filme: Drama
	Cor filme/documentário: Colorido
	Direção filme: Walter Salles
	Idioma filme: Português 
	Elenco principal filme: Fernanda Montenegro (Dora), Vinícius de Oliveira (Josué). 
	Identificação – imagem e categoria do espaço visitado: As discussões acerca da utilização dos filmes enquanto ferramentas pedagógicas, as representações que o Cinema cria, bem como, suas dinâmicas industriais são temáticas fortemente abordadas quanto observa-se a literatura sobre Geografia e Cinema já produzida.
	Composição do acervo do espaço visitado (salas, temas, principais obras): Gloogle.
	Importância local/regional/nacional/mundial do espaço visitado: Gloogle.
	Duração do filme: 1h 53min
	Informações de Produção1: O filme retrata a vida de Dora e Josué. Ela, uma professora aposentada que ganha a vida escrevendo cartas para analfabetos, na maior estação de trens do Rio de Janeiro, (Central do Brasil). Ele, um garoto pobre, que com oito anos de idade perde sua mãe no Rio de Janeiro e sonha com uma viagem ao Nordeste para conhecer o pai.
	Restrições: Não recomendado para menores de 12 anos.
	Sinopse do filme: Em Central do Brasil, Dora (Fernanda Montenegro) trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ainda que a escrivã não envie todas as cartas que escreve - as cartas que considera inúteis ou fantasiosas demais -, ela decide ajudar um menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste.
	Conteúdos Explícitos2: O filme promove o debate sobre exclusão social, analfabetismo, apatia social, indiferença social, ações individuais e sobre a amizade.
	Conteúdos Implícitos3: Há informações e narrativas
Sobre superação e quebra as barreiras Uma narrativa muito bem construída, com um roteiro excelente.
	Interdisciplinaridade com outras áreas4: Uma linguagem escrita que abrangem outras disciplinas. Envolvendo todas as disciplinas do currículo escolar. 
	Observações: O filme pode ser utilizado em sala de aula como recurso pedagógico. 
2.3 Material didático: criação e reflexão
PLANO DE OFICINA PEDAGÓGICA IDENTIFICAÇÃO
Estagiário (a): NÚBIA PATRÍCIA DE FREITAS, RU: 445576. TURMA: 05/2018 
Escola: EEEM Engenheiro Palma Muniz
Disciplina: Língua Portuguesa
Turma: 3° ano 
TEMA: Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
JUSTIFICATIVA : A Roda de Leitura contribui para ampliar o repertório literário, bem como para a formação de um sujeito leitor participativo. A partir desse objetivo, entendem-se os textos literários como fonte de múltiplas informações e também de entretenimento. Com isso, buscam-se interações com o livro de maneira prazerosa, desenvolvimento da fruição da leitura, ações de curadoria por meio de indicações, escutas das experiências do outro, reflexão crítica e protagonismocultural juvenil.
Entende-se que a Unidade de Ensino tem como uma das suas principais funções desenvolver as habilidades e competências que instrumentalizem o aluno para o exercício consciente da cidadania. Para isso, torna-se imprescindível o incentivo ao hábito do estudo diário, à pesquisa e ao relacionamento interpessoal.
Outro fator é a necessidade de, no mundo globalizado e tecnológico que se apresenta a população, é de suma importância o incentivo à pesquisa e aprendizagem utilizando meios tecnológicos, tendo em vista o grande número de ofertas tecnológicas que prendem a atenção dos alunos fora da escola como, Facebook, Instagram, WhatsApp, jogos on-line, etc.
OBJETIVOS: Promover o conhecimento, a socialização e o hábito de estudar a partir da revisão dos conteúdos estudados de forma lúdica contemplando a integração da comunidade escolar, utilizando a tecnologia como ferramenta pedagógica para melhorar os índices de aprendizagem;
Reconhecer as concepções de língua e linguagem (formas de comunicação, intenção, situação, contexto, linguagem verbal e não verbal);
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva;
Promover integração, união, diversão, entretenimento e companheirismo entre os participantes do evento; 
Integrar os alunos, professores, equipe pedagógica e administrativa de forma interdisciplinar; 
Avaliar os educandos de forma interdisciplinar; 
Criar uma oportunidade para os professores trabalharem com o uso da tecnologia da informação e comunicação.
SÍNTESE DO ASSUNTO: Neste novo paradigma de educação, os professores necessitam mudar suas relações em sala de aula, pois não cabe mais apresentar o conhecimento de forma tradicional sem relação com o mundo. Os alunos que antes eram apenas receptores devem adquirir a ação de construtores do seu próprio conhecimento, logo, “o novo professor precisa ser capaz de desenvolver habilidades para entender os parâmetros culturais vigentes e ter como prática a criação de sujeitos que sejam autores do seu mundo e da história”. (CUNHA, 2009, p.1054).
