Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 2 2 O QUE É ANÁLISE REAL ................................................................................ 3 3 HISTÓRIA DA ANÁLISE REAL ........................................................................ 4 4 TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO ................................................... 9 5 CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS AO COMPLEXOS ...................... 15 5.1 História do Conjunto Numérico ................................................................ 15 5.2 Conjunto dos Números Naturais ao Números Complexos ...................... 20 6 SÍMBOLOS DE PERTINÊNCIA ..................................................................... 21 7 NÚMEROS INFINITO .................................................................................... 24 8 CONJUNTOS ABERTOS, CONJUNTOS FECHADOS, UNIÃO E INTERCÇÃO DE INTERVALOS ..................................................................................... 27 8.1 Intervalo Limitado .................................................................................... 27 8.2 Intervalos Llimitados ................................................................................ 29 9 INTERVALOS REAIS - UNIÃO E INTERSECÇÃO ........................................ 31 10 CONJUNTOS COMPACTOS – HISTÓRIA DE GEORG CANTOR ............ 32 11 EQUAÇÃO EXPONENCIAL ....................................................................... 34 11.1 Resolução de Equações Exponenciais ................................................ 34 12 LOGARITMO .............................................................................................. 37 13 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 42 2 1 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 3 2 O QUE É ANÁLISE REAL Fonte: //juaresdutra.blogspot.com/ Análise é o ramo da matemática que lida com os conceitos introduzidos pelo cálculo diferencial e integral, tendo surgido justamente da necessidade de prover formulações rigorosas às ideias intuitivas do cálculo. Sendo hoje uma disciplina muito mais ampla, tais tópicos são tratados em uma subdivisão chamada análise real. Se a Análise surgiu do estudo dos números e funções reais, sua abrangência cresceu de forma a estudar os números complexos, bem como espaços mais gerais, tais como os espaços métricos, espaços formados e os espaços lineares topológicos. Embora seja difícil definir exatamente o que seja análise matemática e delinear precisamente seu objeto de estudo, pode-se dizer grosseiramente que a análise se dedica ao estudo das propriedades topológicas em estruturas algébricas. Em matemática, o conceito de sucessão (português europeu) ou sequência (português brasileiro) tem significado similar ao uso comum da palavra, mas recebe uma definição precisa. Formalmente falando, uma sequência é uma função cujo domínio é um conjunto contável totalmente ordenado. Define-se o tamanho de uma sequência pelo número de elementos que esta possuí, podendo existir sequências infinitas ou finitas. Análise consiste no exame detalhado sobre determinada matéria ou assunto, observando todos os pormenores que formam cada parte de um todo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_europeu https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_brasileiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_brasileiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%ADnio_%28matem%C3%A1tica%29 https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunto_cont%C3%A1vel https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_total 4 Uma análise é o mesmo que um estudo detalhado sobre algo, podendo ser aplicada em diferentes áreas do conhecimento como forma de observar minuciosamente determinado tema. Fonte: www.abrilexame.files.wordpress.com Do ponto de vista sociológico e artístico, por exemplo, a análise corresponde ao comentário crítico e avaliativo que alguém faz sobre certa obra, como filme, livro, peça teatral e etc. O objetivo dessa análise é esmiuçar o conteúdo, interpretando as informações contidas nas entrelinhas do trabalho. 3 HISTÓRIA DA ANÁLISE REAL Concebemos a análise matemática "não apenas como uma tentativa de fornecer rigor e fundamento ao cálculo, mas como um conjunto de objetos histórico-matemáticos que criaram necessidades que não existiam, e para elas dispensaram esforços que culminaram em uma crise de fundamentos e no estabelecimento de novas concepções. A histórico da matemática mostra que as ideias, dúvidas e críticas que foram surgindo não devem ser ignoradas diante de uma organização linear da matemática. 5 Ele revela que esse tipo de organização axiomática surge apenas após as disciplinas adquirirem maturidade, de forma que a matemática está em constante reorganização. A história pode evidenciar que a matemática não se limita a um sistema de regras e verdades rígidas, mas é algo humano e envolvente. Enquanto dois séculos atrás funções eram pensadas como fórmulas que descreviam relações entre duas variáveis envolvendo expressões algébricas (na visão de Euler), a definição moderna de função não é tão limitada. Na educação matemática é frequente esquecer que o conceito de função foi o resultado de um longo encadeamento do pensamento matemático desenvolvido vagarosamente. Ao contrário, na escola básica esse conceito é em geral introduzido muito cedo como uma base para a introdução de outros conceitos. É claro que com essa grande variedade de significados técnicos [infinito potencial, infinito atual, infinito ordinal, infinitésimo], que frequentemente possuem propriedades diferentes, e mesmo conflitantes, os possíveis significados intuitivos que emergem em vários contextos também são variados e conflitantes. De fato, é bastante frequente encontrarmos ao longo de pesquisas de natureza cognitiva imagens conceituais associadas com infinito. Elas são geralmente transitórias, instáveis e conflitantes. O conceito matemático de limite é uma noção particularmente difícil, típica da natureza de pensamento matemático avançado. Ele ocupa uma posição central que permeia a análise matemática toda. Fonte: www.images.comunidades.net 6 Uma das maiores dificuldades no ensino e aprendizagem está não somente em sua riqueza e complexidade, mas também na extensão para a qual os aspectos cognitivos não podem ser produzidos puramente a partir da definição matemática. A diferença entre a definição e o próprio conceito é didaticamente muito importante. Ainda, se pensarmos que o ensino não se resume ao acúmulo de conteúdos e regras, mas a um conjunto de atitudes críticas em relação ao conhecimento, a história se manifesta como um dos mais importantes desafios para professores e alunos de matemática. Uma análise histórica e epistemológica permiteque professores compreendam porque determinado conceito é difícil para o estudante (como, por exemplo, o conceito de função, o conceito de limite, mas também frações, operações com zero etc.) e pode ajudar na abordagem e desenvolvimento didático. Com as seguintes palavras, Poincaré (1908) começou sua palestra no quarto Congresso Internacional de Matemática em Roma: "Para prever o futuro da matemática, o verdadeiro método é estudar a sua história e o seu estado presente". Fonte: www.4.bp.blogspot.com 7 Embora ele próprio nunca tenha se dedicado à história da matemática, a partir de sua observação, tanto historiadores quanto pesquisadores puderam obter uma orientação metodológica valiosa, nem tanto para satisfazer uma profecia improvável sobre o estado futuro da matemática, mas, sobretudo, para encontrar na história as origens e motivações das teorias contemporâneas, e para achar no presente a exposição mais proveitosa possível dessas teorias. Já Félix Klein fez, em sua própria casa, seminários sobre a história da matemática para um seleto grupo de participantes. Esses seminários foram publicados posteriormente por Courant e Neugebauer são considerados até hoje como uma das mais valiosas e compreensíveis a respeito da história da matemática no último século. A concepção de história que Poincaré e Klein tinham não é, evidentemente, a mesma contida neste texto, que, ao tentar valorizar um aspecto histórico/epistemológico, poderia se aproximar de uma abordagem típica da história conceitual. No entanto, é importante destacar que, dentro dessa abordagem, temos consciência das fragilidades inerentes a ela, muitas delas decorrentes da impossibilidade de se recuperar tanto a totalidade dos acontecimentos quanto o próprio passado, impossibilitando o despojamento e fazendo com que o nosso relato seja apenas um construto pessoal que contém reconstituições de coisas que talvez nunca tenham sido construídas como tal. Ademais, as fontes que aqui foram usadas podem indicar, àqueles que se sentirem impelidos e motivados a fazê-lo, caminhos de estudos mais profundos e essenciais. Nessa direção, apresentamos alguns fatos que marcaram a com solicitação de certos conceitos, no contexto do movimento chamado de aritmetização da análise, e que se constituíram no que hoje chamamos de análise matemática ou análise real, ou simplesmente análise. Focamo-nos, para isso, nos eventos ocorridos no decurso do século XIX – que representamos simbolicamente como o período compreendido entre a publicação do Cours d’Analysede Cauchy, em 1821 e a tese de doutorado de Lebesgue, em 1902; obras essas escolhidas por conta da importância que tiveram nessa época e têm neste texto. Tomamos essa decisão por considerar que já há suficiente material histórico sobre o período anterior acessível em língua portuguesa. 8 Isso não quer dizer que não faremos incursões a certos aspectos do desenvolvimento da análise referentes a séculos anteriores, até porque foi essa matemática que influenciou, estimulou e serviu de base aos matemáticos que estudaremos. Fonte: www.1.bp.blogspot.com O que precedeu o que hoje denominamos de análise foi o desenvolvimento do cálculo, que no período de Isaac Newton e Gottfried Leibniz "consistia de um conjunto de regras especiais e técnicas para diferenciação e integração, juntamente com a geometria de coordenadas desenvolvida desde Descartes". Alguns autores consideram que a análise, pensada como um objeto independente, começou a se estabelecer em meados do século XVII durante a revolução científica, tendo vários nomes de destaque, como Johannes Kepler, Galileu Galilei, René Descartes, Pierre de Fermat, Christiaan Huygens, além dos já citados Newton e Leibniz, contribuído para sua origem. Além desses, também outros matemáticos do mesmo período deram importantes contribuições com trabalhos que aplicavam métodos da análise em disciplinas das ciências naturais. Por exemplo, em mecânica e dinâmica temos os trabalhos de Leonhard Euler (1736), Jean le Rond d’Alembert (1743) e Joseph-Louis Lagrange (1788), em mecânica dos fluidos temos Daniel Bernoulli (1738) e em mecânica dos movimentos dos corpos celestes temos 9 Pierre Simon Laplace. Outra teoria que recebeu contribuições com o desenvolvimento da análise foi a da probabilidade e estatística, sobretudo com os trabalhos de Jacques Bernoulli (1713). 4 TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO Fonte: www.i.ytimg.com O teorema fundamental do cálculo é a base das duas operações centrais do cálculo, diferenciação e integração, que são considerados como inversos um do outro. Isto significa que se uma função contínua é primeiramente integrada e depois diferenciada (ou vice-versa), volta-se na função original. Este teorema é de importância central no cálculo tanto que recebe o nome teorema fundamental para todo o campo de estudo. Uma consequência importante disto, às vezes chamada de segundo teorema fundamental do cálculo, permite computar integrais utilizando a anti derivada da função a ser integrada. O teorema fundamental do cálculo estabelece a importante conexão entre o Cálculo Diferencial e o Cálculo Integral. O primeiro surgiu a partir do problema de se determinar a reta tangente a uma curva em um ponto, enquanto o segundo surgiu a https://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_fundamental_do_c%C3%A1lculo https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lculo https://pt.wikipedia.org/wiki/Derivada https://pt.wikipedia.org/wiki/Integral https://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%A3o_cont%C3%ADnua https://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_fundamental_do_c%C3%A1lculo#Parte_II https://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_fundamental_do_c%C3%A1lculo#Parte_II https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiderivada https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lculo_Diferencial https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lculo_Integral 10 partir do problema de se encontrar a área de uma figura plana. Aparentemente, mas apenas aparentemente, entre os dois problemas parece não existir nenhuma relação. Barrow, professor de Newton em Cambridge, descobriu que os dois problemas estão intimamente relacionados, percebendo que os processos de diferenciação e integração são processos inversos. Entretanto, foram Newton e Leibniz, independentemente, que exploraram essa conexão e desenvolveram o Cálculo. Fonte: www.imaginariopuro.files.wordpress.com Em particular, eles perceberam que o Teorema Fundamental permitia encontrar a área de uma figura plana de uma forma muito fácil, sem a necessidade de se calcular a soma de áreas de um número indefinidamente grande de retângulos, mas sim usando a primitiva da função envolvida. Em geral, os cursos de Cálculo começam por um breve estudo dos números reais e um curso de Análise Matemática tem início por um estudo bastante completo e rigoroso destes números. A razão é