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AVALIAÇÃO DAS FRATURAS

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AVALIAÇÃO DAS FRATURAS 
 
Na anamnese, deve-se colher a história do paciente. Procurar identificar se 
houve trauma de grande intensidade (exceto em fraturas por estresse ou patológica). Na 
maioria das situações, o paciente não consegue realizar nenhum tipo de atividade, 
exceto em fratura impactada, galho verde, por estresse e dos ossos de carpo. A 
deformidade é imediata e pode ser determinada pela inspeção como sendo angulada ou 
em forma de torção. Aparecimento de hematoma 24h após o trauma. Edema imediato. 
No exame físico, pode-se identificar deformidade visível ou palpável; edema 
e/ou hematoma em resposta à agressão dos tecidos moles e lesão vascular; 
hipersensibilidade no osso, por lesão no periósteo (interior do osso não é inervado, por 
isso não dói); diminuição ou perda da funcionalidade, pelo comprometimento do braço 
de alavanca; mobilidade anormal no foco de fratura, podendo haver crepitação. 
O tratamento pode ser feito no hospital ou em clínicas. No hospital o paciente 
geralmente encontra-se no leito. As articulações livres devem ser mobilizadas para 
ganho de ADM, flexibilidade e melhora do retorno venoso, e cinesioterapia, para ganho 
de força muscular. Realizar também fisioterapia respiratória, pois o mesmo encontra-se 
acamado. Após esse período de imobilização, tratar dor, edema, aderências e melhora da 
ADM e força. 
Como tratamento fisioterápico, pode também ser realizado Eletroterapia 
(Correntes de baixa freqüência quando utilizadas sobre o grupamento muscular, não 
promovem interferência com o metal de transfixação); Hidroterapia (A cinesioterapia 
realizada dentro d’água, pode ser benéfica e acelerar o processo de recuperação do 
paciente, desde que não hajam fixadores externos ou feridas abertas); Manipulações 
Passivas (devem ser realizadas em determinadas situações para melhorar a mobilidade e 
a elasticidade de partes moles). 
Deve-se considerar certos cuidados, como por exemplo em pacientes com 
placas metálicas. Não utilizar calor profundo; cuidado na hora de “forçar” o ganho de 
amplitude, principalmente no primeiro mês, pois pode deslocar o foco de fratura. 
 
Fratura – Luxação de Monteggia: Fratura da extremidade superior da ulna 
com luxação da cabeça do rádio. É bastante incomum. Paciente sofre queda associada a 
pronação forçada ou trauma direto na região posterior e superior do antebraço. 
Imobiliza-se o cotovelo em flexão por um período aproximado de 6 semanas. Pode 
complicar com consolidação viciosa e retardada; subluxação da articulação radiocubital 
distal; ruptura do extensor longo do polegar; compressão do nervo mediano; rigidez 
dedos ou ombro (desuso); Atrofia de Sudeck (mão e dedos edemaciados, pele lustrosa e 
esticada). 
 
 
 
 
 
 
 
Fratura – Luxação de Galeazzi: Fratura da diáfise do rádio com luxação distal 
da ulna. Angulação do rádio em direção a ulna. Mais comum que a Monteggia. Ocorre 
quando o paciente sofre queda sobre a mão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fratura de Colles: fratura na extremidade distal do rádio. Comum em pessoas 
com mais de 40 anos, especialmente em mulheres, ou que apresentem osteoporose. 
Paciente sofre queda sobre a mão espalmada. Fragmento distal desviado no sentido 
posterior e lateral e para cima. Geralmente o processo estilóide do rádio está arrancado. 
Apresenta deformidade em dorso de garfo. 
 
 
 
 
 
 
 
Fratura de Smith: é a fratura que acomete a extremidade distal do rádio com 
desvio anterior. O paciente sofre uma queda sobre o dorso da mão (mão fletida no 
momento da queda). Desvio da extremidade distal do rádio para frente.

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