A literatura é de suma importância para o ensino de língua portuguesa. Quanto mais o aluno ler bons livros, mais ele aprende sobre os mecanismos de funcionamento da língua, tanto escrita quanto falada. Por isso, a literatura e a gramática devem caminhar juntas para que a aprendizagem aconteça de fato. Por meio das leituras dos livros clássicos universais, o leitor satisfaz suas necessidades, sendo-lhe permitido assumir uma atitude crítica em relação ao mundo que o rodeia, advinda das diferentes mensagens e indagações que a literatura oferece.
DESENVOLVIMENTO DA OFICINA: Para concluir a sessão da roda de leitura, lance os seguintes questionamentos para a turma: Dos livros apresentados, qual chamou mais a atenção? Por quê? De que maneira a crítica social presente no texto sensibilizou você? Qual dos livros indicados vocês ficaram com vontade de ler? Por quê? Para a próxima sessão, retome com os alunos a orientação de pesquisarem individualmente resenhas de obras literárias que abordam críticas sociais. As pesquisas podem ser realizadas em: Blogs. Redes sociais. Fanpages. Revistas. Canais de booktubers. Os alunos também podem pedir sugestões de leitura para familiares, colegas e professores. Após a pesquisa da resenha, recomende que: Leiam o que foi resenhado e realizem as anotações necessárias para direcionar a apresentação na próxima sessão de roda de leitura. As anotações devem estar relacionadas ao gênero textual, ao autor (diretor), aos personagens, ao enredo e a data de publicação. Pode também incluir trechos que chamaram a atenção. Esse é uma etapa que organiza as informações observadas nos livros pesquisados e guia o compartilhamento das ideias.
RECURSOS: RECURSOS MATERIAIS: Slides; projetor; texto impresso; giz; caderno; lápis; borracha; apontador; lápis de cor;
RECURSOS DIGITAIS (PARA O PLANO ADAPTADO): Computador; Internet; Aplicativo Google Agenda; Google Meet/classroom; Whatsapp, TV, notebook, celular, tablete, projetor de vídeo.
REFERÊNCIAS: 
ABREU Márcia. Histórias de cordéis e folhetos. Campinas: Mercado de Letras,1999.
BRANDÃO Helena Nagamine. Gêneros do discurso na escola: mito, conto cordel, discurso político e divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2000.
BORDINI, M. G.; AGUIAR,V. T. Literatura e formação do leitor : alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
BRAGA, Regina Maria; e SILVESTRE, Maria de Fátima. Construindo o leitor competente: atividades de leitura interativa para sala de aula. São Paulo: Global, p. 22, 2009
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2020. Disponível em: < 568 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>. Acesso em: 12 maio de 21.
BRAUN, Patrícia; VIANNA, Márcia Marin. Rodas de Leitura como Estratégias de Ensino e Aprendizagem. In: PLETSCH, M. D.; RIZO, G.(Org.). Cultura e formação: contribuições para a prática docente. Rio de Janeiro: Seropédica, 2010.
COSCARELLI, C. V.; RIBEIRO, A. E. (Orgs.). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
COSSON, R; SOUZA, R. J. Letramento literário: uma proposta para a sala de aula. Caderno de Formação: formação de professores, didática de conteúdos.
CUNHA, M.J.S. Formação de professores: um desafio para o século XXI. In: Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho, 2009
FREIRE Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1995.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1987.
_________. Ação cultural para a liberdade. 5 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1982.
LOPES-ROSSI, Maria Aparecida. Sequência didática para a leitura de cordel em sala de aula.
2.4 Pratica do campo e as teorias: práxis
O estágio supervisionado é um trabalho acadêmico de observação e participação tem como propósito auxiliar o acadêmico a analisar o mundo real do seu campo de atividade profissional. O estágio Supervisionado de Ensino Médio, foi de fundamental importância para meu conhecimento, obtive inúmeras experiências da realidade do educador em sala de aula, nessa nova realidade de aulas em plataformas digitais, passando por um impacto para prevenir a contaminação, reformulado para atender às restrições estabelecidas durante o período de pandemia COVID-19.
O estágio supervisionado como disciplina obrigatória, propicia ao aluno conhecer, investigar e problematizar, além de promover o contato com a comunidade escolar, para que ele possa desenvolver competências e habilidades de acordo com o objetivo proposto no curso.
O estágio abre espaços para professores mestres proporem a mobilização de pesquisas para somar a compreensão das situações vivenciadas e observadas nas escolas, nos sistemas de ensino e nas demais situações ou estimularem, a parir desta vivência a produção de projetos de pesquisa a serem desenvolvidos concomitantemente ou após o período do estágio. (PIMENTA; LIMA, 2004, p. 51).