simples. No Cálculo e na Análise, estuda-se o comportamento de funções e o comportamento de uma função depende dos três elementos importantes que a compõem: Domínio, Contradomínio e Lei de Definição https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea https://pt.wikipedia.org/wiki/Professor https://pt.wikipedia.org/wiki/Newton https://pt.wikipedia.org/wiki/Leibniz 11 Assim, é importante ter clareza sobre as propriedades dos números reais, para compreender as funções de uma variável real. Esta compreensão dos números reais não é tão simples como parece. O problema começa pelo método de introdução dos reais: o método construtivo ou o método axiomático. Fonte: www.hypescience.com O interessante é que na ponta inicial do método construtivo também está o método axiomático. Na realidade, o método axiomático fundamenta toda teoria matemática. Por isso, vamos falar um pouco dele. Compreender como se faz matemática é algo vital para um professor de Matemática. Ninguém pode ensinar algo que não sabe,que não compreende. Equações matemáticas não são apenas úteis – também podem ter uma beleza própria. Muitos cientistas admitem ter preferência por uma ou outra fórmula não só por causa da função, mas pela sua forma, e as verdades simples e poéticas que contém. Algumas equações, como E=mc² de Einstein, roubam as luzes dos holofotes, mas existem equações menos famosas que têm mais apelo entre cientistas. 12 E=mc² é uma equação da física moderna utilizada como parte da Teoria ou Princípio da Relatividade, desenvolvida pelo físico alemão Albert Einstein. A famosa equação determina a relação da transformação da massa de um objeto em energia e vice-versa, sendo que "E" é a energia, "m" a massa e "c" é a velocidade da luz ao quadrado, considerada a única constante do Universo. Fonte: www.upload.wikimedia.org Sabendo que a velocidade da luz é de aproximadamente 300.000 km/s, a Teoria da Relatividade supõe que caso uma massa consiga superar a velocidade da luz, conseguiria ultrapassar a barreira do tempo e espaço. Em comparação com os atuais padrões tecnológicos, uma "pequena" quantidade de massa, viajando no vácuo na velocidade da luz, produziria uma quantidade de energia muito "grande". A equação acima foi formulada por Albert Einstein como parte da revolucionária Teoria Geral da Relatividade, em 1915. A teoria mudou a forma como os cientistas entendem a gravidade, ao descrever a força como sendo uma deformação no tecido do espaço-tempo. A Educação Matemática, área do conhecimento de característica multidisciplinar, vem se ocupando há décadas com problemas relacionados ao ensino e aprendizagem 13 da Matemática. Os resultados de pesquisas nessa área, respaldadas em teorias sobre o desenvolvimento cognitivo bem como a formação do pensamento, incluindo aí o pensamento matemático, foram sendo aceitos pela comunidade científica internacional. Essas teorias, em geral referem-se ao desenvolvimento cognitivo e/ou formação do pensamento de jovens nas faixas etárias dos alunos da educação básica. Essa é numa das razões pela qual a atenção principal dos educadores matemáticos inicialmente estivesse voltada a esse nível de ensino. Fonte: www.i0.wp.com A Comissão Internacional de Instrução Matemática (ICMI), constituída no Congresso da União Internacional de Matemática de Roma em 1908, contava em 1914 com a adesão de vinte e oito países e já havia recebido uma grande quantidade de valiosos relatórios, dos quais os das Ilhas Britânicas formavam dois volumes de Relatórios Especiais, publicados pelo Conselho da Educação em 1912. Em 1928, em Bolonha, decidiu-se reativar a Comissão que se encontrava praticamente inativa e esse ano é visto como sendo o do reinício das atividades, culminando com duas sessões durante o Congresso de Matemáticos de Zurique. 14 Ensinar significando uma troca que se baseia na tomada de consciência dos conhecimentos e necessidades do estudante, o que possibilita o estabelecimento de algum diálogo entre aluno e professor. Em relação ao processo de ensino, o professor identifica e tenta aplicar teorias de aprendizagens atualizadas. Quanto à Matemática, julga que devem ser feitas tentativas a fim de encorajar os alunos a descobrir resultados por eles próprios, permitindo que percebam que essa ciência é mais do que um conjunto de habilidades/algoritmos cuja reprodução é tradicionalmente solicitada nas avaliações. Fonte: www.2.bp.blogspot.com O estudo identificou mudanças que tiveram profundo impacto no ensino da matemática no nível universitário. Uma delas foi o grande aumento do número de estudantes no ensino superior. Em algumas universidades pesquisadas, embora tenha havido uma duplicação do número de alunos matriculados, não houve semelhante aumento do número de estudantes em matemática. Por outro lado, houve considerável mudança no rendimento médio dos estudantes do primeiro ano. 15 O autor refere que muitos especialistas indicam que essa situação se deu no início dos anos 80 e enfatizam sua preocupação com o que veem como uma espiral descendente da matemática na comunidade. 5 CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS AO COMPLEXOS 5.1 História do Conjunto Numérico Fonte: www.conceitos.com Para desenvolver a matemática hoje estudada, inúmeras mudanças na organização de todos os conceitos matemáticos foram necessárias. A concepção dos conjuntos numéricos recebeu maior rigor em sua construção com Georg Cantor, que pesquisou a respeito do número infinito. Cantor iniciou diversos estudos sobre os conjuntos numéricos, constituindo, assim, a teoria dos conjuntos. A construção de todos os conjuntos numéricos que hoje possuímos parte de números inteiros usados apenas para contar até os números complexos que possuem vasta aplicabilidade nas engenharias, nas produções químicas, entre outras áreas. Definir conjunto é algo tão primitivo que se torna uma tarefa difícil. Entretanto, 16 compreendemos conjunto como uma coleção de objetos, números, enfim, elementos com características semelhantes. Sendo assim, os conjuntos numéricos são compreendidos como os conjuntos dos números que possuem características semelhantes. Nesta seção, a concepção desses conjuntos será abordada, visando à compreensão dos elementos que constituem cada um dos conjuntos numéricos. Temos então os seguintes conjuntos numéricos: Conjunto dos números Naturais ( ); Conjunto dos números Inteiros ( ); Conjunto dos números Racionais ( ); Conjunto dos números Irracionais ( ); Conjunto dos números Reais ( ); Conjunto dos números Complexos ( ); Fonte: www.lh6.googleusercontent.com Iniciamos com o Conjunto dos Números Naturais, onde por volta de 4000 antes de Cristo, algumas comunidades primitivas aprenderam a usar ferramentas e armas de bronze. Aldeias situadas às margens dos rios transformavam-se em cidades. A vida ia ficando mais complexa. Novas atividades iam surgindo, graças, sobretudo ao 17 desenvolvimento do comércio. Os agricultores passaram a produzir alimentos em quantidades superiores às suas necessidades. Com isso, algumas pessoas puderam se dedicar a outras atividades, tornando-se artesãos, comerciantes, sacerdotes, comerciantes e administradores. Como consequência desse desenvolvimento, surgiu a escrita, dando o início da História. Os egípcios usavam símbolos para representar números, que indicavam quantidades. Assim, partindo dessa necessidade, se passou a representar quantidades através de símbolos, que no caso dos números naturais, vieram com a finalidade de contagem. Por volta de 3000 antes de Cristo, um antigo faraó de nome Sesóstris decretou: "... reparte-se o solo do Egito às margens do rio Nilo entre seus habitantes. Se o rio levar qualquer parte do lote de um homem, o faraó mandará funcionários examinarem e determinarem por medida, a extensão da perda." (PAVIANI e SOUZA) O rio Nilo atravessava uma vasta planície. Uma vez por ano, na época das cheias, as águas do Nilo subiam muitos metros acima do seu leito normal, inundando uma vasta região ao longo de suas margens. Quando as águas baixavam, deixava descoberta uma estreita faixa de terras férteis, prontas para o cultivo. Desde a Antiguidade, as águas do Nilo fertilizavam os campos, beneficiando a agricultura do Egito, sendo neste vale o grande desenvolvimento da civilização egípcia. Quando os funcionários eram chamados, levavam consigo cordas de um determinado tamanho. Assim deu-se o surgimento dos números racionais, pois nem sempre as medidas tiradas pela corda eram inteiras, tendo que ser a corda dividida em pedaços iguais, aparecendo as seguintes expressões: uma corda inteira mais metade, e assim sucessivamente. Durante muito tempo, os matemáticos acreditavam que qualquer problema prático poderia ser resolvido operando somente com números naturais e fracionários.Não sentiam necessidade de nenhum outro tipo de número. Por volta de 530 antes de Cristo, existia na Grécia uma espécie de sociedade secreta, cujos membros ficaram conhecidos com o nome de pitagóricos. Eram assim chamados porque o mestre da sociedade era o famoso filósofo e matemático Pitágoras http://matematica-na-veia.blogspot.com/2008/01/histria-das-primeiras-medies-parte-ii.html http://matematica-na-veia.blogspot.com/2008/02/aprendendo-contar-com-pedras.html http://matematica-na-veia.blogspot.com/2008/02/aprendendo-contar-com-pedras.html http://matematica-na-veia.blogspot.com/2008/02/pitgoras-de-samos-em-3-tempos.html 18 de Samos. Os Pitagóricos eram grandes estudiosos da Matemática, mas não tinham a menor preocupação em obter resultados práticos. Pitágoras dizia que tudo era número, ou seja, que qualquer fato da natureza podia ser explicado por meio dos números naturais. Lidando com números de várias maneiras, os pitagóricos acabaram descobrindo propriedades interessantes e curiosas. Segundo Pitágoras, dependendo da soma de seus fatores, um número poderia ser perfeito, deficiente ou excessivo, dando início ao famoso teorema de Pitágoras e, assim, aos números irracionais. Na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, os países da Europa Ocidental sofreram profundas transformações. Era o grande desenvolvimento do comércio e das cidades. A expansão da atividade comercial fez com que os europeus procurassem novas terras, nas quais encontrassem novas mercadorias para vender na Europa. Paralelamente a essas mudanças econômicas, políticas e sociais houve o florescimento da arte, da cultura e das ciências. Essa revolução cultural ficou conhecida como Renascimento. Em meio a essas grandes mudanças, a Matemática e em geral as Ciências Naturais também se desenvolveram. A partir do Renascimento o conceito de número evoluiu muito. Pouco a pouco, o número foi deixando de ser associado somente à prática pura e simples do cálculo. O grande desenvolvimento científico da época do Renascimento exigia uma linguagem matemática que pudesse expressar também os fenômenos naturais que estavam sendo estudados. Até então, já se conheciam os números naturais, fracionários e os irracionais, que os matemáticos chamavam de números reais. Cada vez mais era sentida a necessidade de um novo número para enfrentar os problemas colocados pelo desenvolvimento científico do Renascimento. Discutia-se muito sobre esse novo número. Mas ele era tão difícil de enquadrar-se nos números já conhecidos que os matemáticos o chamavam de número absurdo, porém os chineses já entendiam que o número poderia ser compreendido por excessos ou faltas, utilizando palitos na resolução de problemas. Também os matemáticos da Índia trabalhavam com esses "números estranhos". http://matematica-na-veia.blogspot.com/2008/02/pitgoras-de-samos-em-3-tempos.html http://matematica-na-veia.blogspot.com/2008/02/descobrindo-o-teorema-de-pitgoras-em.html 19 O grande matemático Brahmagupta, nascido em 598, dizia que os números podiam ser entendidos como pertences ou dívidas. A partir daí os matemáticos começaram a escolher uma melhor notação para expressar o novo número, que não indicaria apenas quantidade, mas também representasse o ganho ou a perda, surgindo assim o número com sinal, positivo ou negativo, conhecido com número inteiro. Com base nos estudos desenvolvidos pelos matemáticos da época, surge o Conjunto dos Números Reais, onde todos os números vistos acima fazem parte, ou seja, todo número natural, racional, irracional e inteiro, é também um número real. Por volta de 1500, o pensamento corrente entre os matemáticos era o seguinte: “O quadrado de um número positivo, bem o como de um número negativo, é positivo”. Não existe raiz quadrada de um número negativo. (PAVIANI e SOUZA) Tudo começou quando Cardano, em 1545, publicou um trabalho e propôs o seguinte problema: " Divida 10 em duas partes de modo que seu produto seja igual a 40". Esse problema, dizia ele, era manifestamente impossível, mas mesmo assim, tinha com solução: 5 + √+15 e 5 - √-15 Concluiu, porém, que essas expressões eram "verdadeiramente sofísticas e sua manipulação inútil". (PAVIANI e SOUZA) Cardano já havia deparado com essas raízes ao resolver equações de terceiro grau, que resultaram no resultado: x = ∛2+√-121+∛2-√-121, se vendo diante de um dilema; sabia ele que √-121 não existia, mas por outro lado, que 4 era a solução. (PAVIANI e SOUZA) Cardano não encontrou explicação, tendo como mérito chamar atenção para o problema. O passo seguinte foi dado por Bombelli, em 1560. Observando a equação acima, ocorreu-lhe que talvez as duas raízes cúbicas fossem expressas do tipo P+√-q e p- √-q 20 e que essas, somadas da maneira usual, dessem 4. O próprio Bombelli achou sua ideia louca, e foi a partir dela que conseguiu provar que as raízes cúbicas encontradas por Cardano, realmente somadas resultavam 4. As raízes quadradas de números negativos continuaram aparecendo no século XVI, XVII e XVII, perturbando ainda mais os matemáticos. O mal-estar que esses símbolos provocavam está nos nomes que lhe foram atribuídos: "impossíveis", "místicos", "fictícios" e "imaginários". Foi uma publicação de Gauss, em 1831, que mudou totalmente esse quadro, chamando esses números de números complexos. O pensamento de Gauss consistia em olhar para os números a e b do símbolo a + b √-1 como coordenadas de um ponto em um plano cartesiano, dando uma representação geométrica visível. Bastou isso para que a existência dos números complexos ficasse definitivamente estabelecida. 