O estágio supervisionado se constitui em um processo de transição do estudante para o profissional, e deve proporcionar ao estudante a oportunidade de demonstrar os conhecimentos, habilidades, atitudes e valores. É também o momento no qual se torna possível o reconhecimento das competências daqueles profissionais que já atuam na área. Por fim, o estágio propicia a aprendizagem na convivência e pela oportunidade de realizar distintas atividades, desde o planejamento até a transposição didática nos diferentes assuntos do seu curso de formação.
Essa experiência nos permite testar na pratica os nossos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Pedagogia – Licenciatura, refletindo sobre como e em que devemos melhorar nossa atuaçãoprofissional. Este estágio foi de importância impar, pois nos proporciona chances de refletirmos sobre a realidade e com ele pude ter uma base para minha formação profissional, possibilitando um desempenho melhor do meu papel com educadora.
O estágio possibilita o encontro do teórico com o pratico, além de propiciar novos desafios e consequentemente novas aprendizagens. Ademais, o estágio se torna uma prática necessária e indispensável na formação de um bom profissional, uma vez que propicia conhecimentos práticos que muitas vezes a teoria por si só não subsidia as ações pedagógicas.
A educação deve trabalhar sempre norteada por princípios de inclusão de todos os alunos, respeitando a diversidade cultural e promovendo a construção coletiva da educação, possibilitando assim, o desenvolvimento de alunos críticos e criativos prontos para desempenharem seu papel na comunidade.
Ao observa o projeto político-pedagógico percebi que ele apresenta dois desafios: o primeiro relaciona-se com a sua complexidade, pois, por ser um instrumento de construção coletiva, torna difícil a tarefa do grupo docente de executar as normas e diretrizes governamentais, satisfazer as necessidades da comunidade e executar o próprio projeto na íntegra. O segundo desafio liga-se à participação efetiva da comunidade, pela complicada comunicação entre pais e professores.
Esse formato de estagio hibrido nos permite trabalhar com os temas transversais, os Temas Transversais são caracterizados por um conjunto de assuntos que aparecem transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola. Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência social, a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem, assim como da realidade e da participação social. São temas que envolvem um aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também em interferir na realidade para transformá-la.
Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual se organizam as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas. O que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem. Quando enfocamos o tema transversal Trabalho e Consumo, poderemos enfatizar a informação das relações de trabalho em várias épocas e a sua dimensão histórica, assim como comparar diversas modalidades de trabalho, como o comunitário, a escravidão, a exploração, o trabalho livre, o assalariado. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O papel dos conteúdos diversificados em sala de aula foi relevante para o desenvolvimento crítico/ reflexivo, cognitivo, e para a formação geral dos discentes. Sendo que nas aulas observadas os conteúdos de Língua Portuguesa foram bem exemplificados, construtivos e significativos no que diz respeito ao ensino-aprendizagem dos educandos.
Portanto, há uma necessidade de saber o que realmente é objeto de estudo de cada área do conhecimento. Contudo, o conhecimento é o eixo que estrutura a educação, e a sociedade. Desta forma, o colégio enquanto uma das instituições responsáveis pela educação tem como função histórica, organizar, sistematizar, e desenvolver a capacidade educativa, ética e tecnológica de uma nação, isso porque, o conhecimento é o instrumento fundamental do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem como, de compreensão e de transformação da natureza e da sociedade.
As atividades trabalhadas foram desenvolvidas com clareza e com mediação, assim como, vinculadas à prática educativa, os quais proporcionaram conhecimentos e saberes qualitativos na formação histórica dos estudantes. A metodologia de ensino empregada pela professora durante ás aulas ministrada foi coerente com os conteúdos de Língua Portuguesa ensinada.
Durante as aulas assistidas, foi possível verificar que a docente utilizou-se de diversas formas de exposição de conteúdos, sendo que a forma predominante foi à exposição dialogada. Contudo, ainda fez uso de exposição unilateral, recursos didático e audiovisual. Ou seja, a professora utilizou-se de muitos recursos pedagógicos durante as aulas ministradas, tais como, cadernos de anotações, livros pedagógicos, dicionários, cartazes, filme, poema, revistas pedagógicas, TV, entre outros.
Em sala de aula a professora promoveu a participação de todos os alunos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, de maneira ativa e construtiva, com base em uma metodologia de ensino concreta, e com o uso de recursos pedagógicos diferenciados. A docente promoveu ainda, a interação dos alunos entre si enquanto colegas de classe. Enquanto estagiária também promovi a participação e a interação de todos os alunos a partir de uma boa metodologia de trabalho.
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