5.2 Conjunto dos Números Naturais ao Números Complexos Conjunto dos números naturais (N): São os números naturais. N= {0,1,2,3,4,5,6, ... } Conjunto dos números inteiros (Z): são os números negativos, junto com os números naturais. Z= {..., −3, −2, −1,0,1,2,3, ...} Conjunto dos números racionais (Q): Adição dos números fracionários aos conjuntos dos números inteiros. Q= {−1, −25, 43, 5, ...} Conjunto dos números irracionais (IR) ou (I): O conjunto dos números irracionais é composto por todos os números que não são possíveis de se descrever como uma fração. É o caso das raízes não exatas, como 2–√, 3–√, 5–√, e do número π, do logaritmo neperiano , o número de ouro ϕ (fi), por exemplo. I = {… - 1, 234537..., 3,34527..., 5,3456...} http://matematica-na-veia.blogspot.com/2007/09/gaussmais-que-um-matemtico.html http://matematica-na-veia.blogspot.com/2008/03/representao-de-conjuntos.html http://www.infoescola.com/matematica/numeros-naturais/ http://www.infoescola.com/matematica/numeros-inteiros/ http://www.infoescola.com/matematica/numeros-racionais/ http://www.infoescola.com/matematica/numeros-irracionais/ http://www.infoescola.com/matematica/logaritmo-natural/ 21 Este conjunto não está contido em nenhum dos outros três, ou seja, nenhum número irracional é racional, inteiro ou natural e nenhum número natural, inteiro ou racional é irracional. Conjunto dos números reais (R): Da reunião do conjunto dos números racionais com os números irracionais obtemos o conjunto dos números reais. Podemos dizer que o conjunto dos números reais é formado por todos os números que podem ser localizados em uma reta numérica. Assim, todo número que é irracional é real, assim como os naturais, inteiros e racionais. R = {… -4, -3, -2, -1,23, 0, + 1, 1, 2, 3,34527..., 5, 6, 7, ...} Conjunto dos números complexos (C): Existem ainda conjuntos maiores, que englobam todos. Um exemplo é o conjunto dos números complexos. São números que possuem uma parte real e uma arte imaginária, chamada de “i”. São números da forma a+bi, onde a é a parte real e b é a parte imaginária. 6 SÍMBOLOS DE PERTINÊNCIA Fonte: conexaoestudante.com.br Quando um elemento está em um conjunto, dizemos que ele pertence a esse conjunto. Exemplos:http://www.infoescola.com/matematica/numeros-reais/ http://www.infoescola.com/matematica/numeros-complexos/ 22 F = {0, 2, 4, 6, 8, ...} 2 ∈ F - lê-se: 2 pertence a F. 3 ∉ F - lê-se: 3 não pertence a F. Já entre conjuntos, é errado usar a relação de pertinência. Assim, utilizamos as relações de inclusão. Exemplos: G = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...} F ⊂ G - lê-se: F está contido em G. G ⊄ F- lê-se: G não está contido em F G ⊃ F - lê-se: G contém F. Conjunto vazio: É um conjunto que não possui elementos. É representado por { } ou por Ø. O conjunto vazio está contido em todos os conjuntos. Conjunto universo: É um conjunto que contém todos os elementos do contexto no qual estamos trabalhando e também contém todos os conjuntos desse contexto. O conjunto universo é representado por uma letra U. Na sequência não mais usaremos o conjunto universo. Fonte: www.brasilescola.uol.com.br A reunião dos conjuntos A e B é o conjunto de todos os elementos que pertencem ao conjunto A ou ao conjunto B. 23 A B = {x/x A ou x B} Exemplo: Se A={a,e,i,o} e B={3,4} então A B={a,e,i,o,3,4} A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto de todos os elementos que pertencem ao conjunto A e ao conjunto B. A B = { x: x A e x B } Exemplo: Se A= {a, e, i, o, u} e B= {1, 2, 3, 4} então A B=Ø. Exemplo: Dados os conjuntos A= {-3, -2, -1, 0} e B= { -1, 0, 1}, temos: A B= {-1, 0}. A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto de todos os elementos que pertencem ao conjunto A e não pertencem ao conjunto B. A-B = {x: x A e x B} Exemplo: Dados os conjuntos A= {-4, -3, -2, -1, 0} e B= { -3, -2, -1, 0, 1}, temos: A-B= { -4, -3}. O complemento do conjunto B contido no conjunto A, denotado por CAB, é a diferença entre os conjuntos A e B, ou seja, é o conjunto de todos os elementos que pertencem ao conjunto A e não pertencem ao conjunto B. CAB = A-B = {x: x A e x B} Exemplo: Dados os conjuntos A= {-4, -3, -2, -1, 0} e B= {-2, -1, 0}, temos: CAB= A – B = { -4, -3}. 24 7 NÚMEROS INFINITO Fonte: www.thumbs.dreamstime.com Infinito (do latim infinítu, símbolo: ∞) é um adjetivo que denota algo que não tem início nem fim, ou não tem limites, ou que é inumerável. É também um nome que representa o que não tem limites. Usado em sentido figurado pode significar Deus, o Absoluto ou o Eterno. É um conceito usado em vários campos, como a matemática, filosofia e a teologia. É representado com o símbolo ∞, e na matemática é uma noção quase- numérica usada em proposições. Distingue-se entre infinito potencial e infinito atual. O infinito pode ser visto de muitas perspectivas. A intuição percebe-o como uma espécie de "número" maior do que qualquer outro. Para algumas tribos primitivas é algo maior que três, representando "muitos", algo incontável. Para um fotógrafo o infinito começa a dez metros da lente, ao passo que para um cosmólogo pode não ser suficiente para conter o universo. Para um filósofo é algo que tem a ver com a eternidade e a divindade. Mas é na matemática que o conceito tem as suas raízes mais profundas, sendo a disciplina que mais contribuiu para a sua compreensão. Os números surgem com a necessidade de organizar e ordenar as coisas (objetos e ideias) que compõe nosso dia a dia. À medida que sofisticamos as nossas relações como pessoas, vamos necessitando cada vez mais de maiores números. Uma criança com seu mundo de objetos (mãe, alguns brinquedos e o resto que ainda não https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia https://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Cosm%C3%B3logo https://pt.wikipedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo https://pt.wikipedia.org/wiki/Eternidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Divindade 25 faz sentido) precisará de menos números para organizar seus objetos e ideias do que um adulto (principalmente se ele for um economista que em geral lida com números gigantescos). Alguns índios brasileiros dentro de sua sabedoria, não precisam de muitos números e a verdade é que usam dois algarismos para formar seus únicos três números: Um, Um Um = dois (o casal). Vivem bem assim, sem grandes confusões e nenhuma aritmética. Esses mesmos índios nos acham muito estranhos e desnecessariamente complicados. Nos apelidam de Seres do dinheiro e das horas. Vivem sem esses dois conceitos. O tempo é o seu próprio tempo e não faz sentido dividi-lo em tantos números... e o dinheiro é (para eles) ridículo e desnecessário, fonte apenas de muitos números e aborrecimentos. Fonte: www.miblog004.files.wordpress.com Feliz ou infelizmente, a complexidade intelectual que atingimos através dos tempos, exige de nós, a capacidade de articular com uma quantidade de números cada vez maior. Se por um lado, isso nos expulsa do paraíso da ingenuidade onde éramos e formávamos a natureza e seus mistérios, por outro nos abre também as portas de novas percepções. Quem são na realidade estes seres de matéria abstrata e irresponsável que inventamos sem cessar dia e noite? O que são os números? Os números podem ser vistos como símbolos que representem quantidades. Foram e serão sempre necessários para contar objetos. Estes são os números naturais, 1,2,3... 26 Associamos para cada objeto a ser contado um número natural, começando do 1 e seguindo a sequência crescente em que eles se apresentam. Quando concluímos a contagem de um certo conjunto de objetos, o número associado ao último objeto contado é o número total de elementos do conjunto, que chamamos a Cardinalidade do conjunto. Para saber então, quantos elementos tem um conjunto, basta associar cada um de seus elementos a um número natural em sequência e tomar o último natural associado. 1,2,3.. O maior de todos os números, para uma criança pequena, pode ser o 100 ou o 1000 ou mesmo10000000000000, mas se nos perguntarmos seriamente sobre o maior número natural, não será difícil perceber que ele não existe. Imaginemos que de fato ele exista e que tenha um nome e que se chame Longínquo. Ora, se a cada número n segue sempre o seu sucessor, que é igual a n+1, também a Longínquo, seguirá Longínquo + 1, que destituirá deste a qualidade de último e maior de todos os números. Fonte: www.hypescience.com Desta maneira, os naturais são um exemplo claro de um conjunto infinito, isto é, que não tem fim, que nunca se acaba. Curioso também, que se perguntarmos aos nossos amigos ou parentes o que é infinito e pedirmos exemplos de conjuntos infinitos, poderemos escutar que infinito é o número de grãos de areia na praia de Copacabana, 27 ou o número de estrelas no céu, ou mesmo o número de pontos num segmento de reta. Analisando esses exemplos podemos entender melhor o que é o infinito. 8 CONJUNTOS ABERTOS, CONJUNTOS FECHADOS, UNIÃO E INTERCÇÃO DE INTERVALOS Fonte: www.i.ytimg.com Pode-se representar o conjunto dos números reais associando cada número x ∈ R a um ponto de uma reta r. assim se convencionarmos uma origem O, associando a ela o zero, adotamos uma unidade e um sentido positivo para esta reta, teremos aquela que denominamos reta orientada. Seja a e b números reais com a < b. os subconjuntos de R a seguir são chamados intervalos. 8.1 Intervalo Limitado https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunto_aberto https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunto_fechado http://www.infoescola.com/matematica/numeros-reais/ 28 Fonte: www.blogdoenem.com.br Intervalo fechado: Números reais maiores ou iguais a, a menores ou iguais a b. Intervalo: [a, b] Conjunto: {x ∈ R | a ≤ x ≤ b} Este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e b, inclusive a e b. Intervalo aberto: Números reais maiores do que a e menores do que b. Intervalo: ]a, b[ Conjunto: {x ∈ R | a < x < b} Este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e b,não incluindo a e b. Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita: Números reais maiores ou iguais a, a menores do que b. Intervalo: [a, b[ Conjunto: {x ∈ R | a ≤ x < b} 29 Este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e b, incluindo a e não incluindo b. Intervalo fechado à direita e abertos à esquerda: Números reais maiores do que a e menores ou iguais a b. Intervalo: ]a, b] Conjunto: {x ∈ R | a < x ≤ b} Este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e b, não incluindo a e incluindo b. 8.2 Intervalos Llimitados Fonte: www.hostel.ufabc.edu.br Semi reta esquerda, fechada, de origem b: Números reais menores ou iguais a b. Intervalo: ]-∞ ,b] Conjunto: {x ∈ R | x ≤ b} 30 Fonte: www.1.bp.blogspot.com Semi reta esquerda, aberta, de origem b: Números reais menores que b. Intervalo: ]-∞ ,b[ Conjunto: {x ∈ R | x< a} Semi reta direita, fechada, de origem a: Números reais maiores ou iguais a a. Intervalo: [a,+∞ [ Conjunto: {x ∈ R | x ≥ a} Semi reta direita, aberta, de origem a: Números reais maiores que a. Intervalo: ]a, +∞ [ Conjunto: {x ∈ R | x>a} Reta numérica: Números reais. Intervalo: ] ∞- ,+∞ [ Conjunto: R 31 9 INTERVALOS REAIS - UNIÃO E INTERSECÇÃO As operações de União, Interseção e Diferença de intervalos obedecem às mesmas definições dadas para operações com conjuntos, sendo que, preferencialmente, devem ser feitas através da representação geométrica desses intervalos. União de Intervalos – É o intervalo formado por todos os elementos que pertençam a um dos intervalos ou ao outro intervalo. Vejamos um exemplo: Sejam os intervalos A = [1, 3]; B = [2, 5). A união desses intervalos será representada graficamente: Logo, A ∪ B = [1, 5) Interseção de Intervalos – É o intervalo formado pelos elementos comuns aos dois intervalos. Vejamos um exemplo: Sejam os intervalos A = [2, 5) e B = [3, 6). A interseção desses intervalos será representada graficamente: Logo, A ∩ B = [3, 5) Interseção de Intervalos (A – B) – É o intervalo formado pelos elementos que pertencem ao intervalo A mas que não pertencem ao intervalo B. 32 Vejamos um exemplo: Sejam os intervalos A = [0, 3] e B = [1,5]. A diferença A – B será o intervalo [0, 1). Observe que a extremidade 1 ficou aberta na resposta por pertencer ao intervalo B e, pela definição, a diferença A – B deve ser formada apenas pelos elementos que estão no intervalo A mas não estão no intervalo B. Logo, A - B= [0, 1) 10 CONJUNTOS COMPACTOS – HISTÓRIA DE GEORG CANTOR Georg Ferdinand Ludwig Phillipp Cantor nasceu em São Petersburgo, Rússia, em 3 de março de 1845. Filho de Georg Woldemar Cantor e Maria Bohm, foi o primeiro dos seis filhos do casal. Em 1856, a família Cantor mudou-se para Frankfurt, na Alemanha, em decorrência da doença pulmonar que o pai contraíra, exacerbada pelo clima úmido do Báltico. Neste período, o jovem Cantor frequentou escolas particulares e, com quinze anos, foi admitido no Darmstadt Gymnasium. Em uma carta daqueles primeiros dias no liceu, Georg Woldemar escreveu ao filho: 33 Fonte: www.upload.wikimedia.org “Encerro com estas palavras: seu pai, ou melhor, seus pais e todas as outras pessoas da família, tanto na Rússia como na Alemanha e na Dinamarca, têm os olhos voltados para você como o mais velho, e esperam que você seja nada menos que um Theodor Schaeffer e depois, se Deus quiser, quem sabe um astro brilhante no horizonte da ciência. ” Theodor Schaeffer era professor de Cantor no Liceu, e aparentemente o pai viu nele um modelo para o sucesso do fllho no futuro. Georg Cantor guardara consigo essa carta desde os tempos da escola, como se quisesse extrair das palavras do pai a força que precisava para enfrentar os difíceis rumos que seguira sua vida. Já na adolescência, sentiu-se atraído pela matemática. Em 1862, começou a estudar matemática no Instituto Politécnico em Zurique, mas logo conseguiu se transferir para a Universidade de Berlim, de mais prestígio. A mudança para Berlim lhe ofereceu a oportunidade de ouro de aprender matemática com os mestres; entre seus professores estavam Karl Weiertrass, Ernest Eduard Kummer e Leopold Kronecker. Embora tenha sobraído em todas as disciplinas, sentiu-se atraído pela teoria dos 34 conjuntos. Em 1867, escreveu uma brilhante dissertação nessa área sobre um problema estudado por Gauss. Cantor continuou a estudar a teoria dos números gaussianos e fez contribuições importantes para a disciplina, as quais foram publicadas em periódicos matemáticos no decorrer dos anos. Em Halle, Cantor começou o estudo das funções com base nos métodos de Weiertrass, que o levou ao conceito de convergência. Ele se envolveu profundamente com os métodos de infinito potencial utilizados em matemática desde os gregos antigos, depois aperfeiçoados pelos analistas em Berlim. Cantor chegou à noção de infinito - infinito real, e não a infinidade potencial de limites por séculos utilizadas pelos matemáticos - sem considerar diretamente os números, mas sim os conjuntos. Foi por intermédio da ideia de Weiertrass de definir números irracionais como limites de sequências racionais que ele chegou a essa linha de pensamento. Além de ser o primeiro na história a lidar com o infinito verdadeiro, Cantor também se tornou conhecido como o pai da teoria dos conjuntos. 11 EQUAÇÃO EXPONENCIAL Para ser considerada equação, uma expressão precisa ter pelo menos uma incógnita, que é um número desconhecido representado por uma letra, e uma relação de igualdade. Dessa maneira, as equações exponenciais são aquelas que possuem pelos menos uma incógnita no expoente e bases positivas diferentes de 1. Assim, são exemplos de equações exponenciais: 4x + 2 + 16x = 8 16x + 42x = 32 11.1 Resolução de Equações Exponenciais Resolver uma equação é encontrar o valor numérico das incógnitas que aparecem nela. Para isso, é preciso ter clareza sobre os seguintes conteúdos: http://brasilescola.uol.com.br/matematica/equacao-1-o-grau-com-uma-incognita.htm http://brasilescola.uol.com.br/matematica/expressao-algebrica.htm 35 Resolução de equações do primeiro grau; Propriedades de potências. Além disso, existe uma propriedade das equações exponenciais que é indispensável para sua resolução: ax = ay ↔x = y (a > 0 e a diferente de 1) O que essa propriedade garante é que, se duas potências de mesma base são iguais, os expoentes dessas potências também são. Veja um exemplo: 3x = 27 Observe que 27 é igual a 33. Substituindo esse valor na equação, teremos: 3x = 33 Note que as bases são iguais. Agora podemos usar a propriedade das equações exponenciais e escrever: x = 3 Exemplos: 1º – Resolva a equação: 2x + 4 = 64. Solução: 2x + 4 = 64 Observe que 64 é uma potência de base 2, pois 64 = 26. Substituindo esse valor na equação, teremos: 2x + 4 = 26 Usando a propriedade das equações exponenciais, teremos: x + 4 = 6 Para finalizar, basta calcular a equação resultante. x = 6 – 4 x = 2 http://brasilescola.uol.com.br/matematica/potencias.htm 36 Fonte: www.slideplayer.com.br 2º – Calcule o valor de x na equação: 16x = 1 4x Solução: Nesse exemplo, usaremos uma propriedade de potência que permite inverter a base que está na forma de fração. Queremos que a incógnita esteja no numerador para facilitar os cálculos, então, sabendo que, ao inverter a base de uma fração, invertemos também o sinal de seu expoente, podemos reescrever a equação dada da seguinte maneira: 16x = 1 4x 16x = 4– x Agora repetimos os procedimentos usados no exemplo anterior para obter: 42x = 4– x 2x = – x 2x + x = 0 3x = 0 x = 0 http://brasilescola.uol.com.br/matematica/fracao.htm 37 3º – Calcule o valor de x na equação: (2/5)3x = 25/4Solução: Observe que 25 é o resultado de uma potência de base 5, e 4 é resultado de uma potência de base 2. Além disso, 25 está no numerador e o 4 está no denominador da segunda fração. A primeira fração está invertida nesse sentido. Para inverter uma fração, basta trocar o sinal de seu expoente. Observe: (2/5) 3x = 25/4 (5/2)– 3x = 25/4 Reescrevendo a segunda fração na forma de potência e aplicando uma das propriedades de potências, teremos: (5/2)– 3x = (5/2)2 Observe que as bases são iguais. Agora basta usar a propriedade das equações exponenciais para obter: – 3x = 2 x = – 2/3 12 LOGARITMO O logaritmo teve a sua origem no século XVII, no ano de 1614. O conceito foi criado por John Napier, o responsável pela elaboração da primeira tábua de logaritmo, que era uma tabela com números que apresentava o valor das mantissas (parte decimal do logaritmo). Outro estudioso muito importante para a formalização do logaritmo foi Joost Burgi. Ele desenvolveu os seus estudos paralelamente aos de Napier, mas divulgou os seus resultados tardiamente, pois somente em 1620 que publicou suas tábuas. Nessa época, as tábuas de Napier já estavam difundidas por todo o continente europeu. 38 Fonte:www.brasilescola.uol.com.br A palavra logaritmo é formada pela junção das palavras gregas lógos e arithmós, que significam razão e número, respectivamente. A primeira vez que esse termo apareceu na língua portuguesa foi no livro Via Astronômica, no ano de 1677. O logaritmo surgiu para facilitar os cálculos relacionados com a trigonometria. A ideia inicial era substituir contas mais elaboradas, como divisões por subtrações, multiplicação por soma, potenciação por multiplicação e radiciação por divisão (expoente fracionário). O uso do logaritmo neperiano ou logaritmo natural apresentava algumas dificuldades relacionadas com a operacionalização dos cálculos. Isso porque utilizava como base 1/e, que é um número irracional e tem valor aproximado de 2,718... Houve, então, a necessidade de se ter uma base em que as operações com logaritmos fossem realizadas mais facilmente. Por esse motivo, Henry Briggs adaptou a base de logaritmos criada por Joost Burgi, tornando-a uma base decimal. Formulação do logaritmo: O logaritmo nos dias de hoje possui a sua formulação bem definida e estruturada, que é dada por: Sejam a e b dois números reais positivos (a ≠ 1, b > 0 e a > 0), denomina-se logaritmo de a na base b o expoente x (loga b = x), sendo bx = a: 39 logb a = x bx = a a = logaritmando ou antilogaritmo b = base do logarítmo x = logaritmo Fonte: www.engenhariae.com.br Exemplos de cálculos com logaritmos: Para entender melhor essa definição, vamos utilizá-la nos exemplos a seguir: 1) Encontre o valor dos logaritmos: a) log3 9 = x loga b = x → log3 9 = x a = 3 = base b = 9 = logaritmando x = logaritmo Como loga b = x ↔ bx = a, então: log3 9 = x ↔ 3x = 9. 3x = 9 → Fatore o logaritmando 9. 40 A fatoração é: 9 = 3 . 3 = 32 3X = 32 → Como a base é o número 3 e temos uma igualdade, podemos então igualar os expoentes para encontrar o valor de x. x = 2 Substituindo x por 2 no log, temos: log3 9 = x → log3 9 = 2 b) log5 125 = x loga b = x → log5 125 = x a = 5 = base b = 125 = logaritmando x = logaritmo Como loga b = x ↔ bx = a, então: log5 125 = x ↔ 5x = 125. 5x = 125 → Fatore o logaritmando. 5X = 53 → Como a base é o número 5 e temos uma igualdade, podemos então igualar os expoentes para encontrar o valor de x. x = 3 Substituindo x por 3 no log, temos: log5 125 = x → log5 125 = 3 Fonte: www.image.isu.pub 41 c) log25 (0,2) = x loga b = x → log25 0,2 = x a = 25 = base b = 0,2 = 2:2 10:2 =1/5 logaritmando x = logaritmo Como loga b = x ↔ bx = a, então: log25 0,2 = x ↔ 25 x = 0,2 log25 0,2 = x ↔ 25 x = 1/5 25𝑥=1/5 → fatore o 25 e revele o expoente de 1/5. (52) x = 5-1 → Como a base é o número 5 e temos uma igualdade, podemos igualar os expoentes para encontrar o valor de x. 2x = - 1 x = -1/2 Substituindo x por -1/2 no log, temos: log25 0,2 = x ↔ log25 0,2 = -1/2 A noção de infinito, de que é preciso se fazer um mistério em Matemática, resume-se no seguinte princípio: depois de cada número inteiro existe sempre um outro. (J. Tannery) Sem a Matemática, não poderia haver Astronomia; sem os recursos maravilhosos da Astronomia, seria completamente impossível a navegação. E a navegação foi o fator máximo do progresso da humanidade. (Amoroso Costa) 42 13 BIBLIOGRAFIA ALVES, Marcos Teixeira. O CONJUNTO DE CANTO. Disponível em https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/119561/Marcos.pdf?sequence=1 Acesso dia 03/07/17. BARONI, Rosa Lúcia Sverzut, OTERO-GARCIA, Sílvio César. ASPECTOS DA HISTÓRIA DA ANÁLISE MATEMÁTICA DE CAUCHY A LEBESGUE. Disponível em <https://alsafi.ead.unesp.br/bitstream/handle/11449/126211/ISBN9788579836015.pdf?s equence=1&isAllowed=y> Acesso dia 22/06/17. CAMPOS, Leonardo. CRÍTICA | REAL – A HISTÓRIA POR TRÁS DO PLANO. Disponível em <http://www.planocritico.com/critica-real-a-historia-por-tras-do-plano/> Acesso dia 22/06/17. CATTAI, Adriano Pedreira. ÁNALISE REAL. Universidade do Estado da Bahia — UNEB Semestre 2009. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/abaaabfaiad/introducao-a-analise-real> Acesso dia 12/06/17. FILHO, Benigno Barreto, SILVA, Claudio Xavier. MATEMÁTICA. Volume Único: Ensino Médio. São Paulo. Ed. FTD. 2000. FRANÇA, Michele Viana Debus de. CONJUNTOS - OPERAÇÕES: RELAÇÕES DE PERTINÊNCIA E INCLUSÃO. Disponível em <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/conjuntos---operacoes-relacoes- de-pertinencia-e-inclusao.htm> Acesso dia 28/06/17. GROSSMANN, cesar. AS 11 MAIS BELAS EQUAÇÕES MATEMÁTICAS. Disponível em <http://hypescience.com/as-11-mais-belas-equacoes-matematicas/> Acesso dia 23/06/17. KUBRUSLY, Ricardo S. O TAMANHO DO INFINITO. Disponível em <http://www.dmm.im.ufrj.br/~risk/diversos/tamanho.html> Acesso dia 29/06/17. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/119561/Marcos.pdf?sequence=1Acesso https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/119561/Marcos.pdf?sequence=1Acesso http://www.ebah.com.br/content/ABAAABFAIAD/introducao-a-analise-real https://educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/conjuntos---operacoes-relacoes-de-pertinencia-e-inclusao.htm https://educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/conjuntos---operacoes-relacoes-de-pertinencia-e-inclusao.htm http://hypescience.com/author/cesar/ http://www.dmm.im.ufrj.br/~risk/diversos/tamanho.html 43 ME. Ensino Médio: TEORIA DOS CONJUNTOS. Disponível em <http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/medio/conjuntos/conjunto.htm>Acesso dia 28/06/17. MOREIRA, Luiz Paulo. EQUAÇÃO EXPONENCIAL. Brasil Escola. Disponível em < http://brasilescola.uol.com.br/matematica/equacao-exponencial.htm> Acesso dia 23/06/17. OLIVEIRA, Gabriel Alessandro de. CONJUNTOS NUMÉRICOS. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/conjuntos-numericos.htm> Acesso dia 23/06/17. OLIVEIRA, Naysa. LOGARITMO. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/logaritmo.htm> Acesso dia 03/07/2017. PAVIANI, Letícia, SOUZA, Taís Cristina de. CONJUNTOS NUMÉRICOS – HISTÓRIA. Disponível em <http://matematica-na-veia.blogspot.com.br/2008/03/conjuntos-numricos- histria.html> Acesso dia 27/06/17. RIBEIRO, Thyago. INTERVALO. Disponível em <http://www.infoescola.com/matematica/intervalo/> Acesso dia 03/07/17. SÁ, Ilydio. Universidade do estado do rio de janeiro instituto de aplicação Fernando Rodrigues da Silveira. REVISÃO: INTERVALOS REAIS. CAp/UERJ – Álgebra – 1ª Série do Ensino Médio. Disponível em <http://www.magiadamatematica.com/intervalosreais.pdf> Acesso dia 03/07/17. SIGNIFICADOS. SIGNIFICADO DE ANÁLISE. Disponível em <https://www.significados.com.br/analise/> Acessodia 22/06/17. SIGNIFICADO DE E=mc². Disponível em <https://www.significados.com.br/e-mc2/> Acesso dia 23/06/17. SILVA, Benedito Antonio da. DIFERENTES DIMENSÕES DO ENSINO E APRENDIZAGEM DO CÁLCULO. Disponível em http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/medio/conjuntos/conjunto.htm http://brasilescola.uol.com.br/matematica/equacao-exponencial.htm http://brasilescola.uol.com.br/matematica/conjuntos-numericos.htm http://brasilescola.uol.com.br/matematica/logaritmo.htm http://matematica-na-veia.blogspot.com.br/2008/03/conjuntos-numricos-histria.html http://matematica-na-veia.blogspot.com.br/2008/03/conjuntos-numricos-histria.html http://www.infoescola.com/autor/thyago-ribeiro/28/ http://www.infoescola.com/matematica/intervalo/ http://www.magiadamatematica.com/intervalosreais.pdf 44 <https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/viewFile/7101/5993> Acesso dia 23/06/17. SILVA, Daniel Duarte da. CONJUNTOS NUMÉRICOS. Disponível em <http://www.infoescola.com/matematica/conjuntos-numericos/> Acesso dia 27/06/17. TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO. Disponível em <http://ecalculo.if.usp.br/integrais/teo_fund_calculo/teo_fund_calculo.htm> Acesso dia 23/06/17. WEBER, Olívio A., SODRÉ, Ulysses. ENSINO SUPERIOR: CÁLCULO: NÚMEROS REAIS. Disponível em <http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/nreais/nreais.htm> Acesso dia 23/06/17. http://www.infoescola.com/autor/daniel-duarte-da-silva/3323/ http://www.infoescola.com/matematica/conjuntos-numericos/ http://ecalculo.if.usp.br/integrais/teo_fund_calculo/teo_fund_calculo.htm http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/nreais/nreais.htm
Compartilhar